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quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Vendas do comércio caem pelo 3º mês seguido, mostra IBGE

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Em outubro, setor registrou queda de 0,1%, na comparação com setembro, contrariando expectativa de alta.
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Por Darlan Alvarenga, g1

Postado em 08 de dezembro de 2021 às 13h25m

Post.- N.\ 10.123

IBGE: vendas no varejo têm queda de 0,1% em outubro
IBGE: vendas no varejo têm queda de 0,1% em outubro

As vendas do comércio varejista caíram 0,1% em outubro, na comparação com setembro, na terceira retração mensal consecutiva, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com outubro do ano passado, houve queda de 7,1% – também a terceira queda seguida.

Com esse resultado, o varejo encontra-se 0,1% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 6,4% abaixo do nível recorde de vendas alcançado em outubro de 2020, e segundo o IBGE.

Vendas do comércio mês a mês   — Foto: Economia g1
Vendas do comércio mês a mês — Foto: Economia g1

O resultado veio menor do que o esperado. A expectativa era de alta de 0,8% na base mensal e queda de 5,60% na comparação anual, conforme pesquisa da Reuters.

O IBGE revisou o resultado de setembro, para uma queda menos acentuada, de -1,1%, ante leitura inicial de -1,3%. Já o índice de agosto foi atualizado de -4,3% para -4,1%.

No ano, setor ainda acumula crescimento de 2,6%. Em 12 meses até outubro, a alta desacelerou para 2,6%, contra 3,9% nos 12 meses imediatamente anteriores, evidenciando a perda de fôlego da economia.

Vendas do comércio no acumulado em 12 meses — Foto: Economia g1
Vendas do comércio no acumulado em 12 meses — Foto: Economia g1

A receita nominal do varejo teve alta de 0,7% em outubro, frente a setembro. Na comparação com outubro de 2020, houve alta de 6,2%.

O volume de vendas, entretanto, cresceu em 17 das 27 unidades da federação, com destaque para: Acre (3,0%), Alagoas (2,4%) e Rondônia (2,4%). Já as maiores quedas foram registradas no Amapá (-2,8%), Roraima (-2,3%) e Rio de Janeiro (-2,2%).

Veja o desempenho de cada um dos segmentos em outubro, na comparação com setembro:

  • Combustíveis e lubrificantes: -0,3%
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -0,3%
  • Tecidos, vestuário e calçados: 0,6%
  • Móveis e eletrodomésticos: -0,5%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: -0,1%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -1,1%
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: 5,6%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 1,4%
  • Veículos, motos, partes e peças: -0,5% (varejo ampliado)
  • Material de construção: -0,9% (varejo ampliado)

No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e material de construção, a queda foi de 0,9% em relação a setembro e de 7,1% na comparação anual.

O que puxou a queda

Em outubro, cinco das oito atividades pesquisadas tiveram queda, com destaque para Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%), Móveis e eletrodomésticos (-0,5%), Combustíveis e lubrificantes (-0,3%), e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%).

"A inflação continua exercendo impacto nos indicadores, uma vez que a variação de receita nominal de vendas do varejo é positiva, na passagem de setembro para outubro, em 0,9%. Tal impacto pode ser observado sobretudo nas atividades de Combustíveis e lubrificantes, Hiper e supermercados e Tecidos, vestuário e calçados", destacou o IBGE.

Com o novo recuo, o nível de vendas dos supermercados, que tem um peso grande no índice, agora está 0,2% abaixo do patamar pré-pandemia.

Com as revisões dos meses anteriores, a atividade no comércio geral voltou a ficar em níveis abaixo da pré-pandemia, em queda de 0,1%. A última vez que o setor havia caído abaixo desse patamar tinha sido em março passado, quando ficou 0,9% aquém de fevereiro de 2020.

Distância (%) do patamar pré-pandemia por segmento do varejo — Foto: Economia g1
Distância (%) do patamar pré-pandemia por segmento do varejo — Foto: Economia g1

Já o forte recuou na comparação interanual, segundo o IBGE, é explicada principalmente pela base de comparação.

Em outubro e novembro do ano passado, tivemos o recorde da série histórica da PMC. Isso significa que a base de comparação estava bastante elevada. Essa queda foi bastante equilibrada entre todas as atividades, que ficaram no campo negativo, afirmou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

Piora das expectativas

Na avaliação do economista-chefe da Necton, André Perfeito, o resultado abaixo das expectativas mostra que o 4º trimestre "começou mal" e reforça a perspectiva de desaceleração.

No 3º trimestre, o PIB (Produto Interno Bruto) caiu 0,1%, colocando o país em recessão técnica. O comércio acompanhou a retração da economia e acumulou queda de 0,4% na comparação com o trimestre anterior, voltando a ficar abaixo do patamar pré-pandemia.

A desaceleração do setor vem sendo pressionada pela escalada da inflação, queda de renda das famílias, aumento do endividamento e desemprego ainda elevado no país. A confiança do consumidor cai em novembro para o menor nível desde abril, segundo sondagem da Fundação Getúlio Vargas.

Na semana passada, o IBGE mostrou que a produção industrial caiu 0,6% em outubro, na comparação com setembro, na quinta retração mensal consecutiva. O mercado financeiro tem revisado para baixo as projeções de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e elevado as estimativas para a inflação e para a taxa básica de juros (Selic).

Os analistas projetam atualmente uma inflação de 10,18% em 2021, segundo o último boletim Focus do Banco Central. Para 2022, a previsão subiu para 5,02%. Para a Selic, a projeção é de uma taxa de 9,25% ao fim de 2021, chegando a 11,25% ao ano em 2022.

Para a alta do PIB deste ano, o mercado passou a projetar um avanço de 4,71%. Já a previsão de crescimento para o ano que vem agora está em apenas 0,51%. E parte dos analistas já fala em estagnação e até mesmo uma nova recessão.

"Em linhas gerais, as atividades varejistas permanecem em trajetória cadente em meio à inflação persistentemente elevada, aperto das condições financeiras, aumento do endividamento das famílias e deslocamento de maior proporção do consumo privado do mercado de bens para o setor de serviços (decorrente da flexibilização das restrições sanitárias e maior mobilidade)", destacou Rodolfo Margato, economista da XP, acrescentando em relatório ao mercado que a recuperação do nível de emprego e a implementação do Auxílio Brasil "permitirão algum crescimento da massa de renda ampliada disponível às famílias em 2022, ainda que modestamente".

A Confederação Nacional do Comércio de Bens (CNC) revisou de +3,6% para +3,1% sua expectativa de variação do volume de vendas do comércio varejista para este ano e passou a projetar avanço de 1,2% para o setor em 2022.

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Mancha gigante de plástico no oceano cria novo habitat para animais marinhos

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Pesquisadores encontraram espécies marinhas costeiras vivendo em pedaços flutuantes de plástico a quilômetros de seus ambientes originais.
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TOPO
Por Victoria Gill, BBC

Postado em 08 de dezembro de 2021 às 12h05m

Post.- N.\ 10.122

Os pesquisadores colaboraram com o Ocean Voyages Institute para coletar detritos do oceano — Foto: Ocean Voyages Institute via BBC
Os pesquisadores colaboraram com o Ocean Voyages Institute para coletar detritos do oceano — Foto: Ocean Voyages Institute via BBC

Cientistas encontraram animais marinhos que estão vivendo em restos de plástico numa área de mar aberto conhecida como a "grande mancha de lixo do Pacífico".

Muitas dessas criaturas são espécies costeiras, que passaram a viver a quilômetros de seus habitats usuais, numa área que fica entre a costa da Califórnia (EUA) e o Havaí.

Plantas e animais, incluindo anêmonas, pequenos insetos marinhos, moluscos e caranguejos, foram encontrados em 90% dos pedaços de plástico.

Cientistas estão preocupados com o fato de que o plástico está ajudando a transportar espécies invasoras.

O estudo examinou itens de plástico com mais de 5 centímetros de diâmetro coletados de um giro — uma área onde correntes em círculo fazem com que detritos se acumulem — no Pacífico.

A pesquisadora líder, Linsey Haram, que conduziu o trabalho no Smithsonian Environmental Research Centre, disse: "Plásticos são mais permanentes que muitos dos detritos naturais que você costumava ver no mar aberto. Eles estão criando um habitat mais permanente nesta área".

Haram trabalhou com o Ocean Voyages Institute, uma ONG que coleta plásticos poluentes em expedições marítimas, e com oceanógrafos da Universidade do Havaí em Manoa.

Mais da metade dos itens examinados continha espécies normalmente encontradas em zonas costeiras. — Foto: Smithsonian via BBC
Mais da metade dos itens examinados continha espécies normalmente encontradas em zonas costeiras. — Foto: Smithsonian via BBC

O mundo tem pelo menos cinco giros infestados de plástico. Acredita-se que este do Pacífico tenha a maior quantidade de plástico — cerca de 79 mil toneladas numa região de mais de 1,6 quilômetros quadrados.

"Todo tipo de coisa vai parar lá", disse Haram. "Não é uma ilha de plástico, mas há definitivamente uma grande quantidade de plástico presa ali."

Boa parte disso é microplástico — muito difícil de ver a olho nu. Mas também há itens maiores, incluindo redes de pesca abandonadas, boias e até barcos que têm flutuado no giro desde o tsunami no Japão em 2011.

Os pesquisadores, que relataram suas descobertas no periódico Nature Communications, começaram a investigação ao analisar o tsunami devastador.

O desastre fez com que toneladas de detritos fossem jogadas no Oceano Pacífico, e centenas de espécies japonesas costeiras foram vistas vivas em itens que chegaram às costas do Pacífico na América do Norte e a ilhas havaianas.

"Queremos saber como o plástico pode ser um meio de transporte para espécies invasoras", disse Haram à BBC News.

A pesquisa começou com uma análise do impacto do tsunami de 2011 no Japão — Foto: Reuters via BBC
A pesquisa começou com uma análise do impacto do tsunami de 2011 no Japão — Foto: Reuters via BBC

Alguns dos organismos que os pesquisadores encontraram no plástico eram espécies de mar aberto — organismos que sobrevivem ao navegar no plástico flutuante. Mas a descoberta mais impressionante, diz Haram, foi a diversidade de espécies costeiras no plástico.

"Mais da metade dos itens tinha espécies costeiras neles", ela disse. "Isso cria uma série de questões sobre o que significa ser uma espécie costeira."

Os cientistas dizem que a descoberta joga luz sobre outras "consequências não intencionais" da poluição por plástico — um problema que só deve crescer.

Um estudo anterior estimou que um total de 25 bilhões de toneladas de lixo plástico terão sido geradas até 2050.

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Como e quando os humanos começaram a ficar de pé e andar

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O bipedismo, que significa andar sobre duas pernas, foi resultado de uma evolução gradual que começou há muitos milhões de anos.
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TOPO
Por BBC

Postado em 08 de dezembro de 2021 às 09h45m

Post.- N.\ 10.121

Lucy (ao centro) e dois indivíduos da espécie Australopithecus sediba, um ancestral dos humanos modernos de 2 milhões de anos atrás — Foto: Wikimedia Commons
Lucy (ao centro) e dois indivíduos da espécie Australopithecus sediba, um ancestral dos humanos modernos de 2 milhões de anos atrás — Foto: Wikimedia Commons

Quando e como começamos a andar? — Rayssa, 11 anos, Newark, New Jersey.

Esta é uma pergunta importante porque muitos antropólogos veem o bipedismo — que significa andar sobre duas pernas como uma das características que definem os "hominídeos", ou humanos modernos, e seus ancestrais.

Mas é difícil dar uma resposta simples porque o bipedismo não apareceu da noite para o dia. Foi resultado de uma evolução gradual que começou há muitos milhões de anos.

E é claro que não há vídeos da primeira pessoa que andou ereta. Então, como os cientistas tentam responder às perguntas sobre como os humanos se moviam em um passado remoto?

Felizmente, a forma dos ossos de uma criatura e a maneira como eles se encaixam podem contar a história de como aquele corpo se movia quando estava vivo. E os antropólogos podem encontrar outras evidências na paisagem, por exemplo, que indicam como os povos antigos caminhavam.

Em 1994, os primeiros fósseis de um hominídeo até então desconhecido foram encontrados na Etiópia. Os antropólogos responsáveis pela descoberta descreveram os restos mortais como sendo de uma mulher adulta, e decidiram chamar a espécie de Ardipithecus ramidus, apelidada de "Ardi".

Ao longo dos dez anos seguintes, mais de cem fósseis da espécie de Ardi foram encontrados e datados entre 4,2 milhões e 4,4 milhões de anos.

Quando os cientistas examinaram essa coleção de ossos, eles identificaram certas características que indicavam bipedismo. O pé, por exemplo, tinha uma estrutura que permitia dar passos com o impulso dos dedos, como fazemos hoje, o que os símios que caminham sobre quatro patas não fazem.

A forma dos ossos pélvicos, a maneira que as pernas estavam posicionadas sob a pélvis e como os ossos das pernas se encaixavam, também sugeriam que andavam eretos.

Pode ser que Ardi não andasse exatamente como fazemos hoje, mas o bipedismo, como forma normal de movimento, parece ser uma característica desses fósseis de 4,4 milhões de anos atrás.

Reprodução do que viria a ser Lucy, da espécie de Australopithecus afarensis — Foto: Getty Images
Reprodução do que viria a ser Lucy, da espécie de Australopithecus afarensis — Foto: Getty Images

Antropólogos já haviam encontrado quase 40% do esqueleto completo de uma espécie de hominídeo que viveu cerca de 1 milhão de anos depois de Ardi, também na Etiópia.

Por causa de sua semelhança com outros fósseis encontrados no sul e no leste da África, chamaram a espécie de Australopithecus afarensis, que em latim significa "símio do sul de uma região distante".

Os restos mortais encontrados também eram do sexo feminino, então eles apelidaram de "Lucy" em homenagem a uma música dos Beatles (Lucy In The Sky With Diamonds) popular na época.

Vários outros fósseis desta espécie — mais de 300 indivíduos — foram adicionados ao grupo, e hoje os pesquisadores sabem muito sobre Lucy e seus parentes.

Lucy tinha uma pelve parcial, mas bem preservada, que foi como os antropólogos sabiam que ela era do sexo feminino.

A pélvis e os ossos da coxa se encaixavam de uma maneira que mostrava que ela caminhava ereta sobre as duas pernas. Nenhum osso dos pés foi preservado, mas descobertas posteriores de A. afarensis incluem pés e indicam também o andar bípede.

Além de restos fósseis, os cientistas encontraram outras evidências notáveis de como a espécie de Lucy se deslocou na região de Laetoli, na Tanzânia.

Sob uma camada de cinzas vulcânicas que data de 3,6 milhões de anos atrás, antropólogos encontraram pegadas fossilizadas no que antes havia sido uma superfície úmida de cinzas vulcânicas.

Os rastros se estendem por quase 30 metros, e 70 impressões individuais indicam a presença de pelo menos três indivíduos caminhando eretos sobre os dois pés.

Dada a idade presumida, os donos das pegadas eram provavelmente Australopithecus afarensis.

As pegadas comprovam que esses hominídeos caminhavam sobre duas pernas, mas o andar parece um pouco diferente do nosso de hoje. Ainda assim, Laetoli fornece evidências sólidas do bipedismo há 3,5 milhões de anos.

Um hominídeo com anatomia tão parecida com a nossa e que podemos dizer que caminhava como nós só apareceu na África há 1,8 milhão de anos.

O Homo erectus foi o primeiro a ter pernas longas e braços mais curtos que tornariam possível andar, correr e se deslocar pelas paisagens da Terra como fazemos hoje.

O Homo erectus também tinha um cérebro muito maior do que os hominídeos bípedes anteriores, e fabricava e usava ferramentas de pedra chamadas instrumentos acheulianos.

Antropólogos consideram o Homo erectus nosso parente próximo e um dos primeiros membros de nosso próprio gênero, Homo.

Então, como você pode ver, o andar humano demorou muito para se desenvolver. Surgiu na África há mais de 4,4 milhões de anos, muito antes do início da fabricação de ferramentas.

Por que os hominídeos andam eretos? Talvez isso tenha permitido que eles avistassem os predadores com mais facilidade ou corressem mais rápido, ou talvez o ambiente tenha mudado e houvesse menos árvores para subir, como os primeiros hominídeos faziam.

Seja como for, os humanos e seus ancestrais começaram a caminhar muito cedo em sua história evolutiva.

Embora o bipedismo tenha vindo antes da fabricação de ferramentas, a postura ereta liberou as mãos deles para fazer e usar ferramentas, o que acabou se tornando uma das marcas registradas dos humanos como nós.

*Jan Simek é professor de Antropologia na Universidade do Tennessee, nos EUA.

Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado pela BBC sob uma licença Creative Commons.

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