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terça-feira, 1 de novembro de 2022

Bolsonaro virou resultado em 253 municípios no 2º turno, principalmente em MG, RS e SP;

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Lula não virou em nenhuma cidade Mesmo assim, petista venceu em 3.125 cidades, enquanto o candidato do PL foi o mais votado em 2.445.
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Por Fábio Vasconcellos, g1

Postado em 01 de novembro de 2022 às 13h40m

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Lula e Bolsonaro — Foto: Andre Penner/AP; Bruna Prado, Pool/AP
Lula e Bolsonaro — Foto: Andre Penner/AP; Bruna Prado, Pool/AP

Um total de 253 municípios teve virada de preferência eleitoral nesse segundo turno. São cidades em que Luiz Inácio Lula da Silva tinha conseguido desempenho melhor que Jair Bolsonaro no primeiro turno, mas, agora, deram vitória para o candidato do PL. Não houve viradas a favor do candidato do PT.

No primeiro turno da eleição mais acirrada desde a redemocratização, Lula ganhou em 3.378 cidades, e Bolsonaro em 2.192. Já no segundo turno, o petista venceu em 3.125 cidades, enquanto o candidato do PL foi o mais votado em 2.445.

A maioria das cidades com virada de votos foi em Minas Gerais, onde Bolsonaro recebeu o apoio do governador reeleito Romeu Zema (Nova). No estado, 66 municípios deram vitória para Bolsonaro, superando a votação dada para o candidato do PT. No Rio Grande do Sul, também houve virada em 53 municípios, seguido de São Paulo, com 32.

Na cidade de Oliveira (MG), por exemplo, o presidente eleito Lula (PT) havia tido a maioria dos votos (47,67%) no 1º turno, contra 42,35% do Bolsonaro. Simone Tebet (MDB), por sua vez, teve 5,27% e Ciro Gomes (PDT), 3,23%. Contudo, neste domingo (30), Bolsonaro venceu Lula no município com uma diferença de 165 votos.

Outra cidade mineira com virada foi Betim. Com mais de 233 mil votos válidos, Lula e Bolsonaro terminaram o primeiro turno praticamente empatados, com leve vantagem para o petista: 45,8% contra 45,4%. No segundo turno, Bolsonaro conquistou a maioria dos votos, mas agora com vantagem ainda maior que a do petista no primeiro turno: 52,4% contra 47,6% para Lula.

No Estado do Rio, duas cidades deram vitória para Bolsonaro, invertendo o resultado do primeiro turno: Mendes e Engenheiro Paulo de Frontin. Na primeira, Lula tinha recebido 46,6% dos votos contra 45,4% para Bolsonaro. No segundo turno, Bolsonaro avançou alcançando 51% dos votos. Em Paulo de Frontin, Lula recebeu 47% dos votos no 1º Turno e o candidato do PL, 45,3%. Dessa vez, Bolsonaro saiu vencedor no município com 50,4% dos votos.

O mesmo ocorreu no município de Ananindeua (Pará). Bolsonaro reverteu votos e conseguiu vencer na cidade por 1.572 votos. No 1º turno, Lula havia conseguido 45,34% dos votos, contra 43,59% de Bolsonaro. Em seguida, vieram Simone Tebet (MDB, 6,46%) e Ciro Gomes (PDT, 3,48%). No Estado do Pará, outras três cidades também houve virada a favor de Bolsonaro: Monte Alegre, Vitória do Xingu e Eldorado dos Carajás.

Alguns dos municípios que reverteram votos no 2º turno — Foto: Arte/g1
Alguns dos municípios que reverteram votos no 2º turno — Foto: Arte/g1

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Produção industrial cai 0,7% em setembro, aponta IBGE

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Segunda taxa negativa consecutiva foi marcada pela queda disseminada entre a maioria dos ramos industriais. Resultado deixa o setor 2,4% abaixo do patamar pré-pandemia e 18,7% abaixo do nível recorde.
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Por Daniel Silveira, g1 — Rio de Janeiro

Postado em 01 de novembro de 2022 às 11h00m

 #.*Post. - N.\ 10.534*.#

Linha de produção em indústria de alimentos em São Paulo em registro feito em dezembro de 2021 — Foto: José Fernando Ogura/AEN/PR
Linha de produção em indústria de alimentos em São Paulo em registro feito em dezembro de 2021 — Foto: José Fernando Ogura/AEN/PR

A produção industrial brasileira caiu 0,7% na passagem de agosto para setembro, tendo retração em 21 dos 26 ramos industriais, apontam os dados divulgados nesta terça-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esta foi a segunda taxa negativa consecutiva - em agosto, após revisão feita pelo IBGE, o recuo também foi de 0,7% - com queda acumulada de 1,4% nestes dois meses. No ano, o setor acumula queda de 1,1%.

Já na comparação com setembro do ano passado, a indústria apresentou crescimento de 0,4%. Com isso, o indicador acumulado em 12 meses ficou em -2,3%, mantendo trajetória ascendente, o que demonstra ligeiro ganho de fôlego.

Diante destes resultados, o patamar de produção da indústria brasileira ficou 2,4% abaixo do nível pré-pandemia e 18,7% abaixo do nível recorde, alcançado em maio de 2011.

Podemos dizer que há uma redução no ritmo da produção industrial. Isso fica bem evidenciado não apenas nesses dois meses de queda em sequência, mas também na maior frequência de taxas negativas nos últimos quatro meses, com três variações negativas", avaliou o gerente da pequisa, André Macedo. 
Trimestre em queda

Diante dos resultados negativos de agosto e setembro, a indústria brasileira fechou o terceiro trimestre do ano com queda de 0,3% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.

"Este resultado vem após três trimestres seguidos de crescimento", ressalvou o gerente da pesquisa André Macedo.

Entre o 4º trimestre do ano passado e o segundo trimestre deste ano, a produção industrial acumulou crescimento de 1,5%, insuficiente para reverter a perda acumulada nos três primeiros trimestres de 2021, que foi de -6,0%

Maior impacto da indústria alimentícia e metalúrgica

Frente a agosto, a maior influência negativa partiu da indústria de produtos alimentícios, com queda de 2,9%, segunda taxa negativa seguida, acumulando perda de 6,1% nestes dois meses.

Macedo ponderou que estas duas quedas aconteceram após três meses seguidos de crescimento, período em que houve ganho acumulado de 6,7%.

"Produtos derivados de soja, açúcar e carnes de aves são itens importantes no entendimento dessa queda no setor alimentício em setembro, destacou o pesquisador.

A segunda maior influência negativa em setembro oi do setor de metalurgia, com recuo de 7,9% em relação a agosto, a queda mais intensa desde janeiro de 2021, quando foi de -9,9%, nesse tipo de comparação.

Mas é importante lembrar que esse segmento industrial vem de dois meses com resultados positivos, acumulando 2,4% nesse período", ressalvou Macedo.

Queda disseminada

Dentre os 26 ramos industriais pesquisados, apenas cinco apresentaram crescimento da produção na passagem de agosto para setembro, algo que não era visto desde o começo do ano.

Esse perfil disseminado de queda na produção, com apenas 5 setores avançando seu ritmo produtivo, não era observado desde janeiro de 2022, quando apenas 4 segmentos industriais mostraram crescimento".

Entre as grandes categorias econômicas, todas mostraram recuo na produção em setembro.

  • bens de capital: caiu 0,5% - após ter crescido 5,2% em agosto;
  • bens intermediários: caiu 1,1%, após ter caído 1,4% em agosto;
  • bens de consumo: caiu 0,8%, após ter caído 1,0% em agosto;
  • bens de consumo duráveis: caiu 0,2%, após ter crescido 6,1% em agosto;
  • bens de consumo semi e não duráveis: caiu 1,4%, após ter caído 1,4% em agosto;
Indústria automotiva puxa alta interanual

A base baixa de comparação levou a indústria a apresentar crescimento de 0,4% na comparação com setembro do ano passado - naquele mês, a indústria havia recuado 4,1% na comparação com igual mês de 2020.

Houve crescimento em duas das quatro grandes categorias econômicas e em 12 dos 26 ramos pesquisados, mas partiu da indústria automotiva, com alta de 20,3%, a maior influência positiva sobre este resultado.

O segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias é o que mais pressiona positivamente e mantém o total do setor industrial no campo de crescimento. Vale destacar a influência da base de comparação, uma vez que essa atividade recuou 8,8% em setembro do ano passado. Isso ajuda a explicar a magnitude de expansão observada nesse mês, explico o gerente da pesquisa.

Segundo macedo, automóveis, autopeças e caminhões são os produtos com maior avanço na produção na comparação com setembro do ano passado.

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