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quarta-feira, 12 de maio de 2021

Bitcoin desaba após Elon Musk anunciar que Tesla vai suspender vendas com a criptomoeda

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Empreendedor interrompeu uso da moeda digital no faturamento de carros por conta dos impactos ambientais. Cotação da moeda digital cai mais de 13% no acumulado de 24 horas.
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Por G1

Postado em 12 de maio de 2021 às 22h30m


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Elon Musk, presidente-executivo da Tesla, em evento no Japão, em 2014 — Foto: Toru Hanai/Reuters
Elon Musk, presidente-executivo da Tesla, em evento no Japão, em 2014 — Foto: Toru Hanai/Reuters

Elon Musk informou pelas redes sociais nesta quarta-feira (12) que vai suspender as vendas de carros da Tesla usando bitcoin por conta dos impactos ambientais causados pela mineração de moedas digitais.

Com o anúncio, a cotação da criptomoeda — que já recuava no dia — passou a desabar, ultrapassando 12%, para US$ 50,125.09, no acumulado de 24 horas.

Estamos preocupados com o uso crescente de combustíveis fósseis para mineração e transações com bitcoins, especialmente carvão, que tem as piores emissões que qualquer combustível, disse o empreendedor, no Twitter.

CEO da Tesla e também da Space X, Musk afirmou que a empresa automotiva não vai vender nenhum bitcoin e que só vai usar novamente a criptomoeda quando a mineração fizer a "transição para uma energia mais sustentável".

A criptomoeda é uma boa ideia em muitos níveis e acreditamos que ela tem um futuro promissor, mas isso não pode ter um grande custo para o meio ambiente, afirmou ele.

As ações da Tesla também passaram a cair no after market (negociações após fechamento do mercado) em Wall Street. Às 20h (no Brasil), os ativos registravam perdas de 1,09%, a US$ 583,48.

Bitcoin: Saiba o que é e como funciona a mais popular das criptomoedas
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Setor de serviços tem queda de 4% em março e volta a operar abaixo do nível pré-pandemia, aponta IBGE

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Recuo do volume de serviços prestados no país foi o mais intenso desde junho de 2020. Apesar da queda, setor encerrou o primeiro trimestre com alta de 2,8% na comparação com o 4º trimestre do ano passado.
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Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro

Postado em 12 de maio de 2021 às 11h05m


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Medidas restritivas diante do avanço da pandemia fez o setor de serviços registrar a queda mais intensa desde junho de 2020, segundo o IBGE — Foto: Marcos Serra Lima/G1; Marcelo Brandt/G1
Medidas restritivas diante do avanço da pandemia fez o setor de serviços registrar a queda mais intensa desde junho de 2020, segundo o IBGE — Foto: Marcos Serra Lima/G1; Marcelo Brandt/G1

O volume de serviços prestados no Brasil teve queda de 4% em março, na comparação com fevereiro, após dois meses seguidos de dados positivos. Com o resultado, o setor voltou a operar abaixo do nível pré-pandemia, apontam os dados divulgados nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O recuo registrado em março foi o mais intenso desde junho do ano passado, quando o setor teve queda de 5,5%. O resultado foi pior do que expectativa em pesquisa da Reuters, que apontava recuo de 3,2%.

O setor mostrava um movimento de recuperação desde junho do ano passado e chegou a superar o patamar pré-pandemia. Mas, com a queda em março, encontra-se 2,8% abaixo do volume de fevereiro do ano passado, enfatizou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Setor de serviços registrou a queda mais intensa desde junho de 2020 — Foto: Economia/G1
Setor de serviços registrou a queda mais intensa desde junho de 2020 — Foto: Economia/G1

Das cinco grandes atividades do setor, a de serviços prestados às famílias é a que registra a maior distância do patamar de fevereiro de 2020.

Na comparação com março de 2020, o setor teve alta de 4,5%, após 12 taxas negativas seguidas nesta base de comparação. Já no acumulado em 12 meses, o volume de serviços prestados no país registra um tombo de 8%.

Setor de serviços voltou a operar abaixo do nível pré-pandemia — Foto: Economia/G1
Setor de serviços voltou a operar abaixo do nível pré-pandemia — Foto: Economia/G1

Em termos de patamar, o setor de serviços em março operava 13,6% abaixo do seu ponto mais alto, registrado em novembro de 2014. Essa distância já foi maior, tendo chegado a -27,9% em maio do ano passado.

Agravamento da pandemia

Das cinco atividades do setor de serviços, três registraram queda em março – justamente as que são mais dependentes do atendimento presencial. Segundo o gerente da pesquisa, esse resultado se deve ao recrudescimento das medidas restritivas diante do avanço da pandemia da Covid-19 no Brasil.

[As medidas restritivas] Foram menos impactantes do que março de 2020, mas suficientes para fazer o setor de serviço recuar e voltar ao patamar pré-pandemia, enfatizou Lobo.

A maior retração foi observada entre os serviços prestados às famílias, que caiu 27% em relação a fevereiro, a taxa negativa mais intensa desde abril de 2020, quando recuou 46,5%. Já os serviços de transportes, auxiliares aos transportes e correio tiveram queda de 1,9%, enquanto os serviços profissionais, administrativos e complementares recuaram 1,4%.

Tiveram alta na passagem de fevereiro para março os serviços de informação e comunicação e os outros serviços – respectivamente, de 1,9% e 3,7%.

Veja abaixo a variação dos subgrupos de cada uma grandes atividades se serviços:

  • Transporte aéreo: -10,2%
  • Transporte aquaviário: 0,7%
  • Transporte terrestre: -2,7%
  • Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: -1,9%
  • Serviços administrativos e complementares: -5,4%
  • Serviços técnico-profissionais: -1,2%
  • Serviços profissionais, administrativos e complementares: -1,4%
  • Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias: 6,1%
  • Serviços de Tecnologia da Informação: 4,1%
  • Telecomunicações: 0
  • Serviços de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC): 1,6%
  • Serviços de informação e comunicação: 1,9%
  • Outros serviços prestados às famílias: -7,2%
  • Serviços de alojamento e alimentação: -28%
  • Serviços prestados às famílias: -27%
  • Outros serviços: 3,7%
  • Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio: -1,3%
Alta no trimestre

Apesar da retração de março, o setor de serviços encerrou o primeiro trimestre com avanço de 2,8% na comparação com trimestre imediatamente anterior. Foi a terceira taxa positiva nesta base de comparação, mas a menos intensa do período.

Resultado trimestral do setor de serviços — Foto: Economia G1
Resultado trimestral do setor de serviços — Foto: Economia G1

Já na comparação com o 1º trimestre do ano passado o setor registrou queda de 0,8%, na quinta queda trimestral seguida na comparação frente a igual trimestre anterior.

Queda em 14 das 27 regiões pesquisadas

A retração do volume de serviços prestados no país foi observada em 14 das 27 das unidades da federação.

Entre os locais com taxas negativas, o impacto mais importante veio de São Paulo (-2,6%), seguido por Distrito Federal (-6,1%), Minas Gerais (-1,6%), Santa Catarina (-3,4%) e Rio de Janeiro (-0,8%).

Dentre as UFs que tiveram alta, o principal destaque ficou com o Mato Grosso do Sul, com avanço de 11,8% frente a fevereiro.

Atividades turísticas têm queda de 22% em março

Os serviços relacionados ao turismo registraram, na passagem de fevereiro para março, uma queda de 22% – foi o recuo mais intenso desde abril do ano passado, quando a queda havia sido de 54,5%.

"O segmento de turismo vinha mostrando recuperação entre maio de 2020 e fevereiro de 2021, com avanço de 127,2%, mas sofre novo revés neste mês, de maneira que agora ainda necessita crescer 78,7% para retornar ao patamar de fevereiro do ano passado", destacou o IBGE.

Todos os 12 locais pesquisados acompanharam a retração verificada na atividade turística nacional (-22,0%). A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-21,5%), seguido por Rio de Janeiro (-17,2%), Paraná (-26,5%), Minas Gerais (-17,4%), Santa Catarina (-26,2%) e Pernambuco (-24,9%).

Frente a março de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil caiu 19,1%, décima terceira taxa negativa seguida. Todas as doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram recuo, com destaque negativo para São Paulo (-27,7%), seguido por Rio Grande do Sul (-33,2%), Paraná (-24,3%) e Rio de Janeiro (-8,2%).

No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas caiu 27,4% frente a igual período de 2020, pressionado, sobretudo, pelas reduções de receita obtida por empresas dos ramos de restaurantes; transporte aéreo de passageiros; hotéis; agências de viagens; transporte rodoviário coletivo de passageiros; e serviços de bufê.

Todos os doze locais investigados também registraram taxas negativas, com destaque para São Paulo (-35,6%) e Rio de Janeiro (-23,8%), seguidos por Minas Gerais (-25,8%), Paraná (-28,1%), Rio Grande do Sul (-30,2%) e Bahia (-18,8%).

Perspectivas

A confiança empresarial teve, em abril, a primeira alta após seis quedas seguidas, conforme o último levantamento divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo a entidade, a indústria é único setor a registrar níveis elevados de confiança. No entanto, o índice do comércio, que em março havia despencado para o menor nível desde maio de 2020, teve alta de 11,6 pontos, no mês.

Os economistas do mercado financeiro passaram a prever uma maior expansão da economia este ano. Conforme o último relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, a previsão é de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país tenha alta de 3,21% - antes, o crescimento previsto era de 3,14%.

O mercado financeiro também aumentou a projeção de alta da inflação para este ano, de 5,01% para 5,04%. A previsão de inflação do mercado continua acima da meta central deste ano, de 3,75%, e se aproxima do teto do sistema de metas: 5,25%. Isso porque, pelo sistema atual, a inflação será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25% em 2021.

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