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sexta-feira, 13 de março de 2015

Nasa lança missão que estudará o campo magnético da Terra

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Foguete Atlas V decolou do Cabo Canaveral.
Nave leva quatro observatórios espaciais.

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Da EFE
13/03/2015 03h57 - Atualizado em 13/03/2015 04h11
Postado às 13h25m
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O foguete decola de Cabo Canaveral, na Flórida, com 4 sondas de observação. (Foto: Florida Today / Craig Bailey / Via AP Photo)
O foguete decola de Cabo Canaveral, na Flórida, com 4 sondas de observação. (Foto: Florida Today / Craig Bailey / Via AP Photo)

A agência espacial americana (Nasa) lançou nesta quinta-feira (12) uma missão pioneira para estudar a interação do campo magnético da Terra com o de outros corpos celestes, como o Sol, e que permitirá conhecer com maior precisão como atuam estas trocas de energia no universo.

O lançamento aconteceu às 22h44 (horário local, 23h44 de Brasília) das instalações da Nasa na base de Cabo Canaveral, na Flórida.
Os quatro observatórios espaciais idênticos que compõem o Sistema Multiescala Magnetosférico (MMS) partiram a bordo de um foguete Atlas V.

A missão começará a enviar dados à terra em setembro e a previsão é que esteja em funcionamento durante dois anos, embora a Nasa não descarte ampliar sua vida útil.

A missão proporcionará a primeira vista tridimensional da reconexão magnética da Terra com o Sol, um processo que ajudará a entender como se conectam e desligam os campos magnéticos no universo.


Os cientistas esperam obter dados sobre a estrutura e dinâmica da energia que intercambiam os campos magnéticos quando se encontram, momento no qual se produz uma liberação explosiva de energia.

Os quatro artefatos espaciais, equipado com sensores de alta precisão, voarão simultaneamente em formação, a uma distância de uns 10 km umas das outras, para que a combinação de seus dados permita ter essa visão tridimensional.

A missão MMS utilizará a magnetosfera da Terra como um laboratório para estudar, além da reconexão magnética, outros dois processo fundamentais como a aceleração de partículas energéticas e a turbulência.

Esta missão também será importante para entender como esta troca energética afeta os fenômenos meteorológicos espaciais e seu efeito sobre os sistemas tecnológicos modernos como as redes de comunicações, de navegação GPS e as redes de energia elétrica.

A reconexão magnética produz fenômenos como as auroras que se veem nos pólos quando o vento solar penetra em nosso 'escudo protetor' e as partículas de energia liberadas entram no campo magnético da Terra.

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Hubble confirma: água em Ganimedes!

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por Cássio Barbosa
Postado às 11h50m
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Ganimedes, lua do Sistema Solar

Ganimedes é a maior lua do Sistema Solar e faz parte do cortejo de objetos que orbitam Júpiter. De tão grande, poderia facilmente ser um planeta se não estivesse “preso” a Júpiter. Ganimedes foi descoberto por Galileu Galilei em 7 de janeiro de 1610, numa das primeiras observações astronômicas feitas com uma luneta.

Essa lua tem não só o tamanho de um planeta, mas também outras características físicas de planetas. Uma delas é que seu interior sofreu diferenciação, ou seja, o material mais denso foi parar no centro que foi sendo envolvido por camadas sucessivas de material menos denso. Isso é o que se observa na Terra, por exemplo.

Em Ganimedes existe um núcleo ferroso, envolvido por um manto rochoso. Além disso, dados da sonda Galileo que fez 6 sobrevoos entre 1996 e 2000, sugeriram que sobre o manto rochoso, há uma capa de gelo e sobre ela um oceano de água coberto por uma crosta de gelo muito sujo. 


A principal característica dessa lua, que a coloca no mesmo patamar de um planeta, é que Ganimedes possui campo magnético, ou melhor, possui o seu próprio campo magnético! Ele é três vezes mais intenso que o campo magnético de Mercúrio.

Os dados da sonda Galileo não eram conclusivos, mas apontavam que a melhor explicação para as variações do valor da gravidade medidas nas rasantes incluía a presença de água, seja em forma de gelo, seja em forma líquida. 


Uma confirmação por um método independente se fazia necessária e isso veio agora, com observações do telescópio espacial Hubble. A confirmação também se fez por meios indiretos, o Hubble não observou gêiseres de água, como a sonda Cassini fez em Enceladus, lua de Saturno. Na verdade, a constatação se fez observando as auroras de Ganimedes!

As auroras são fenômenos físicos provocados pela interação de partículas carregadas eletricamente, como os prótons, elétron ou íons e o campo magnético de um corpo celeste. Na Terra, por exemplo, isso pode ser verificado perto dos polos, em altas latitudes. Aliás, você viu aqui no G1 que o Sol teve um evento explosivo na quarta-feira (dia 11) com uma explosão bastante intensa.

A energia liberada nessa explosão chegou logo em seguida e provocou um blecaute nas comunicações em alta frequência (HF, no jargão de rádio) principalmente sobre as Américas durante quase 1 hora. O sinal de GPS também foi afetado. Colegas meus tiveram dificuldade em usá-lo e eu mesmo percebi que a precisão do meu ficou uma bela droga. Tudo isso influência dos efeitos da radiação solar liberada nessa explosão sobre a ionosfera terrestre.

Seguida a essa explosão deve ter havido uma ejeção de massa coronal que deve atingir a Terra marginalmente nos próximos dias. A massa liberada, constituída de partículas carregadas deve provocar auroras intensas em altas latitudes. Moral da história, para haver auroras, é preciso campo magnético e partículas carregadas e isso é o que não falta no ambiente de Ganimedes!

Observando o comportamento das auroras ganimedianas, a equipe de astrônomos liderada por Joachim Saur, da Universidade de Colônia (Alemanha) concluiu que é preciso haver um oceano de água salina sob a superfície congelada da lua.

Como assim?

As auroras se concentram em dois “anéis” que envolvem os dois hemisférios de Ganimedes e, apesar das observações terem sido feitas no ultravioleta, teriam coloração vermelha para um observador em sua superfície. 


Observando a variação da posição onde estes anéis são criados, Saur e seus colegas deduziram que se o interior de Ganimedes tivesse apenas o núcleo ferroso e rocha, a posição dos anéis mudaria bastante conforme a influência da rotação do campo magnético de Júpiter, que também atua nisso tudo.

Mas, em vez disso, a pequena variação da posição dos anéis de aurora indica a existência de uma camada subterrânea condutora de eletricidade e água salgada faz bem esse papel. A hipótese de existência de água já era discutida desde os anos 2000 e agora, com essa evidência independente, ela fica praticamente confirmada.

De acordo com os autores da pesquisa, o oceano estaria a uma profundidade de 150 km debaixo da superfície de gelo que podemos observar e teria por volta de 100 km de espessura, algo como 10 vezes mais que a profundidade dos oceanos da Terra. Além disso, esse oceano salgado deve estar a uma temperatura muito baixa, bem próximo de zero grau, mas com as condições de salinidade e de pressão, ele pode estar a -10 graus Celsius, de acordo com os modelos.

Essa é uma confirmação importante que põe Ganimedes como candidato a abrigar vida no nosso Sistema Solar, mas também nos dá mais um método para se procurar por ambientes favoráveis por vida em exoplanetas. 


Não agora, mas gerações futuras de telescópios espaciais ou na superfície terrestre vão conseguir detectar a composição química da atmosfera de exoplanetas com precisão. A observação da atividade auroral será mais um elemento para se confirmar, ou não, a presença de água.

Foto: Nasa/ESA/G. Bacon (STScI)

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