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domingo, 25 de agosto de 2019

Por que alguns estudiosos dizem que o capitalismo como conhecemos está chegando ao fim

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Um grupo de cientistas finlandeses alerta: a era da energia barata que sustentou o capitalismo até agora está para terminar – e isso vai exigir uma mudança radical, em um curto espaço de tempo, na forma como vivemos.
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 Por BBC  

 Postado em 25 de agosto de 2019 às 18h00m  
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Especialistas finlandesas dizem que o mundo está em meio a uma transformação econômica, com recursos se esgotando — Foto: Lucas Jackson/ReutersEspecialistas finlandesas dizem que o mundo está em meio a uma transformação econômica, com recursos se esgotando — Foto: Lucas Jackson/Reuters

É um grande alerta a governos e economistas: estamos em meio a uma transformação do modelo econômico cujo pano de fundo é o esgotamento dos recursos e as mudanças climáticas. De alguma maneira, estamos assistindo ao fim do capitalismo como o conhecemos.

Essa é a conclusão de um grupo de especialistas finlandeses em um estudo pedido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para contextualizar seu relatório mundial sobre desenvolvimento sustentável.

"O capitalismo como o conhecemos depende de energia barata. E esse é o motor ou facilitador do crescimento que vimos nos últimos 100, 150 ou 20 0 anos, basicamente", explica o economista Paavo Järvensivu, integrante do centro de pesquisas finlandês BIOS e um dos autores do estudo, à BBC News Mundo.

Agora, diz ele, estamos entrando em outra etapa. "A era da energia barata está chegando ao fim, e, se não tivermos essa energia barata, já não poderemos ter esse tipo de capitalismo."

Um momento de transição
Por causa das mudanças climáticas, pela primeira vez na história da humanidade as economias estão tendo que recorrer a fontes de energia menos eficientes que requerem "mais esforço e não menos" para serem produzidas, afirmam os cientistas no estudo.
Segundo estudo, a produção de energia pela primeira vez vai custar mais e não menos — Foto: PexelsSegundo estudo, a produção de energia pela primeira vez vai custar mais e não menos — Foto: Pexels

"É preciso um grande esforço para cortar nossa dependência dos combustíveis fósseis", diz Järvensivu.

O informe da BIOS sinaliza que a dimensão energética da economia tem sido ignorada quase por completo em muitos países ricos. Os governantes seguem pensando que podem mitigar o efeito das mudanças climáticas e se adaptar com o sistema existente.

Segundo ele, muitos governos simplesmente mudam "um pouco as regras", introduzindo, por exemplo, "modestos" impostos sobre o carbono, a fim de desincentivar a emissão de poluentes.

Mas para Järvensivu e seus colegas do BIOS, o mercado já não é suficiente para proporcionar soluções, e os Estados devem assumir o papel de protagonistas. Outros grupos de cientistas e de estudiosos ambientalistas concordam que há necessidade de um compromisso político mais profundo.

Grande parte do problema, segundo o estudo do BIOS, é que as teorias econômicas dominantes hoje foram desenvolvidas na era da abundância energética e, portanto, as políticas econômicas relacionadas a elas se baseiam no pressuposto de crescimento energético. Portanto, "tais teorias e modelos são inadequados para explicar o momento atual".
Para o novo modelo econômico, o mundo precisaria se desligar da dependência de combustíveis fósseis — Foto: DivulgaçãoPara o novo modelo econômico, o mundo precisaria se desligar da dependência de combustíveis fósseis — Foto: Divulgação

Reconstrução ecológica
Para explicar as exigências desse novo modelo econômico, Järvensivu recorre a um momento histórico. "No período após a Segunda Guerra Mundial, as sociedades reconstruíram suas infraestruturas e práticas; agora, precisamos de algo similar para que nossas economias e práticas possam funcionar sem combustíveis fósseis."

E, como naquela época, não há muito tempo para conseguir isso. "Temos entre 15 e 30 anos para reconstruir a infraestrutura. Se o que queremos é manter as condições para a vida humana, o objetivo já não pode ser um 'crescimento abstrato do PIB (Produto Interno Bruto)'", diz o economista.
"Temos que começar a ver quais são as tarefas concretas - por exemplo, como vamos reconstruir nossos sistemas de energia e de transporte. E os governos devem descobrir como organizar a economia para cumprir essas metas."
Segundo o estudo, é necessário transformar as formas como produzimos e consumimos energia, transporte, alimentos e moradia. "O resultado deve ser uma produção e um consumo com oportunidades decentes para uma boa vida, que ao mesmo tempo reduzam drasticamente a carga sobre os ecossistemas naturais."

Por exemplo, de acordo com esse grupo de estudiosos, as cidades deverão ter um sistema de transporte majoritariamente elétrico. Em relação à forma como produzimos e consumimos alimentos, o estudo diz que devemos "caminhar em direção a uma dieta baseada em plantas".
As cidades terão que se transformar para ter um sistema de transporte elétrico, em sua maior parte — Foto: taniadimas/Creative CommonsAs cidades terão que se transformar para ter um sistema de transporte elétrico, em sua maior parte — Foto: taniadimas/Creative Commons

'Algo diferente'
Para Järvensivu e seus colegas, os Estados e governos são os únicos atores "com legitimidade e capacidade" para tocar essa série de mudanças, porque "obviamente isso precisa de algum tipo de planejamento e coordenação e também um financiamento que não estamos vendo agora".

De qualquer forma, se considerarmos a maior potência econômica do mundo, os Estados Unidos, o governo de Donald Trump não só não está destinando recursos para concretizar essa transição e reconstrução ecológica como está insistindo em formas de energia altamente poluentes, como a indústria de carbono. Em algumas ocasiões, inclusive colocou em xeque a existência das mudanças climáticas.

O economista considera que a chegada desses tipos de governos ao poder, que negam os efeitos das mudanças climáticas, se deve, em parte, ao fato de os "partidos progressistas não terem proporcionado respostas suficientemente boas para resolver os problemas de desigualdade e ambientais".

"Portanto, houve mais espaço para movimentos populistas que oferecem soluções fáceis — e que, na realidade, não são soluções."

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Arqueólogos recriam perfume dos tempos de Cleópatra no Egito Antigo

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Perfumes mendesiano e metopiano, reconstituídos por pesquisadores, seriam como o 'Chanel n. 5 da época'.
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 Por BBC  

 Postado em 25 de agosto de 2019 às 12h00m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Perfumes com mirra eram celebrados no Egito Antigo — Foto: PexelsPerfumes com mirra eram celebrados no Egito Antigo — Foto: Pexels

Uma fragrância que deixou de ser desfrutada há mais de 2 mil anos voltou a dar o ar da graça no mundo com a reconstituição de um perfume egípcio por pesquisadores.

O berço deste aroma do passado é a cidade de Tmuis, no delta do rio Nilo, onde pesquisadores das universidades do Havaí em Mānoa e de Tyumen (Rússia) fazem escavações e estudos há mais de uma década.

Os coordenadores do projeto UH Tell Timai, Robert Littman e Jay Silverstein, encarregaram dois especialistas em perfumes do Egito antigo, Dora Goldsmith e Sean Coughlin, de reconstituir fragrâncias a partir de análises químicas de achados arqueológicos e fórmulas preservadas em textos da Grécia Antiga.

Os resultados vieram na forma dos perfumes tipo mendesiano e metopiano, os mais desejados naquele período – como o "Chanel n. 5" do Egito Antigo, brincou Littman. Estas fragrâncias têm como material de base a mirra, uma resina extraída de várias espécies de árvores pequenas e espinhosas.

"Que emoção, sentir um perfume que ninguém sente há dois mil anos e que Cleópatra poderia ter usado", comemorou Littman em um comunicado à imprensa, fazendo referência à última governante do Egito antes da ascendência dos romanos, que viveu de 69 a.C. a 30 a.C.
Os perfumes reconstituídos pelos pesquisadores têm como material principal a mirra — Foto: PixabayOs perfumes reconstituídos pelos pesquisadores têm como material principal a mirra — Foto: Pixabay

Goldsmith e Coughlin, pesquisadores na Alemanha, foram mais cautelosos e, em entrevista à BBC Arabic (o serviço de notícias em árabe da BBC), disseram nunca ter reivindicado que o perfume tenha sido usado por Cleópatra. Segundo eles, não há provas disso.

"O que dissemos é que nosso experimento é o mais próximo da fragrância original, segundo as práticas científicas atuais", disse Goldsmith, acrescentando que ela e sua equipe continuarão tentando alcançar uma versão mais próxima dos perfumes de Tmuis.

Silverstein também falou com a BBC. "Sabemos com certeza que Cleópatra não viveu nesta região do Delta do Nilo, mas ela tinha interesse em perfumes e pode ter usado fragrâncias desta área", explicou.

Se não é possível confirmar se Cleópatra usou ou não o perfume há mais de 2 mil anos, pelo menos no mundo de hoje, alguns felizardos – e reles mortais – puderam desfrutar do aroma reconstituído por Goldsmith e Coughlin na exposição da National Geographic Society Queens of Egypt em Washington, a capital americana.

'Fábricas' de perfume do Egito antigo
Na primeira fase do projeto UH Tell Timai, escavações revelaram resquícios desta indústria de fragrâncias do Egito Antigo.
'Fábricas' de perfume foram encontradas no local ao longo da última década — Foto: Reprodução/Facebook/Tell Timai'Fábricas' de perfume foram encontradas no local ao longo da última década — Foto: Reprodução/Facebook/Tell Timai

Foi o caso de um vasto complexo de fornos do século 3 a.C. Análises químicas encontraram indícios de que eram usados para fabricar lécitos ou vasos de perfume com argila importada.

A descoberta de uma ocupação romana posterior revelou um forno de fabricação de vidro, o que indica a transição do uso da cerâmica para o vidro em recipientes de perfumes.

Em 2012, foram encontradas moedas de prata e jóias de ouro e prata perto de um área de trabalho, o que pode indicar que se tratava da casa de um comerciante de perfumes.

Atualmente, estão sob análise ânforas antigas encontradas no local de escavação e que podem conter vestígios identificáveis ​​dos líquidos ali produzidos.

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