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domingo, 1 de maio de 2022

Pesquisadores descobrem maior fóssil de dinossauro da família dos 'megaraptors'

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O dinossauro, uma nova espécie chamada Maip macrothorax, tinha entre 9 e 10 metros de comprimento.
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Por g1

Postado em 01 de maio de 2022 às 09h50m

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Os fósseis foram descobertos em março de 2019, na província de Santa Cruz, na Patagônia. — Foto: REUTERS
Os fósseis foram descobertos em março de 2019, na província de Santa Cruz, na Patagônia. — Foto: REUTERS

Paleontólogos argentinos revelaram nesta quarta-feira (27) a descoberta dos restos fossilizados do maior dinossauro pertencente à família dos "megaraptors".

O dinossauro, uma nova espécie chamada Maip macrothorax, tinha entre 9 e 10 metros de comprimento, diferentemente da maioria dos outros "megaraptors", que não chegavam a mais de 9 metros.

A apresentação do animal foi feita no Museu Argentino de Ciências Naturais "Bernardino Rivadavia" (MACN).

De acordo com a equipe de pesquisadores, as características desse novo dinossauro são inéditas, pois além da altura singular, ele pesava aproximadamente cinco toneladas e sua coluna era composta de enormes vértebras, interligadas por um complexo sistema de músculos, tendões e ligamentos, que a equipe conseguiu reconstruir a partir de uma série de sulcos e rugosidades em suas regiões articulares.

"Este animal é muito grande em tamanho e conseguimos recuperar muitos pedaços", contou à Reuters um dos responsáveis ​​pela descoberta, o pesquisador Mauro Aranciaga Rolando.

Silhueta do Maip macrothorax mostrando os ossos preservados em branco. — Foto: A large Megaraptoridae (Theropoda: Coelurosauria) from Upper Cretaceous (Maastrichtian) of Patagonia, Argentina
Silhueta do Maip macrothorax mostrando os ossos preservados em branco. — Foto: A large Megaraptoridae (Theropoda: Coelurosauria) from Upper Cretaceous (Maastrichtian) of Patagonia, Argentina

Os fósseis foram descobertos em março de 2019, na província de Santa Cruz, na Patagônia, dias antes da aplicação das restrições sanitárias da pandemia de Covid-19 na Argentina, disse o Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica do país, ao qual pertencem os especialistas que encontraram o dinossauro.

Além do grupo, dois cientistas japoneses também participaram do estudo. Devido à pandemia, os paleontólogos inicialmente tiveram que distribuir os fósseis entre eles e analisá-los em casa.

Acredita-se que o dinossauro carnívoro tenha habitado o que hoje é o extremo sul da Argentina há 70 milhões de anos, durante o período Cretáceo.

Megaraptors eram animais com um esqueleto ágil, uma cauda longa que lhes permitia manobrar e se equilibrar, um pescoço comprido e um crânio alongado com mais de 60 dentes pequenos, acrescentou Aranciaga Rolando.

À agência argentina CTyS o pesquisador contou ainda que o nome da nova espécie vem da mitologia Tehuelche, de uma criatura que vivia nas montanhas e matava usando o frio.

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