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Principais envolvidos com a técnica Crispr, inclusive o detentor da patente, Feng Zhang, pedem que debate internacional seja travado para garantir segurança e ética.
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Por Carolina Dantas, G1
Postado em 14 de março de 2019 às 21h00m

Postado em 14 de março de 2019 às 21h00m
Técnica de edição genética Crispr foi descoberta em 2015 e mexeu com todas as perspectivas da comunidade científica. — Foto: Betta Jaworski/G1
Um grupo de 18 cientistas defendeu a criação de um acordo global para determinar os limites de edição genética. O documento foi publicado pela revista "Nature" nesta quarta-feira (13) e assinado, inclusive, pelo detentor da patente da técnica, o pesquisador Feng Zhang.
A criação do artigo pelos pesquisadores da área é uma resposta a uma notícia que mexeu com a comunidade científica no final de 2018.
He Jiankui, um chinês da Universidade de Ciência e Tecnologia do Sul da China, disse ter editado os genes de duas bebês para torná-las imunes ao HIV. Os embriões, segundo ele, foram implementados e a mãe já estaria grávida das gêmeas. Ele foi demitido e proibido de continuar as pesquisas.
Jiankui usou Crispr, a técnica de edição genética que pode colocar em xeque o futuro do DNA humano - dependendo de como vamos usá-la. Ela é uma forma relativamente barata e viável de editar o material genético dos seres vivos, incluindo o dos seres humanos. As aplicações prometem ser de grande benefício ao planeta inteiro, desde que os limites para a manutenção da espécie sejam mantidos.
O cientista chinês He Jiankui afirma ter ajudado a criar os primeiros bebês geneticamente modificados no mundo — Foto: Mark Schiefelbein/AP
O que dizem os cientistas
O início do artigo na "Nature" pede um acordo global para todos os usos clínicos da edição da linha germinal dos seres humanos. Ou seja: um limite para a mudança do DNA hereditário – espermatozoides, óvulos e embriões – para não gerar crianças geneticamente modificadas.
O grupo diz que o acordo não deve proibir definitivamente o uso do Crispr. No lugar disso, eles propõe a criação de uma estrutura ou instituição internacional com diversos países. Cada nação tem o direito de tomar suas decisões, mas deve se comprometer a não aprovar qualquer uso de edição clínica – a menos que os limites estabelecidos por todos sejam atendidos.
Eles defendem que, enquanto todas as regras não estão bem debatidas e determinadas, deve ser proibida qualquer edição da linha germinal dos seres humanos. Os países podem seguir caminhos diferentes para suas pesquisas só depois que tudo estiver acordado. Segundo o artigo, 30 nações já possuem algum tipo de legislação que direta ou indiretamente impede a edição de embriões, óvulos e espermatozoides.
Outras sugestões:
- Os países devem divulgar publicamente suas intenções de edição e em qual período estarão trabalhando os pesquisadores;
- Os cientistas devem explicar de forma transparente porque é importante a aplicação da técnica de edição;
- As pesquisas que modificam a linha germinal humana em laboratório não precisarão atender ao acordo, mas não podem envolver a aplicação do embrião no útero de uma pessoa;
- A Organização Mundial da Saúde (OMS) pode ser a instituição central para o debate, com a criação de novos comitês.
Os 18 pesquisadores que escrevem o pedido de acordo internacional trabalham em sete países. Além de Zhang, que é o atual detentor da patente do Crispr, assina também a microbióloga Emmanuelle Charpentier, uma das primeiras cientistas a pesquisar a técnica.
Ela chegou a brigar pela autoria na justiça ao lado da bioquímica Jennifer Doudna. Elas perderam a disputa para Zhang em fevereiro de 2017.
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