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Estrutura de biossegurança máxima permitirá pesquisas com patógenos capazes de causar doenças graves e com alto grau de transmissibilidade, possibilitando o desenvolvimento de vacinas e tratamentos.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por João Gabriel Alvarenga, g1 Campinas e Região
Postado em 04 de julho de 2024 às 17h40m
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Lula discursa no CNPEM em Campinas
O Orion está incluso no Novo PAC (Programação de Aceleração do Crescimento) e terá custo de R$ 1 bilhão até 2026. O complexo será interligado ao superlaboratório Sirius, estrutura do CNPEM com luz síncrotron de 4ª geração capaz de fazer um "raio-x" em partículas minúsculas.
A união dos dois laboratórios, inédita no mundo, vai permitir que pesquisadores brasileiros estudem patógenos de forma segura e avançada. Com isso, será possível desenvolver, dentro de território brasileiro e sem dependência de estruturas científicas estrangeiras, vacinas e medicamentos para novas doenças.
"E é isso que me faz ficar orgulhoso de vir aqui participar de um lançamento de pedra fundamental de um centro de pesquisa extraordinário como esse. De um laboratório em que não tem similar no mundo. Eu tenho orgulho de falar, somente o Brasil tem", disse Lula, em discurso.
Presidente Lula e Antônio José Roque, diretor-geral do CNPEM, durante agenda em Campinas — Foto: Pedro Santana/EPTV
Lula conheceu a estrutura do projeto Sirius, que também vai receber recursos do novo PAC para expansão, e foi presenteado pelo diretor-geral do CNPEM, Antônio José Roque, com uma maquete do complexo laboratorial.
"Eu vou andar com essa maquete dizendo, vocês conhecem isso aqui? Vocês conhecem isso aqui? Vocês conhecem o que que eu vou fazer? Vocês conhecem? Aqui, olha. É uma coisa extraordinária que coloca o Brasil na vanguarda", afirmou o presidente.
Lula lança pedra fundamental do laboratório Orion em Campinas
Agenda em Campinas
A primeira agenda do presidente em Campinas foi no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), onde lançou a pedra fundamental do Orion, complexo laboratorial de biossegurança máxima orçado em R$ 1 bilhão. A estrutura científica é inédita no mundo.
Ainda no CNPEM, Lula anunciou a liberação de recursos para a ampliação do projeto Sirius, superlaboratório de luz síncrotron de 4ª geração, que atua como uma espécie de "raio X superpotente" que analisa diversos tipos de materiais em escalas de átomos e moléculas.
Veja detalhes do laboratório de biossegurança máxima que será construído em Campinas
O que é o Orion
Projetado para ser uma estrutura única no mundo, o Orion, laboratório de biossegurança máxima (NB4) de R$ 1 bilhão, cuja obra integra o Novo PAC, promete alavancar a ciência brasileira. O complexo será construído no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).
Além de ser o primeiro laboratório dessa classificação em toda a América Latina, o Orion terá uma característica que nenhum outro NB4 em atividade possui: é a primeira vez que a estrutura desse tipo estará conectada a uma fonte de luz síncrotron, o Sirius, acelerador de partículas brasileiro.
Perspectiva artística do Orion, complexo laboratorial de máxima
contenção biológica que será construído no CNPEM, em Campinas (SP), como
parte do novo PAC do governo federal — Foto: Reprodução/CNPEM
- 🧪 O complexo laboratorial de máxima contenção biológica representa um avanço para o Brasil, que permitirá pesquisas com patógenos capazes de causar doenças graves e com alto grau de transmissibilidade (das chamadas classes 3 e 4) - estrutura essa que não existe até hoje em toda a América Latina.
- 💉 Possuir um laboratório de biossegurança máxima (NB4) oferece condições ao país de monitorar, isolar e pesquisar os agentes biológicos para desenvolver métodos de diagnóstico, vacinas e tratamentos.
- 🧫 No caso do Brasil, mais do que armazenar e manipular essas amostras biológicas, o laboratório de biossegurança máxima terá acesso exclusivo a três linhas de luz (estações de pesquisa) do Sirius, o que não existe em nenhum outro lugar do mundo.
- 🌟 É por conta dessa conexão com o Sirius que vem o nome do projeto, Orion, em homenagem à constelação que possui três estrelas apontadas para a estrela que batizou o acelerador de partículas brasileiro.
- 👩🔬 O projeto prevê a capacitação de cientistas brasileiros para lidar com agentes infecciosos desses tipos. Essa formação já integra o custo previsto de R$ 1 bilhão.
- 🏗 O complexo laboratorial terá cerca de 20 mil metros quadrados, e sua construção está prevista para ficar pronta até 2026. Após essa etapa, o Orion passará pelo chamado comissionamento técnico e científico, e também por certificações internacionais de segurança, para que possa entrar em operação regular.
Ainda em Campinas, o presidente deve inaugurar em seguida uma etapa das obras do BRT Campinas, incluindo um viaduto sobre a Rodovia dos Bandeirantes (SP-348). No mesmo evento, Lula deve formalizar a liberação de recursos federais para obras antienchente em Campinas.
O projeto de macrodrenagem da metrópole saiu do papel nesta semana, com o início das obras de um piscinão e de galerias subterrâneas no Jardim Proença, região com problema crônico de alagamentos. As obras serão financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Avenida Princesa d'Oeste, em Campinas (SP), fica completamente alagada
durante temporal deste sábado (26) — Foto: Reprodução/EPTV
- Campinas
- Luiz Inácio Lula da Silva