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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Apple tem recorde no 4º trimestre com vendas de iPhones e aplicativos

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Empresa faturou US$ 91,8 bilhões nos últimos 3 meses de 2019 e alcançou 1,5 bilhão de dispositivos ativos no mundo.
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 Por G1  

 Postado em 30 de janeiro de 2020 às 16h45m  

Novos iPhones 11 e 11 Pro Max impulsionaram vendas da Apple no último trimestre de 2019. — Foto: Fabio Tito/G1Novos iPhones 11 e 11 Pro Max impulsionaram vendas da Apple no último trimestre de 2019. — Foto: Fabio Tito/G1

A Apple teve o melhor 4º trimestre da história da empresa no final de 2019, com boas vendas de iPhones, aplicativos e fones de ouvido.
O faturamento nos últimos três meses do ano passado foi de US$ 91,8 bilhões, montante 9% maior do que no mesmo trimestre de 2018. O lucro subiu para US$ 22,2 bilhões, primeiro aumento em mais de um ano e também um recorde no período.

As vendas de iPhone, produto que responde por mais da metade do faturamento, subiram de US$ 51,9 bilhões para US$ 55,9 bilhões.

Os números apontam para um retorno da Apple, que nos últimos anos tem visto as vendas de smartphones cair, o que se refletiu nos resultados. Em 2018, a empresa não teve um trimestre com recorde de vendas pela primeira vez desde que lançou o iPhone em 2007 e diminuiu previsões pela primeira vez em 15 anos.

O negócio de "vestíveis", que inclui smartwatches e fones de ouvido, teve alta de 37% em relação ao último trimestre de 2018, com lançamento dos AirPods Pro, que têm cancelamento de ruído ativo. A divisão de serviços — que inclui iCloud, além do serviço de vídeos Apple TV + e a venda de aplicativos —cresceu 17% no último trimestre.

"Durante o trimestre de final de ano, nossa base de dispositivos cresceu em todas as regiões geográficas e agora alcançou 1,5 bilhão de aparelhos", disse Tim Cook, presidente da Apple.
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PIB per capita caiu 0,6% ao ano desde 2014 na América Latina e Caribe, diz FMI

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Resultado representa 'forte contraste' frente ao aumento médio de 2% vindo do boom das commodities entre 2000 e 2013. 
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 Por G1  

 Postado em 30 de janeiro de 2020 às 13h00m  
A atividade econômica na América Latina e no Caribe ficou estagnada em 2019, tornando mais urgente e acrescentando mais desafios para 'reacender' o crescimento da região, afirmou nesta quarta-feira (29) o Fundo Monetário Internacional (FMI), em seu relatório sobre as perspectivas econômicas para a área.

Como resultado de seis anos de baixo crescimento, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita da região teve uma queda média anual de 0,6% entre 2014 e 2019 – "um forte contraste" frente ao aumento médio de 2% vindo do boom das commodities entre os anos 2000 e 2013, apontou o FMI. No ano passado, o PIB per capita América Latina e Caribe foi estimado em US$ 8.251,72 – em 2013, havia ficado em US$ 10.129,57.

No Brasil, os dados do fundo mostram que, após atingir um pico de US$ 13.295 em 2011 (valor em dólares correntes) o PIB per capita registrou queda em todos os anos seguintes, com exceção de 2017. Para 2019, o fundo estima um PIB per capita de US$ 8.796,90 – uma queda de 1,8% frente aos US$ 8.958,57 do ano anterior.
PIB per capita — Foto: Economia G1
PIB per capita — Foto: Economia G1

Baixo crescimento
De acordo com o FMI, o momento fraco do crescimento da América Latina e Caribe reflete fatores estruturais e cíclicos. No lado estrutural, crescimento potencial permanece limitado por baixo investimento, lento crescimento da produtividade, clima de negócios fraco e baixa qualidade de infraestrutura e educação.

No lado cíclico, o crescimento foi retido pelo baixo crescimento global e pelos preços das commodities, elevada incerteza da política econômica, reequilíbrio econômico em algumas economias e agitação social em outras.

No Brasil, assim como no México, o fundo apontou que as incertezas sobre o curso da política econômica e das reformas "provavelmente contribuíram para a desaceleração do PIB real e do crescimento do investimento em 2019".
FMI eleva estimativa de crescimento do Brasil para 2,2% em 2020
FMI eleva estimativa de crescimento do Brasil para 2,2% em 2020

Retomada em 2020
Após o fraco resultado de 2019 (alta de 0,1%), o FMI projeta uma retomada do crescimento, com alta de 1,6% este ano para o PIB da América Latina e Caribe, acelerando para 2,3% em 2021 – sustentada por uma recuperação gradual no crescimento global e nos preços das commodities, redução das incertezas sobre políticas econômicas, e pela recuperação gradual em economias sob estresse.

O fundo, no entanto, vê uma série de riscos negativos: "a agitação social pode aumentar em toda a região, enquanto a incerteza sobre políticas econômicas poderia aumentar ainda mais devido a tensões sociais aumentadas e 'derrapagens' de política", alerta.

No Brasil, o FMI estima que o PIB teve alta de 1,2% no ano passado (os dados oficiais serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início de março), mas deve acelerar para uma alta de 2,2% este ano devido à melhora na confiança seguida da aprovação da reforma da Previdência e às menores taxas de juros.

Trajetória das estimativas para o PIB do Brasil
Projeções do FMI são refeitas a cada três meses
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2020: 2,3
Fonte: FMI

O fundo alerta, no entanto, que "a implementação da ampla agenda de reformas fiscais e estruturais do governo será essencial para resguardar a sustentabilidade da dívida pública e estimular o crescimento potencial".

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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

A planta tóxica que salvou moradores de ilha do Japão da fome

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Durante séculos, os moradores de uma ilha japonesa longínqua sobreviveram às intempéries consumindo uma planta altamente tóxica. Agora, essa iguaria mortal corre o risco de morrer.
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 Por BBC  

 Postado em 29 de janeiro de 2020 às 21h10m  

É preciso retirar o miolo da cicadácea para desintoxicá-la — Foto: Jamie Lafferty 
É preciso retirar o miolo da cicadácea para desintoxicá-la — Foto: Jamie Lafferty

Eiko Kawauchi anda com uma bengala em uma mão e um machado na outra. Aos 79 anos, ela não se movimenta tão rápido quanto antes, mas, depois de se sentar, ainda consegue manusear a ferramenta com o vigor de uma mulher com metade da sua idade.

Lascas de madeira com aparência úmida logo voam quando Kawauchi corta o tronco de uma árvore de cicadácea, ou sotetsu, como é conhecida no Japão. Kawauchi conta ter aprendido a técnica com seus avós.

Em quase todas as outras partes do país, as pessoas costumam evitar a todo custo essas árvores altamente tóxicas. Quando consumidas cruas, as cicadáceas podem causar sangramento interno, danos ao fígado e até morte.
Mas na distante ilha Amami Oshima, no sudoeste do Japão, a relação dos moradores com essa planta sempre foi diferente.

Comida de dinossauro
Após um processo de trabalho intensivo, as cicadáceas podem ser moídas em uma farinha comestível usada para fazer macarrão e arroz — Foto: Jamie LaffertyApós um processo de trabalho intensivo, as cicadáceas podem ser moídas em uma farinha comestível usada para fazer macarrão e arroz — Foto: Jamie Lafferty

Parte do arquipélago das ilhas Ryukyu e mais próxima de Taiwan do que de Tóquio, Amami Oshima é tropical o suficiente para que as cicadáceas prosperem.

Muitas vezes confundidas com palmeiras por causa de seus robustos troncos cilíndricos e folhas longas semelhantes a leques, as cicadáceas existem há 280 milhões de anos e são consideradas fósseis vivos.

De fato, essas folhas eram abundantes durante o Período Jurássico. Mas, enquanto os dinossauros não tiveram problemas para digerir a neurotoxina encontrada nas cicadáceas, essas plantas permanecem mortíferas para os seres humanos.

Para os 67 mil moradores de Amami Oshima, as cicadáceas serviram tanto como alimento básico quanto fonte de sobrevivência em tempos difíceis.

Ao longo dos séculos, os ilhéus desenvolveram uma técnica para remover o veneno dessas árvores tóxicas. O método é trabalhoso e dura quatro semanas.

O processo tem início com o corte do miolo do tronco, que é triturado, lavado e secado vigorosamente e repetidamente de forma a liberar as toxinas naturais. Essa combinação acaba produzindo um amido comestível conhecido como nari, que pode ser usado para fazer macarrão ou adicionado ao arroz.
"É um trabalho árduo, sim", diz Toshie Fukunaga, observando Kawauchi empunhar o machado.
Junto com duas amigas também da mesma idade, Fukunaga e Kawauchi estão entre as últimas pessoas na ilha que ainda sabem como processar com segurança as cicadáceas.

Há apenas 55 pessoas vivendo no vilarejo costeiro de Ikegachi, situada em uma baía azul-turquesa. As cicadáceas crescem naturalmente na fronteira do assentamento e outras mais são plantadas em lotes.

Como muitas partes do Japão, Ikegachi tem uma população envelhecida e a maioria dos jovens não deixa apenas o vilarejo, mas também a ilha de Amami Oshima. Eles vão para a capital da Província de Kagoshima, na ilha de Kyushu, ou mais ao norte, para uma das megacidades do Japão em busca de trabalho.

As anciãs dizem que nunca se é velho demais para aprender, mas talvez estejam velhas demais para ensinar, pois compartilhar o processo detalhado demanda enorme esforço. Kenshi Fukunaga tem 25 anos e é o único jovem que ainda vive em Ikegachi. "Tentei aprender a trabalhar com o sotetsu", explica, "mas não é tão fácil."
"E estamos velhas demais para ensinar as pessoas agora", admite sua avó, Toshie. 
Tentativa e erro
Conhecimento sobre o preparo das cicadáceas limita-se a pequeno grupo de pessoas — Foto: Jamie LaffertyConhecimento sobre o preparo das cicadáceas limita-se a pequeno grupo de pessoas — Foto: Jamie Lafferty

Um dia antes de visitar este vilarejo, eu havia passado algum tempo no Museu Amami, a uma hora de carro ao norte de Ikegachi, na principal cidade da ilha de Amami, também conhecida como Naze. Lá, conversei com o funcionário do museu Nobuhiro Hisashi, que explicou um pouco da história e importância das plantas na ilha.

Ele disse que, no passado, as cicadáceas eram comidas em momentos de desespero. Durante o Período Edo feudal (1603-1868), Amami Oshima se encontrava sob o domínio do clã Satsuma, cujo território correspondia mais ou menos ao de Kagoshima, no sul do Japão.

A ilha era frequentemente atingida por tufões e lutava para cultivar suas plantas tradicionais, mas, devido à sua latitude tropical, era uma das poucas regiões do país onde o açúcar era cultivado.

"O clã Satsuma só enviava suprimentos de arroz quando havia açúcar mascavo", diz Hisashi.
"Se não houvesse colheita, o povo de Amami Oshima passaria fome. Então, nos anos ruins, comiam cicadáceas."
Embora não haja provas mostrando como as pessoas aprenderam a consumir cicadáceas com segurança, o palpite de Hisashi é que se tratou de um jogo de tentativa e erro mortífero. Agora, porém, o museu deseja documentar tal processo, a fim de evitar que a tradição morra.

E se a tirania dos governantes de Satsuma acabou com o fim do Período Edo, em 1868, o conhecimento antigo dos ilhéus sobre as cicadáceas voltou a se provar de grande valia durante as duas Guerras Mundiais. Diante do corte das linhas de suprimentos das principais ilhas japonesas e sob o risco de fome generalizada, eles mais uma vez apelaram às cicadáceas para sobreviver.
"Ninguém sabe exatamente quantos anos essa prática tem", disse Hisashi, "mas tem sido muito importante para a nossa ilha. Agora tentamos produzir livros para que as pessoas não esqueçam".
Dada a notável história e importância das cicadáceas para a ilha, é surpreendente que grande parte da comunidade Ikegachi pareça razoavelmente contente em deixar a tradição morrer.

Os idosos daqui comeram o sotetsu como parte de uma restrita dieta pós-Segunda Guerra Mundial. Alguns deles ainda se referem a esse período como "sotetsu jigoku" , ou "inferno das cicadáceas".

Perguntei se é por isso que eles não estão tentando proteger essa tradição. As memórias associadas a essas árvores são traumáticas demais?
"Não", respondeu Fukunaga rapidamente, "essas memórias são todas felizes. Éramos jovens. Lembro-me muito bem do sabor. Todos nós teríamos morrido se não houvesse sotetsu", acrescenta.
A verdade sobre o declínio da dieta da ilha é um pouco mais pragmática. Amami Oshima não é tão rica quanto algumas das outras 6.851 ilhas do Japão, mas, em comparação com o passado, vive tempos de abundância atualmente.

Sem samurais exploradores com que se preocupar, produtos importados abundantes e uma melhor compreensão dos métodos agrícolas, poucos habitantes da ilha veem valor em fazer o esforço colossal necessário para consumir cicadáceas com segurança.

O processamento de troncos de árvores tóxicas não só é um trabalho árduo, mas também traz o risco de deparar com a cobra habu, um tipo de víbora venenosa endêmica desse arquipélago. No entanto, Kawauchi, Toshie e seus dois amigos ainda fazem alguns lotes por ano e trouxeram uma panela grande de arroz com nari para eu experimentar.

Enquanto me sentava à sombra de um toldo azul esticado sobre palafitas de bambu, as quatro mulheres formaram um semicírculo ao meu redor. Cada uma observava com atenção enquanto Kawauchi despejava uma grande concha de arroz de cicadáceas coberto com um pouco de alho encharcado de molho de soja em uma tigela de isopor e a passava para mim.

Olhando para esse público septuagenário, eu estava tão nervoso com minhas habilidades com o hashis (palitinhos japoneses) quanto com este prato que poderia me matar. Antes da primeira engolida, perguntei rapidamente quando foi a última vez que alguém passou mal por causa das cicadáceas.
"Não, não, não! Nunca, nunca!", respondeu Fukunaga, em tom indignado.
Rapidamente comi um pouco de arroz para acalmá-la. A maior surpresa foi que essa planta pré-histórica, infame e tóxica não tinha quase nenhum gosto. Engoli mais um pouco para me certificar.

De qualquer forma, me lembrou um pouco dos baiacus igualmente notórios do Japão, pois, apesar de toda a conversa sobre sofrer uma morte agonizante depois de consumi-la, ela tem um sabor sutil a ponto de ser indetectável.
"O que você achou?", perguntou Fukunaga.
Enquanto pensava em como responder, ela respondeu por mim. "Não tem muito gosto, certo?"
Talvez não seja surpresa que as cicadáceas não sejam mais consideradas uma fonte de alimento necessária em Amami Oshima. No entanto, enquanto as anciãs de Ikegachi ainda se esforçam para prepará-las, há um restaurante na ilha que mantém viva a tradição de comê-las.

Em uma península a apenas alguns quilômetros do aeroporto de Amami, há um pequeno restaurante de udon (tipo de macarrão japonês) chamado Mash Yaduri. Ninguém que eu conheci tinha certeza de sua localização, e Hisashi havia falado sobre ele como se fosse algum tipo de mito.

Mas eu acabei encontrando-o no final de uma estrada estreita na praia.
Cheguei por volta das 10h, esperando ouvir sobre os pratos especiais de cicadáceas. Enquanto em outras partes da ilha as cicadáceas são mencionadas como algo do passado, aqui, a proprietária e chef Tae Wada e seu marido, Akiho, vendem macarrão feito com amido há cinco anos.

Mesmo sem falar minha língua, Wada parecia saber por que eu estava ali. Alguns minutos depois, uma tigela de cicadáceas e frango em caldo umami quente apareceu na minha frente. Na verdade, seu sabor também era um pouco sem graça, mas a rica história agora estava guardada dentro de mim.
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