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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Pesquisa aponta que dinossauros já viviam em rebanhos 40 milhões de anos antes do que se imaginava

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A hipótese foi levantada após 80 fósseis de esqueletos e 100 ovos pertencentes à espécie sauropodomorfos terem sido descobertos por um grupo liderado por Diego Pol, chefe do departamento de ciências do Museu de Paleontologia Egidio Feruglio, na Patagônia.
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Por g1

Postado em 21 de outubro de 2021 às 17h50m


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Ovo fossilizado de Mussaurus patagonicus encontrado no sul da Patagônia, Argentina — Foto: Roger Smith
Ovo fossilizado de Mussaurus patagonicus encontrado no sul da Patagônia, Argentina — Foto: Roger Smith

A descoberta de um cemitério de dinossauros na Patagônia, Argentina, sugere que dinossauros já viviam em rebanhos 40 milhões de anos antes do que se imaginava.

A hipótese foi levantada após 80 esqueletos e 100 ovos pertencentes à espécie sauropodomorfos terem sido descobertos por um grupo liderado por Diego Pol, chefe do departamento de ciências do Museu de Paleontologia Egidio Feruglio, na Patagônia.

No momento da descoberta, de acordo com o artigo publicado na revista científica Scientific Reports, da Nature, os ovos estavam separados em diferentes ninhos, que continham de oito a 30 unidades cada um.

A idade dos fósseis (193 milhões de anos) foi determinada após análise das rochas que se formaram ao redor dos restos mortais dos animais e de seus ovos.

Esse dado também surpreendeu os pesquisadores. Segundo eles, comportamentos sociais complexos, como a vida em rebanho, haviam sido apontados apenas em fósseis relativamente mais novos (40 milhões de anos).

Ninho com ovos de Mussaurus patagonicus encontrado no sul da Patagônia, Argentina — Foto: Diego Pol
Ninho com ovos de Mussaurus patagonicus encontrado no sul da Patagônia, Argentina — Foto: Diego Pol

Só foi possível determinar a espécie dos embriões que estavam dentro dos ovos após a utilização de um raio-X.

Entre os fósseis encontrados no local, após análises observacionais de tamanho e de tipo de tecido ósseo, os resultados sugeriram a presença de indivíduos de faixas etárias diferentes, como jovens com menos de um ano de idade, adultos e velhos.

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Fóssil de 'Big John', maior triceratops conhecido, é leiloado por 7 vezes a estimativa inicial

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Esqueleto foi adquirido por US$ 7,7 milhões. Valor recorde pago pelo fóssil de um dinossauro foi de US$ 31,8 milhões, em outubro de 2020, em Nova york.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 21 de outubro de 2021 às 15h05m


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Fóssil do maior triceratops conhecido é leiloado por 7 vezes a estimativa inicial
Fóssil do maior triceratops conhecido é leiloado por 7 vezes a estimativa inicial

O esqueleto de "Big John", o maior triceratops conhecido, com 8 metros de comprimento e 66 milhões de anos de antiguidade, foi leiloado nesta quinta-feira (21) em Paris e adquirido por um comprador americano por US$ 7,7 milhões. No total, 13 pessoas deram lances por "Big John".

“Big John", o maior triceratops conhecido até hoje, acompanhado do leiloeiro Alexandre Giquello. — Foto: Lewis Joly/AP
“Big John", o maior triceratops conhecido até hoje, acompanhado do leiloeiro Alexandre Giquello. — Foto: Lewis Joly/AP

Esse valor (despesas incluídas) é muito superior ao preço inicial estabelecido pela casa de leilões francesa Drouot, de US$ 1,1 milhão, mas está longe do recorde alcançado por um esqueleto fóssil de dinossauro. Esta marca ainda é de um Tiranossauro rex, comprado por US$ 31,8 milhões, em outubro de 2020, em Nova york.

O futuro dono deste tricerátops foi a Paris para conhecer o esqueleto durante o período de exibição ao público, em setembro, e acabou "se apaixonando" por ele, explicou seu representante no leilão.

Assim, "Big John" voltará para os Estados Unidos, onde foi descoberto, em 2014, pelo geólogo Walter W. Stein Bill no estado da Dakota do Sul. Em tese, fará parte da coleção do comprador anônimo.

Esqueleto do tricerátops que será exibido em Paris antes de ser leiloado. — Foto: Lewis Joly/AP
Esqueleto do tricerátops que será exibido em Paris antes de ser leiloado. — Foto: Lewis Joly/AP

O animal pré-histórico, um tipo de dinossauro herbívoro e quadrúpede, vivia na Laramidia, uma ilha-continente extinta que se estendia do atual Alasca até o México.

Sua morte em uma várzea, provavelmente após uma luta como indica uma laceração perto do crânio, permitiu que o esqueleto fosse preservado na lama, um sedimento sem atividade biológica. Seu esqueleto está 60% completo, e partes como o crânio, 75% completas.

Big John, o maior triceratops conhecido do mundo — Foto: Lewis Joly/AP
Big John, o maior triceratops conhecido do mundo — Foto: Lewis Joly/AP

Preços nas alturas

Esta venda ocorre no momento em que a mania por esqueletos de dinossauros continua em alta. Os preços atingiram valores recordes, para o desgosto de museus e centros de pesquisa, muitas vezes incapazes de superar os valores dos lances.

Em outubro, um raro esqueleto de alossauro, um dos mais antigos dinossauros, considerado o "avô" do temido T-Rex, foi leiloado em Paris a um comprador anônimo por pouco mais de € 3 milhões de euros (com taxas), o dobro do valor inicialmente estimado.

Poucas semanas antes, em Nova York, um esqueleto de T-Rex, de 67 milhões de anos, foi vendido por US$ 31,8 milhões, batendo recorde para um dinossauro, quando a estimativa estava entre US$ 6 e 8 milhões.

Em 2020, contudo, vários dinossauros oferecidos em Paris não encontraram compradores, pois os preços de reserva não foram atingidos.

Mais antigo fóssil de dinossauro predador do mundo é encontrado no sul do Brasil
Mais antigo fóssil de dinossauro predador do mundo é encontrado no sul do Brasil

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Cientistas encontram caranguejo preservado em âmbar que viveu na era dos dinossauros

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É o fóssil de caranguejo mais completo já descoberto. A espécie, originária de Mianmar (Ásia), foi chamada de Cretapsara athanata.
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Por g1

Postado em 21 de outubro de 2021 às 13h45m


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Múltiplas visualizações do fóssil no âmbar — Foto: Revista Science Advances/Javier Luque e Lida Xing
Múltiplas visualizações do fóssil no âmbar — Foto: Revista Science Advances/Javier Luque e Lida Xing

Uma nova pesquisa, publicada na revista Science Advances, descreve o primeiro caranguejo fóssil conhecido da era dos dinossauros. Segundo os cientistas, é o fóssil mais completo já descoberto. A espécie, originária de Mianmar (Ásia), foi chamada de Cretapsara athanata e viveu no período Cretáceo, cerca de 100 milhões de anos atrás.

Uma tomografia computadorizada revelou partes do corpo do animal, como as guelras (órgão respiratório), antenas, olhos e pelos finos nas partes da boca. O caranguejo é bem pequeno, com 5 milímetros de comprimento. Segundo o pesquisadores, não é possível dizer se é um bebê, um jovem ou um adulto desenvolvido.

Reprodução 3D do fóssil do caranguejo — Foto: Revista Science Advances / Elizabeth Clark e Javier Luque
Reprodução 3D do fóssil do caranguejo — Foto: Revista Science Advances / Elizabeth Clark e Javier Luque

"O novo fóssil preserva grandes olhos compostos, delicadas peças bucais e até mesmo guelras". diz o artigo.

Os cientistas acreditam que a espécie não era totalmente marinha e nem habitava completamente a terra. "É provável que ele tenha vivido em água doce ou salobra, perto da floresta produtora de âmbar."

Fósseis de caranguejos da era dos dinossauros já foram encontrados, mas a maioria deles está incompleta. Essa nova descoberta está ajudando os cientistas a compreender a história dos caranguejos.

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Arqueólogo amador dinamarquês encontra tesouro pré-viking com quase 1kg de ouro

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De acordo com o museu de Vejle, este é um dos 'maiores, mais ricos e mais bonitos tesouros de ouro da história do país'.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 21 de outubro de 2021 às 11h50m


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Tesouro antigo é encontrado na Dinamarca — Foto: Reprodução/Vejle Museerne
Tesouro antigo é encontrado na Dinamarca — Foto: Reprodução/Vejle Museerne

Usando um simples detector de metais, um arqueólogo amador encontrou, no sudoeste da Dinamarca, um tesouro enterrado com 22 objetos de ouro do século VI, antes da época dos vikings.

"É composto de objetos de ouro, incluindo um medalhão do tamanho de um pires. Há muitos símbolos, alguns dos quais desconhecidos. Isso nos permitirá expandir nosso conhecimento sobre os homens daquela época", explicou à AFP Mads Ravn, diretor de pesquisa do museu de Vejle, que vai expor as peças.

O tesouro, pesando pouco menos de um quilo, foi descoberto perto da cidade de Jelling, considerada pelos historiadores o berço dos reis da era Viking, entre os séculos VIII e XII.

De acordo com o museu, este é um dos "maiores, mais ricos e mais bonitos tesouros de ouro da história dinamarquesa".

A descoberta desse arqueólogo amador ocorreu há cerca de seis meses, mas havia sido mantida em segredo até agora.

Usando um simples detector de metais, um arqueólogo amador encontrou, no sudoeste da Dinamarca, um tesouro enterrado com 22 objetos de ouro do século VI. — Foto: Reprodução/Vejle Museerne
Usando um simples detector de metais, um arqueólogo amador encontrou, no sudoeste da Dinamarca, um tesouro enterrado com 22 objetos de ouro do século VI. — Foto: Reprodução/Vejle Museerne

Alguns objetos têm motivos rúnicos (relativo aos mais antigos alfabetos escandinavos e germânicos) e inscrições que podem referir-se a soberanos da época, mas também fazem lembrar a mitologia nórdica.

Uma peça representa o imperador romano Constantino, do início do século IV. "É o simbolismo representado nesses objetos que os torna únicos, e não a quantidade", disse Ravn.

Segundo o museu, algumas peças foram feitas de uma maneira nunca antes vista. Por isso a descoberta é tão celebrada.

De acordo com as primeiras análises, o tesouro poderia ter consistido em uma oferenda aos deuses feita por um nobre local numa época em que o clima do norte da Europa havia sido agravado por uma erupção vulcânica na Islândia em 536 que cobriu o céu de cinzas.

O tesouro será exposto no museu de Vejle a partir de fevereiro. Ele fará parte da exposição viking de Vejlemuseerne, que conta a história das conexões orientais de Harald Blåtand e da formação inicial do reino que criou a base para a dinastia Jelling.

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Covid: por que OMS diz que pandemia ainda vai durar mais do que o previsto

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O fornecimento lento de vacinas para as nações mais pobres significa que a crise vai durar mais do que precisava, de acordo com especialistas.
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Por Naomi Grimley, BBC

Postado em 21 de outubro de 2021 às 10h30m


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Um carregamento de vacinas da Covax chegou ao Sudão no início de outubro — Foto: AFP
Um carregamento de vacinas da Covax chegou ao Sudão no início de outubro — Foto: AFP

A pandemia de Covid-19 "vai durar mais um ano do que precisa" porque os países mais pobres não estão recebendo as vacinas de que necessitam, afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Bruce Aylward, um alto dirigente da OMS, disse que isso significa que a crise de covid pode "facilmente se arrastar profundamente em 2022".

Menos de 5% da população da África foi vacinada, em comparação com 40% na maioria dos outros continentes.

O Reino Unido distribuiu mais de 10 milhões de vacinas para países necessitados. E prometeu um total de 100 milhões.

Aylward fez um apelo aos países ricos para que cedam seus lugares na fila da vacina para que as empresas farmacêuticas possam priorizar os países de baixa renda.

Segundo ele, os países ricos precisam "fazer um inventário" para ver em que pé estão com seus compromissos de doação — feitos, por exemplo, durante a cúpula do G7 em junho na Cornualha, no sudeste da Inglaterra.

"Posso dizer que não estamos no caminho certo", afirmou.

"Nós realmente precisamos acelerar, ou sabe o que vai acontecer? Esta pandemia vai durar mais um ano do que precisa."

A The People's Vaccine — uma aliança de instituições de caridade — divulgou novos números sugerindo que apenas uma de cada sete doses prometidas por empresas farmacêuticas e países ricos está realmente chegando aos seus destinos nas nações mais pobres.

Quantas doses foram entregues até agora? — Foto: Arte/BBC
Quantas doses foram entregues até agora? — Foto: Arte/BBC

A grande maioria das vacinas contra covid foi aplicada em países de alta renda ou renda média alta. A África é responsável por apenas 2,6% das doses administradas globalmente.

O grupo de instituições de caridade, que inclui a Oxfam e a UNAids, também criticou o Canadá e o Reino Unido por obterem vacinas para suas próprias populações por meio da Covax, o programa global apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para distribuir vacinas de forma justa.

Os dados oficiais mostram que no início deste ano o Reino Unido recebeu 539.370 doses da Pfizer, enquanto o Canadá adquiriu pouco menos de um milhão de doses da AstraZeneca.

A ideia original por trás da Covax era que todos os países poderiam adquirir vacinas por meio do consórcio, incluindo os ricos. Mas a maioria dos países do G7 decidiu não fazer isso quando começou a fazer seus próprios acordos individuais com empresas farmacêuticas.

O consultor de saúde global da Oxfam, Rohit Malpani, reconheceu que o Canadá e o Reino Unido tinham tecnicamente o direito de obter vacinas por esta via, por terem investido recursos na iniciativa Covax, mas acrescentou que ainda assim era "moralmente indefensável", uma vez que ambos haviam obtido milhões de doses por meio de seus próprios acordos bilaterais.

"Eles não deveriam ter adquirido essas doses da Covax", afirmou.

"Não é nada mais do que double-dipping (termo em inglês que quer dizer "obter recursos de duas fontes ao mesmo tempo"), e significa que os países mais pobres, que já estão no fim da fila, vão esperar mais tempo."

O governo do Reino Unido destacou que foi um dos países que deu o "pontapé inicial" na Covax no ano passado com uma doação de £ 548 milhões (R$ 4,2 bilhões).

E o governo canadense fez questão de enfatizar que agora havia parado de usar as vacinas da Covax.

"Assim que ficou claro que o fornecimento que havíamos garantido por meio de nossos acordos bilaterais seria suficiente para a população canadense, transferimos as doses que havíamos adquirido da Covax de volta para a Covax, para que pudessem ser redistribuídas para os países em desenvolvimento", afirmou Karina Gould, ministra do Desenvolvimento Internacional do país.

A Covax pretendia originalmente entregar 2 bilhões de doses de vacinas até o fim deste ano, mas até agora forneceu 371 milhões de doses.

Canadá
Organização Mundial de Saúde (OMS)
Reino Unido

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