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domingo, 16 de janeiro de 2022

Escalada da ômicron: quais os riscos para a economia?

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Economistas alertam que aumento de casos pode afetar as cadeias de produção global, resultando em mais inflação e menor crescimento econômico.
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Por Luiz Guilherme Gerbelli, g1

Postado em 16 de janeiro de 2022 às 16h35m

Post.- N.\ 10.174

No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 10,06%, na maior alta desde 2015.  — Foto: Reprodução/RBS TV
No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 10,06%, na maior alta desde 2015. — Foto: Reprodução/RBS TV

O crescimento de casos de Covid provocado pela variante ômicron pode se tornar mais um entrave para a atividade econômica global e, consequentemente, para o Brasil.

Os analistas ainda têm dificuldade para mensurar o tamanho do impacto econômico dessa nova onda de casos, mas alertam que ela pode se refletir em mais inflação no mundo e trazer algum prejuízo para a indústria e o setor de serviços, o principal da economia.

A maior preocupação envolvendo a ômicron está relacionada com a facilidade que ela tem se espalhar rapidamente entre a população e afetar as cadeias de produção global. Um cenário já conhecido na fase mais crítica da pandemia. Com o aumento de casos da doença, as linhas de produção foram interrompidas e reduzidas, pressionando os custos em todo o mundo.

"Eu vejo um potencial inflacionário para a ômicron", afirma Cristiano Oliveira, economista-chefe do banco Fibra. "Na China, por exemplo, com a política de 'Covid zero', já houve uma elevação do custo do frete no transporte de mercadorias."

No 5º recorde em dez dias, mundo tem 3,6 milhões de casos de Covid em 24 horas
No 5º recorde em dez dias, mundo tem 3,6 milhões de casos de Covid em 24 horas

Por ora, no entanto, não se espera uma piora significativa da atividade econômica dado que são setores pontuais que têm sofrido mais com os desdobramentos da doença e não há no radar ondas de fechamentos da economia como em outros momentos da doença.

O que colabora para a manutenção das previsões é o fato de a ômicron ter se mostrado menos letal do que outras variantes, diante da ampla vacinação.

"Há uma limitação para a atividade do ponto de serviços e indústria com a necessidade de afastamento de pessoas" afirma Alessandra Ribeiro, economista da consultoria Tendências. "Não deve ser algo dramático, mas é mais um risco que pode enfraquecer a atividade no período em que essa situação durar." 
Os impactos inflacionários no mundo

No ano passado, com a interrupção das cadeias e produção e disparada dos preços das commodities, a inflação se tornou um problema global, embora a economia brasileira também tenha sofrido por questões locais.

No Brasil, o quadro inflacionário foi turbinado pela desvalorização do real em relação ao dólar, resultado das incertezas fiscais e políticas que afetam o país.

Nos Estados Unidos, por exemplo, os preços ao consumidor subiram 7% em 2021, maior avanço anual em 39 anos.

No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 10,06%, na maior alta desde 2015. O resultado ficou bem acima do teto da meta do governo, que era de 5,25%.

O IPCA, índice oficial da inflação, fecha 2021 com 10,06%; INPC fica em 10,16%
O IPCA, índice oficial da inflação, fecha 2021 com 10,06%; INPC fica em 10,16%

"A gente aprendeu que a pandemia não é desinflacionária. Ela é inflacionária", diz José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do banco Fator. "Qualquer efeito da (ômicron) será para dificultar a melhora das condições das cadeias produtivas. Qualquer dificuldade vai criar uma situação pior."

Na projeção dele, o IPCA deve encerrar este ano em 5,5%, mas a piora da situação sanitária coloca um viés de alta nessa previsão.

O que dizem os números até agora

Mesmo sem a certeza de qual será o impacto da variante ômicron, o cenário econômico do Brasil já é bastante difícil. Neste ano, o país deve lidar com uma estagnação do PIB, inflação persistente e juros em alta.

Nas projeções dos analistas consultados pelo relatório Focus, do Banco Central, o IPCA deste ano deve ficar em 5,03%, novamente acima do teto da meta do governo, que é de 5%. A taxa básica de juros (Selic) deve subir a 11,75% ao ano - atualmente, está em 9,25%.

Para o PIB, as previsões são de uma alta de apenas 0,28% - em 2021, os analistas estimam que o Brasil tenha crescido 4,5%.

"(A variante ômicron) Reforça o cenário de estagnação que temos visto desde o segundo semestre do ano passado, mas lembrando que o impacto é de atrasar a retomada em serviços e não entrar em algo mais grave", afirma Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados.

"Certamente (a ômicron) é mais um elemento a contribuir para o cenário de economia estagnada", diz Vale.

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O que é o neoliberalismo e por que alguns negam que ele exista?

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Alguns especialistas defendem que essa orientação econômica, cujo auge aconteceu nas décadas de 1980 e 1990, começou a perder projeção desde a crise financeira global de 2008.
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TOPO
Por BBC

Postado em 16 de janeiro de 2021 às 14h55m

Post.- N.\ 10.173

Entenda o que é o neoliberalismo — Foto: Getty Images/BBC
Entenda o que é o neoliberalismo — Foto: Getty Images/BBC

Ele é motivo de debates na América Latina há décadas, mas, para muitos, é difícil defini-lo e outros acreditam que ele nem mesmo exista: neoliberalismo, a palavra que marcou uma época.

Basta examinar a campanha eleitoral no Chile — o país latino-americano que concentra maior influência das ideias neoliberais — para constatar como esse conceito ainda é um divisor de águas na região.

"O Chile foi o berço do neoliberalismo, mas será também o seu túmulo", segundo Gabriel Boric, candidato de esquerda que venceu o direitista radical José Antonio Kast no pleito presidencial em dezembro.

Kast, por outro lado, apresentava as bandeiras neoliberais, como o livre mercado e a redução da intervenção do Estado na economia. Seu programa de governo mencionava uma das maiores referências dessa linha de pensamento — o economista americano Milton Friedman.

Mas o programa de Kast não fazia menção explícita ao neoliberalismo.

Este é o reflexo de uma tendência que ultrapassa as fronteiras chilenas. Enquanto a esquerda se refere ao neoliberalismo de forma depreciativa, não se ouve com frequência alguém reivindicá-lo pelo seu nome, como Friedman fazia 70 anos atrás.

Alguns especialistas defendem que essa orientação econômica, cujo apogeu teve lugar nas décadas de 1980 e 1990, começou a perder projeção desde a crise financeira global de 2008.

"O neoliberalismo se encontra na defensiva", disse o economista e filósofo brasileiro Eduardo Giannetti da Fonseca declarou à BBC News Mundo (o serviço em espanhol da BBC).

Mas o que é exatamente o neoliberalismo e por que é tão polêmico?

O programa do candidato José Antonio Kast não mencionava explicitamente o neoliberalismo — Foto: Getty Images/BBC
O programa do candidato José Antonio Kast não mencionava explicitamente o neoliberalismo — Foto: Getty Images/BBC

Um adversário, diferentes escolas

Como o próprio nome indica, o neoliberalismo surgiu no século 20 como um esforço para renovar o liberalismo clássico. A origem do termo remonta a um encontro de pensadores liberais ocorrido em Paris, no ano de 1938.

Seus promotores se opunham às políticas econômicas keynesianas (baseadas nas teorias do economista britânico John Maynard Keynes), que concedem ao Estado um papel fundamental para evitar crises ou recessões.

O economista austríaco Friedrich Hayek, outra importante referência para os neoliberais, argumentava em seu livro Caminho da Servidão (1944) que o planejamento estatal da economia leva ao totalitarismo.

Hayek fundou com outros intelectuais, em 1947, a Sociedade Mont Pèlerin, um centro de pensamento econômico para defender, logo após a Segunda Guerra Mundial, valores liberais como a economia de mercado, a sociedade aberta ou a liberdade de expressão.

O economista austríaco Friedrich Hayek foi uma das grandes referências do neoliberalismo — Foto: Getty Images/BBC
O economista austríaco Friedrich Hayek foi uma das grandes referências do neoliberalismo — Foto: Getty Images/BBC

As ideias neoliberais ganharam força particularmente a partir da década de 1970, quando a estagflação e outros problemas econômicos no Ocidente semearam dúvidas sobre as políticas keynesianas e muitos governos buscaram alternativas.

Os governos conservadores de Margaret Thatcher, no Reino Unido (1979-90), e Ronald Reagan, nos Estados Unidos (1981-89), adotaram políticas defendidas pelos neoliberais, como a redução do Estado e o controle rígido da oferta de moeda para baixar a inflação.

Mas o neoliberalismo está longe de ser uma doutrina uniforme. Ele inclui diversas escolas, como a austríaca de Hayek e Ludwig von Mises, a escola de Chicago (Friedman) e a escola da Virgínia, de James Buchanan — e há diferenças notáveis entre elas, por exemplo, em questões de política monetária.

Tudo isso dificulta a definição do neoliberalismo, o que é ainda mais agravado, segundo alguns estudiosos, pelas fortes reprovações que a doutrina costuma receber.

"Embora o termo neoliberalismo continue sendo um lugar comum, o seu uso para englobar uma série de coisas que desagradam às pessoas dificulta sua definição clara", segundo Ross Emmett, diretor do Centro de Estudos da Liberdade Econômica da Universidade do Estado do Arizona, nos EUA, declarou à BBC News Mundo.

O governo de Margaret Thatcher no Reino Unido impulsionou várias políticas que foram defendidas pelos neoliberais — Foto: Getty Images/BBC
O governo de Margaret Thatcher no Reino Unido impulsionou várias políticas que foram defendidas pelos neoliberais — Foto: Getty Images/BBC

Um modelo que pode ser exportado?

Os críticos do neoliberalismo afirmam que colocar o mercado no centro das prioridades, desregulamentar a economia e desmantelar os mecanismos do Estado que asseguram o bem-estar da população contribuiu para o aumento da distância entre os mais ricos e os mais pobres em vários países.

Eles acrescentam que a desigualdade social trouxe problemas cada vez maiores para a democracia e para os indivíduos.

No plano político, a esquerda vem tentando frequentemente demonizar o neoliberalismo. "É o caminho que leva ao inferno", declarou em 2002 o então presidente venezuelano Hugo Chávez.

Mas os defensores das ideias de Hayek e Friedman defendem que nem Chávez, nem o restante da esquerda, conseguiram demonstrar uma alternativa com sucesso.

Outros estudiosos simplesmente negam a existência do neoliberalismo.

Na Argentina, o governo de Carlos Menem foi marcado por diversas medidas neoliberais — Foto: Getty Images/BBC
Na Argentina, o governo de Carlos Menem foi marcado por diversas medidas neoliberais — Foto: Getty Images/BBC

"Neoliberalismo? Isso não existe!", escreveu o economista Daniel Altman no jornal americano The New York Times em 2005, argumentando que os países ricos, na verdade, nunca se abriram para o livre comércio.

"Não existem novas ou velhas liberdades. Ou há liberdade ou não há. Por isso, o conceito neoliberal não tem sentido", defendeu o economista ultraliberal argentino Javier Milei em agosto de 2021, antes de ser eleito deputado em novembro.

Mas a Argentina, depois do Chile, foi um dos símbolos do neoliberalismo na década de 1990, quando o governo Carlos Menem privatizou tudo o que pôde, desregulamentou a economia e adotou a paridade um por um entre o peso e o dólar.

Essas mudanças foram aprovadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que se referia à Argentina como modelo até dezembro de 2001, quando o país entrou em uma crise financeira muito séria e suspendeu os pagamentos da dívida externa de US$ 144 bilhões (cerca de R$ 815 bilhões— a maior dívida da história.

James Boughton trabalhou no FMI e foi seu historiador entre 1992 e 2012. Ele nega que a instituição tivesse "uma visão extremista do neoliberalismo", mas admite que a instituição incentivou políticas de privatização e livre mercado em países da extinta União Soviética e da América Latina.

"O FMI impulsionou tudo isso, de forma que, nesse sentido, pode-se afirmar que ele estava incentivando políticas neoliberais", declarou Boughton à BBC News Mundo.

Por outro lado, Giannetti da Fonseca considera "um erro grave" dos neoliberais querer implantar receitas de países desenvolvidos na América Latina, onde existem problemas de pobreza e escassez de capital humano que, segundo ele, sensibilizavam mais os liberais clássicos.

"É muito curioso que o único país da América Latina que fez um experimento profundo e consistente da política econômica neoliberal, que é o Chile, tenha feito esse experimento sob uma ditadura", ressalta ele, em referência ao regime militar liderado por Augusto Pinochet (1973-90), que foi assessorado pelo próprio Friedman e entregou o controle da economia chilena para os Chicago Boys.

Nas últimas décadas e sob regime democrático, o Chile manteve políticas de livre mercado que permitiram atingir um PIB per capita similar ao de países europeus e reduzir os índices de pobreza. Mas o modelo chileno entrou em crise com os movimentos de protesto que eclodiram em 2019 contra a desigualdade e pedindo reformas sociais.

"Com exceção do Chile, o neoliberalismo dos governos latino-americanos foi muito inconsistente e ineficaz, pois não houve reformas neoliberais, para o bem ou para o mal", disse Giannetti da Fonseca.

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O problema sanguíneo que dificulta ida de humanos a Marte

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Anemia espacial, conhecida desde as primeiras missões ao espaço, é alvo de um novo estudo, que sugere que humanos perdem glóbulos vermelhos no espaço a uma taxa mais alta do que na Terra.
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TOPO
Por BBC

Postado em 16 de janeiro de 2022 às 12h25m

Post.- N.\ 10.172

Astronauta britânico Tim Peake tirando amostra de sangue para ser estudado — Foto: NASA
Astronauta britânico Tim Peake tirando amostra de sangue para ser estudado — Foto: NASA

Cientistas fizeram novas descobertas a respeito de por que as viagens espaciais fazem com que astronautas fiquem anêmicos, às vezes por longos períodos, ao retornarem à Terra.

Pesquisadores canadenses afirmam que 50% a mais de glóbulos vermelhos são destruídos no espaço, e isso continua a acontecer ao longo de toda a duração da missão.

Como resultado, viagens longas à Lua, à Marte e além - incluindo viagens de turismo espacial - podem ser um desafio.

Ao mesmo tempo, as descobertas podem ajudar pacientes hospitalizados em UTIs na Terra que também sofrem de anemia.

"Anemia espacial" é algo conhecido dos cientistas desde o retorno das primeiras missões à Terra - mas os motivos por trás do problema médico ainda eram um mistério.

Agora, um pequeno estudo da Universidade de Ottawa (Canadá) com 14 astronautas que passaram seis meses na Estação Espacial Internacional traz novas pistas.

Usando amostras de sangue e sopro tiradas durante as missões, os pesquisadores conseguiram medir a intensidade da perda de glóbulos vermelhos. Esses glóbulos são responsáveis por levar oxigênio do pulmão a todas as partes do corpo - são, portanto, cruciais para a sobrevivência.

"Nosso estudo mostra que, quando (astronautas) chegam no espaço, glóbulos vermelhos são destruídos, e isso continua durante toda a missão deles", afirmou Guy Trudel, principal autor da pesquisa.

Enquanto o astronauta está no espaço, por conta da antigravidade, essa perda de glóbulos não é um problema. Mas, assim que ele regressa à Terra, isso se converte em perda de massa óssea, perda de força muscular e grande sensação de cansaço.

Três milhões de glóbulos vermelhos são destruídos por segundo no espaço, em comparação com 2 milhões na Terra. Felizmente, o corpo é capaz de compensar isso - caso contrário, os astronautas ficariam extremamente doentes ainda durante sua estadia no espaço.

Mas os pesquisadores não têm certeza a respeito de quanto tempo o corpo é capaz de suportar essa necessidade constante de se "autoconsertar", especialmente em missões de longa duração.

"Missões mais longas à Lua e à Marte, além do turismo e da comercialização espacial, exigem um entendimento melhor da anemia induzida pelo espaço", diz o estudo, agregando que o monitoramento das pessoas enviadas ao espaço "será vital para missões humanas que pisem em solos extraterrestres sem supervisão médica".

Além disso, o estudo traz hipóteses sobre as causas: "as descobertas do estudo sugerem que a destruição de glóbulos vermelhos (...) é um efeito primário da microgravidade no voo espacial e sustenta a hipótese de que a anemia associada ao espaço é uma condição hemolítica (relacionada à perda de glóbulos vermelhos) que deve ser levada em conta na seleção e monitoramento tanto de astronautas quanto de turistas espaciais. (...) Enquanto a humanidade planeja viagens extraterrestres, entender as implicações de saúde de viver no espaço é crucial para planejar viagens seguras".

Nos astronautas do estudo canadense, a anemia espacial persistiu mesmo depois de um ano que eles haviam voltado à Terra - ou seja, eles continuavam perdendo glóbulos vermelhos a uma taxa mais rápida do que seria comum.

O problema afeta tanto homens quanto mulheres.

"Se pudermos explicar o que exatamente causa essa anemia, então há potencial para tratá-la ou preveni-la, tanto para astronautas quanto para pacientes na Terra", afirma Trudel.

Ele acredita que a anemia causada pela viagem espacial seja similar à vivida por pacientes que tiveram de passar meses em UTIs, com doenças como covid-19.

A anemia dificulta que esses pacientes se exercitem e se recuperem, e a equipe de Trudel vai investigar o mecanismo por trás disso em estudos futuros.

As descobertas feitas até agora, publicadas no periódico "Nature Medicine", indicam que participantes de missões de longa duração ou a planetas distantes podem precisar adaptar suas dietas, com inclusão de mais ferro e ingestão de mais calorias, para elevar o nível de energia.

Examinar astronautas e turistas para identificar possíveis problemas intensificados pela anemia antes dos voos também pode ser necessário, dizem os pesquisadores.

VÍDEO: Estrutura rochosa em Marte chama a atenção de cientistas da Nasa
VÍDEO: Estrutura rochosa em Marte chama a atenção de cientistas da Nasa

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