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quarta-feira, 1 de abril de 2020

Pouco conhecida, doença pulmonar afeta parte da população e aumenta grupo vulnerável ao coronavírus

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Comum entre os brasileiros, apenas 12% dos casos de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica são diagnosticados no país. Acostumados a tosse e dificuldade para respirar, pacientes de DPOC podem não perceber que estão com Covid-19. 
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 Por Laís Modelli, G1  

 Postado em 01 de abril de 2020 às 11h40m  
Gipope-Marketing

      Post.N.\9.200  
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Reprodução em plástico do pulmão — Foto: Robina Weermeijer/Unsplash
Reprodução em plástico do pulmão — Foto: Robina Weermeijer/Unsplash

Pessoas com doenças respiratórias crônicas, como bronquite ou asma, estão entre os grupos mais vulneráveis ao novo coronavírus, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma vez que a infecção causada pelo vírus ataca principalmente o sistema respiratório.

Dentre as doenças respiratórias crônicas, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, DPOC, chama a atenção dos especialistas no Brasil neste momento de pandemia por causa do baixo diagnóstico da doença: apenas 12% dos casos de DPOC no país são diagnosticados.

Apesar da baixa identificação da doença, pelo menos 6 milhões de pessoas tem DPOC no Brasil, de acordo com estimativa da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Entre os poucos diagnosticados, somente 18% seguem o tratamento médico.

Por mais da metade desses doentes crônicos pulmonares nem saberem que tem a doença, a SBPT alerta que essas pessoas podem não se considerar grupo de risco ao coronavírus, não tomando os devidos cuidados de isolamento social.

Além disso, por estarem acostumados a tossir e ter dificuldade para respirar no seu dia a dia, a Sociedade salienta que portadores de DPOC podem não identificar que estão com Covid-19, uma vez que a infecção causa sintomas parecidos.

Diretor científico da SBPT, o médico pneumologista José Antônio Baddini Martinez alerta que o contrário também pode acontecer. Os médicos devem ter cuidado para não classificar erroneamente como Covid-19 um caso grave de DPOC não diagnosticado, diz.
Pacientes com DPOC, especialmente os mais graves,exibem uma menor reserva respiratória por causa da lesão pulmonar ocasionada pela doença, explica Martinez. Como o novo coronavírus ataca os pulmões, pessoas com DPOC vão ter mais dificuldades em tolerar uma segunda agressão pulmonar causada pela Covid-19, podendo resultar em morte.

Para os casos já diagnosticados, o pneumologista afirma que o melhor conselho aos pacientes com DPOC nessa época de pandemia é: mantenham o uso das suas medicações de base e não saiam de casa.
Também é preciso lembrar que doenças crônicas deixam o sistema imunológico mais enfraquecido. Por isso, os pacientes crônicos precisam manter a doença controlada seguindo os tratamentos de costume, além de estar em dias com as vacinas, especialmente as de pneumonia e gripe no caso das doenças respiratórias.

O que é DPOC
Também chamada de bronquite crônica e enfisema, Martinez explica que pessoas com DPOC têm muita dificuldade de respirar, principal sintoma da doença. No início, a falta de ar é apenas para atividades físicas. Em fases avançadas, a falta de ar aparece mesmo quando a pessoa está em repouso.Cansaço, tosse e catarro também são frequentes nesses pacientes, segundo o pneumologista da Faculdade de Medicina do ABC, Franco Martins.
Saiba diferenciar doenças respiratórias dos sinais do coronavírus no organismo
Saiba diferenciar doenças respiratórias dos sinais do coronavírus no organismo

Os grupos mais afetados por DPOC são idosos, fumantes e ex-tabagistas. A enfermidade também é mais comum em homens com mais de 40 anos”, aponta o professor.

Em casos menos frequentes, pessoas que expostas por muito tempo a fumaça de fogão à lenha também costumam desenvolver a DPOC.

Dificuldade de diagnóstico
A dificuldade em diagnosticar a DPOC no Brasil está no fato das doentes não interpretarem os sintomas como uma doença.
Muitos idosos atribuem o cansaço e falta de ar ao envelhecimento, não reconhecendo que estão, na verdade, doentes, explica Martinez.

O mesmo acontece com fumantes, que atribuem a tosse e o pigarro aos cigarros, mas não à doença provocada pelos cigarros. Eles acreditam que quando pararem de fumar tudo vai voltar ao normal, o que não é verdade, completa o diretor científico.

Martins também acrescenta que muitas cidades não têm acesso ao exame que identifica a DPOC, que é o exame de espirometria, também chamado de Prova de função pulmonar, o que dificulta ainda mais o diagnóstico dessa doença no Brasil.
Mortalidade do 2019 n-CoV junto a outras doenças — Foto: Cido Gonçalves/G1
Mortalidade do 2019 n-CoV junto a outras doenças — Foto: Cido Gonçalves/G1

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Últimas notícias de coronavírus de 31 de março

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Espanha atinge pico de mortes em um dia relacionadas à Covid-19. Número de casos ao redor do mundo chega a 803 mil e mortes já passam dos 40 mil 
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 Por G1 

 Postado em 01 de abril de 2020 às 12h00m  
Gipope-Marketing
      Post.N.\9.199  
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Vítima de Covid-19 é enterrada em cemitério de Madri. Espanha atingiu o pico de mortes pela doença — Foto: Olmo Calvo/AP Photo
Vítima de Covid-19 é enterrada em cemitério de Madri. Espanha atingiu o pico de mortes pela doença — Foto: Olmo Calvo/AP Photo

Os Estados Unidos já têm mais mortes por Covid-19 do que a China. Até esta terça-feira (31), 3.416 pessoas morreram no país por causa da doença, enquanto em território chinês foram registrados 3.309 óbitos.

O número de mortes diárias pelo novo coronavírus na Espanha voltou a subir nesta terça-feira (31), após uma leve queda na véspera. Nas últimas 24 horas, o país registrou 849 mortes – o mais alto desde o início da pandemia, anunciou o ministério da Saúde.
O total de mortos por Covid-19 no país subiu para 8.189 e o número de casos diagnosticados supera 94,4 mil, com 9,2 mil contágios detectados nas últimas 24 horas, o que também representa o maior número em 24 horas desde o início da crise.

O número de mortes por causa do novo coronavírus no Reino Unido também aumentou. De domingo até esta terça-feira foram mais 381, chegando a 1.789. O governo definiu o atual momento como "chocante e perturbador".

Já no mundo, de acordo com a universidade Johns Hopkings, em atualização das 16h50, chegou a 846.156 o número de contaminados. São mais de 41 mil mortes e mais de 176 mil pessoas recuperadas da doença desde o início da pandemia.

A decisão da China de fechar a cidade de Wuhan, zona zero da pandemia de Covid-19, pode ter evitado mais de 700 mil novos casos da doença ao retardar a expansão do vírus, disseram pesquisadores nesta terça-feira (31).
Vista de uma avenida praticamente deserta em Wuhan, na China, na terça-feira (31) — Foto: Reuters/Aly Song
Vista de uma avenida praticamente deserta em Wuhan, na China, na terça-feira (31) — Foto: Reuters/Aly Song

As drásticas medidas de controle tomadas pela China nos primeiros 50 dias da epidemia permitiu que houvesse um tempo valioso para outras cidades do país se prepararem e colocarem em ação suas próprias restrições, segundo um trabalho de pesquisadores de China, Estados Unidos e Reino Unido, publicado na revista Science.

As últimas notícias desta terça-feira:
  • Estados Unidos têm o dobro de casos confirmados em relação à China
  • Japão vai proibir entrada de americanos, chineses, coreanos e de boa parte da Europa
  • México dá início ao estado de emergência de saúde
  • Panamá terá dias alternados para circulação de homens e mulheres
  • Rússia reporta 500 novos casos da doença em seu território
  • Ministério da Saúde do Irã fala em mais de 3 mil novos casos em um dia
  • China registra mais casos de Covid-19 vindos de fora de seu território
  • Mais de 20% dos infectados são jovens na Austrália e Nova Zelândia
  • Comissão europeia pede respeito aos "princípios democráticos"
  • Bielorrússia tem primeira morte confirmada
  • Macron vai doar 4 bi de euros para produção de máscaras
  • Itália presta homenagens aos mortos e profissionais de saúde
Enfermeira participa de uma vigília à luz de velas do lado de fora de centro médico em Los Angeles, na Califórnia (EUA), nesta segunda-feira (30)  — Foto: Lucy Nicholson/ Reuters
Enfermeira participa de uma vigília à luz de velas do lado de fora de centro médico em Los Angeles, na Califórnia (EUA), nesta segunda-feira (30) — Foto: Lucy Nicholson/ Reuters

Os Estados Unidos têm 175 mil casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, número que representa mais do que o dobro do número da China, onde eclodiu a pandemia no fim de 2019.

Mais de 3,1 mil mortes por complicações de Covid-19 foram registradas em território americano até esta terça. Quanto ao número de infecções, os EUA estão à frente de Itália (101 mil), Espanha (94 mil) e China (82 mil) e são o país com o maior número de pessoas que contraíram o novo vírus.

O que vem impressionando especialistas nos Estados Unidos é a velocidade da propagação do coronavírus Sars-Cov-2. A marca de 100.000 infecções havia sido atingida na última sexta.

Acredita-se que a alta acentuada tenha relação com a expansão do programa de testes do país para o coronavírus. O governo do presidente Donald Trump vinha sendo duramente criticado por ter minimizado o risco de contágio.
Enquanto dedica todos os seus esforços para tentar controlar a crise sanitária em Nova York, o estado mais atingido, o governador Andrew Cumono ainda terá que lidar com a doença na família: seu irmão passou pelo teste, que deu positivo para Covid-19. Ele está em isolamento.
EUA registram mais de 160 mil casos de Covid-19
EUA registram mais de 160 mil casos de Covid-19

Macron promete doação
Presidente da França, Emmanuel Macron prometeu doar 4 bilhões de euros à Sante Publique France, uma agência de saúde pública, para comprar máscaras e ventiladores. O presidente visitou uma fábrica de produção nesta terça, em São Bartolomeu d'Anjou, e enfatizou a necessidade de produção dos itens hospitalares.

O aumento na produção de máscaras permitirá à França aumentar a capacidade de 3,3 milhões de máscaras por semana para 15 milhões até o fim de abril. O país já havia pedido à China 1 bilhão de máscaras.

Com mais de 45 mil contaminados em seu território, a França já registrou mais de 3 mil mortes. Em Paris, os hospitais estão operando com capacidade máxima há alguns dias.
Macron em visita a uma fábrica de produção de máscaras na França — Foto: Loic Venance/AP Photo
Macron em visita a uma fábrica de produção de máscaras na França — Foto: Loic Venance/AP Photo

Homenagens na Itália
Todos os municípios italianos fizeram um minuto de silêncio e ergueram a bandeira tricolor a meio-mastro em "memória das vítimas de coronavírus" e em homenagem aos trabalhadores da saúde. Na praça do Capitólio, no coração de Roma, a prefeita Virginia Raggi, que vestia um cachecol tricolor sobre um casaco preto, se referiu à "ferida que sofre todo o país".

País com a taxa de mortalidade pela doença no planeta, a Itália tem mais de 101 contaminados e mais de 11 mil mortos por Covid-19. Do número total de mortes, 66 foram de profissionais da saúde.

Pelo mundo
Pelo menos 157 passageiros de um navio que está atracado em Saint-Nazaire, na França, testaram positivo para o novo coronavírus. Eles permanecerão em quarentena e isolados.

A China segue registrando em seu território os chamados casos "importados", procedentes de viagens ao exterior. No último sábado, o governo impôs um veto aos estrangeiros. Nas últimas 24 horas, foram registrados 48 novos casos, todos de fora de suas fronteiras. Na última segunda, apenas uma morte foi registrada. Desde o início da pandemia, 81.518 pessoas foram infectadas e 3.305 morreram pela doença. Já 76.052 receberam alta médica.

O Irã reportou novas 141 mortes em seu território nas últimas 24 horas, além de 3.111 novos casos de Covid-19. Ao todo, são 44.606 contaminados e 2.898 mortes pela doença. De acordo com o Ministério da Saúde, 14.656 pacientes se recuperaram e outros 3.703 estão em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) espalhadas pelo país.

A Comissão Europeia disse que as medidas de emergência dos países membros para combater a pandemia de coronavírus devem sempre respeitar os princípios democráticos. O anúncio chega um dia depois do Parlamento da Hungria aprovar um polêmico projeto de lei que permite ao governo de Viktor Orbán legislar por decreto, em um regime de estado de emergência sem limite de tempo. A norma prevê até cinco anos de prisão pela divulgação de "notícias falsas" sobre o vírus.

A Rússia registrou 500 novos casos de infecção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. A capital Moscou está em seu segundo dia de confinamento, que não tem ainda previsão para acabar. O primeiro-ministro já pediu para que outras regiões do país se preparem para adotar medidas que favoreçam o isolamento social.
O presidente russo Vladimir Putin cumprimenta o chefe do hospital de Moscou que trata pacientes com coronavírus,Denis Protsenko — Foto: Alexey Druzhinin/Sputnik/AFP/Arquivo
O presidente russo Vladimir Putin cumprimenta o chefe do hospital de Moscou que trata pacientes com coronavírus,Denis Protsenko — Foto: Alexey Druzhinin/Sputnik/AFP/Arquivo

O médico responsável pelo principal hospital de Moscou para o tratamento de pacientes com Covid-19 foi infectado pelo novo coronavírus uma semana depois de se encontrar com o presidente Vladimir Putin. A informação foi confirmada pelo próprio profissional em uma rede social nesta terça-feira (31).

O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, confirmou a primeira morte relacionada ao novo coronavírus no país. Trata-se de um ator de 75 anos, que morreu na cidada de Vitebsk. O idoso teve pneumonia e não resistiu.

O México deu início ao seu primeiro dia de estado de emergência de saúde por causa do novo coronavírus. A medida vale até 30 de abril e é uma resposta do governo mexicano ao aumento do número de casos no país, que tem 1.094 infectados e 28 mortes. O presidente mexicano, López Obrador, foi um dos líderes estrangeiros que relutaram a aderir à prática da quarentena, mas que mudaram de posição durante o avanço da pandemia.

O Panamá terá dias alternados para a circulação de homens e mulheres. De acordo com o presidente do país, Nito Cortizo, mulheres podem sair às ruas às segundas, quartas e sextas. Já os homens terão permissão para circular às terças, quintas e sábados. Aos domingos, todos terão que ficar em casa, disse o presidente em sua conta oficial no Twitter.

Austrália e Nova Zelândia informaram que em seus respectivos territórios é alta a quantidade de jovens infectados pelo novo coronavírus. Na Austrália, 21% dos casos ocorrerem em pessoas de 20 a 29 anos. Na Nova Zelândia, a proporção é ainda maior: 29% são da mesma faixa etária. Uma explicação para isso é o fato de que os jovens viajam bastante nestes países. Em ambos, a maior parte dos casos é procedente do exterior.

Serra Leoa confirmou seu primeiro caso de Covid-19. Trata-se de um homem de 37 anos que esteve recentemente na França e estava isolado desde o dia 16 de março.

CORONAVÍRUS

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