Total de visualizações de página

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Comparáveis a carros, bicicletas de luxo chegam a custar R$ 75 mil

Gipope - Intelligence & Informations®.
NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES.
Brasil & Mundo -.:.- Ciclismo & Esportes - Indústria & Produção - Fatos & Fotos - }{ Design & Tecnologia }{

Segmento caiu em 2014, depois de anos de crescimento no Brasil.
Impostos chegam a representar até 80% do preço de uma importada.

\\.=.|$|.__________=.=.=________ ____________________________________________=.=.=___________.|$|.=.//
.|%|__=========================......================......============================___|%|.
\\.=.|$|._____  ____=.=.=__________ _______________________   __________________=.=.=___________.|$|.=.//

Peter Fussy e Rafael Miotto Do G1, em São Paulo
03/07/2015 12h08 - Atualizado em 03/07/2015 12h08
Postado às 16h00m
]:[ -.-**.*.** -*- **.*.**-.- ]:[

]:[ -.-**.*.** -*- **.*.**-.- ]:[

Pinarello Dogma F8 - R$ 59.990 (Foto: Divulgação)Pinarello Dogma F8 custa R$ 59.990 (Foto: Divulgação)

Com materiais similares aos encontrados em carros esportivos, a bicicletas de alta performance possuem tecnologia de ponta e custam entre R$ 30 mil e R$ 75 mil no Brasil.

Entre os itens especiais desses modelos de luxo estão fibra de carbono para ficar mais leve, amortecedor específico para o tipo de terreno, transmissão com trocas mais rápidas e rodas grandes.
Os compradores são atletas de alto nível ou de fim de semana, com grande poder aquisitivo.
“A bicicleta tem uma coisa que nenhum outro esporte tem. 

Se você quiser comprar o carro do (Lewis) Hamilton da Fórmula 1, será muito difícil, mas se quiser comprar uma bike do ciclista mais em evidência no mundo, você consegue comprar exatamente a mesma”, aponta Guto, da loja especializada Pedal Urbano, em São Paulo.

Tendência
Santa Cruz New V10 Carbon - R$ 34.000 (Foto: Divulgação)Santa Cruz New V10 Carbon - R$ 34.000 (Foto: Divulgação)

Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), o interesse do brasileiro por este tipo de produto é um fenômeno recente, que acompanha a evolução dos eletrônicos.

"O novo consumidor busca bicicletas com maior valor agregado numa clara opção pela mobilidade com mais qualidade, segurança, conforto", afirmou José Eduardo Gonçalves, diretor executivo da entidade.

Uma das marcas mais desejadas pelos ciclistas, a Specialized viu no Brasil um mercado potencial e abriu uma subsidiária em 2010 - até então a venda era feita por meio de representantes.

Segundo a diretora de marketing Sylvia Hartmann, os lançamentos globais chegam ao mercado brasileiro com no máximo 2 meses de diferença, quando não ao mesmo tempo que compradores de qualquer lugar do planeta.
Specialized S-Works McLaren Tarmac foi vendida por R$ 75 mil no Brasil. O modelo abusa da fibra de carbono para ficar mais leve e foi pintado no mesmo lugar dos esportivos McLaren. O custo também se deve à exclusividade: apenas 250 unidades foram feitas. (Foto: Divulgação)Specialized S-Works McLaren Tarmac foi vendida por R$ 75 mil no Brasil. (Foto: Divulgação)

Foi assim com a série especial feita em parceria com a McLaren, que teve apenas 250 unidades fabricadas - 3 delas desembarcaram em fevereiro no Brasil, por R$ 75 mil. Além da grife de Fórmula 1, a bicicleta abusou no uso de fibra de carbono para ficar mais leve e foi feita com base nas medidas de cada comprador, que levou também um kit com capacete e sapatilha.

Outras montadoras de automóveis também se aventuram nas duas rodas não motorizadas, desde Porsche e Ferrari, até as mais acessíveis como Chevrolet e Ford. A Chevrolet dedicou espaço no Salão do Automóvel de São Paulo 2014 à sua primeira bicicleta, uma mountain bike aro 27,5, que custa R$ 3,5 mil.

Mesmo as fabricante mais tradicionais, como a Caloi, passaram a investir mais em desempenho. Em 2013, a marca brasileira foi adquirida por um grupo canadense, que produz bicicletas de luxo, entre elas a Cannondale, cujos modelos chegam a custar R$ 33 mil no Brasil.

Impacto
Embora estejam em evidência, as vendas de bicicletas de alto nível recuaram no ano passado, na contramão do segmento de carros de luxo, que segue em alta mesmo com as dificuldades da economia no país.


Segundo Caetano Zammataro, da Bike Tech Jardins, o mercado encolheu de 10% a 15% no ano passado, depois de avançar 22% em 2013. “É um momento do Brasil, da economia toda”, explica. A alta carga tributária e a variação cambial são alguns dos fatores que atrapalharam o crescimento.
Specialized S Works Tarmac DISC DI2 - R$ 53.990 (Foto: Divulgação)Specialized S Works Tarmac DISC DI2 é vendida por R$ 53.990 (Foto: Divulgação)

“Em 2010, quando estas bikes custavam cerca de US$ 8 mil fora do país, aqui era R$ 25 mil. Hoje, uma da mesma categoria custa US$ 12 mil fora, contra R$ 55 mil no Brasil. Fora, o aumento de valor é por novas tecnologias, desenvolvimento. Aqui é por imposto e dólar”, afirma Guto.

De acordo com um estudo da consultoria Tendências, uma bicicleta com peças 100% nacionais produzida na Zona Franca de Manaus tem tributação de 7,9%, mas em outra região do país, com uso de peças importadas, a carga tributária chega a 80,3%. No caso das importadas de alto nível, o peso dos impostos é de 107%, fazendo o preço dobrar.


Segundo a Abraciclo, apesar da queda em 2014, o faturamento do mercado se manteve estável, o indica que a média de preço foi maior. "Apesar de notarmos mais bicicletas nas ruas, por conta da implantação de ciclovias e ciclofaixas, os números não refletem nossa percepção. 

Em 2014, tanto a produção como as vendas do modal caíram cerca de 10% e, no entanto, o faturamento se manteve", explica Gonçalves.

O Brasil é o 4º maior produtor de bicicletas do mundo, atrás de China, Índia e Taiwan, com 4,2 milhões de unidades por ano, segundo dados da Abraciclo. Deste total, uma maior parte (2,55 milhões) é modelos básicos e infantis. O segmento de maior valor agregado é de 1,7 milhão de unidades, sendo que cerca de 250 mil são importadas.

Cannondale Super Six Evo Hi-Mod Team - R$ 45.990 (Foto: Divulgação)Cannondale Super Six Evo Hi-Mod Team - R$ 45.990 (Foto: Divulgação)

Roubos são corriqueiros
Outro fator que desestimula a compra de bicicletas de luxo é o medo de roubos. “A pessoa chega na loja e pergunta: ‘E assalto? Não tem risco?’ A minha posição é a mais real. Você está sujeito a assalto, de bike, a pé, carro ou moto, em qualquer situação”, relata Caetano.


Os casos de roubo de bicicletas de luxo são corriqueiros em São Paulo, por exemplo. "Presenciei o roubo de duas bicicletas na USP (Universidade de São Paulo). Dois ciclistas foram abordados por homens, que levaram dias bicicletas, uma de R$ 12 mil e outra de quase R$ 50 mil, em um carro", afirma Armando Mugliano, vendedor e ciclista, que costuma praticar no local.

De acordo com os usuários, as bicicletas são roubadas para abastecer um mercado paralelo de peças. "Só roubam, porque tem gente que compra as peças", explica Caio de Sá, comerciante e ciclista. "Procuramos lugares tranquilos para evitar os roubos", acrescenta.
Ciclista Caio de Sá toma precauções para evitar roubos (Foto: Arquivo Pessoal / Caio de Sá)Ciclista Caio de Sá toma precauções para evitar roubos (Foto: Arquivo Pessoal / Caio de Sá)

Post.N.\6.304
.__-______________________________________________________________________________________-__.
       .<<.<<.. |||::|||       Atendimento Personalizado com recepção Vip!        |||::||| ..>>.>>.
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia -Brasil.
Funcionamento:das 10:30 às 00:30 
----------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------

     |||---------------________--_____________--------------------------__--------- ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches.       ._._._._._._|:|:|
|||--------------------------------------------------------_________________________________________------ ------_----------------------------------||| : =.=:=.=.|:|
.__-______________________________________________________________________________________-__.
|||::||| Celular.-:) 075 - 9830 - 7582 -.- 9989 - 9970 -.- 8299 - 8117 -.- 9163 - 9259 |||::||| *
.__-______________________________________________________________________________________-__.

Vendas de veículos caem 20,7% no 1º semestre, diz Fenabrave

Gipope - Mercado & Solutions®.
NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES.
Brasil -.:.- Economia & Negócios - Veículos & Comércio - Indústria & Produção - {[ Recessão & Crise ]}

Foram emplacados 1.318.985 veículos entre janeiro e junho.
É o pior resultado para o período desde 2007; entidade piora projeções.

\\.=.|$|.__________=.=.=________ ____________________________________________=.=.=___________.|$|.=.//
.|%|__=========================......================......============================___|%|.
\\.=.|$|._____  ____=.=.=__________ _______________________   __________________=.=.=___________.|$|.=.//

Rafael Miotto Do G1, em São Paulo
02/07/2015 14h08 - Atualizado em 02/07/2015 16h36
Postado em 03 de julho de 2015 às 10h35
]:[ -.-**.*.** -*- **.*.**-.- ]:[

]:[ -.-**.*.** -*- **.*.**-.- ]:[

vendas de veículos no primeiro semestre (Foto: Arte G1)
As vendas de veículos caíram 20,7% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o ano passado, segundo dados da Fenabrave, a federação dos concessionários. É o pior resultado para o período desde 2007, quando 1.082.257 unidades foram vendidas.

Foram emplacados 1.318.985 carros, caminhões e ônibus entre janeiro e junho contra 1.662.837 em 2014.
Diante disso, a Fenabrave decidiu revisar pela segunda vez, para baixo, as projeções de vendas no ano.

Em janeiro, a previsão era de 10% de queda nas vendas sobre 2014. Em maio, foi revisada para 18,9% e agora passa para 23,9%, estimando um total de 2.662.857 veículos emplacados, 834 mil a menos do que no ano passado.

Para automóveis e comerciais leves (furgões e picapes), a baixa prevista é de 23%, totalizando 2.563.126. "O Brasil perde um México este ano, em relação ao volume (de vendas de carros)", diz Alarico Assumpção, presidente da Fenabrave. 

Ele compara o que deixará de ser vendido neste ano, segundo a projeção, com o total de emplacamentos de carros que o mercado mexicano teve em 2014.

Brasil e México disputam a supremacia em produção de veículos na América Latina, mas, em vendas, o mercado brasileiro ainda é bem maior, daí a comparação.

Para caminhões e ônibus, o "tombo" deve ser ainda maior, de 41%, com 99.731 unidades. Se essa previsão se confirmar, 2015 também será o pior ano para a indústria automobilística desde 2007.

A entidade divulga outros números da indústria nesta quinta-feira (2):

- O Fiat Palio foi o carro mais vendido no 1º semestre; veja os 10 carros e 10 motos mais emplacados ao fim da reportagem;

- Entre as marcas que mais venderam, a Fiat segue na frente, com 18,64% de participação e 236.675 veículos vendidos, seguida por GM, com 16,07% e 204.092 e Volkswagen, com 15,5% do mercado e 196.882 unidades.

- A Jeep, responsável pelo Renegade, apareceu pela primeira vez entre as 15 marcas que mais emplacaram carros, com 8.664 veículos no semestre.

- No segmento de SUVs, o mais "quente" do mercado, o Ford EcoSport manteve, por pouco, a liderança diante do novato Honda HR-V. O carro japonês superou o rival nos últimos rankings mensais, mas não conseguiu ficar em primeiro no acumulado do ano por ter chegado às lojas apenas março. A diferença entre ele e o EcoSport, no entanto, foi de menos de 300 unidades e não deve se sustentar até o próximo mês.

- Consequência das vendas em baixa, são os pátios cheios. De acordo com a Fenabrave, o estoque das montadoras chega a 325 mil veículos, suficiente para 49 dias de vendas.

- Automóveis e comerciais leves (furgões e picapes) somaram 1.269.853 unidades emplacadas no 1º semestre, volume 19,76% menor do que o que foi vendido entre janeiro e junho de 2014.

- As vendas de caminhões tiveram expressiva queda de 42% no 1º semestre, em relação ao mesmo período do ano passado, somando 6.210 unidades.

- 12 mil empregos foram cortados nas concessionárias no 1º semestre; 242 lojas foram fechadas. A previsão para o ano é de 20 mil cortes.

- Somente no mês de junho, foram vendidos 212.535 carros, caminhões e ônibus, volume 19,4% inferior ao mesmo mês, no ano passado. Na comparação com maio, houve leve queda, de 0,1%.

carros e motos mais vendidos em julho de 2015 (Foto: Arte G1)

Post.N.\6.303
.__-______________________________________________________________________________________-__.
       .<<.<<.. |||::|||       Atendimento Personalizado com recepção Vip!        |||::||| ..>>.>>.
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia -Brasil.
Funcionamento:das 10:30 às 00:30 
----------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------

     |||---------------________--_____________--------------------------__--------- ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches.       ._._._._._._|:|:|
|||--------------------------------------------------------_________________________________________------ ------_----------------------------------||| : =.=:=.=.|:|
.__-______________________________________________________________________________________-__.
|||::||| Celular.-:) 075 - 9830 - 7582 -.- 9989 - 9970 -.- 8299 - 8117 -.- 9163 - 9259 |||::||| *
.__-______________________________________________________________________________________-__.

Filme raro achado no Brasil mostra vida de judeus em campo da Bulgária

Gipope - Opinião & Mídia®.
NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES.
Internacional -.:.- Documentários & Vídeos - História & Museus - Fatos & Fotos - ][ Entrevistas & Jornalismo ][

Filmagem foi feita em campo de trabalhos forçados durante a 2ª Guerra.
Família descobriu material em SP e doou a museu nos EUA; veja trechos.

\\.=.|$|.__________=.=.=________ ____________________________________________=.=.=___________.|$|.=.//
.|%|__=========================......================......============================___|%|.
\\.=.|$|._____  ____=.=.=__________ _______________________   __________________=.=.=___________.|$|.=.//

Flávia Mantovani Do G1, em São Paulo
03/07/2015 06h32 - Atualizado em 03/07/2015 06h32
Postado às 09h50m
]:[ -.-**.*.** -*- **.*.**-.- ]:[
]:[ -.-**.*.** -*- **.*.**-.- ]:[
Quando migrou da Bulgária para o Brasil, em 1948, Licco Haim trouxe na bagagem um material que, décadas depois, revelou-se um tesouro histórico: filmes que mostram o dia a dia de judeus em um campo de trabalhos forçados na 2ª Guerra Mundial.

Judeu nascido na Áustria, Licco morava na Bulgária, que na época era aliada da Alemanha nazista. Em 1941, foi enviado para o campo de Lakatnik, a 40 km da capital, Sófia. 

Lá, participou da construção de uma estrada junto com outros judeus, ciganos e minorias discriminadas. Anos depois, migrou com a família para o Brasil, onde morou por 54 anos, até sua morte.

O filme tem grande valor histórico por ter sido feito por um preso, e não pelas autoridades que controlavam os campos
Fã de fotografias e filmes, Licco tinha uma câmera, algo incomum na época, e com ela registrou a sua rotina e a de outros prisioneiros.

As imagens, redescobertas pela família no ano passado, mostram cenas como os presos quebrando pedras, afiando ferramentas, explodindo dinamite, pegando sua ração de comida ou fumando e escalando montanhas nos momentos de folga (veja trechos no vídeo acima).
Frase Lindsay Holocaust Memorial Museum/Doação de Salvator Haim (Foto: US Holocaust Memorial)
De acordo com o Museu da Memória do Holocausto dos EUA, que recebeu os filmes como doação, a gravação tem grande valor histórico por ser uma das poucas no mundo feitas sob a ótica de um prisioneiro, e não do regime que controlava o campo.

Não se sabe como Licco conseguiu captar as imagens dentro do local. Uma das hipóteses é que os próprios guardas tenham pedido que ele levasse a câmera para filmar cerimônias oficiais e ele aproveitou a oportunidade para gravar outros momentos do cotidiano.
Frase Licco (Foto: US Holocaust Memorial Museum/Doação de Salvator Haim)
Após seis meses, ele foi dispensado do campo de trabalhos forçados por suas habilidades com mecânica, necessárias para o país naquela época. 

Sete anos depois, quando a Bulgária já era comunista, migrou para o Brasil com a família e morou em São Paulo até 2002, quando morreu.

Surpresa
Frase Lindsay Holocaust Memorial Museum/Doação de Salvator Haim (Foto: US Holocaust Memorial Museum/Doação de Licco Haim)
Os filmes perderam qualidade e ficaram incógnitos por muito tempo, já que a família não sabia exatamente do que se tratava. “Ele trouxe para o Brasil, o que significa que dava importância ao material. Mas depois disso nunca mais deu bola e raríssimas vezes tocou no assunto”, conta seu filho, Salvator Haim.

Em 2014, quando o sobrinho dele, Ilko Minev, escreveu um romance baseado na história do tio, a família redescobriu as latas com os filmes. “Não conseguimos ver o conteúdo, porque a lâmpada do projetor queimou. 

Foi o que preservou, porque esses filmes antigos se desgastam cada vez que são vistos. Eles estavam dentro de uma mala e não sabíamos o que fazer com eles”, conta Ilko.
Por sugestão de um amigo, a família levou os filmes para o museu em Washington, que os recuperou, remasterizou e usou como objeto de pesquisa.

Segundo Ilko, os diretores do museu tiveram uma surpresa quando perceberam do que se tratava o material. “Foi emocionante. Não esperávamos a recepção que tivemos. Aí que nos demos conta de que nossos filmes tinham um valor extraordinário”, afirmou.
Licco Haim (de óculos) no campo de trabalhos forçados (Foto: US Holocaust Memorial Museum/Doação de Salvator Haim)Licco Haim (de óculos) no campo de trabalhos forçados (Foto: US Holocaust Memorial Museum/Doação de Salvator Haim)

Ao G1, Lindsay Zarwell, que trabalha no Arquivo de Filmes Steven Spielberg, pertencente ao museu, afirmou que as gravações de Licco são valiosas para o acervo da instituição e para ajudar a reconstruir a história dos judeus na Bulgária.

“Filmes assim são poderosos não apenas por seu significado histórico, mas também porque chamam a atenção para a vida das pessoas comuns. É importante capturar a história de indivíduos para revelar a verdade sobre os horrores do Holocausto na esperança de um futuro mais justo”, diz.

Os filmes de Licco estão sendo incorporados a um arquivo do museu que inclui entrevistas do diretor Steven Spielberg com sobreviventes de campos de concentração e por isso foi batizado com seu nome (veja três trechos neste link)

Nazismo, comunismo e vinda ao Brasil
Frase Licco Salvator Haim (Foto: Salvator Haim/Arquivo pessoal)
Licco Haim mudou-se com o pai da Áustria para a Bulgária aos 18 anos. Entendido de mecânica, prosperou no ramo automobilístico até sua empresa ser confiscada pelo governo antissemita e ele ser enviado para o campo de trabalhos forçados, como quase todos os outros homens judeus.

Graças a uma ponte que aparece nas filmagens, os familiares conseguiram localizar onde ficava o campo. A estrada construída pelos prisioneiros existe até hoje. Na Bulgária, esses campos – inicialmente administrados pelo exército do país e depois pelos alemães – não eram de extermínio, como em outros países.

“Foi um regime duro, mas a intenção não era exterminar. Era explorar, mas não matar. Por isso a Bulgária começou e terminou a guerra com o mesmo número de judeus: cerca de 50 mil”, conta Ilko, que é búlgaro e veio para o Brasil já adulto, em 1970, por perseguições políticas do regime comunista.

Depois de ser liberado do campo, Licco conseguiu recuperar a empresa, mas ela foi tomada novamente em 1948, quando a Bulgária já era comunista. “Aí ele desistiu e resolveu ir embora de lá”, conta Salvator.

Após passar pela Suíça e pela França, Licco, a mulher, a sogra e o filho (que na época tinha dois anos) pediram visto para vários países. Resolveram vir para o Brasil, onde o documento saiu primeiro. A viagem de navio durou seis meses.

Em São Paulo, Licco trabalhou em companhias de automóveis e depois fundou a própria empresa metalúrgica. Tinha vários hobbies: escalar, velejar e jogar xadrez eram alguns deles.
Ele e a mulher adoravam morar aqui. “Ai de quem falasse mal do Brasil”, afirma Salvator. "Eles se consideravam brasileiros."

Post.N.\6.302
.__-______________________________________________________________________________________-__.
       .<<.<<.. |||::|||       Atendimento Personalizado com recepção Vip!        |||::||| ..>>.>>.
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia -Brasil.
Funcionamento:das 10:30 às 00:30 
----------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------

     |||---------------________--_____________--------------------------__--------- ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches.       ._._._._._._|:|:|
|||--------------------------------------------------------_________________________________________------ ------_----------------------------------||| : =.=:=.=.|:|
.__-______________________________________________________________________________________-__.
|||::||| Celular.-:) 075 - 9830 - 7582 -.- 9989 - 9970 -.- 8299 - 8117 -.- 9163 - 9259 |||::||| *
.__-______________________________________________________________________________________-__.