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segunda-feira, 21 de março de 2022

Ranking do saneamento básico: veja quais são as grandes cidades com os melhores e os piores serviços do país

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Estudo do Instituto Trata Brasil avalia os indicadores de saneamento básico dos 100 maiores municípios do Brasil. Cidades de São Paulo, Paraná e Minas Gerais ocupam as primeiras posições, enquanto que cidades do Rio de Janeiro e de estados das regiões Norte e Nordeste estão entre as últimas.
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Por Clara Velasco, g1

Postado em 23 de março de 2022 às 06h05m

Post.- N.\ 10.255

Esgoto jorra nas águas da Baía de Guanabara; 100 milhões de brasileiros seguem sem acesso ao serviço de coleta de esgoto, aponta estudo — Foto: Marcos Serra Lima/G1
Esgoto jorra nas águas da Baía de Guanabara; 100 milhões de brasileiros seguem sem acesso ao serviço de coleta de esgoto, aponta estudo — Foto: Marcos Serra Lima/G1

Mais de 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada. Além disso, 100 milhões não têm coleta de esgoto. Ao mesmo tempo, apenas 50% do esgoto é tratado -- o que significa que mais de 5,3 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são despejadas na natureza todos os dias.

Estes são apenas alguns dos destaques do atual cenário do saneamento básico no Brasil, segundo um estudo do Instituto Trata Brasil divulgado nesta terça-feira (22) para celebrar o Dia Mundial da Água. O documento considera os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2020.

Para entender melhor a situação do país, o estudo analisa os indicadores de saneamento das 100 maiores cidades do país, que concentram aproximadamente 40% da população brasileira.

Os destaques destas cidades são os seguintes:

  • A cobertura de água tratada aumentou de 93,5% para 94,4% entre 2019 e 2020.
  • A população com acesso a coleta de esgoto também cresceu de 74,5% para 75,7%.
  • o esgoto tratado passou de 62,2% para 64,1%.
  • Na contramão dos outros indicadores, a perda de água na distribuição aumentou de 35,7% para 36,3%. Neste caso, o aumento significa piora, já que mais água está sendo desperdiçada.

A presidente-executiva do Trata Brasil, Luana Pretto, destaca que a melhora da maioria dos indicadores é positiva, mas o ritmo é abaixo do esperado. A tendência de melhora é baixa. Nós vemos um ganho de 0,9, 1,2 e 1,9 ponto percentual nos indicadores, o que ainda é muito pouco para a realidade que nós temos no país, diz.

Essa situação é ainda mais grave quando são comparadas as 20 melhores com as 20 piores do país, segundo Pretto. Existe uma discrepância muito grande. A população atendida com coleta de esgoto nas melhores é de 95,5%, enquanto que, nas piores, é de 31,8%, diz.

Segundo ela, umas das principais correlações que o estudo estabelece é que, quanto mais investimentos são feitos no setor do saneamento, melhores são os serviços e os indicadores. Isso pode parecer óbvio, mas, na prática, significa que as cidades com indicadores péssimo e com grande necessidade de investimento gastam muito menos do que as cidades com bons indicadores e com serviços melhores.

O investimento por habitante, ou seja, quantos reais foram investidos por habitante do município, mostra esta diferença. Entre as melhores cidades, o investimento é de R$ 135,24 por pessoa. Já entre as piores, é de R$ 48,90, diz Pretto.

Por isso, de forma geral, as melhores cidades seguem melhorando e permanecendo no grupo das melhores, enquanto as piores seguem estagnadas nas últimas posições.

Veja a seguir quais são estas cidades.

As 20 melhores cidades

  1. Santos (SP)
  2. Uberlândia (MG)
  3. São José dos Pinhais (PR)
  4. São Paulo (SP)
  5. Franca (SP)
  6. Limeira (SP)
  7. Piracicaba (SP)
  8. Cascavel (PR)
  9. São José do Rio Preto (SP)
  10. Maringá (PR)
  11. Ponta Grossa (PR)
  12. Curitiba (PR)
  13. Vitória da Conquista (BA)
  14. Suzano (SP)
  15. Brasília (DF)
  16. Campina Grande (PB)
  17. Taubaté (SP)
  18. Londrina (PR)
  19. Goiânia (GO)
  20. Montes Claros (MG)
Orla de Santos, no litoral de São Paulo. A cidade lidera o ranking do saneamento básico, feito pelo Instituto Trata Brasil — Foto: Divulgação
Orla de Santos, no litoral de São Paulo. A cidade lidera o ranking do saneamento básico, feito pelo Instituto Trata Brasil — Foto: Divulgação

As 20 piores cidades

  1. Macapá (AP)
  2. Porto Velho (RO)
  3. Santarém (PA)
  4. Rio Branco (AC)
  5. Belém (PA)
  6. Ananindeua (PA)
  7. São Gonçalo (RJ)
  8. Várzea Grande (MT)
  9. Gravataí (RS)
  10. Maceió (AL)
  11. Duque de Caxias (RJ)
  12. Manaus (AM)
  13. Jaboatão dos Guararapes (PE)
  14. São João de Meriti (RJ)
  15. Cariacica (RJ)
  16. São Luís (MA)
  17. Teresina (PI)
  18. Recife (PE)
  19. Belford Roxo (RJ)
  20. Canoas (RS)
Vista aérea de Macapá. A cidade tem os piores indicadores de saneamento básico entre os 100 maiores municípios do Brasil, segundo o Trata Brasil  — Foto: GEA/Divulgação
Vista aérea de Macapá. A cidade tem os piores indicadores de saneamento básico entre os 100 maiores municípios do Brasil, segundo o Trata Brasil — Foto: GEA/Divulgação

Diferenças regionais e políticas públicas

O estudo destaca que, historicamente, as cidades dos estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais ocupam as primeiras posições do ranking. Na outra ponta, entre os piores municípios, estão principalmente cidades das regiões Norte e Nordeste e do estado do Rio de Janeiro.

Essa diferença está relacionada ao estabelecimento de políticas públicas que incentivem o saneamento, diz Luana Pretto.

O Sudeste é muito forte em termos de política pública e de estabelecimento de metas. Já o Norte é uma região em que, muitas vezes, as empresas do setor foram sucateadas. Não há investimento adequado.

É possível constatar estas diferenças regionais por meio dos indicadores. Embora a média de cobertura de água tratada entre as 100 maiores cidades seja de 94,4%, em Porto Velho, por exemplo, apenas 32,9% da população tem acesso a este serviço.

Já em relação ao serviço de coleta de esgoto, Piracicaba e Bauru, no interior de São Paulo, coletam 100% do esgoto produzido. Já Ananindeua, no Pará, coleta apenas 4,1%.

São cidades que geralmente não têm planos municipais de saneamento e não há o estabelecimento de metas, nem a fiscalização e o aporte de recurso para realizar estas metas, diz Pretto.

Cobertura de água e esgoto melhorou nas 100 maiores cidades do país, mas o desperdício aumentou, aponta estudo do Instituto Trata Brasil — Foto: Kayan Albertin/g1
Cobertura de água e esgoto melhorou nas 100 maiores cidades do país, mas o desperdício aumentou, aponta estudo do Instituto Trata Brasil — Foto: Kayan Albertin/g1

Evolução dos investimentos nas capitais

O estudo também avaliou como o investimento em saneamento básico evoluiu entre 2016 e 2020 nas capitais do país. Neste período, foram investidos cerca de R$ 23 bilhões nestas cidades, sendo que São Paulo realizou quase metade desse investimento (R$ 11 bilhões). A capital paulista é seguida por Brasília (R$ 1,5 bilhão) e pelo Rio de Janeiro (R$ 1 bilhão).

Já considerando o investimento médio anual por habitante, Cuiabá foi a capital que mais investiu, com R$ 213,33 por pessoa. A segunda capital que mais investiu foi São Paulo, com R$ 180,97, seguida de Natal, com R$ 141,21.

O patamar nacional médio de investimento anual por habitante para atingir a universalização do saneamento, de acordo com dados do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), é de R$ 113,30. A média das capitais, porém, ficou abaixo disso: R$ 91,03.

Os patamares mais baixos foram observados em João Pessoa, com R$ 26,36 por habitante, em Maceió, com R$ 21,61 por habitante, e em Macapá, com R$ 11,25 por habitante – o que justifica parcialmente sua posição como último do ranking.

Segundo Pretto, considerando que 2022 é um ano eleitoral, é importante que as pessoas tenham cada vez mais noção sobre a situação de saneamento básico do país para poder cobrar mais melhorias.

"O saneamento básico é um serviço que reflete diretamente na vida das pessoas. A partir do momento em que a dona Maria entende os reflexos positivos em educação, turismo, saúde, é importante que ela cobre que avanços sejam executados", diz. "Nós sabemos que leva um tempo para ter avanço em saneamento. Por isso que é necessário ter planejamento adequado, metas e recursos. É um tema importante que deve ser debatido e cobrado."

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Antártica registra temperatura 30°C acima do esperado

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Ainda não é possível atribuir o fenômeno às mudanças climáticas, mas um dos sinais mais claros do aquecimento global é o aumento do número e da intensidade das ondas de calor.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 21 de março de 2022 às 08h30m

Post.- N.\ 10.254

Foto de novembro de 2019 mostra a Baía de Chiriguano, na Antártica — Foto: Johan Ordonez/ AFP
Foto de novembro de 2019 mostra a Baía de Chiriguano, na Antártica — Foto: Johan Ordonez/ AFP

A Antártica Oriental registrou, nesta semana, temperaturas de mais de 30°C acima do esperado, um "recorde absoluto", informaram especialistas no Twitter.

A base de pesquisa franco-italiana Concordia, instalada na cúpula C do planalto antártico a mais de 3 km de altitude, registrou, na sexta-feira (18), -11,5°C, "um recorde absoluto para todos os meses combinados, superior aos -13,7°C em 17 de dezembro de 2016", disse Etienne Kapikian, do Météo-France, o serviço meteorológico nacional da França.

"Esta é a época em que as temperaturas deveriam cair rapidamente, já que o solstício de verão ocorre em dezembro", explicou Jonathan Wille, pesquisador do Instituto de Geociências Ambientais de Grenoble.

Embora as temperaturas devessem ter caído com o fim do verão no Hemisfério Sul, a base de Dumont d'Urville, localizada na costa da Terra Adelia, bateu o recorde do mês de março mais ameno, com 4,9°C, e temperatura mínima de 0,2° C em 18 de março.

Gaëtan Heymes, especialista da Météo-France, afirmou se tratar de um "evento historicamente ameno no leste" do continente congelado, com temperaturas de 30ºC a 35°C acima das normas sazonais.

"Esta onda de calor na Antártica está mudando o que pensávamos ser possível para o clima antártico", acrescentou.

No momento em que um evento ocorre não é possível atribuí-lo às mudanças climáticas, porém, um dos sinais mais claros do aquecimento global é o aumento do número e da intensidade das ondas de calor.

Em fevereiro, a camada de gelo da Antártica atingiu sua menor área desde o início das medições por satélite em 1979, com menos de 2 milhões de km², de acordo com o Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos Estados Unidos.

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Avião com 132 pessoas a bordo cai na China; veja vídeo

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Um Boeing 737, da China Eastern Airlines, ia de Kunming e Guangzhou e caiu na região montanhosa de Guangxi, no sul. Ainda não há informações sobre vítimas.
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Por g1

Postado em 21 de março de 2022 às 07h00m

Post.- N.\ 10.253

Equipes de resgate trabalham no local do acidente com avião, na China
Equipes de resgate trabalham no local do acidente com avião, na China

Um avião do modelo Boeing 737-800 da China Eastern Airlines caiu nesta segunda-feira (21) no sul da China, segundo a agência de aviação civil do país. A aeronave transportava 132 pessoas de Kunming para Guangzhou. Ainda não há informação sobre o número de vítimas.

O vídeo abaixo, obtido pela agência Newsflare com um veículo da imprensa local, mostra o momento em que a aeronave despenca do céu. O vídeo foi obtido pela agência Newsflare e divulgado pela Reuters. A Newsflare informa que a imagem é de câmera de segurança da empresa de mineração Wuzhou Beichen Mining, instalada a 5,8 km do local da queda do avião, e foi obtido pela imprensa local chinesa. ATENÇÃO: AS IMAGENS SÃO FORTES.

Vídeo mostra momento em que avião cai na China. Crédito: Newsflare/ Reuters. Vídeo mostra momento em que avião cai na China. Crédito: Newsflare/ Reuters.

Equipes de resgate estão no local em busca de sobreviventes. A Eastern China Airlines já abriu investigação para apurar as causas do acidente.

Avião com 132 pessoas cai em região montanhosa da China — Foto: Juan Souza/ Arte g1
Avião com 132 pessoas cai em região montanhosa da China — Foto: Juan Souza/ Arte g1

A queda aconteceu em Guangxi, região montanhosa no sul da China, e provocou um incêndio nas montanhas, segundo a TV estatal chinesa. A agência de aviação civil da China confirmou o episódio e informou que o voo fazia a rota entre as cidades de Kunming e Guangzhou.

Fumaça é vista em local onde avião caiu em Guangxi, na China — Foto: Reprodução/Twitter
Fumaça é vista em local onde avião caiu em Guangxi, na China — Foto: Reprodução/Twitter


Destroços de uma aeronave registrados na região da queda pela tv estatal chinesa — Foto: CGTN
Destroços de uma aeronave registrados na região da queda pela tv estatal chinesa — Foto: CGTN


Imagens de destroços do avião divulgados pela tv estatal chinesa — Foto: CGTN
Imagens de destroços do avião divulgados pela tv estatal chinesa — Foto: CGTN

A aeronave, um Boeing 737-800, tem bom histórico de segurança de voo. A Boeing informou que está coletando mais informações com autoridades locais para iniciar uma investigação sobre o caso.

Boeign 737-800 da China Eastern Airlines no aeroporto internacional de Wuhan, em fevereiro de 2021 — Foto: Hector Retamal / AFP
Boeign 737-800 da China Eastern Airlines no aeroporto internacional de Wuhan, em fevereiro de 2021 — Foto: Hector Retamal / AFP

          Avião com 132 pessoas cai em região montanhosa da China — Foto: Juan Souza/ Arte g1
          Avião com 132 pessoas cai em região montanhosa da China — Foto: Juan Souza/ Arte g1

          A China Eastern Airlines colocou seu site em preto e branco, como costuma fazer quando há acidentes envolvendo seus aviões.

          Site da China Eastern Airlines em preto e branco, com a companhia faz quando há acidentes envolvendo seus aviões. — Foto: Reprodução/ site da companhia
          Site da China Eastern Airlines em preto e branco, com a companhia faz quando há acidentes envolvendo seus aviões. — Foto: Reprodução/ site da companhia

          Rastreador de voo mostra trajeto de avião da China Eastern Airlines antes de acidenteRastreador de voo mostra trajeto de avião da China Eastern Airlines antes de acidente

          Boeing 737-800

          A aeronave, um Boeing 737-800, tinha seis anos, de acordo com o site Flight Radar, que monitora voos em todo o mundo. Ainda segundo o site, o avião perdeu contato com as torres quando sobrevoava a cidade de Wuzhou, no sul do país.

          Altitude do voo despencou 6.000 metros em 15 segundos

          O voo estava a uma altitude de aproximadamente 8.870 metros. Apenas 15 segundos mais tarde, a altitude registrada pelo Flight Radar caiu para 2.766 metros e, 20 segundos depois, para apenas 900 metros.

          A aviação civil da China é considerada uma das mais seguras do mundo, e o último acidente no país ocorreu em 2010, quando 44 pessoas morreram na queda de um Embraer E-190, da Henan Airlines, quando o voo se aproximava do aeroporto de Yichun.

          As ações da Boeing caíram 8% nesta segunda-feira (21) após a notícia.

          Avião com 132 pessoas cai na China — Foto: Editoria de arte/g1
          Avião com 132 pessoas cai na China — Foto: Editoria de arte/g1

          * Com agências internacionais.

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