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quinta-feira, 4 de abril de 2024

O clube dos US$ 100 bilhões: quem são as 14 pessoas com as maiores fortunas do mundo

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Na lista da Forbes do ano passado, havia apenas seis magnatas com um patrimônio de mais de US$ 100 bilhões de dólares. Neste ano, o número de membros desse seleto clube mais do que dobrou.
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TOPO
Por BBC

Postado em 04 de abril de 2024 às 10h15m

#.*Post. - N.\ 11.163*.#

Bilionários da Forbes — Foto: Forbes via BBC
Bilionários da Forbes — Foto: Forbes via BBC

Na lista da Forbes do ano passado, havia apenas seis pessoas com uma fortuna de mais de US$ 100 bilhões de dólares (R$ 506 bilhões).

A novidade é que na lista deste ano, publicada na terça-feira (2/4), o número de membros deste seleto clube mais que dobrou, para 14 integrantes.

Para se ter uma ideia da magnitude de uma fortuna assim, basta olhar o tamanho do Produto Interno Bruto (PIBde um país, ou seja, a soma de todos os bens e serviços que uma nação produz em um ano.

Assim, a riqueza individual de cada um destes 14 magnatas é superior ao PIB de países como Panamá, Uruguai, Costa Rica ou Bolívia.

Chase Peterson-Withorn, editor da Forbes responsável pela lista, disse que o último ano foi "incrível" para as pessoas mais ricas do mundo.

"Mesmo em tempos de incerteza financeira para muitos, os super-ricos continuam a prosperar", observou ele.

A Forbes disse ter registrado um recorde de 2.781 bilionários em 2024, 141 a mais que no ano anterior e 26 a mais que o recorde anterior em 2021.

Essa elite está mais rica do que nunca e acumula uma riqueza de US$ 14,2 trilhões (R$ 72,3 trilhões).

À frente deles, estão os magnatas do mais exclusivo clube do planeta, segundo a Forbes.

Forbes divulga lista dos maiores influenciadores do mundo em 2023

1. Bernard Arnault (França)

Patrimônio líquido: US$ 233 bilhões (R$ 1,18 trilhão)

Pelo segundo ano consecutivo, Arnault é a pessoa mais rica do mundo. Sua fortuna cresceu 10% em 2023 graças a mais um ano de faturamento recorde para seu conglomerado de luxo, o LVMH, dono de Louis Vuitton, Christian Dior e Sephora.

2. Elon Musk (EUA)

Patrimônio líquido: US$ 195 bilhões (R$ 987 bilhões)

Como o ranking muda constantemente, Musk ganhou e perdeu diversas vezes o título de "mais rico do mundo", à medida que mudou a valorização das suas empresas, a SpaceX, a Tesla e a rede social X (antigo Twitter).

3. Jeff Bezos (EUA)

Patrimônio líquido: US$ 194 bilhões (R$ 982 bilhões)

Bezos ficou mais rico este ano graças ao excelente desempenho da Amazon no mercado de ações.

4. Mark Zuckerberg (EUA)

Patrimônio líquido: US$ 177 bilhões (R$ 895 bilhões)

O presidente da Meta enfrenta altos e baixos. Depois que as ações da gigante das redes sociais despencaram 75% em relação ao seu nível mais alto em 2021, seu valor quase triplicou no ano passado.

5. Larry Ellison (EUA)

Patrimônio líquido: US$ 141 bilhões (R$ 713 bilhões)

No último ano, as ações da empresa de tecnologia Oracle subiram mais de 30%, impulsionando sua fortuna. Embora tenha deixado o cargo de presidente da empresa, Ellison continua a presidir seu conselho, é seu diretor de tecnologia e também seu maior acionista.

6. Warren Buffett (EUA)

Patrimônio líquido: US$ 133 bilhões (R$ 673 bilhões)

Considerado um dos investidores mais bem-sucedidos de todos os tempos, Buffett dirige a Berkshire Hathaway, um conglomerado que possui dezenas de empresas, incluindo a seguradora Geico, a fabricante de baterias Duracell e a rede de restaurantes Dairy Queen. As ações da Berkshire estão em níveis recordes, 30% acima em relação ao ano passado.

7. Bill Gates (EUA)

Patrimônio líquido: US$ 128 bilhões (R$ 648 bilhões)

O cofundador da Microsoft foi a pessoa mais rica do mundo durante 18 dos 23 anos no período de 1995 a 2017. Apesar de sua fortuna gigantesca, Gates caiu na lista devido à forte concorrência no setor de tecnologia, a um divórcio que saiu caro para ele em 2021 e às suas doações para instituições de caridade, segundo a Forbes.

8. Steve Ballmer (EUA)

Patrimônio líquido: US$ 121 bilhões (R$ 612 bilhões)

O ex-presidente da Microsoft liderou a empresa de 2000 a 2014, após a crise das empresas de tecnologia. Depois de se aposentar da Microsoft, Ballmer comprou o time de basquete Los Angeles Clippers, que se valorizou nos últimos anos. Hoje, é o quinto time mais valioso da liga americana, a NBA.

9. Mukesh Ambani (Índia)

Patrimônio líquido: US$ 116 bilhões (R$ 587 bilhões)

A riqueza de Ambani cresceu substancialmente graças à valorização das ações do seu conglomerado, o Reliance Industries. A empresa atua nos setores de petroquímica, petróleo e gás, telecomunicações, varejo e serviços financeiros.

10. Larry Page (EUA)

Patrimônio líquido: US$ 114 bilhões (R$ 577 bilhões)

Cofundador e membro do conselho de administração da Alphabet, controladora do Google, continua a ser, juntamente com Sergey Brin, o maior acionista individual da gigante tecnológica.

11. Sergey Brin (Rússia/EUA)

Patrimônio líquido: US$ 110 bilhões (R$ 557 bilhões)

Cofundador e membro do conselho da Alphabet. Brin renunciou ao cargo de presidente da empresa em dezembro de 2019, mas continua sendo seu acionista majoritário junto com Larry Page.

12. Michael Bloomberg (EUA)

Patrimônio líquido: US$ 106 bilhões (R$ 536 bilhões)

Cofundador da empresa de informação financeira e mídia Bloomberg LP, ele possui atualmente 88% do negócio. Foi prefeito da cidade de Nova York por 12 anos.

13. Amancio Ortega (Espanha)

Patrimônio líquido: US$ 103 bilhões (R$ 521 bilhões)

Sua fortuna aumentou no ano passado graças a uma valorização de 43% nas ações da sua empresa de vestuário, a Inditex, que gere a rede Zara. Seu portfólio imobiliário inclui propriedades logísticas, residenciais e de escritórios, principalmente na Europa e nos Estados Unidos.

14. Carlos Slim (México)

Patrimônio líquido: US$ 102 bilhões (R$ 516 bilhões)

O empresário era a pessoa mais rica do mundo e ainda continua sendo o mais rico da América Latina. Sua fortuna cresceu no ano passado graças à valorização do peso mexicano e ao salto de 60% no preço das ações de seu conglomerado industrial, o Grupo Carso. Slim e sua família controlam a América Móvil, a maior empresa de telecomunicações móveis da América Latina.

Um clube em expansão

Na última década, a riqueza dos membros do clube aumentou 255%, um crescimento muito maior do que o patrimônio do bilionário médio.

Como a maior parte das fortunas é investida nos mercados financeiros, o valor destes ativos sobe e desce constantemente.

Foi assim que Bill Gates atingiu brevemente a marca dos "cem bilhões" em 1999, antes de seu patrimônio líquido cair quase pela metade durante a crise das empresas de tecnologia.

Ninguém conseguiu voltar a quebrar o recorde durante quase duas décadas, mesmo quando os mercados ganhavam muito dinheiro, pouco antes da Grande Recessão de 2008-2009.

A história continuou assim até que Jeff Bezos finalmente quebrou a marca novamente em 2017, tornando-se o segundo membro do clube dos magnatas com US$ 100 bilhões, graças ao espetacular aumento no valor de mercado da Amazon.

Foi só em 2021 que Bezos deixou de estar sozinho no topo, quando Elon MuskBernard Arnault e Bill Gates se juntaram a ele.

Hoje em dia, com o aumento das mega-riquezas em todo o mundo, alguém entrar para esse clube está se tornando cada vez mais comum.

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Por que Taiwan é tão importante no mercado de chips e como uma interrupção na produção poderia afetar o mundo

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País asiático atingido por terremoto na última quarta-feira (3) produz 90% dos semicondutores mais avançados do planeta. Seus clientes são big techs, montadoras e indústrias de todo o mundo.
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Por g1

Postado em 04 de abril de 2024 às 06h00m

#.*Post. - N.\ 11.162*.#

Por que Taiwan é considerada potência na fabricação de chips e como uma interrupção na produção pode impactar o mundo  — Foto: Getty Images
Por que Taiwan é considerada potência na fabricação de chips e como uma interrupção na produção pode impactar o mundo — Foto: Getty Images

Os Estados Unidos concentram as principais empresas de tecnologia do mundo, como Apple, Amazon e Microsoft. Mas o "coração" dos produtos dessas e de muitas outras companhias, o chip, é produzido principalmente em um lugar bem longe dali: Taiwan.

Na última quarta-feira (3), o país asiático foi atingido pelo terremoto mais forte registrado lá em 25 anos, e fábricas de chips chegaram a paralisar algumas operações ao longo do dia para avaliar os impactos. Os primeiros relatos são de que não houve danos graves.

Mas o tremor levantou a preocupação sobre como um desastre natural poderia desestabilizar o fornecimento desses componentes e causar um baque ainda maior do que a recente "crise dos chips", que atingiu a indústria entre 2020 e 2023 e freou até a produção de carros.

Afinal, o que é um chip? É um componente muito pequeno, feito de material semicondutor, principalmente o silício (encontrado na areia). O chip contém um circuito eletrônico e é considerado semicondutor porque deixa passar menos eletricidade do que o cobre, por exemplo, mas não chega a ser um isolante.

Fazendo a eletricidade passar e parar de passar, os chips permitem, por exemplo, que aparelhos eletrônicos executem comandos ao apertar de um botão ou que dados sejam armazenados, entre muitas funções.

🤳 Quem depende dos chips: não é só celular que tem chip... ele está no cartão do banco, nas geladeiras, nas máquinas de lavar, em lâmpadas de LED, nos aviões.

Nos carros atuais, são usados milhares de chips em diversos sistemas, como computador de bordo, gerenciamento do motor e controle de navegação.



Guerra dos Chips: como Taiwan se tornou centro de disputa política e econômica entre China e EUA

⚙️Por que Taiwan domina: os EUA inventaram o chip, mas hoje o país asiático produz 90% dos modelos mais avançados usados no mundo. Inclusive aqueles necessários para desenvolver inteligência artificial, que são bastante sofisticados.

Taiwan investiu no ramo a partir dos anos 70, deixando de ser uma região conhecida pela produção agrícola e se transformando no centro de exportação dos chips mais avançados do mundo.

A maior companhia do setor em todo o mundo fica lá. Fundada em 1987, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) fornece componentes para clientes como a Apple, criadora do iPhone, e a Nvidia, que se tornou uma das empresas mais valiosas do mundo graças ao desenvolvimento de chips mais complexos, aqueles usados para inteligência artificial.

"Praticamente todo celular, a maioria dos computadores e qualquer banco de dados do mundo tem chips produzidos pela TSMC e só ela é capaz de produzir. 90% dos chips de processamento mais avançados do planeta saem de lá", diz Chris Miller, historiador e autor de "A Guerra dos Chips".

Fábrica de chips da TSMC, a maior produtora do mundo no setor, sediada em Taiwan — Foto: Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., Ltd.
Fábrica de chips da TSMC, a maior produtora do mundo no setor, sediada em Taiwan — Foto: Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., Ltd.

O império da TSMC inclui nove fábricas em Taiwan. A empresa também está construindo uma unidade no Japão e pretende ter outras nos EUA e na Alemanha. Ela emprega 73 mil pessoas, de acordo com a "Forbes".

Segundo o "The New York Times", a Coreia do Sul , onde fica a Samsung, está logo atrás de Taiwan no "poder" de fabricação de chips. Só que os semicondutores taiwaneses ainda são menores e mais rápidos que os sul-coreanos.

O domínio de Taiwan causou até uma crise política com os EUA, que, por meio de sanções, proibiram o país de exportar a tecnologia para a China, alegando que os chineses querem desenvolver armas táticas de guerra.

O que acontece se a produção de chips parar

O mercado de chips já vive uma crise e impacta várias empresas de diferentes setores. Uma possível paralização poderia agravar o cenário.

A pandemia de coronavírus impulsionou a venda de dispositivos eletrônicos para as pessoas trabalharem em casa, lembra? Ao mesmo tempo, a indústria automotiva reduziu a demanda por chips no início da pandemia, mas voltou com força no final de 2020.

Um levantamento da consultoria Gartner divulgado em 2021 indicou que a escassez também atrasou o lançamento e a oferta de celulares.

O que dizem as principais empresas

De acordo com a agência Reuters, a TSMC disse que suspendeu o trabalho temporariamente em suas fábricas após o terremoto para avaliar os impactos.

Ainda nesta quarta, em nota enviada à agência NPR, informou que apenas "um pequeno número de equipamentos foi danificado, em certas unidades", impactando parcialmente as operações. "Em todo caso, não houve prejuízo em ferramentas essenciais", afirmou a empresa.

A United Microelectronics Corp (UMC), rival da TSMC no país, disse que todos os funcionários estavam seguros e que suas fábricas funcionavam normalmente na última quarta, ainda segundo informações da Reuters.

Algumas máquinas foram desligadas, mas a empresa trabalhava para reiniciá-las.

A NPR apontou que, considerando o volume de produção concentrado no país, analistas de mercado dizem que, mesmo interrupções mínimas pode atrasar o envio da produção e gerar prejuízos de milhões de dólares.

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