Frio de -22,5°C na Argentina ultrapassa limite da escala que representa a temperatura

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Mapa do Serviço Meteorológico Nacional (SMN) tem um conjunto de cores definido para representar até a temperatura de -18°C. No Brasil, escala do Inmet é mais "curta" e termina em -6°C.
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Por g1
17/07/2023 17h03 Atualizado há 2 horas
Postado em 17 de julho de 2023 às 19h05m
 
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Mapa do SMN da Argentina com a escala da temperatura — Foto: Divulgação

O Serviço Meteorológico Nacional (SMN) da Argentina afirmou que a temperatura registrada na estação de Perito Moreno, na Patagônia, foi de -22,5°C nesta manhã de segunda-feira (17). "As temperaturas superaram a escala", afirmou o SMN, informando que as medições são representadas visualmente nos mapas meteorológicos seguem as marcas até o limite de -18°C (mapa acima).

• FOTOS: Onda de calor extremo atinge países do Hemisfério Norte
• Cidade dos EUA bate 56ºC e vira atração turística

Como lembram os meteorologistas, as escalas são arbitrárias e elaboradas conforme a realidade local de cada país ou centro de pesquisa. No Brasil, por exemplo, a escala termina em -6°C (veja imagem abaixo).

Na Argentina, houve ainda registros de -13°C em Maquinchao e -11,7°C em Paso de Indios.

Qual a explicação para o frio intenso?

O frio intenso se deve à influência de um ciclone extratropical localizado no Atlântico Sul, ao sul do Brasil. Esse sistema climático está atualmente distante do continente, o que significa que não apresenta risco de ventos fortes. Apesar disso, sua presença é responsável pela entrada de massas de ar frio, resultando em temperaturas baixas na Argentina.

A marca de 22,5°C não é um recorde absoluto de temperatura no país. Em 14 de julho de 1991, a estação meteorológica de Maquinchao, localizada em Río Negro, bateu -35°C. Esse registro histórico permanece como a mais baixa temperatura já registrada nessas condições geográficas específicas, destacando a intensidade do frio experimentado na região a uma altitude de 858 metros.

O frio deve permanecer os próximos dias, e vai cair abaixo de zero em cidades localizadas na fronteira com o Uruguai, bem como em outras regiões da Argentina (Sul e Campanha).

As condições vão influenciar o tempo no Sul do Brasil. A segunda-feira (17) teve registros de geada em algumas áreas gaúchas e os termômetros marcaram 1,3°C em Quaraí (RS). Há previsão de elevação da temperatura no estado somente a partir de quinta-feira (20).

Escala de temperatura no Brasil feita pelo Inmet vai até -6°C — Foto: Reprodução

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Cidade dos EUA bate 56ºC e vira atração turística; calor extremo também atinge Europa e Ásia

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Muitos visitantes têm ido até a Califórnia pra tirar foto ao lado do termômetro. São 110 milhões de americanos sob alerta de altas temperaturas.
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Por Jornal Hoje
17/07/2023 15h11 Atualizado há uma hora
Postado em 17 de julho de 2023 às 116h15m
 
 #.*Post. - N.\ 10.871*.#

Cidade dos EUA bate 56ºC e vira atração turística; calor extremo também atinge Europa e Ásia

Os americanos começam mais uma semana de calor extremo. São 110 milhões de pessoas sob alerta de altas temperaturas.

A situação é mais grave no sul e no oeste do país. Em Phoenix, no Arizona, há 18 dias as temperaturas estão acima dos 38°C. Em Las Vegas, termômetros ultrapassaram os 45°C.

Na Califórnia, a temperatura bateu 56°C no Vale da Morte – um lugar conhecido por ser perigosamente quente. O calor virou atração turística. Muitos visitantes têm ido lá pra tirar foto ao lado do termômetro, diz uma funcionária do parque.

Um turista da Bélgica diz que mal consegue ficar 15 minutos ao ar livre e nem mesmo o ar condicionado do carro dá conta de tanto calor. Também na Califórnia, mais de mil casas precisaram ser esvaziadas devido aos incêndios florestais.

Com 55ºC, temperatura alta vira atração turística na Califórnia — Foto: Reprodução/TV Globo

E em Utah três pessoas que faziam uma trilha nas montanhas passaram mal por conta do calor e tiveram que ser resgatadas. Se do outro lado do país o calor castiga, na Costa Leste, o problema é outro – o excesso de chuvas.

Mais de mil voos foram cancelados neste fim de semana. Parte do estado de Nova York ficou sob risco de tornados. Tempestades causaram alagamentos na Pensilvânia, pelo menos cinco pessoas morreram. Equipes de resgate usam botes para tentar encontrar os desaparecidos.

Um homem e a filha foram arrastados pela chuva.

"Fomos tentando nos agarrar em qualquer coisa pelo caminho", disse ele.

Em Nova Jersey, o governador declarou estado de emergência. as chuvas torrenciais fecharam estradas.

Segundo meteorologistas, a chuva deve diminuir nos próximos dias, mas a zona de alta pressão que está causando esse calorão todo em várias partes do país continua estacionada sobre o continente americano - e sem previsão de ir embora. Sete estados podem bater recorde de altas temperaturas durante esta semana.

Calor extremo na Europa

A Europa também está enfrentando uma forte onda de calor. Grande parte do Sul do Continente está em alerta para altas temperaturas.

Em Kouvaras, na Grécia, o calor causou um incêndio florestal. Trabalhadores de um estábulo tiveram que retirar os cavalos às pressas.

Na Espanha, os termômetros chegaram a 44°C. O calor extremo já dura algumas semanas, com efeitos severos para a saúde e para as plantações.

Mas a chegada, nesta semana, do anticiclone caronte, um fenômeno climático que deixa o clima ainda mais quente e seco, pode fazer com que vários países quebrem recordes de calor. A temperatura mais alta já registrada no continente foi 48,8°C na Sicília, em 2021.

Eventos climáticos extremos na Ásia

Esses eventos extremos também atingem a Ásia. Na china, a temperatura do solo nas montanhas flamejantes, no nordeste do país, chegou a 80°C.

Os mercados e feiras foram fechados, nesta segunda-feira(17), em Hong Kong, depois que o observatório da cidade emitiu um alerta para um ciclone. O serviço de balsas foi suspenso na cidade e vários voos foram cancelados.

Na Coreia do Sul, o número de mortos por causa de enchentes e deslizamentos de terra subiu para quarenta. O presidente sul-coreano prometeu rever completamente a abordagem do país em relação às mudanças climáticas.

Veja a reportagem completa, abaixo:

110 milhões de americanos estão em alerta para o calor extremo

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EUA, Europa e Japão enfrentam ondas de calor extremas; temperaturas podem chegar a quase 49°C
FOTOS: Onda de calor extremo atinge países do Hemisfério Norte

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