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quinta-feira, 26 de março de 2020

Brasil tem 77 mortes e 2.915 casos confirmados de novo coronavírus, diz Ministério da Saúde

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Ministério da Saúde diz que, até as 17h30, país tinha 194 pacientes internados em UTIs e outros 205 em enfermarias.
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 Por G1  

 Postado em 26 de março de 2020 às 21h10m  

Gipope-Marketing
      Post.N.\9.190  
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O primeiro mês da circulação do coronavírus Sars-Cov-2 no Brasil deixou 77 mortes e 2.915 casos confirmados. Os dados são do balanço do Ministério da Saúde, que compilam os dados repassados pelas secretarias estaduais até as 17h30 desta quinta-feira (26).

Cardíacos, homens e pessoas acima de 60 anos estão entre os grupos que tiveram mais casos graves e mortes neste mês. O balanço aponta ainda que, nesta tarde, o país tinha 194 pacientes internados em UTIs e outros 205 em enfermarias.
Em relação ao dia anterior, quando o balanço apontava 57 mortes, houve um aumento de 35%. Em relação aos casos, que somavam 2.433 casos na quarta, a alta foi de 19%. Dos casos, 1.665 estão no Sudeste. No Brasil, a taxa de letalidade é de 2,7%.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, afirmou que a pasta não vai dar projeção de qual a estimativa de casos para o próximo mês, mas afirmou que não trabalha com a perspectivas de redução dos casos em abril.
"A previsão é que nós vamos ter 30 dias muito difíceis. Provavelmente nós estejamos aí na fase crítica da pandemia. Nós não vamos começar a reduzir os casos em 30 dias, nós temos uma estimativa maior pra ter a redução dos casos" - João Gabbardo, secretário-executivo
Mapa dos casos de coronavírus no Brasil — Foto: Arte G1
Mapa dos casos de coronavírus no Brasil — Foto: Arte G1

O Ministério da Saúde chegou a divulgar que o total de mortes era de 78, mas o número foi corrigido pelo governo porque a tabela considerava uma morte a mais no Distrito Federal.

Perfil das vítimas
De acordo com o governo, pessoas com problemas no coração, do sexo masculino e com mais de 60 anos são maioria entre os casos graves e mortes causadas pelo coronavírus Sars-CoV-2 no Brasil.
  • Maior parte dos casos graves e óbitos ocorreu com em brasileiros com mais de 60 anos
  • 58% dos casos graves e 68% das mortes são de pacientes homens
  • Doenças do coração são as principais associadas aos casos graves e mortes
  • Diabéticos e pacientes com outras doenças respiratórias, como asma, também estão entre casos mais graves
"Vocês podem observar que as curvas estão mais elevadas para os óbitos a partir de 60 anos, mas elas ficam muito mais intensas entre 70 anos ou mais. Por isso, a gente está recomendando que as pessoas acima de 60 anos fiquem em isolamento, cumprindo as orientações", disse Wanderson Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde.

100 mil casos em 2 dias no mundo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quinta-feira (26) que, nos últimos dois dias, o mundo registrou mais 100 mil novos casos de coronavírus. Ao todo, já são mais de meio milhão de pessoas infectadas.

Na segunda-feira (23), a OMS apresentou um balanço dos casos a cada marca de 100 mil para alertar como a pandemia está se acelerando nesta semana: os primeiros 100 mil casos de Covid-19 foram registrados em 67 dias - mas foram necessários apenas mais 11 dias para dobrar e atingir 200 mil casos e outros quatro dias para chegar a 300 mil casos. 
Agora, a pandemia levou dois dias para somar mais 100 mil novos casos ao balanço.
Japão tem recorde de infectados pelo novo coronavírus em 24 horas
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"A pandemia da Covid-19 está se acelerando a uma taxa exponencial", publicou nas redes sociais o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus. "Sem ação agressiva em todos os países, milhões poderão morrer", completou.
Itália registra mais 662 mortes nas últimas 24 horas por causa da COVID-19
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CORONAVÍRUS


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Banco Central passa a prever PIB estável em 2020 em meio à pandemia de coronavírus

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Banco Central passa a prever PIB estável em 2020 em meio à pandemia de coronavírus  Expectativa anterior, divulgada em dezembro, previa alta de 2,2%. BC observou que pandemia está provocando 'desaceleração significativa da atividade econômica'.
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 Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  

 Postado em 26 de março de 2020 às 13h15m  

Gipope-Marketing
      Post.N.\9.189  
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O Banco Central (BC) revisou sua projeção para a economia brasileira em 2020 e passou a projetar estabilidade para o nível de atividade, ou seja, sem alta nem queda do Produto Interno Bruto (PIB). A previsão anterior, divulgada em dezembro, era de expansão de 2,2%.

A nova estimativa consta do relatório trimestral de inflação e foi divulgada nesta quinta-feira (26).

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

A mudança na projeção decorre dos impactos da pandemia do coronavírus, que têm interrompido a atividade econômica ao redor do mundo e aumentado o desemprego.

"A economia mundial, incluindo a brasileira, passa por momento de elevado grau de incerteza em decorrência da pandemia de coronavírus, que está provocando desaceleração significativa da atividade econômica, queda nos preços das 'commodities' [produtos básicos com cotação internacional, como petróleo e minério de ferros] e aumento da volatilidade nos preços de ativos financeiros", informou o BC no relatório de inflação.

O Banco Central também reafirmou, no documento, que "continuará fazendo uso de todo o seu arsenal de medidas de políticas monetária [relativas à taxa básica de juros e injeção e liquidez nos mercados], cambial [evitar distorções no mercado de câmbio] e de estabilidade financeira [acompanhamento da situação das instituições financeiras] no enfrentamento da crise atual".

A nova previsão do BC ainda é mais otimista do que algumas instituições financeiras que já esperam retração econômica neste ano.

Na semana passada, o Ministério da Economia estimou uma expansão de apenas 0,02% do PIB em 2020, ou seja, um cenário ainda de estabilidade. Porém, a pasta também informou que está sendo previso cenário de recessão técnica em 2020, quando há queda do PIB por dois trimestres seguidos.

O Banco Central avaliou que "perseverar no processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para permitir a recuperação sustentável da economia".

Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos, com o resultado afetado principalmente pela perda de ritmo do consumo das famílias e dos investimentos privados. Em 2017 e 2018 o crescimento foi de 1,3% em ambos os anos.

Inflação e taxa de juros
O BC também informou que a sua estimativa de inflação para 2020, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), recuou de 3,5% (em dezembro do ano passado) para 2,6%.

Essa previsão considera a trajetória estimada pelo mercado financeiro para a taxa de juros e de câmbio neste ano e no próximo.

Em outro cenário, que considera taxa de juros (Selic) e câmbio estáveis, por sua vez, a previsão do Banco Central para a inflação oficial deste ano recuou de 3,6% para 3%.

As previsões estão em linha com as metas de inflação. Neste ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar de 2,5% a 5,5%.

Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o BC pode reduzir os juros. Quando estão acima da trajetória esperada, a taxa Selic é elevada.

O mercado prevê que a inflação oficial fique em 3,10% este ano e em 3,65% para 2021 – projeções em linha com as metas.

Para 2021 e 2022, no cenário de mercado (Selic e câmbio projetados pelos bancos), o Banco Central projetou uma inflação de 3,2% e 3,3%, respectivamente. Em dezembro do ano passado, no relatório de inflação anterior, ambas ass projeções estavam em 3,4%.

Sobre a taxa básica de juros, que está na mínima histórica de 3,75% ao ano, o BC informou que vê como "adequada" a manutenção da taxa Selic em seu atual patamar.

"No entanto, o Comitê [de Política Monetária do BC, que define a taxa Selic] reconhece que se elevou a variância do seu balanço de riscos e novas informações sobre a conjuntura econômica serão essenciais para definir seus próximos passos", acrescentou a instituição.

Medidas anunciadas
Nos últimos dias, a área econômica do governo tem anunciado uma série de medidas para garantir a prestação de serviços de saúde em meio à pandemia e para tentar frear os efeito da crise na economia e no nível de emprego:
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'Prévia' do PIB do BC indica que economia brasileira cresceu 0,24% em janeiro

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Indicador, divulgado pelo Banco Central, não captou os efeitos da pandemia do coronavírus na economia, que começaram a ser sentidos com mais intensidade a partir de março.
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 Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  

 Postado em 26 de março de 2020 às 12h10m  

Gipope-Marketing

      Post.N.\9.188  
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A economia brasileira cresceu 0,24% em janeiro, na comparação com dezembro de 2019, aponta o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Banco Central (BC).

O indicador é considerado uma "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

O resultado foi calculado após ajuste sazonal (uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes).
Na comparação com janeiro do ano passado, o índice de atividade apresentou crescimento de 0,69%, segundo informações do Banco Central.
Guedes anuncia medidas para conter impacto na economia
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Esse resultado ainda não capta os efeitos da pandemia do coronavírus na economia mundial e brasileira, que começaram a ser sentidos com mais intensidade a partir do mês de março.
Também nesta quinta-feira, o BC revisou sua projeção para a economia brasileira em 2020 e passou a prever estabilidade para o nível de atividade, ou seja, sem alta nem queda do PIB.

Retomada do crescimento
De acordo com a instituição, o crescimento de janeiro representa uma retomada do crescimento após dois meses de retração do nível de atividade.

Em novembro de 2019 houve queda de 0,10%, e, em dezembro, queda de 0,38%. A comparação é sempre com o resultado do mês anterior.
Evolução do IBC-Br
Em %, frente ao mês anterior
Fonte: Banco Central

Ainda de acordo com a instituição, foi registrada uma alta de 0,86% no IBC-Br em 12 meses até janeiro de 2020. Esse valor foi calculado sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais.

PIB e IBC-Br
O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do PIB, que é divulgado pelo IBGE. Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB.

O cálculo dos dois têm diferenças. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

Definição dos juros básicos da economia
O IBC-Br ajuda o Banco Central na definição dos juros básicos da economia. Com o menor crescimento, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.
Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas de inflação. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2020, a meta central de inflação é de 4%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 5,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

No relatório de inflação, divulgado nesta quinta-feira, o BC informou que vê como "adequada" a manutenção da taxa Selic em seu atual patamar de 3,75% ao ano.

"No entanto, o Comitê [de Política Monetária do BC, que define a taxa Selic] reconhece que se elevou a variância do seu balanço de riscos e novas informações sobre a conjuntura econômica serão essenciais para definir seus próximos passos", acrescentou a instituição.