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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Desemprego cai para 12,6% no 3º trimestre, mas ainda atinge 13,5 milhões, aponta IBGE

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Rendimento real do trabalhador, porém, caiu 11,1% em 1 ano, para o valor mais baixo desde o final de 2012. Além dos desempregados, país reúne 5,1 milhões de desalentados e 7,8 milhões de subocupados.
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Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, g1

Postado em 01 de dezembro de 2021 às 14h30m

Post.- N.\ 10.112

Taxa de desemprego cai em 12,6% no 3º trimestre, segundo IBGE
Taxa de desemprego cai em 12,6% no 3º trimestre, segundo IBGE

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 12,6% no 3º trimestre, mas a falta de trabalho ainda atinge 13,5 milhões de brasileiros, informou nesta terça-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa é a primeira vez desde o trimestre terminado em abril de 2020 em que a taxa de desemprego fica abaixo de 13%.

Apesar da queda do desemprego, o rendimento real dos brasileiros encolheu e aumentou o número de trabalhadores subocupados e informais. Já o contingente de trabalhadores por conta própria atingiu número recorde.

Taxa de desemprego volta a ficar abaixo de 13% após mais de um ano. — Foto: Economia/g1
Taxa de desemprego volta a ficar abaixo de 13% após mais de um ano. — Foto: Economia/g1

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No trimestre encerrado em agosto, a taxa de desemprego estava em 13,1%, atingindo 13,9 milhões de pessoas, de acordo com os dados revisados da série do IBGE, que foi reponderada, devido a fatores como a mudança na forma de coleta de pesquisa durante a pandemia de Covid-19.

Na comparação com o 2º trimestre (14,2%), a taxa de desemprego recuou 1,6 ponto percentual. No 3º trimestre do ano passado, estava em 14,9%.

Já o número de desempregados diminuiu 9,3% (menos 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre terminado em junho (14,8 milhões de pessoas) e caiu 7,8% (menos 1,1 milhão de pessoas) na comparação anual.

As maiores taxas de desemprego foram registradas em Pernambuco (19,3%), Bahia (18,7%), Amapá (17,5%) e Alagoas (17,1%). Já as menores, em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,6%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Rondônia (7,8%).

Brasil encerrou setembro de 2021 com 1,1 milhão de desempregados a menos que o estimado no mesmo período do ano passado — Foto: Economia/g1
Brasil encerrou setembro de 2021 com 1,1 milhão de desempregados a menos que o estimado no mesmo período do ano passado — Foto: Economia/g1

Ocupação cresce, mas rendimento médio cai

O número de pessoas ocupadas foi estimado em 93 milhões, o que representa um aumento de 4% (3,6 milhões de pessoas a mais) em relação ao 2º trimestre e de 11,4% (9,5 milhões de pessoas) frente ao 3º trimestre do ano passado.

“No terceiro trimestre, houve um processo significativo de crescimento da ocupação, permitindo, inclusive, a redução da população desocupada, que busca trabalho, como também da própria população que estava fora da força de trabalho”, destacou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

O rendimento médio real habitual do trabalhador (descontada a inflação) ficou em R$ 2.459, o que representa uma queda de 4% frente ao trimestre anterior e uma redução de 11,1% relação a igual trimestre de 2020. Trata-se também do menor rendimento médio desde o final de 2012.

Já a massa de rendimento real habitual (R$ 223,5 bilhões) ficou estatisticamente estável em ambas as comparações, segundo o IBGE.

De acordo com Beringuy, esses números indicam que o aumento da ocupação foi puxado por postos de trabalho com salários menores. “Há um crescimento em ocupações com menores rendimentos e também há perda do poder de compra devido ao avanço da inflação”, explicou.

5,1 milhões de desalentados e 7,8 milhões de subocupados

A população desalentada ainda somou 5,1 milhões de pessoas no 3º trimestre, mas teve redução de 6,5% (menos 360 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e de 12,4% contra o contingente de 1 ano atrás (5,9 milhões de pessoas).

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas, ou seja, que trabalha menos horas do que gostaria totalizou 7,8 milhões de pessoas, contra 7,7 milhões no trimestre anterior e 6,3 milhões há 1 ano.

Faltam oportunidades para 30,7 milhões

O levantamento do IBGE mostrou ainda que faltavam oportunidades no mercado para cerca de 30,7 milhões de trabalhadores. Este contingente forma o que o instituto classifica como trabalhadores subutilizados. Há 1 ano, porém, era 33,7 milhões nessa situação.

A taxa composta de subutilização caiu para 26,5%, ante 28,5% no 2º trimestre e 30,6% no 3º trimestre do ano passado.

Desemprego elevado e inflação persistente geram aumento da inadimplência em novembro
Desemprego elevado e inflação persistente geram aumento da inadimplência em novembro

Informalidade em alta

A taxa de informalidade subiu para 40,6% da população ocupada no 3º trimestre, reunindo 38 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 40% e, no mesmo trimestre de 2020, 38%.

Segundo o IBGE, a informalidade responde por 54% do crescimento da ocupação no país.

Entre as categorias de emprego que mais cresceram frente ao trimestre anterior estão os empregados do setor privado sem carteira assinada (11,7 milhões de pessoas), com alta de 10,2% (1,1 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 23,1% (2,2 milhões de pessoas) em 1 ano.

Também houve crescimento no contingente de trabalhadores por conta própria (3,3%, ou 817 mil pessoas em 3 meses). São 25,5 milhões de pessoas nessa categoria, o maior número desde o início da série histórica da pesquisa. Esse contingente inclui os trabalhadores que não têm CNPJ, que cresceram 1,9% frente ao último trimestre.

Já o número de empregados com carteira de trabalho assinada atingiu 33,5 milhões, subindo 4,4% (mais 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 8,6% (mais 2,7 milhões) frente a 2020.

"O número de trabalhadores domésticos chegou a 5,4 milhões, aumento de 9,2% – o maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Se considerados apenas os trabalhadores sem carteira, houve aumento de 10,8%, o que representa 396 mil pessoas a mais", destacou o IBGE.

O contingente atual desses trabalhadores, porém, ainda é inferior ao período pré-pandemia. No primeiro trimestre do ano passado, 6 milhões de pessoas eram domésticos.

Desemprego é maior entre pretos e pardos

A taxa de desemprego das pessoas brancas (10,3%) ficou abaixo da média nacional, enquanto a dos pretos (15,8%) e dos pardos (14,2%) ficou acima.

Na população fora da força de trabalho, os pardos representavam 46,8%, seguidos pelos brancos (43,1%) e pelos pretos (8,9%). Na comparação com o segundo trimestre, essa participação dos pardos diminuiu e a dos brancos e pretos aumentou.

Comércio lidera criação de vagas

Entre as atividades que mais geraram postos de trabalho, destaque para o Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (alta de 13,4% em 1 ano, ou mais 2,1 milhões de pessoas), Indústria Geral (10,7%, ou mais 1,2 milhão de pessoas), e Construção (20,1%, ou mais 1,2 milhão de pessoas).

Mudanças na série histórica

A PNAD Contínua divulgada nesta terça pelo IBGE inicia uma nova série, reponderada por conta da mudança na forma de coleta da pesquisa durante a pandemia da Covid-19.

A nova série da Pnad Contínua foi reponderada por sexo e idade para reduzir os viéses de cobertura trazidos pela coleta da pesquisa por telefone, por causa da pandemia, como a presença maior de idosos entre os entrevistados.

“A nova reponderação busca mitigar possíveis vieses de disponibilidade em grupos populacionais, intensificados pela queda da taxa de aproveitamento das entrevistas”, explicou Beringuy.

Entraves e perspectivas

Apesar da trajetória de queda do desemprego nos últimos meses, a recuperação do mercado de trabalho vem se dando com vagas de baixa qualidade, com poucas horas de trabalho e queda acentuada no rendimento médio da população ocupada.

A taxa de desemprego também tem sido pressionada por um número maior de pessoas que estavam em situação de desalento ou fora do mercado, e que passaram a procurar uma oportunidade de emprego com carteira assinada ou até mesmo informal, em meio à reabertura da economia e términos dos programas de auxílio governamental lançados durante a pandemia.

Uma recuperação mais forte do mercado de trabalho continua dependendo de uma retomada sustentada da retomada e maior otimismo dos empregadores.

Desde o final de setembro, porém, as projeções para a economia tem sido revisadas para baixo continuamente em meio à disparada da inflação, alta dos juros e aumento das fiscais após as manobras do governo para driblar o teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil e abrir espaço no Orçamento para novos gastos no ano eleitoral de 2022.

Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) mostrou que a inadimplência no país subiu em novembro para o maior patamar do ano, com 26,1% das famílias relatando ter dívidas ou contas em atraso.

A projeção do mercado financeiro para a inflação IPCA de 2021 subiu de 10,12% para 10,15%, de acordo com o boletim Focus do Banco Central. Para 2022, a projeção subiu de 4,96% para 5%. Já a previsão para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano passou de 4,80% para 4,78%. Para 2022, foi revisada de 0,70% para 0,58%, e parte dos analistas já veem risco de retração.

Brasil tem a quarta maior taxa de desemprego entre as principais economias do mundo, diz levantamento
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Renda média do trabalhador recua há 4 trimestres e é a menor desde o final de 2012, aponta

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Queda da renda reflete uma retomada do mercado de trabalho marcada pelas ocupações mais precárias e também disparada da inflação.
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Por g1

Postado em 01 de dezembro de 2021 às 13h50m

Post.- N.\ 10.111

A renda média dos trabalhadores recuou 4% no 3º trimestre deste ano, em relação aos três meses anteriores para R$ 2.459, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se do menor rendimento médio real (descontada a inflação) desde o 4º trimestre de 2012 (R$ 2.451). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores considera a soma de todos os trabalhos.

Foi a quarta queda seguida na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o que faz o valor se aproximar do menor nível da série história, iniciada em 2012.

O movimento de retrações começou no quarto trimestre de 2020, com perda de 4%, seguido por recuos de 0,8% no primeiro trimestre e de 2,8% no segundo trimestre, destaca o Valor Online.

Com a nova queda, o valor médio de renda se aproxima do menor nível da série histórica que considera apenas os trimestres padrões do calendário, de R$ 2.438, registrado no primeiro trimestre de 2012, há quase dez anos.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, a queda do rendimento do trabalhador encolheu 11,10%. Naquele momento, a renda média era de R$ 2.766, ou seja, há uma redução de R$ 204, para os R$ 2.459.

IBGE: desemprego cai para 12,6%, mas ainda atinge 13,5 milhões de brasileiros
IBGE: desemprego cai para 12,6%, mas ainda atinge 13,5 milhões de brasileiros

As taxas já consideram a nova série da Pnad Contínua, divulgada nesta terça, reponderada por sexo e idade, para reduzir os viéses de cobertura trazidos pela coleta da pesquisa por telefone, por causa da pandemia, como a presença maior de idosos entre os entrevistados.

A queda da renda reflete uma retomada do mercado de trabalho marcada pelas ocupações mais precárias e, por isso, com menores rendimentos. Assim, a despeito da redução dos desempregos e do aumento dos trabalhadores ocupados, a massa de rendimentos se mantém praticamente estável.

Há um crescimento em ocupações com menores rendimentos e também há perda do poder de compra devido ao avanço da inflação, explicou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

No terceiro trimestre de 2021, a massa de rendimentos real habitualmente recebida por pessoas ocupadas (em todos os trabalhos) foi de R$ 223,549 bilhões, uma queda de 0,1% em relação ao segundo trimestre (R$ 202 milhões a menos), mas que é considerada estatisticamente estável, segundo o IBGE. Frente ao terceiro trimestre de 2020, houve baixa de 0,7% (menos R$ 1,688 bilhão).

* Com informações do Valor Online

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S&P reafirma rating 'BB-/B' para o Brasil, com perspectiva estável

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Instituição assume, em seu cenário-base, que o governo brasileiro irá estabilizar gradualmente o crescimento recente de sua dívida, apesar do crescimento econômico moderado nos próximos dois anos
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TOPO
Por Valor Online

Postado em 01 de dezembro de 2021 às 13h20m

Post.- N.\ 10.110

A agência de classificação de risco global S&P reafirmou nesta terça-feira (30) sua avaliação de crédito soberano do Brasil em moeda local e estrangeira de longo e curto prazo em BB-/B, mantendo perspectiva estável. O cenário-base da instituição assume que o governo brasileiro irá estabilizar gradualmente o crescimento recente de sua dívida, apesar do crescimento econômico moderado nos próximos dois anos.

Segundo a S&P, a economia do Brasil se recuperou mais rápido do que o esperado, mas suas perspectivas de crescimento ainda são moderadas. Assim, pressões sobre os gastos e uma alta nas taxas de juros provavelmente resultarão em uma consolidação fiscal lenta, com a dívida líquida do governo tendendo para 75% do PIB até 2024.

Deste modo, a nota de crédito atual do Brasil, segundo a agência de rating, reflete o fraco desempenho fiscal, que resulta em uma elevada dívida geral do governo e encargos com juros. Ela também reflete o fraco crescimento do PIB ao longo de muitos anos, pior do que seus pares com classificações semelhantes, diz a S&P.

A instituição também traçou um cenário negativo e outro positivo para a trajetória dos ratings soberanos brasileiros.

Educação financeira: o que é grau de investimento e grau especulativo
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Na hipótese pessimista, a S&P rebaixaria a classificação de crédito brasileira nos próximos dois anos caso os resultados fiscais sejam piores do que o esperado e prejudiquem ainda mais as finanças públicas, sinalizando uma capacidade institucional mais fraca para implementar medidas fiscais corretivas.

Uma trajetória de consolidação fiscal mais frouxa também poderia sustentar a alta inflação e reduzir a flexibilidade monetária do governo soberano. Da mesma forma, desequilíbrios fiscais que agravam o perfil externo atualmente favorável do Brasil podem resultar em um rebaixamento, diz a agência.

Por outro lado, as notas de crédito poderiam ser elevadas nos próximos dois anos se houver uma combinação de crescimento maior do que o esperado no Produto Interno Bruto (PIB) e de um desempenho fiscal mais saudável no perfil financeiro do governo.

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Inflação de 'porta de fábrica' avança 2,16% em outubro e acumula 28,83% em 12 meses

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Maiores influências para a alta do Índice de Preços ao Produtor do IBGE vieram de refino de petróleo e produtos de álcool, outros produtos químicos, borracha e plástico e outros equipamentos de transportes.
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TOPO
Por Valor Online

Postado em 01 de dezembro de 2021 às 11h35m

Post.- N.\ 10.109

A chamada inflação deporta de fábrica, sem impostos e fretes, teve alta de 2,16% em outubro, frente a setembro, segundo o Índice de Preços ao Produtor (IPP), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em setembro, os preços tinham subido 0,25% frente ao mês anterior (dado revisado a partir de variação inicial de 0,40%), após alta de 1,89% em agosto.

O acumulado do ano atingiu 26,57%. É o maior resultado para o período até outubro desde o início da série histórica, em 2014.

No resultado acumulado em 12 meses até outubro, a alta foi de 28,83%. O resultado vem reduzindo desde junho, quando era de 36,78%.

Vinte e duas das 24 atividades acompanhadas pelo IPP tiveram alta de preços em outubro. Em setembro de 2021, tinham sido 20 das 24 atividades com variação positiva.

O IPP da indústria é formado por dois índices: o da indústria de transformação e o da indústria extrativa.

A taxa na indústria de transformação ficou em 2,45% em outubro, ante 1,61% em setembro (dado revisado de 1,77%). Já o IPP da indústria extrativa foi de deflação de 2,18% em outubro, após queda também em setembro, de 16,48%.

Segundo o IBGE, as maiores influências para a alta do IPP em outubro vieram de refino de petróleo e produtos de álcool (7,14%), outros produtos químicos (6,38%), borracha e plástico (3,45%)e outros equipamentos de transportes (3,44%).

Desemprego elevado e inflação persistente geram aumento da inadimplência em novembro
Desemprego elevado e inflação persistente geram aumento da inadimplência em novembro

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OCDE reduz previsão de crescimento global para 2021 e aponta desaceleração forte no Brasil

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Relatório projeta crescimento de 5% do PIB do Brasil neste ano e de 1,4% em 2022 – bem abaixo da média global (4,5%) e o menor entre os países do G20.
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Por g1

Postado em 01 de dezembro de 2021 às 08h00m

Post.- N.\ 10.108

A economia mundial deve crescer 5,6% em 2021 e 4,5% em 2022, segundo as novas projeções divulgadas nesta quarta-feira (1) pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE), que reduziu em um décimo sua previsão anterior para o ano, mas manteve a estimativa para o ano que vem.

Já a estimativa para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil foi reduzida de 5,2% para 5% para 2021, e de 2,3% para 1,4% para 2022. Ou seja, bem abaixo da média mundial, com risco de forte desaceleração no ano que vem.

"Gargalos de oferta, menor poder de compra, taxas de juros mais altas e incerteza política desaceleraram o ritmo de recuperação", destacou a OCDE no relatório.

Além disso, "a incerteza política prolongada e o aumento do risco fiscal podem minar a credibilidade das regras fiscais, desancorar as expectativas de inflação e reduzir o crescimento do investimento" no Brasil, afirmou a organização.

taxa de crescimento projetada para o Brasil em 2022 é a menor entre os países do G20.

Estimativas da OCDE para o desempenho do PIB — Foto: economia G1
Estimativas da OCDE para o desempenho do PIB — Foto: economia G1

A economia brasileira também deverá crescer menos em 2022 do que a de vários países da América Latina, como a Argentina (2,5%), Chile (2%), Colômbia (5,5%), Costa Rica (3,9%) e México (3,3%).

As projeções da OCDE para o Brasil, no entanto, seguem mais otimistas do que as do mercado financeiro brasileiro. Segundo a última pesquisa Focus do Banco Central, a média das estimativas apontam para uma alta de 4,8% do PIB em 2021 e de apenas 0,58% em 2022.

A organização projeta a economia global voltando ao ritmo de avanço pré-pandemia em 2023, com uma taxa de crescimento de 3,2%. Para o Brasil, a estimativa é de avanço de 2,1%. Foi a primeira vez que a OCDE divulgou projeções para 2023

Projeções para EUA, China e zona do euro

Para os Estados Unidos, a OCDE projetou crescimento econômico de 5,6% este ano, 3,7% em 2022 e 2,4% em 2023, contra projeções anteriores de 6,0% em 2021 e 3,9% em 2022.

A perspectiva para a China também foi menos otimista, com previsão de expansão de 8,1% em 2021 e 5,1% tanto em 2022 quanto em 2023. Anteriormente a OCDE calculava 8,5% em 2021 e 5,8% em 2022.

Mas o cenário é um pouco melhor para a zona do euro do que esperado antes, com o crescimento calculado em 5,2% em 2021, 4,3% em 2022 e 2,5% em 2023, de previsões anteriores de 5,3% em 2021 e 4,6% em 2022.

Recuperação desequilibrada e risco inflação

Segundo a OCDE, a recuperação global continua, mas seu ímpeto diminuiu e está se tornando cada vez mais desequilibrado. "A falha em garantir uma vacinação rápida e eficaz em todos os lugares está se revelando cara, com a incerteza permanecendo alta devido ao surgimento contínuo de novas variantes do vírus", destacou.

O principal risco para as perspectivas econômicas globais é de que o atual salto da inflação mostre-se mais longo e seja mais forte do que o atualmente esperado, disse a OCDE.

Desde que esse risco não se materialize, a inflação na OCDE como um todo deve chegar a um pico de cerca de 5% e recuar gradualmente a cerca de 3% até 2023, disse a organização sediada em Paris.

Diante desse cenário, o melhor que os bancos centrais podem fazer por enquanto é aguardar que as tensões de oferta diminuam e sinalizar que vão agir se necessário, disse.

O relatório não possui estimativas sobre o surgimento da variante ômicron, detectada há poucos dias, mas a economista chefe da OCDE, a francesa Laurence Boone, afirmou que "pode representar uma ameaça para a recuperação" da economia mundial.

"Estamos preocupados com fato de que esta nova variante, ômicron, acrescenta incerteza ao clima já existente, o que pode representar uma ameaça para a recuperação", disse Boone.

Mercado financeiro vê mais inflação e alta menor do PIB em 2021 e 2022
Mercado financeiro vê mais inflação e alta menor do PIB em 2021 e 2022

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