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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Inflação de 'porta de fábrica' avança 2,16% em outubro e acumula 28,83% em 12 meses

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Maiores influências para a alta do Índice de Preços ao Produtor do IBGE vieram de refino de petróleo e produtos de álcool, outros produtos químicos, borracha e plástico e outros equipamentos de transportes.
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TOPO
Por Valor Online

Postado em 01 de dezembro de 2021 às 11h35m

Post.- N.\ 10.109

A chamada inflação deporta de fábrica, sem impostos e fretes, teve alta de 2,16% em outubro, frente a setembro, segundo o Índice de Preços ao Produtor (IPP), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em setembro, os preços tinham subido 0,25% frente ao mês anterior (dado revisado a partir de variação inicial de 0,40%), após alta de 1,89% em agosto.

O acumulado do ano atingiu 26,57%. É o maior resultado para o período até outubro desde o início da série histórica, em 2014.

No resultado acumulado em 12 meses até outubro, a alta foi de 28,83%. O resultado vem reduzindo desde junho, quando era de 36,78%.

Vinte e duas das 24 atividades acompanhadas pelo IPP tiveram alta de preços em outubro. Em setembro de 2021, tinham sido 20 das 24 atividades com variação positiva.

O IPP da indústria é formado por dois índices: o da indústria de transformação e o da indústria extrativa.

A taxa na indústria de transformação ficou em 2,45% em outubro, ante 1,61% em setembro (dado revisado de 1,77%). Já o IPP da indústria extrativa foi de deflação de 2,18% em outubro, após queda também em setembro, de 16,48%.

Segundo o IBGE, as maiores influências para a alta do IPP em outubro vieram de refino de petróleo e produtos de álcool (7,14%), outros produtos químicos (6,38%), borracha e plástico (3,45%)e outros equipamentos de transportes (3,44%).

Desemprego elevado e inflação persistente geram aumento da inadimplência em novembro
Desemprego elevado e inflação persistente geram aumento da inadimplência em novembro

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