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segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Cientistas dos EUA conseguem gerar energia com fusão nuclear pela 2ª vez

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A geração de energia desta vez foi mais alta do que em dezembro, de acordo com informações de pessoas com conhecimento dos resultados.
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Por g1

Postado em07 de agosto de 2023 às 13h00m

 #.*Post. - N.\ 10.904*.#

Entenda como é possível fazer energia limpa a partir da fusão nuclear
Entenda como é possível fazer energia limpa a partir da fusão nuclear

Cientistas do governo dos EUA conseguiram gerar energia em uma reação de fusão nuclear pela segunda vez, afirmou o jornal "Fincial Times" neste domingo (6).

A energia nuclear que já existe em diversos países (inclusive no Brasil) é por fissão: um átomo grande, como o de urânio, é dividido em mais de um núcleo. Isso libera muita energia, mas tem um grande problema: os resíduos nucleares, que são um perigo em potencial.

A fusão nuclear é o processo oposto: dois átomos se fundem em um só átomo. Esse processo também gera energia e tem a vantagem de não deixar resíduo. Só que a tecnologia para conseguir juntar dois átomos e gerar energia é muito mais complexa do que para separar.

Em dezembro do ano passado foi anunciado que cientistas haviam conseguido gerar energia dessa forma pela primeira vez.

De acordo com o Financial Times, esse segundo experimento de sucesso foi executado por pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, em 30 de julho.

Da primeira vez que cientistas conseguiram gerar energia com fusão nuclear, foram gerados 3 megajoules de energia com um consumo de 2 megajoules --ou seja, o ganho foi de 1 megajoule.

A geração de energia desta vez foi mais alta do que em dezembro, de acordo com informações de pessoas com conhecimento dos resultados.

O laboratório confirmou ao FT que o ganho de energia foi alcançado novamente em sua instalação de laser, acrescentando que a análise dos resultados está em andamento.

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Rússia fará em 11 agosto a 1ª missão lunar em quase 50 anos

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Último lançamento de missão lunar foi feito pelos russos em 1976. Módulo deve fazer pesquisas na superfície do satélite natural da Terra por um ano. País esvaziará um vilarejo para o lançamento.
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Por g1

Postado em 07 de agosto de 2023 às 11h40m

 #.*Post. - N.\ 10.903*.#

Teste para rover lunar soviético Lunokhod 1 em 1976; Rússia não envia uma missão à Lua há 46 anos — Foto: GETTY IMAGES via BBC
Teste para rover lunar soviético Lunokhod 1 em 1976; Rússia não envia uma missão à Lua há 46 anos — Foto: GETTY IMAGES via BBC

A Rússia se prepara para esvaziar um vilarejo no extremo leste do país e lançar a primeira missão lunar russa em quase 50 anos, no dia 11 de agosto. As informações foram divulgadas por autoridades locais nesta segunda-feira (7).

A agência espacial russa disse que vai lançar o módulo lunar "Luna-25" de uma base de lançamento espacial que fica a mais de 5 mil quilômetros de Moscou. A última operação do tipo foi feita em 1976.

Os moradores que vivem na região terão de deixar suas casas, já que o vilarejo fica em uma área onde os propulsores do foguete devem cair após a separação do veículo espacial.

O governo russo informou que a missão tem como objetivo desenvolver tecnologias de pouso suave, além de fazer pesquisas sobre a estrutura interna da Lua e exploração de recursos, como água.

O módulo lunar deve operar na superfície da Lua por, pelo menos, um ano.

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Uiramutã é o município com maior proporção de indígenas do país, aponta IBGE

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No total, 96,60% da população se autodeclara indígena, ou seja, dos 13.751 habitantes, 13.283 habitantes são indígenas.
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Por g1 RR — Boa Vista

Postado em 07 de agosto de 2023 às 10h50m

 #.*Post. - N.\ 10.902*.#

Servidores do IBGE na comunidade Pedra Branca, em Uiramutã — Foto: Samantha Rufino/g1 RR
Servidores do IBGE na comunidade Pedra Branca, em Uiramutã — Foto: Samantha Rufino/g1 RR

Uiramutã é o município do Brasil com a maior proporção de indígenas do país, segundo dados do Censo de 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira (7). No total, 96,60% da população se autodeclara indígena, ou seja, dos 13.751 habitantes, 13.283 habitantes são indígenas (veja o ranking completo mais abaixo).

Além de ser o mais proporcionalmente indígena do país, Uiramutã é o segundo município mais indígena de Roraima, ficando atrás apenas de Boa Vista, com 20.410 pessoas que se declaram indígenas.

No total, 97.320 pessoas se identificam como indígenas no estado. Ou seja, a população de Uiramutã representa 13,65% do total dos povos originários de Roraima.

O município mais indígena do Brasil fica localizado na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, território emblemático na luta dos povos indígenas pela demarcação. A Raposa Serra do Sol é a terra indígena com mais pessoas indígenas, com 26.176 pessoas, ficando atrás apenas da Terra Yanomami, com 27.152 pessoas indígenas.

Normandia, ao Norte de Roraima, ocupou a 5ª posição no ranking dos municípios proporcionalmente mais indígenas do país. A cidade também está localizada na Terra Indígena Raposa Serra do Sol.

A Terra Indígena Raposa Serra do Sol é onde vivem os povos Macuxi, Taurepang, Patamona, Ingaricó e Wapichana. A extensão territorial tem cerca de 1,7 milhão de hectares em área continua, onde estão distribuídas 222 comunidades.

Veja os municípios do Brasil com a maior população indígena proporcional:

  • Uiramutã (RR) - 13.283 (96,60%)
  • Santa Isabel do Rio Negro (AM) - 13.622 (96,17%)
  • São Gabriel da Cachoeira (AM) - 48.26 (93,17%)
  • Amaturá (AM) - 9.948 (91,95%)
  • Normandia (RR) - 12.144 (88,84%)
  • Marcação (PB) - 7.926 (88,08%)
  • Baía da Traição (PB) - 7.992 (88,64%)
  • Carnaubeira da Penha (PE) - 10.506 (85,84%)
  • São Paulo de Oliveira Valença (AM) - 26.619 (80,74%)
  • São João das Missões (MG) - 10.398 (79,84%)
Uiramutã é cercado de serras e lavrado, vegetação típica de Roraima que atravessa as fronteiras da Venezuela e Guiana e é semelhante a savanas. — Foto: Samantha Rufino/g1 RR
Uiramutã é cercado de serras e lavrado, vegetação típica de Roraima que atravessa as fronteiras da Venezuela e Guiana e é semelhante a savanas. — Foto: Samantha Rufino/g1 RR

População total

Roraima atingiu a população de 636.303 habitantes. Foi o que mostrou os primeiros dados do Censo 2022, divulgados em junho de 2023 IBGE.

O número representa um aumento de 41,25% quando comparado ao Censo anterior, feito em 2010. Na época, a população do estado era de 451.227. Ou seja, são 185.076 novos habitantes.

Roraima foi o único estado do país em que todos os municípios cresceram e não perderam habitantes. Boa Vista continua sendo o município mais populoso do estado, com 413.486 mil habitantes - equivalente a 64,9% do total da população do estado.

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Conservação é desafio para todos os países que detêm Amazônia, mas Brasil e Bolívia lideram perda florestal

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 'Perda florestal' indica a remoção ou mortalidade da cobertura arbórea, não necessariamente por desmatamento.
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Por g1 — Belém

Postado em 07 de agosto de 2023 às 07h10m

 #.*Post. - N.\ 10.901*.#

Garimpo ilegal localizado no meio da floresta amazônica, na fronteira entre a Bolívia e Brasil — Foto: Jorge Silva/Reuters
Garimpo ilegal localizado no meio da floresta amazônica, na fronteira entre a Bolívia e Brasil — Foto: Jorge Silva/Reuters

A preservação da floresta Amazônica é um desafio para todos os oito países onde ela está circunscrita, mas Brasil e Bolívia lideram o ranking de perda florestal, tanto em números absolutos quanto proporcionais ao total de floresta em seus territórios.

Os dados dos últimos 20 anos de perda florestal colhidos pela Global Forest Watch indicam que a Bolívia é o país que mais perdeu cobertura florestal original no bioma, com 9,06% perdido entre 2002 e 2022, último ano com dados fechados. Na sequência está o Brasil, com 8,46%.

Perda florestal da Amazônia

PAÍS PERDA DE COBERTURA FLORESTAL DESDE 2002
📍 Bolívia 9,06%
📍 Brasil 8,46%
📍 Peru 3,58%
📍 Colômbia 3,51%
📍 Equador 2,13%
📍 Venezuela 1,49%
📍 Suriname 1,21%
📍 Guiana 0,87%
📍 Guiana Francesa 0,72%

"Perda florestal" indica a remoção ou mortalidade da cobertura arbórea, não necessariamente por desmatamento. Essa perda pode estar relacionada a diversos fatores, como queimadas - legais e ilegais -, danos decorrentes de fenômenos naturais, entre outros.

"Brasil e Bolívia têm tido as maiores taxas de perda de floresta", afirma Jefferson Ferreira-Ferreira, coordenador de ciência de dados do World Resources Institute Brasil (WRI Brasil), responsável pela plataforma Global Forest Watch.

"A Bolívia tem uma dinâmica de desmatamento muito forte, com similaridade com o Brasil, de perda de floresta para agricultura e mineração."

A organização compilou os dados de uma colaboração entre a Universidade de Maryland, a Google, a USGS e a NASA, e usa imagens de satélite Landsat para mapear a perda de cobertura de árvores anual a uma resolução de 30 × 30 metros.

A Bolívia apresenta resultados negativos crescentes. No ano passado, o aumento foi de 32% em relação ao ano anterior, resultado que só ficou atrás, entre os países sul-americanos, do desempenho do Equador, com taxa de 68,49%.

A porção do território francês na América do Sul, a chamada Guiana Francesa, é o território com maior preservação, com perda de 0,72% do bioma nos últimos 20 anos.

Mas Ferreira destaca que a perda florestal no território francês está em aceleração. De 2021 para 2022, o aumento foi de 68,45%, a segunda pior da região, logo atrás do Equador. "Embora tenha um grande bloco de floresta conservada e com o desmatamento pequeno, dos menores em área absoluta, é claro que 68% é uma taxa grande", afirma.

Na região, o destaque negativo recai sobre o Brasil por conta da área total perdida. "Não percentualmente, mas historicamente o Brasil é o que mais perde floresta em toda a Amazônia em área total", afirma.

A média de floresta brasileira perdida de 2002 a 2022 é de 1,3 milhão de hectares por ano. Em 2022, esse total chegou a 1,69 milhão de hectares, o pior resultado desde 2017, que totalizou 1,96 milhão de hectares de floresta a menos que no ano anterior.

Perda florestal da Amazônia

PAÍS média de perda por ano por hectares
📍 Brasil 1.308.365
📍 Bolívia 176.043
📍 Peru 117.810
📍 Colômbia 91.495
📍 Venezuela 27.426
📍 Equador 10.790
📍 Suriname 7.387
📍 Guiana 7.160
📍 Guiana Francesa 2.682

O cientista também fala da importância do engajamento dos governos não só na preservação da floresta, mas na transparência dos dados sobre sua conservação. "Em relação ao Brasil, a gente tem um sistema com várias iniciativas de outros setores da sociedade, além do sistema oficial, o que permite um bom nível de transparência", afirma.

"Em alguns países isso se repete. Na Bolívia e Colômbia existe um bom grau de transparência, mas em alguns países isso ainda é meio obscuro, como na Venezuela", aponta. "A gente ainda não vê muita iniciativa do governo para esse tipo de transparência. Mas felizmente a sociedade civil e a academia têm feito um bom trabalho de modo geral."

Segundo o especialista, os dados apontam que os anos de El Niño favorecem a maior perda florestal por representarem clima mais seco e, com isso, mais propensão ao fogo. Mas, além disso, outras ações humanas também levam a uma maior perda em toda a região.

"O preço internacional da carne e outras commodities e a própria taxa de câmbio do dólar mostra influência na perda florestal. Isso aumenta o apetite para a produção em detrimento da floresta", afirma Jefferson.

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