Total de visualizações de página

1433624

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

O que pode provocar o fim do mundo como conhecemos?

.________---------------------------------------------------------------------------------------=--------------------------------------------------------------------------------------________..
/==---____--------------------__________________::__________________==..===..==..===___________________::________________----------------------____---==\



Engana-se quem pensa que asteroides e vulcões são as principais ameaças à vida na Terra.

==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
\..________-------------------- ----------------------------------------------------------------=---------------------------------------------------------------------------------------________../


Por BBC 

Postado em 22 de fevereiro de 2019 às 23h00m 


A extinção da raça humana pode ser um tipo de pesadelo, mas há muitas maneiras pelas quais isso pode acontecer.

A cultura popular tende a se concentrar apenas nas hipóteses mais espetaculares: basta lembrar do asteroide no filme Armageddon ou da invasão alienígena em Independence Day.

Embora seja possível que a humanidade tenha um fim dramático, focar em tais cenários pode significar ignorar ameaças mais sérias que enfrentamos no mundo de hoje.
E pode ser que a gente consiga fazer algo a respeito.

Ameaças vulcânicas
Em 1815, uma erupção do Monte Tambora, na Indonésia, matou mais de 70 mil pessoas, enquanto lançava cinzas vulcânicas na estratosfera.

Isso reduziu a quantidade de luz solar que chegava à superfície da Terra, desencadeando o que ficou conhecido como o "ano sem verão".
Vulcão Etna em atividade na região da Sicília — Foto: Giovanni Isolino/AFPVulcão Etna em atividade na região da Sicília — Foto: Giovanni Isolino/AFP

O Lago Toba, no outro extremo de Sumatra, conta uma história ainda mais sinistra. Ele foi formado pela erupção de grandes proporções de um supervulcão há 75 mil anos, cujo impacto foi sentido em todo o mundo.

Chegou-se a cogitar que o evento tivesse provocado um dramático declínio da população de seres humanos primitivos, mas essa tese foi questionada recentemente.

Mas embora a perspectiva de erupção de um supervulcão seja aterrorizante, não devemos nos preocupar muito. Os supervulcões e outros desastres naturais, como um asteroide atingindo a Terra ou uma estrela explodindo na nossa vizinhança cósmica, tem a mesma probabilidade de acontecer ​​em 2019 do que em qualquer outro ano - e as chances não são altas.

Ameaças crescentes
O mesmo não pode ser dito a respeito de muitas ameaças globais induzidas pela atividade humana.

Por exemplo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Fórum Econômico Mundial listaram as mudanças climáticas e seus efeitos como um dos principais riscos para o planeta em 2019.

Em conferências conduzidas recentemente pela ONU, pesquisadores chegaram a dizer que a mudança climática já era "uma questão de vida ou morte" para muitas regiões. Enquanto muitos especialistas, incluindo David Attenborough, acreditam que isso poderia levar ao colapso das civilizações e à extinção de "grande parte do mundo natural".

As ameaças são complexas e diversificadas - de ondas mortíferas de calor e aumento do nível do mar até fome generalizada e migrações em grande escala.

Também estão aumentando os riscos potenciais provenientes de novas tecnologias, como a inteligência artificial (IA).

Os cenários vão desde armas cibernéticas cada vez mais sofisticadas que poderiam reter dados de uma nação inteira exigindo pagamento de resgate até algoritmos autônomos que poderiam, inconscientemente, causar uma quebra no mercado de ações.
Outra ameaça é a possibilidade de uma guerra nuclear.
Campanhas de vacinação e outras medidas de prevenção ajudam a reduzir risco de doenças, como a gripe — Foto: DivulgaçãoCampanhas de vacinação e outras medidas de prevenção ajudam a reduzir risco de doenças, como a gripe — Foto: Divulgação

Embora muitos se concentrem nas tensões crescentes entre potências globais, as novas tecnologias também podem colocar em risco nossa segurança.

Isso se deve tanto às linhas cada vez mais tênues entre armas nucleares e convencionais quanto ao risco de que a IA possa ajudar a desencadear uma guerra nuclear.

Outro risco que pode estar aumentando é o das pandemias globais. Acredita-se que o vírus influenza (causador da gripe), por exemplo, mate uma média de 700 mil pessoas e custe à economia global US$ 500 bilhões por ano.

O aumento da densidade demográfica e da mobilidade populacional faz com que novas cepas de influenza se espalhem facilmente. E isso levanta preocupações em relação a um futuro surto como o da Gripe Espanhola de 1918, que matou até 50 milhões de pessoas.
No entanto, campanhas de vacinação e outras medidas de prevenção de doenças ajudam a reduzir esse risco.

Como calcular o risco real
- Analise registros históricos e geológicos. Podemos acompanhar algumas ocorrências, como supervulcões e impactos de asteroides.

- Encontre um precedente natural. Quando os cientistas avaliaram o risco que o reator da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern) poderia representar, eles observaram situações semelhantes que ocorrem nas estrelas.

- Construa um modelo. Os cientistas usam modelos atmosféricos sofisticados para explorar o futuro do nosso clima.

- Para ameaças que não podem ser modeladas, os cientistas geram insights a partir de jogos de estratégia e outros exercícios.

- O governo do Reino Unido também mantém um registro de riscos nacionais, incluindo enchentes, meteorologia espacial e doenças.

Um futuro perturbador
Embora essas ameaças sejam reais, o maior perigo que enfrentamos em 2019, quando analisamos sob uma perspectiva global, provavelmente está em outro lugar.

Com quase oito bilhões de pessoas vivendo na Terra, somos cada vez mais dependentes de sistemas globais para nos sustentar. Eles incluem desde o meio ambiente, que nos fornece alimentos, água, ar limpo e energia, até a economia global, que transforma tudo isso em bens e serviços.

Todavia, a redução nos níveis de biodiversidade e as sobrecarregadas redes de infraestrutura e cadeias de suprimentos mostram que muitos desses sistemas já estão estressados a ponto de romper. E a acelerada mudança climática só está piorando as coisas.

Diante disso, pode ser que os riscos globais não devam ser determinados pelo tamanho do desastre que os causou, mas pelo potencial de afetar esses sistemas vitais.
Exemplos recentes sugerem o potencial dos efeitos em cascata.

A erupção de 2010 do vulcão Eyjafjallajökull, na Islândia, não matou ninguém, mas fechou o tráfego aéreo na Europa durante seis dias. E, em 2017, o ataque cibernético mundial WannaCry - relativamente pouco sofisticado - bloqueou a operação de parte do sistema de saúde público britânico (NHS, na sigla em inglês) e de outras instituições em todo o mundo.

Como quase tudo de que dependemos também deriva de um sistema elétrico, computacional e de internet operante, qualquer coisa que possa danificá-lo - de uma erupção solar a uma explosão nuclear na atmosfera - pode causar estragos generalizados.

Prevenção de desastres
Pode haver, no entanto, novas maneiras de reduzir esse risco.
Há uma história antiga que conta como o rei Canuto, da Dinamarca, ordenou o mar a recuar. Ele sabia que seria incapaz de conter a maré e uma sensação semelhante de impotência pode facilmente tomar conta de nós quando consideramos possíveis catástrofes no futuro.

Mas a verdade é que os dinamarqueses têm contido seu litoral por gerações: construindo diques e drenando pântanos para se protegerem da maré que se aproxima.

Às vezes é melhor nos protegermos pensando em maneiras de tornar a humanidade mais resiliente aos desastres que estão por vir.
E esse poderia ser o melhor caminho de garantir que 2019 - e os anos seguintes - sejam seguros para a humanidade.

Sobre este artigo
Esta análise foi encomendada pela BBC a especialistas que trabalham para uma organização externa.

Simon Beard e Lauren Holt são pesquisadores associados do Centro de Estudos de Risco Existencial (CSER, na sigla em inglês).

O CSER, baseado na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, estuda a mitigação de riscos que poderiam levar à extinção humana ou ao colapso da civilização.
Editado por Duncan Walker.

        Post.N.\8.614  
                        <.-.-.-  Atendimento Personalizado com recepção Vip!  -.-.-.>
    Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches. Logística & Solutions with Intelligence for 2.018

      Celular.-:) 075 - 99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98215 - 9520 
    .__-______________________________________________________________________________________-__.

    Exploradores encontram maior abelha viva do mundo:

    .________---------------------------------------------------------------------------------------=--------------------------------------------------------------------------------------________..
    /==---____--------------------__________________::__________________==..===..==..===___________________::________________----------------------____---==\



    Espécie gigante, que estava há décadas desaparecida, foi redescoberta em ilha da Indonésia.

    ==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
    \..________-------------------- ----------------------------------------------------------------=---------------------------------------------------------------------------------------________../


    Por BBC 

    Postado em 22 de fevereiro de 2019 às 18h30m 



    Expedição em ilha da Indonésia encontrou um único exemplar da abelha gigante de Wallace — Foto: Clay BoltExpedição em ilha da Indonésia encontrou um único exemplar da abelha gigante de Wallace — Foto: Clay Bolt

    A maior abelha do mundo foi redescoberta por um grupo de cientistas após décadas desaparecida.

    O inseto gigante - que chega a medir 6 cm, o tamanho do polegar de um adulto - foi encontrado em uma ilha pouco explorada da Indonésia, no arquipélago das Molucas do Norte.

    Após dias de busca, especialistas em vida selvagem acharam uma única fêmea viva da espécie, que foi fotografada e filmada.
    Conhecida como a abelha-gigante-de-wallace (Megachile pluto), a espécie recebeu o nome do naturalista e explorador britânico Alfred Russel Wallace, que descobriu a espécie em 1858.

    Wallace, que desenvolveu a teoria da evolução em parceria com Charles Darwin, descreveu a abelha como "um inseto grande parecido com uma vespa preta, com mandíbulas imensas como um escaravelho".
    Eli Wyman com uma das poucas amostras da abelha gigante de Wallace conhecidas — Foto: Clay BoltEli Wyman com uma das poucas amostras da abelha gigante de Wallace conhecidas — Foto: Clay Bolt

    A espécie tinha sido vista pela última vez na natureza em 1981.
    Em janeiro deste ano, a equipe seguiu os passos de Wallace em uma expedição pela Indonésia, na tentativa de encontrar e fotografar a espécie.

    "Foi de tirar o fôlego ver esse 'buldogue voador', um inseto que não tínhamos mais certeza que existia, ter a prova real bem ali na nossa frente", contou Clay Bolt, fotógrafo especializado em história natural que fez os registros da espécie.

    "Ver de fato o quão bonita e grande a espécie é na natureza, ouvir o som das suas asas gigantes batendo ao passar pela minha cabeça, foi simplesmente incrível."

    Como vive a abelha gigante
    A fêmea faz seu ninho em cupinzeiros, usando a enorme mandíbula para coletar resina das árvores e forrar o ninho, protegendo assim da invasão dos cupins.

    A espécie depende de florestas de mata virgem de baixa altitude para encontrar resina e ninhos de cupins nas árvores.

    A descoberta reacende a esperança de que as florestas da região ainda abriguem um dos insetos mais raros e mais procurados do mundo.

    Integrante da expedição, o especialista em abelhas Eli Wyman, entomologista da Universidade de Princeton, nos EUA, espera que a descoberta estimule a realização de pesquisas sobre o ciclo de vida da espécie e sirva de base para futuros esforços para protegê-la da extinção.

    A organização ambiental Global Wildlife Conservation (GWC), que lançou uma caçada mundial por "espécies desaparecidas", apoiou a expedição.

    "Ao transformar a abelha em um símbolo mundialmente conhecido para a conservação, estamos confiantes de que a espécie tenha um futuro melhor do que se simplesmente a deixássemos cair no esquecimento", afirmou Robin Moore, que atua na GWC.

    No mês passado, o grupo anunciou que havia encontrado, na Bolívia, os primeiros sapos-aquáticos-de-sehuencas (Telmatobius yuracare) vistos na natureza em uma década.
        Post.N.\8.613  
                        <.-.-.-  Atendimento Personalizado com recepção Vip!  -.-.-.>
    Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches. Logística & Solutions with Intelligence for 2.018

      Celular.-:) 075 - 99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98215 - 9520 

    .__-______________________________________________________________________________________-__.