Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Informação foi divulgada por pesquisadores do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia. Por causa dessas altas temperaturas, 2023 será o ano mais quente de que se tem registro. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Roberto Peixoto, g1 Postado em 06 de dezembro de 2023 às 10h05m #.*Post. - N.\ 11.034*.#
Um avião decola do Aeroporto Internacional Sky Harbor na tarde de 12 de
julho de 2023, em Phoenix, nos Estados Unidos. — Foto: AP Foto/Matt
York
Novembro de 2023 marcou o sexto mês consecutivo de recordes de calor na Terra, anunciaram cientistas do observatório europeu Copernicus nesta quarta-feira (6).
Desde junho, temos registrado um mês mais quente a cada novo período.
E, por causa disso, os cientistas do observatório europeu já confirmam
que este ano quebrará recordes, sendo o mais quente da história, conforme vinham alertando há alguns meses.
As extraordinárias temperaturas globais de novembro, incluindo dois
dias mais quentes do que 2ºC acima do período pré-industrial, significam
que 2023 é o ano mais quente já registrado na história.
— Samantha Burgess, vice-diretora do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S).
Ainda de acordo com o observatório, novembro de 2023 foi o novembro
mais quente já registrado globalmente porque teve uma temperatura média
do ar de superfície de 14,22°C, 0,85°C acima da média de novembro de 1991-2020 e 0,32°C acima do novembro mais quente anterior, em 2020.
Além disso, a temperatura média para o período de janeiro a novembro
foi 0,13°C mais alta do que a média para o mesmo período em 2016, atualmente o ano mais quente registrado.
Lista de recordes
A marca de temperatura de novembro se soma à lista de recordes globais de calor deste ano:
Além disso, o número de dias que ultrapassou o limiar deaquecimento politicamente significativo de 1,5ºC já atingiu um novo máximo, muito antes do final do ano.
Fora tudo isso, julho foi tão quenteque pode ter sido o mês mais quente em 120 mil anos, enquanto as temperaturas médias de setembro quebraram o recorde anterior em 0,5°C.
No vídeo a seguir, o g1 explica a crise do clima em gráficos e mapas:
Economia brasileira passa por desaceleração, já que o resultado vem depois de uma alta de 1% no segundo trimestre deste ano. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Raphael Martins, g1 05/12/2023 09h00 Atualizado há um dia Postado em 06 de dezembro de 2023 às 08h00m #.*Post. - N.\ 11.033*.#
PIB teve o terceiro resultado positivo consecutivo do indicador em bases trimestrais — Foto: WAGNER VILAS/ESTADÃO CONTEÚDO
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,1% no 3º trimestre de 2023 na comparação com os três meses imediatamente anteriores, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (5).
A economia brasileira passa por um processo de desaceleração, já que o saldo vem depois de a atividade crescer 1% no segundo trimestre deste ano. Em relação aos mesmos três meses de 2022, o PIB brasileiro teve alta de 2%.
Este é o terceiro resultado positivo consecutivo do indicador em bases
trimestrais — o IBGE revisou os números do 4º trimestre de 2022 para uma
queda de 0,1%.
Já na janela anual, a alta acumulada em quatro trimestres é de 3,1%. E,
no acumulado dos nove meses de 2023, o ganho foi de 3,2% contra o mesmo
período do ano passado.
Variação trimestral do PIB brasileiro até o 3° tri de 2023 — Foto: g1
Grande destaque do primeiro semestre, a Agropecuária teve recuo de 3,3%
entre julho e setembro por conta da saída da colheita da base de
comparação. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, contudo,
acumula alta de 8,8%.
O segmento de serviços, setor mais importante da economia brasileira,
voltou a subir 0,6% no trimestre. A alta em relação ao mesmo período de
2022 é de 1,8%.
Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,741 trilhões. Foram R$ 2,387
trilhões vindos de Valor Adicionado (VA) a preços básicos, e outros R$
353,8 bilhões de Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
Principais destaques do PIB no 3º trimestre:
Serviços: 0,6%
Indústria: 0,6%
Agropecuária: -3,3%
Consumo das famílias: 1,1%
Consumo do governo: 0,5%
Investimentos: -2,5%
Exportações: 3%
Importação: -2,1%
PIB do Brasil cresce 0,1% no 3° trimestre de 2023, diz IBGE
Revisão de resultados
No terceiro trimestre, o IBGE costuma realizar revisões de resultados
anteriores do PIB do país. Foram revistos os números de todos os
trimestres do ano de 2022, além dos dois primeiros trimestres de 2023.
A principal revisão foi uma queda menor da Agropecuária em 2022. O
recuo passou de 1,7% para 1,1%. A mudança de base também altera os
resultados em 2023, já que a base de comparação muda.
Assim, o setor passou de um crescimento de 18,8% para 22,9% no primeiro trimestre, e de 17% para 20,9% no segundo.
PIB brasileiro em terceiros trimestres — Foto: g1
Agro e Serviços continuam fortes
O terceiro trimestre de 2023 fica marcado por uma desaceleração mais
clara da economia, que vinha de dois trimestres crescendo na casa de 1%.
O resultado mais marcante é o da Agropecuária, com queda de 3,3%. O resultado é influenciado pela saída da supersafra de soja do 1º semestre.
Ainda assim, o setor puxa a economia brasileira para cima no ano, tanto
que ainda há alta de 8,8% em relação ao mesmo trimestre de 2022,
apoiadas por culturas de milho (19,5%), cana (13,1%), algodão (12,5%) e
café (6,9%). No acumulado do ano, o agro cresce 18,1%, líder absoluto entre os setores.
Os serviços também continuaram a trajetória de crescimento, com alta de 0,6% em relação ao trimestre anterior.
O IBGE destaca que seis das sete atividades analisadas registraram
crescimento neste trimestre. Os maiores aumentos percentuais vieram das
atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,3%) e as
imobiliárias (1,3%). Destaque também para Informação e comunicação (1%).
Também subiram outras atividades de serviços (0,5%), administração,
defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,4%) e comércio
(0,3%). Quem teve queda foi o setor de transporte, armazenagem e correio
(-0,9%), atividade ligada ao transporte de passageiros, mas também aos
fretes da Agropecuária.
Contra o mesmo período do ano passado, a alta foi de 1,8%. Os destaques
são a Intermediação financeira e seguros (7%) e Atividades imobiliárias
(3,6%).
Os serviços totais chegam ao maior patamar da série histórica e 8% acima do pré-pandemia.
A Indústria teve alta de 0,6% no trimestre e de 1% contra o mesmo trimestre do ano passado. O
destaque vai para a atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto,
atividades de gestão de resíduos, que cresceu 3,6% no período e de 7,3%
versus o terceiro trimestre do ano passado.
Por outro lado, a Construção foi destaque de queda, com recuo de 3,8% e de 4,5%, respectivamente.
A Indústria Extrativa também vem bem no ano. A alta no trimestre foi de
0,1%, mas de 7,2% em relação ao trimestre de 2022. Segundo o IBGE, o
desempenho puxado pelo crescimento da extração de petróleo e gás.
Análise do PIB sob a ótica da oferta — Foto: g1
Investimento cai, consumo das famílias sobe
Na ótica da demanda houve recuo importante nos Investimentos, que caíram 2,5%. Em entrevista ao g1, a economista Juliana Trece, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), indica que a ação dos juros foi determinante para o resultado.
As taxas mais altas, somadas às indefinições da agenda econômica do
governo, foram freios na decisão de investimentos de empresários e
trouxeram impacto ao setor. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a queda é ainda mais acentuada, de 6,8%.
O IBGE destaca a influência de uma queda na produção interna de bens de
capital, decréscimo na Construção e redução na importação de bens de
capital.
Já o consumo das famílias continua crescendo, influenciado pelas
políticas de transferência de renda (como o reajuste do Bolsa Família e
aumento real do salário mínimo), a melhora do mercado de trabalho e a
desaceleração geral da inflação.
Por outro lado, a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca
Palis, afirma que os juros seguem altos e as famílias seguem
endividadas, o que trouxe queda no consumo de bens duráveis.
No trimestre, o consumo das famílias teve alta de 1,1%. Contra o mesmo trimestre de 2022, a alta foi de 3,3%. O segmento também está nas máximas da série histórica do IBGE e 5,8% acima do pré-pandemia.
Análise do PIB sob a ótica da demanda — Foto: g1
Setor externo contribui
Os bons desempenhos da Agropecuária e da Indústria extrativa no ano têm relação direta com o setor externo.
As Exportações de bens e serviços chegaram a 10% de alta em relação ao mesmo período do ano passado e de 9,8% no acumulado do ano.
O IBGE destaca justamente os Produtos agropecuários, a indústria
extrativa mineral, os derivados de petróleo e produtos alimentícios.
Na ponta oposta, as Importações tiveram queda de 6,1% e de 1,3% nas mesmas janelas de tempo. A redução de vendas de máquinas e equipamentos, produtos químicos e produtos farmacêuticos são alguns dos destaques.
Economista analisa resultado do PIB no 3° trimestre
Haddad espera alta de 3% no ano
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
afirmou nesta terça-feira (5) que o resultado do PIB brasileiro
“surpreendeu positivamente” porque o mercado esperava uma retração, e
chamou atenção para o possível efeito da queda da taxa básica de juros
do país, a Selic, para o resultado final da atividade no ano.
Nós tivemos um PIB positivo, mas fraco. Com os cortes nas taxas de
juros, nós esperamos que, neste ano, nós fechemos o PIB em mais de 3% de
crescimento e esperamos um crescimento na faixa de 2,5% no ano que vem.
Mas o Banco Central precisa fazer o trabalho dele.
" o risco é voltarmos para um cenário de 2017 a 2019, em que as
commodities não estavam com desempenho brilhante e a economia
relativamente fraca”, disse Vale, lembrando que efeitos da política
monetária demoram a se mostrar na atividade — tanto quando juros sobem,
como quando descem.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT),
também comentou brevemente o resultado: “Eu acho que não é só surpresa.
É resultado de um trabalho de pessoas que acreditam que é possível
fazer as coisas acontecerem.”