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segunda-feira, 18 de maio de 2020

Antes do coronavírus: a esquecida gripe de Hong Kong, epidemia que matou mais de 1 milhão há 5 décadas

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Ela foi uma das três grandes pandemias de gripe do século 20: a espanhola em 1918–20, a gripe asiática de 1957–58 e a de Hong Kong, que foi de 1968–1970.
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 Por BBC  

 Postado em 18 de maio de 2020 às 21h50m  

      Post.N.\9.285  
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Mais de 100 mil pessoas morreram nos EUA em decorrência da gripe de Hong Kong — Foto: Getty Images/BBC
Mais de 100 mil pessoas morreram nos EUA em decorrência da gripe de Hong Kong — Foto: Getty Images/BBC

A Humanidade tem enfrentado pragas e pandemias de doenças ao longo de milhares de anos.

A peste negra, a gripe espanhola e a varíola deixaram milhões de mortos ao redor do mundo em épocas distintas.

As lembranças da epidemia de poliomielite, que atingia principalmente as crianças até que surgisse uma vacina, até hoje causam dor e espanto.

Todas elas provocaram uma redução na população e também impulsionaram progressos médicos e melhorias no sistema de saúde pública.

Todas causaram também enormes desafios socioeconômicos, como vemos na atual pandemia de coronavírus, que já matou ao menos 315 mil pessoas desde dezembro de 2019.

Mas enquanto livros preservaram algumas dessas epidemias, outras caíram no esquecimento.

É o caso de uma gripe catastrófica em 1968. Em setembro daquele ano, um patógeno agressivo se espalhou pelos Estados Unidos. Ele seria batizado depois de gripe de Hong Kong, local onde o primeiro caso foi identificado.

Essa foi uma das três grandes pandemias de gripe do século 20: a espanhola em 1918–20, a gripe asiática de 1957–58 e a de Hong Kong, que foi de 1968–1970.

A primeira foi a mais agressiva e grave de todas. Causada pelo H1N1, levou ao menos 40 milhões de pessoas à morte. A segunda, com o H2N2, matou 2 milhões. A terceira, do H3N2, tirou a vida de 1 milhão.

Tanto a gripe asiática quanto a gripe de Hong Kong foram esquecidas logo em seguida, relata Anton Erkoreka, diretor do Museu Basco de História da Medicina e especialista em história das doenças, em entrevista à BBC Mundo (serviço da BBC em espanhol).

As medidas adotadas na época não foram excepcionais, e acabou considerada apenas mais uma gripe. E assim, segundo ele, se esqueceu o que aconteceu e os ensinamentos que a epidemia trouxe.

As gripes vêm sempre com uma conotação benigna de que matam apenas idosos com comorbidades, por isso foram sempre banalizadas socialmente, diz Erkoreka.

A gripe de Hong Kong chegou ao Ocidente no momento em que monopolizavam os holofotes o pouso na Lua, a Guerra do Vietnã e dos protestos a favor dos direitos civis.
Batizada de gripe de Hong Kong, ela matou 1 milhão de pessoas, mas hoje não se dá mais nomes de lugares a pandemias para evitar discriminação — Foto: Getty Images/BBC
Batizada de gripe de Hong Kong, ela matou 1 milhão de pessoas, mas hoje não se dá mais nomes de lugares a pandemias para evitar discriminação — Foto: Getty Images/BBC

Em 1968, a filha pequena de Phillip D. Snashall, professor emérito de medicina da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, contraiu a gripe de Hong Kong. E ninguém soube como isso aconteceu.

O pai dela contou ao British Medical Journal que apenas alguns médicos e uma publicação especializada souberam disso.

A Bolsa de Valores não entrou em colapso, a imprensa não nos perseguiu e nenhum homem com equipamentos respiratórios parou as brincadeiras da minha filha.

No entanto, no Natal de 1968, hospitais em todos os 50 Estados americanos começaram a receber diversos pacientes, assim como acontece com a covid-19.

Uma catástrofe global
Nova York decretou estado de emergência e Berlim foi obrigada a guardar cadáveres nos túneis de metrô.

Pacientes inundaram hospitais de Londres, onde pelo menos 20% das enfermeiras foram infectadas, segundo o jornal "The Telegraph".
Em algumas regiões da França, o vírus deixou metade da força de trabalho de cama, e ao menos 30 mil mortos ao longo de dois anos.
Algo semelhante ocorreu no Reino Unido e na Alemanha, que registrou mais de 60 mil mortes.

Ao todo, em 1968 e 1969 morreram por causas relacionadas à gripe de Hong Kong cerca de 1 milhão de pessoas ao redor do mundo.

Só nos Estados Unidos, a cifra superou mais de 100 mil mortes, uma proporção três ou quatro vezes maior que a média anual de mortes por gripe desde 2010, segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.
Como ocorreu em muitas partes do mundo, habitantes de Hong Kong fizeram filas para comprar máscaras e álcool em gel — Foto: Getty Images/BBC
Como ocorreu em muitas partes do mundo, habitantes de Hong Kong fizeram filas para comprar máscaras e álcool em gel — Foto: Getty Images/BBC

Os mortos por covid-19 ainda não são tão numerosos. Mas ambas as pandemias têm em comum que muitas das mortes acontecem entre os maiores de 65 anos, principalmente aqueles com doenças pré-existentes.
Mas por que a gripe de Hong Kong foi tão agressiva?

Primeiro, porque o vírus causador daquela pandemia (o H3N2, que ainda circula pelo mundo,) é considerado uma das cepas de gripe mais problemáticas.
Tal qual o vírus da covid-19, é especialmente contagioso e tem uma alta capacidade de matar.

Um vírus que muta
Trinta e sete anos depois, o subtipo H3N2 segue reinando como o vírus de influenza O mais importante e mais problemático para nós humanos, afirma o pesquisador Edwin. D. Kilbourne em seu trabalho Pandemias de influenza no século 20, publicado em 2006.
As evidências indicam que as verdadeiras pandemias surgem do rearranjo genético dos vírus de influenza A animal.

Foi exatamente essa capacidade de sofrer mutações significativas que tornou o H3N2 imune às vacinas existentes na época.
A chave de sua agressividade reside na mudança de padrão.

Os vírus de influenza mudam constantemente, explica o Centro Nacional de Vacinas e Doenças Respiratórias dos Estados Unidos (NCIRD). São pequenas mutações que podem dar lugar a mudanças nas proteínas da superfície do vírus que, segundo o órgão, fazem com que o sistema imunológico não o reconheça.

O que podemos aprender com aquela pandemia?
As reações à gripe de Hong Kong e ao novo coronavírus tem sido parecidas em diversos aspectos.

Mas ainda que distanciamento social, campanhas de higiene das mãos e recomendações para evitar o transporte público tenham sido adotados, cidades não adotaram quarentenas e todo mundo ainda trabalhava.

Escolas permaneceram abertas, competições esportivas foram mantidas e a economia continuou crescendo, embora a um ritmo mais lento.

Naquela época, a imunidade de grupo não foi atingida. Ou seja, não se chegou a um patamar de pessoas infectadas (e depois imunizadas) tão alto a ponto de haver um efeito parecido ao da vacinação em massa.
Veio então uma segunda onda, ainda mais forte.

A gripe de Hong Kong teve uma primeira onda suave no inverno de 1968-69, mas possivelmente mutou significativamente e produziu uma segunda onda que, na Europa, se deu em dezembro de 1969, relata Erkoreka.
Esta foi muito agressiva e teve ampla repercussão nos meios de comunicação da época, mas foi rapidamente esquecida.

O historiador acredita que, como acontece agora, aquela pandemia se amplificou por ter sido subestimada por governantes.
"Autoridades e epidemiologistas fracassaram na Espanha e na Europa porque não aprenderam com as grandes epidemias do passado", diz ele.

"Eles devem ter claro em suas mentes que quanto mais cedo agirem e adotarem medidas, menores os danos."

CORONAVÍRUS

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Teste em humanos de vacina contra coronavírus tem resultados positivos preliminares, diz empresa

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A vacina produziu uma resposta imune em oito pacientes que a receberam. 
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 Por G1  
 18/05/2020 11h33  Atualizado há 12 minutos  
 Postado em 18 de maio de 2020 às 11h45m  

      Post.N.\9.284  
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Estudiosos tentam desenvolver vacina contra coronavírus. — Foto: CDC/Unsplash
Estudiosos tentam desenvolver vacina contra coronavírus. — Foto: CDC/Unsplash

A empresa americana de biotecnologia Moderna anunciou nesta segunda-feira (18) ter obtido resultados "positivos preliminares" na fase inicial de ensaios clínicos de sua vacina contra o novo coronavírus. Os testes foram feitos em um pequeno número de voluntários.

Segundo a empresa, a vacina produziu resposta imune em oito pacientes que a receberam, afirmou a agência de notícias France Presse.

Um balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), com dados até sexta-feira (15), aponta que atualmente há 118 vacinas contra o coronavírus sendo desenvolvidas. Entre elas, 8 estão em fase clínica (entre elas, a da empresa Moderna) e 110 em fase pré-clínica (leia mais abaixo sobre o processo de produção de vacinas). No Brasil, começam nesta semana os testes de vacina em animais feitos pelo Incor.
"A fase provisória 1, embora em estágio inicial, demonstra que a vacinação com o mRNA-1273 produz uma resposta imune da mesma magnitude que a provocada por infecção natural", disse Tal Zaks, diretor médico da Moderna, em comunicado.
Isso sugere que, embora não seja a prova final, a vacina desencadeia uma resposta imune. Para a empresa, a vacina "tem potencial para prevenir o Covid-19".

O estudo clínico é realizado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, onde o governo investiu 500 milhões de dólares para essa potencial vacina.

Durante os testes, os pacientes receberam três doses diferentes da vacina. A fase 3, testando mais pessoas, começará em julho, acrescentou a farmacêutica.

A vacinação contra o coronavírus é uma prioridade global para acabar com a pandemia que deixou mais de 315.270 mortes em todo o mundo e pelo menos 4,7 milhões de casos confirmados.

Na sexta-feira passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse esperar ter uma vacina contra o coronavírus até o final do ano.

Estágios de produção de vacinas
Para chegar a uma vacina efetiva, os pesquisadores precisam percorrer diversas etapas. Entre elas está a pesquisa básica – que é o levantamento do tipo de vacina que pode ser feita. Depois, passam para os testes pré-clínicos, que podem ser in vitro ou em animais, para demonstrar a segurança do produto; e depois para os ensaios clínicos, que podem se desdobrar em outras quatro fases:
  • Fase 1: feita em seres humanos, para verificar a segurança da vacina nestes organismos
  • Fase 2: onde se estabelece qual a resposta imunológica do organismo (imunogenicidade)
  • Fase 3: última fase de estudo, para obter o registro sanitário
  • Fase 4: distribuição para a população
Entenda algumas das expressões mais usadas na pandemia do covid-19
Entenda algumas das expressões mais usadas na pandemia do covid-19

CORONAVÍRUS

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Versão mais 'elegante' do Porsche 911, Targa ganha nova geração com até 450 cv 911

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Targa tem cúpula fixa de vidro traseiro e parte do teto retrátil. Configuração está disponível com tração interal e motores de 6 cilindros e 3 litros.  
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 Por G1    
 17/05/2020 19h01  Atualizado há 14 horas  
 Postado em 18 de maio de 2020 às 09h00m  

      Post.N.\9.283  
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Porsche 911 Targa — Foto: Divulgação
Porsche 911 Targa — Foto: Divulgação

Aos poucos, a Porsche vai atualizando a família do 911 nesta nova geração, chamada de 992. Neste domingo (17), a fabricante alemã mostrou o novo 911 Targa, que ainda não tem uma data de chegada para o mercado brasileiro.

A configuração sempre foi conhecida por ser uma das mais charmosas da linha. A Porsche não define o Targa como um conversível, ou um roadster. Ele possui cúpula de vidro na traseira, além de uma parte do teto retrátil. Por fim, a coluna B é composta por uma elegante barra metálica.
Porsche 911 Targa — Foto: Divulgação
Porsche 911 Targa — Foto: Divulgação

O 911 Targa será oferecido em duas configurações: 4 e 4S. Ambas trazem tração integral e motor 3.0 turbo de 6 cilindros contrapostos, popularmente conhecidos como Boxer. A diferença está na potência.

O Targa 4 tem 385 cavalos, 15 cv a mais do que seu antecessor. É exatamente o mesmo motor do 911 Carrera que o G1 testou na Alemanha.

Já o Targa 4S é a variante mais forte. Seu motor ganhou 30 cv em relação à geração anterior, e ele entrega 450 cv. Nesse caso, seu par cupê é o 911 Carrera S, avaliado pelo G1 na Espanha.
Porsche 911 Targa — Foto: Divulgação
Porsche 911 Targa — Foto: Divulgação

Aos números: o Targa 4 acelera de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos, ou um décimo mais rápido que antes. Já o Targa 4S cumpre a mesma prova em 3,6 segundos, ou 0,4 segundos mais veloz que seu antecessor. A velocidade máxima do 911 Targa 4 é de 289 km/h, enquanto 4S alcança os 304 km/h.

Outro indicador curioso: 19 segundos. Esse é o tempo que o Targa leva para acionar ou recolher a parte móvel do teto. Até nisso a nova geração é mais rápida do que a anterior. A diferença é de 1 segundo.

Em outros aspectos, como lista de equipamentos, visual interior e tecnologias, o Targa repete a receita das versões lançadas anteriormente, Carrera e Carrera S.
Porsche 911 Targa — Foto: Divulgação
Porsche 911 Targa — Foto: Divulgação

O desenho traz dianteira com aberturas maiores que tomam grande parte do para-chque e produzem o efeito de um "bocão".

Na traseira, o destaque está nas lanternas interligadas com diferentes relevos e profundidades. Assim como na dianteira, o para-choque tem uma grande abertura para alocar, entre outros elementos, as saídas de escape.

Por dentro o 911 remete à geração dos anos 1970, com orientação horizontal. A tradição é mantida no quadro de instrumentos tendo como destaque o conta-giros, único elemento analógico e o relógio no topo do painel. A central multimídia agora tem uma tela de 10,9 polegadas.
Porsche 911 Targa — Foto: Divulgação
Porsche 911 Targa — Foto: Divulgação

Segurança tecnológica
A geração 992 também passou a ter mais tecnologia aliada à segurança. O inédito modo Wet detecta quando a pista está molhada, avisa ao condutor e pré-condiciona os sistemas necessários para uma condução mais segura.

Há ainda piloto automático adaptativo, faróis de led, câmera de visão noturna com imagem térmica e frenagem automática de emergência.

Por que Targa?
Porsche 911 Targa de 1965 — Foto: Divulgação
Porsche 911 Targa de 1965 — Foto: Divulgação

O conceito desta carroceria pouco convencional surgiu nos anos 1960, quando a empresa alemã precisava atender aos crescentes requisitos de segurança para carros conversíveis nos Estados Unidos.
Em vez de abolir esse tipo de carro, a empresa resolveu manter a coluna B, um aparato de segurança.

Para batizar a criação, a Porsche decidiu homenagear a pista italiana de Targa Florio, onde os carros da marca tiveram grande sucesso nos anos 1950.

O Targa original, inclusive, era equipado com a janela traseira de plástico, material substituído anos depois de forma definitiva pelo vidro.

VEJA O VÍDEO DE LANÇAMENTO DO 911 TARGA
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