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terça-feira, 4 de julho de 2023

Segunda-feira, 3 de julho, foi o dia mais quente já registrado na Terra, diz agência dos EUA

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Dados dos Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos Estados Unidos apontam que a temperatura média global atingiu a marca de 17,01°C na data.
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Por g1

Postado em 04 de julho de 2023 às 16h10m

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Mapa de calor do Climate Reanalyzer da Universidade do Maine mostra a temperatura média global no último dia 3 de julho de 2023 — Foto: Climate Reanalyzer
Mapa de calor do Climate Reanalyzer da Universidade do Maine mostra a temperatura média global no último dia 3 de julho de 2023 — Foto: Climate Reanalyzer

A segunda-feira, 3 de julho de 2023, foi o dia mais quente da história já registrado numa escala global, de acordo com dados dos Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos Estados Unidos, que é ligado à administração Oceânica e Atmosférica Nacional do país (NOAA).

Na data, a temperatura média global atingiu a marca de 17,01°C, ultrapassando o recorde anterior de agosto de 2016, que era de 16,92°C, enquanto ondas de calor castigavam diversas partes do Hemisfério Norte.

As regiões sul dos Estados Unidos têm sofrido com uma intensa área de calor nas últimas semanas. Na China, uma onda persistente continua a afetar o país, com temperaturas acima dos 35°C. No norte da África, as temperaturas têm chegado próximo dos 50°C.

Mudanças, El Niño e recorde na Antártica

Surpreendentemente, mesmo a Antártica, que está atualmente em seu período de inverno, registrou temperaturas anormalmente altas nesse período. A Base de Pesquisa Vernadsky, da Ucrânia, localizada nas Ilhas Argentinas do continente gelado, recentemente quebrou seu recorde de temperatura para o mês de julho, alcançando impressionantes 8,7°C.

Calor recorde no mundo no dia 3 de julho de 2023

Moradores se refrescam em um canal urbano de Pequim, na segunda-feira, 3 de julho de 2023. Pequim relatou 9,8 dias consecutivos em que a temperatura ultrapassou 35 °C, informou o Centro Nacional do Clima do país na segunda. — Foto: AP Photo/Andy Wong


Cachorros se refrescam do calor em uma fonte no centro da cidade em Varsóvia, na Polônia, nesta terça-feira, 4 de julho de 2023. — Foto: AP Photo/Czarek Sokolowski

Agente de segurança usa um ventilador elétrico no pescoço e enxuga suor em dia quente em Pequim, na última segunda-feira, 3 de julho de 2023. — Foto: AP Photo/Andy Wong
Terra teve o dia mais quente já registrado na data, de acordo com agência dos EUA.

"Esse não é um marco para se comemorar", declarou a cientista climática Friederike Otto, do Instituto Grantham para Mudanças Climáticas e Meio Ambiente do Imperial College London, no Reino Unido. "É uma sentença de morte para as pessoas e ecossistemas."

Os cientistas afirmam que as principais causas do fenômeno preocupante são as mudanças climáticas e os efeitos do El Niño, que já se estabeleceu e impacta o padrão do clima global.

"Infelizmente, isso é apenas o primeiro de uma série de novos recordes que serão estabelecidos neste ano, à medida que as emissões crescentes de dióxido de carbono e gases de efeito estufa, juntamente com um evento de El Niño em desenvolvimento, empurram as temperaturas para níveis cada vez mais altos", alertou Zeke Hausfather, cientista de pesquisa do Berkeley Earth.

Efeitos da temporada de calor pelo mundo

  • No Vietnã, produtores de arroz passaram a trabalhar à noite durante os verões, cada vez mais quentes. Com temperaturas superiores a 37°C em julho, o Vietnã é um dos muitos países do sul e sudeste da Ásia que enfrentam temperaturas recordes, sobretudo, na região de Hanói e no norte.
  • Nos EUA, a onda de calor que atinge o sul do país já dura duas semanas, com sensações térmicas acima dos 40ºC. Ao menos 13 pessoas morreram nos últimos dias devido às altas temperaturas.
  • No México, mais de 100 pessoas morreram entre 12 e 25 de junho devido ao calor extremo que atinge regiões do norte do país, informou o governo nesta quinta-feira (29).
  • Também no fim de junho, a Espanha viveu sua primeira onda de calor do verão e os termômetros ultrapassaram os 44 °C na Andaluzia (sul), segundo a Agência Estatal de Meteorologia (Aemet).
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Após 40 anos, descoberta de fóssil de feto de preguiça gigante encontrado em Minas Gerais é divulgada

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Segundo o pesquisador responsável pela descoberta, é a primeira vez que um registro como este é feito no Brasil. O fóssil da mãe, que estava prenha do filhote, também foi encontrado em bom estado.
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Por Jô Andrade, g1 Minas — Belo Horizonte

Postado em 04 de julho de 2023 às 07h10m

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Imagem do fóssil foi retratada digitalmente — Foto: Arquivo pessoal
Imagem do fóssil foi retratada digitalmente — Foto: Arquivo pessoal

Há 40 anos, um fóssil de um feto de uma preguiça gigante foi encontrado na Gruta de Maquiné, em Cordisburgo, na Região central de Minas Gerais. Mas só agora essa descoberta foi divulgada. A ossada da mãe, prenha do filhote, também foi encontrada em bom estado.

"Há anos descobri um esqueleto de preguiça extinta. Durante a escavação, a grande surpresa: era uma fêmea e com o feto. Isso é um achado mais do que raro, é raríssimo", disse o professor Cástor Cartelle Guerra, pesquisador do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas e doutor em Morfologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A pesquisa começou a ser feita há 40 anos, mas só agora o pesquisador conseguiu concluir todo o material. A descoberta será divulgada oficialmente em publicações científicas. Segundo Cástor, esta é a primeira vez que um registro como este é feito no Brasil.

"A preservação do feto é extraordinária, melhor que o da mãe", conta o professor. A mãe media cerca de seis metros, já o feto tinha cerca de 25 centímetros", completou.

Professor e pesquisador Càstor Castelli é o responsável pela descoberta  — Foto: Guilherme Simões
Professor e pesquisador Càstor Castelli é o responsável pela descoberta — Foto: Guilherme Simões

O fóssil do feto é da espécie Nothrotherium Maquinense, mesmo animal descoberto pelo paleontólogo Peter Lund e que teria vivido no Brasil há mais de 20 mil anos.

O achado, que demoramos anos para dar conhecimento publicamente, é espetacular e único, no ponto de vista da ciência. Isso é valorizar nosso passado", reforçou o pesquisador.

Uma "toca" com 340 metros de comprimento visitada por preguiças gigantes há mais de dez mil anos, ganhou proteção da Justiça mineira na semana passada.

Chamada de paleotoca, a estrutura fica nos limites do Distrito Espeleológico Serra do Gandarela, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Apesar do nome complicado, as paleotocas são nada menos que cavidades pré-históricas, escavadas em rochas por animais já extintos. Em agosto de 2010, durante estudos espeleológicos, 69 cavidades foram classificadas como possíveis paleotocas na Serra do Gandarela.

Porém, esta de 340 metros foi a única a apresentar sinais de megafauna, como a preguiça gigante de dois dedos que chegava a medir seis metros de cumprimento.

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