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Segundo o pesquisador responsável pela descoberta, é a primeira vez que um registro como este é feito no Brasil. O fóssil da mãe, que estava prenha do filhote, também foi encontrado em bom estado.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Jô Andrade, g1 Minas — Belo Horizonte
Postado em 04 de julho de 2023 às 07h10m
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Imagem do fóssil foi retratada digitalmente — Foto: Arquivo pessoal
Há 40 anos, um fóssil de um feto de uma preguiça gigante foi encontrado na Gruta de Maquiné, em Cordisburgo, na Região central de Minas Gerais. Mas só agora essa descoberta foi divulgada. A ossada da mãe, prenha do filhote, também foi encontrada em bom estado.
"Há anos descobri um esqueleto de preguiça extinta. Durante a escavação, a grande surpresa: era uma fêmea e com o feto. Isso é um achado mais do que raro, é raríssimo", disse o professor Cástor Cartelle Guerra, pesquisador do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas e doutor em Morfologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A pesquisa começou a ser feita há 40 anos, mas só agora o pesquisador conseguiu concluir todo o material. A descoberta será divulgada oficialmente em publicações científicas. Segundo Cástor, esta é a primeira vez que um registro como este é feito no Brasil.
"A preservação do feto é extraordinária, melhor que o da mãe", conta o professor. A mãe media cerca de seis metros, já o feto tinha cerca de 25 centímetros", completou.
Professor e pesquisador Càstor Castelli é o responsável pela descoberta — Foto: Guilherme Simões
O fóssil do feto é da espécie Nothrotherium Maquinense, mesmo animal descoberto pelo paleontólogo Peter Lund e que teria vivido no Brasil há mais de 20 mil anos.
O achado, que demoramos anos para dar conhecimento publicamente, é espetacular e único, no ponto de vista da ciência. Isso é valorizar nosso passado", reforçou o pesquisador.
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Uma "toca" com 340 metros de comprimento visitada por preguiças gigantes há mais de dez mil anos, ganhou proteção da Justiça mineira na semana passada.
Chamada de paleotoca, a estrutura fica nos limites do Distrito Espeleológico Serra do Gandarela, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Apesar do nome complicado, as paleotocas são nada menos que cavidades pré-históricas, escavadas em rochas por animais já extintos. Em agosto de 2010, durante estudos espeleológicos, 69 cavidades foram classificadas como possíveis paleotocas na Serra do Gandarela.
Porém, esta de 340 metros foi a única a apresentar sinais de megafauna, como a preguiça gigante de dois dedos que chegava a medir seis metros de cumprimento.
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