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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Em sete anos, brasileiro passou a beber mais álcool e a fumar menos, aponta IBGE

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Fatia que bebe uma vez por semana ou mais subiu de 23,9% da população para 26,4%; usuários de tabaco ou derivados caíram de 14,9% para 12,8%. 
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TOPO
Por Valor Online  
18/11/2020 20h24 Atualizado há 2 horas
Postado em 18 de novembro de 2020 às 22h35m


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Mulheres estão bebendo mais no Brasil, diz IBGE — Foto: Unsplash/Divulgação
Mulheres estão bebendo mais no Brasil, diz IBGE — Foto: Unsplash/Divulgação

De 2013 para cá, o Brasil registou um salto no consumo de bebidas alcoólicas, sobretudo entre as mulheres. O tabagismo, no entanto, recuou. É o que mostra a quarta etapa da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, publicada nesta quarta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, 26,4% da população com 18 anos ou mais costumava consumir bebida alcoólica uma vez ou mais por semana em 2019. Em 2013, esse percentual era de 23,9%. A pesquisa foi realizada no segundo semestre de 2019, quando foi entrevistado pelo menos um morador com mais de 18 anos em 108 mil domicílios do país.

Desagregando o dado por sexo, o IBGE identificou que esse hábito prevalecia entre 37,1% dos homens, taxa que cai para 17% entre mulheres. Apesar da diferença, a edição anterior da PNS, de 2013, identificou que esse percentual era de apenas 12,9% para o público feminino.

"Embora o consumo de bebida alcóolica tenha aumentado em linha e ainda seja muito menor no caso das mulheres, o avanço desse hábito entre elas foi maior. Foi isso que puxou o número geral", explica o analista do IBGE Gustavo Fontes.

IBGE: 2 em cada 3 brasileiros consideram ter saúde boa ou muito boa
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No caso do álcool, o especialista destaca, ainda, o fato de ser bem mais difundido entre as pessoas com maior nível de escolaridade, o que contraria a correlação entre informação e hábitos saudáveis. De fato, segundo o IBGE, 36% daqueles com ensino superior completo consomem bebida alcoólica uma vez ou mais por semana, percentual que cai a cada grau de instrução menor, até chegar a 19% para o público sem nenhuma instrução, ou ensino fundamental incompleto.

O IBGE também apurou que 17,1% das pessoas tinham praticado consumo abusivo de álcool nos 30 dias anteriores à realização da pesquisa e parcela parecida, 17% havia dirigido logo depois de beber nos 12 meses antes anteriores à abordagem do instituto.

Em trajetória diferente, o tabagismo caiu no Brasil. Segundo o IBGE, em 2019, cerca de 20,4 milhões de brasileiros, 12,8% da população com 18 anos ou mais, eram usuárias de produtos derivados de tabaco. Em 2013, esse percentual era de 14,9%.

No ano passado, 16,2% dos homens fumavam, ao passo que, entre as mulheres, esse número cai para 9,8%. Em 2013, esses percentuais foram de 19,1% e 11,2% respectivamente.

Para o tabaco prevaleceu a correlação entre nível de instrução e grau de consumo: só 7,1% dos mais instruídos fumavam em 2019, enquanto entre a faixa menos instruída, essa parcela chegou a 17,6%.

Para Fontes, a queda generalizada nos percentuais do tabagismo no Brasil reflete o acúmulo e sucesso de políticas públicas como propaganda antitabaco e restrição ao fumo em locais fechados.

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Polícia apreende na Alemanha fósseis do Ceará que eram vendidos por 100 mil euros

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Operação da polícia alemã foi solicitada pelo Ministério Público Federal no Ceará, que contou com colaboração internacional.  
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Por Lucas Falconery, G1 CE  
18/11/2020 13h00 Atualizado há uma hora
Postado em 17 de novembro de 2020 às 14h00m



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Fósseis achados no Ceará e contrabandeados na Europa são vendidos por até 100 mil euros — Foto: MPCE/Divulgação
Fósseis achados no Ceará e contrabandeados na Europa são vendidos por até 100 mil euros — Foto: MPCE/Divulgação

Material com 60 fósseis originários da Chapada do Araripe, na região do Cariri, foi apreendido nesta segunda-feira (16) na Alemanha, após um pedido do Ministério Público Federal no Ceará. Os exemplares eram comercializados ilegalmente em um site de leilões por 100 mil euros, cerca de R$ 630 mil, e devem retornar ao país após a conclusão da investigação.

Entre os animais fossilizados estavam um pterossauro, uma raia, insetos e aracnídeos que foram levados do Ceará. Conforme a Constituição brasileira, os fósseis pertencem à União. Conforme o Ministério Público, o responsável pelas vendas em site hospedado na Holanda já foi identificado.

Para verificar a procedência do material, a Universidade Regional do Cariri (Urca) fez análise nos exemplares e atestou que os animais viveram no estado há mais de 120 milhões de anos.

Cariri é uma das regiões mais ricas em fósseis do Brasil — Foto: EPTV/Reprodução
Cariri é uma das regiões mais ricas em fósseis do Brasil — Foto: EPTV/Reprodução

Ao observar as placas de calcário em que os insetos detalhados aqui estão preservados, é clara a identificação da pedra Cariri, variando de tonalidade acinzentada a creme e amarelada, com pequenos fragmentos de algas e por vezes, dendritos de manganês, configurando a característica típica desta rocha da Formação Crato e fartamente explorada nos municípios de Santana do Cariri e Nova Olinda, ambas no Estado do Ceará, detalha o laudo técnico.

Foi realizada parceria com o Ministério Público de Kariserslautern, na Alemanha, pela Secretaria de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República (SCI/PGR), para a apreensão preventiva do material após a conclusão dos especialistas.

A região do Cariri cearense é uma das mais ricas em fósseis no país. Crimes de contrabando desse tipo de material são comuns, e o Ministério Público tem reforçado a fiscalização na área. Em 2015, alemães descobriram uma espécie inédita de cobra com patas por meio de um fóssil extraído no Ceará.

Sítio arqueológico do Cariri preserva fósseis da região que ajudam a entender o passado
Sítio arqueológico do Cariri preserva fósseis da região que ajudam a entender o passado

Investigação

O processo de investigação iniciou quando dois biólogos reportaram ao Ministério Público Federal que um site de leilões de fósseis anunciava a venda do material de origem brasileira. O procurador Rafael Rayol, responsável pelo caso, solicitou análise dos exemplares e cooperação das autoridades alemãs.

Os sites foram retirados do ar, mas, antes disso, conseguimos preservar todas as provas e formalizamos o pedido de repatriação do material, que tem grande valor científico para o Brasil, destaca.

Foi solicitado à Urca, então, laudo técnico com detalhamento material e para confirmar a origem cearense. Os especialistas indicaram as características de todos os animais encontrados na operação.

A solicitação referente a data em que estas peças teriam sido extraídas é incerta, mas se sabe que a exploração do calcário Laminado de Nova Olinda-CE (Pedra Cariri, de onde a maioria dos fósseis deste processo são provenientes), só se iniciou comercialmente na década de 80, afirmam.

Com a constatação, o responsável pelo site de leilões alemão foi identificado e a apreensão preventiva do material foi solicitada pelas autoridades brasileiras. Também foi feito pedido de cooperação internacional dirigido à Alemanha para conclusão da investigação e devolução de todos os fósseis brasileiros.

Fósseis apreendidos pela PF em operação contra o tráfico na Chapada do Araripe, Sul do Ceará — Foto: Reprodução/PF
Fósseis apreendidos pela PF em operação contra o tráfico na Chapada do Araripe, Sul do Ceará — Foto: Reprodução/PF

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