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sábado, 11 de abril de 2020

Manuscrito de 'Hey Jude', pele de bateria e cinzeiro dos Beatles batem recorde em leilão

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Manuscrito do clássico da banda britânica foi arrematado por US$ 910 mil.
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 Por RFI  

 Postado em 11 de abril de 2020 às 17h00m  
      Post.N.\9.212  
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manuscrito do clássico dos Beatles 'Hey Jude' foi arrematado por US$ 910 mil. — Foto: Reprodução / www.juliensauctions.commanuscrito do clássico dos Beatles 'Hey Jude' foi arrematado por US$ 910 mil. — Foto: Reprodução / www.juliensauctions.com
O manuscrito do clássico dos Beatles "Hey Jude", uma composição de Paul McCartney de 1968, foi vendido por US$ 910 mil em leilão on-line nesta sexta-feira (10). A venda foi organizada em comemoração ao 50º aniversário de separação da lendária banda britânica.

A folha com a canção rabiscada à mão por McCartney, usada durante a gravação nos estúdios Trident de Londres, alcançou quantia cinco vezes maior que a estimada pela empresa de leilões californiana Julien's Auctions, sediada em Los Angeles.

O leilão reuniu cerca de 250 objetos dos Beatles e teve de ser realizado pela internet devido à pandemia do coronavírus. Fãs de todo o mundo fizeram lances na expectativa de arrematar guitarras, vinis e itens autografados pelos Beatles.

A entrevista em que McCartney anunciou o fim do grupo, considerado uma dos mais influentes da história da música, completou meio século na sexta-feira.

Em 1968, ele escreveu a letra de "Hey Jude" para consolar o filho de Jonh Lennon, Julian, que atravessava um momento doloroso com o divórcio dos pais, provocado pela relação que Lennon tinha iniciado com a artista japonesa Yoko Ono. O casamento de Lennon com sua primeira mulher, Cynthia, não resistiu à paixão de Lennon por Yoko.

Inicialmente, McCartney pensou em chamar a canção de "Hey Jules".

O manuscrito vendido contém uma letra parcial juntamente com anotações que incluem a palavra "break" ("pausa", em inglês), usada para ajudar na gravação da música.

Outros itens arrematados no leilão foram a pele de uma caixa de bateria com o logotipo dos Beatles, usada na primeira turnê internacional da banda, nos Estados Unidos, em 1964, arrematada por US$ 200 mil.

Uma página manuscrita do roteiro do clipe da canção "Hello, Goodbye", de 1967, foi leiloada por US$ 83,2 mil, e um cinzeiro utilizado pelo baterista Ringo Starr nos studios Abbey Road, nos anos 1960, foi comprado por US$ 32,5 mil.
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Estudo aponta 3 tipos do novo coronavírus

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Os casos de Covid-19 iniciais que surgiram no Brasil são muito mais ligados ao vírus que circulou na Europa do que aquele que apareceu na China em dezembro passado.
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 Por BBC  

 Postado em 11 de abril de 2020 às 12h35m  

      Post.N.\9.211  
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Site NextStrain apresenta mapeamento das variações genéticas do vírus e as conexões entre os casos ao redor do mundo — Foto: Reprodução/NextStrain
Site NextStrain apresenta mapeamento das variações genéticas do vírus e as conexões entre os casos ao redor do mundo — Foto: Reprodução/NextStrain

Como o coronavírus se espalhou pelo mundo a partir de Wuhan, cidade chinesa que registrou os primeiros casos da doença, em dezembro de 2019? Há três grandes percursos traçados pelo vírus até que infectasse 1,5 milhão de pessoas, afirma um novo estudo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e da Universidade de Kiel, na Alemanha.
Os casos que surgiram no Brasil são muito mais ligados ao vírus que circulou na Europa do que aquele que apareceu na China. A rede algorítmica (que analisou a proximidade das variações do vírus em cidadãos de diversos países) reflete uma ligação mutante entre o genoma viral da Itália e do Brasil, escrevem os autores da pesquisa.
Para chegar a essa e a outras conclusões, eles analisaram as mutações do vírus nos primeiros 160 sequenciamentos genéticos desses invasores encontrados em pacientes humanos. É importante deixar claro que as mutações são comuns e raramente significam que o vírus ficará mais letal, contagioso ou com sintomas mais graves, por exemplo.

O grupo de cientistas usou um mapeamento de linhagens de códigos genéticos parecido com o modelo usado para identificar quais foram os movimentos migratórios das populações humanas pré-históricas.

Mas por que isso é importante? No caso da pandemia, a estratégia busca traçar as rotas de infecção conectando os pontos entre os casos conhecidos. Ao entender como o vírus se espalha, é possível pensar em que medidas podem ser adotadas para conter a transmissão da doença de uma região do país para outra, por exemplo.

Esses dados também pode apontar o ritmo e o tamanho da variação genética do vírus. Em geral, se isso se der de forma lenta e suave (como tem acontecido até agora), uma eventual vacina teria uma eficácia bastante ampla.

Há mais de 1.000 sequenciamentos genéticos do novo coronavírus já realizados, basicamente divididos em três grandes grupos, segundo os pesquisadores: A, B e C, sendo B derivado de A, e C derivado de B.
Estudo da Universidade de Cambridge dividiu os primeiros casos da doença em 3 grandes grupos A, B e C — Foto: Divulgação/Universidade de Cambridge
Estudo da Universidade de Cambridge dividiu os primeiros casos da doença em 3 grandes grupos A, B e C — Foto: Divulgação/Universidade de Cambridge

O tipo A é considerado o original, que está mais próximo do vírus encontrado em morcegos e pangolins, dois animais que têm sido associados ao início da pandemia. Não se sabe até agora, porém, como o vírus chegou até o primeiro paciente humano.

O tipo B tem maior incidência no Leste da Ásia, mas não se espalhou muito a partir dali, afirmam os pesquisadores. Isso pode ter acontecido, segundo eles, porque o vírus pode ter encontrado resistência imunológica ou ambiental para se espalhar entre pessoas de outras localidades do mundo.

O tipo C é considerado o majoritário na Europa, e foi encontrado nos primeiros pacientes de países como França, Itália e Suécia. Essa categoria de sequenciamentos genéticos também inclui o Brasil.

Itália ‘exportou’ metade dos primeiros casos brasileiros
A relação entre os casos do Brasil e a Europa já havia sido detalhada em um estudo com pesquisadores brasileiros publicado no fim de março. Segundo os dez especialistas que assinam o artigo, metade dos casos identificados em território brasileiro eram ligados à Itália.

Ester Sabino, uma das autoras desse segundo estudo e diretora do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP), afirmou à época que o espalhamento do vírus no Brasil se deu de modo peculiar.
Ao contrário da China e de outros países, onde o surto de Covid-19 começou devagar, com um número pequeno de casos inicialmente, no Brasil mais de 300 pessoas começaram a epidemia, em sua maioria vindas da Itália. Isso resultou em uma disseminação muito rápida do vírus (em dez capitais), disse, em entrevista à Agência Fapesp.
Quando o vírus se instalou no Brasil, ou seja, passou a ser transmitido localmente em larga escala, ele também sofreu novas mutações que permitem identificar o percurso dele dentro do país.
Site NextStrain apresenta mutações genéticas ao longo do tempo — Foto: Reprodução/NextStrain
Site NextStrain apresenta mutações genéticas ao longo do tempo — Foto: Reprodução/NextStrain

Até 10 de abril, o Brasil havia registrado 19.638 casos da doença e 1.056 mortes. Há notificações em todos os Estados e no Distrito Federal.

Mutações genéticas oferecem riscos?
Para chegar até os humanos, o novo coronavírus (Sars-CoV-2) precisou mutar no animal onde estava antes. Desde o início da pandemia, nenhum estudo identificou que alguma mutação tenha tornado o coronavírus mais letal ou contagioso.

Segundo especialistas, o termo mutação ganhou uma conotação de perigoso no imaginário popular por meio de obras de ficção com super-heróis mutantes ou vírus mortais que sofreram mutações para dizimar a humanidade.

No início de março, três pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos, escreveram um artigo na revista científica Nature Microbiology com o título Por que não devemos nos preocupar quando um vírus muta durante epidemias.

Segundo eles, a mutação faz parte da natureza de um vírus (que é uma coleção de material genético envolvido por uma capa proteica), é uma “consequência natural de ser um vírus, porque ele utiliza a enzima RNA polimerase para se replicar no corpo humano, e esse processo é suscetível ao erro, e portanto mutações, a cada ciclo de cópia.

Nathan Grubaugh, Mary Petrone e Edward Holmes afirmam que essa capacidade de mutar é o que alimenta o sistema evolucionário, mas uma mutação só vai se espalhar com força numa população de vírus se ela for vantajosa do ponto de vista da seleção natural.

Ou seja, se tornar mais letal pode não ser vantajoso para um vírus porque ele tenderia a se espalhar menos, por exemplo.

O senso comum é que a virulência só vai mudar, para mais ou para menos, se ela ampliar a taxa de transmissão do vírus, o que significa aumentar a prole. No entanto, uma alta virulência (nem sempre) reduz a transmissibilidade se o hospedeiro está doente demais para expor os outros.

Com 1,5 milhão de infectados, as mudanças no código genético não devem parar tão cedo para o novo coronavírus. E é possível acompanhar o mapeamento dessa evolução pelo site NextStrain, que oferece um mapa dos trajetos percorridos por cada variação ao redor do mundo ao longo do tempo.
O novo epicentro do coronavírus no mundo e a preocupação com a África
O novo epicentro do coronavírus no mundo e a preocupação com a África

CORONAVÍRUS


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