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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Pedra em Luís Correia, Litoral do Piauí, chama a atenção por emitir som de sino de igreja; veja vídeo

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A pedra fica a 70 km da zona urbana de Luís Correia. O mistério tem chamado a atenção de arqueólogos e geólogos, que estão realizando pesquisas no local.
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Por G1 PI

Postado em 30 de agosto de 2021 às 21h00m


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Pedra no litoral do Piauí emite som de sino
Pedra no litoral do Piauí emite som de sino

A misteriosa Pedra do Sino encanta e desperta a curiosidade de moradores e turistas que decidem visitá-la em uma serra localizada na comunidade Brejinho de Fátima, em Luís Correia, Litoral do Piauí. A pedra chama tanto a atenção por emitir os mesmos sons que um sino de uma igreja. (veja vídeo acima).

A pedra é localizada em uma serra que possui cerca de 200 metros de altura. Ela fica a 70 km da zona urbana de Luís Correia e a 7 km da divisa do Piauí com o Ceará. Segundo Gilvan Brito de Fontenele, proprietário das terras onde fica a Pedra do Sino, ela foi descoberta na década de 1960, quando a região passou a ser explorada para a agricultura.
Pedra do Sino, no litoral do Piauí — Foto: Reprodução /TV Clube
Pedra do Sino, no litoral do Piauí — Foto: Reprodução /TV Clube

O pessoal começou a trabalhar aqui, a fazer roça, e chegou até a pedra. De 1960 para cá, a região cresceu e a pedra ficou mais conhecida. Agora, vem gente de fora para conhecer, contou.

Porém, a pedra ainda não se tornou um dos roteiros para quem vai visitar o litoral piauiense e, por isso, não é tão conhecida entre os turistas.
Vista da serra onde fica localizada a Pedra do Sino — Foto: Reprodução /TV Clube
Vista da serra onde fica localizada a Pedra do Sino — Foto: Reprodução /TV Clube

Há um mistério sobre o motivo pelo qual a pedra emite esse som. Por isso, ela é alvo de diversas pesquisas. Os porquês estão vindos agora com os arqueólogos e geólogos realizando essas pesquisas, afirmou Alexandre Sousa, morador da região.

Pedra no litoral do Piauí emite som parecido com um sino
Pedra no litoral do Piauí emite som parecido com um sino

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Área ocupada por mineração no Brasil cresceu mais de 564% em três décadas e meia, aponta levantamento

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Estudo do MapBiomas também revela que Amazônia abriga 72,5% da área minerada em 2020 e que garimpo no país já é maior que mineração industrial.
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Por Laís Modelli, G1

Postado em 30 de agosto de 2021 às 09h10m


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Na mineração do ouro, o garimpo usa mercúrio, substância que acaba gerando graves danos ambientais  — Foto: Chico Batata/Greenpeace
Na mineração do ouro, o garimpo usa mercúrio, substância que acaba gerando graves danos ambientais — Foto: Chico Batata/Greenpeace

A área minerada no Brasil saltou de 31 mil hectares em 1985 para 206 mil hectares em 2020, um aumento de mais de 564% ou de seis vezes o tamanho de 35 anos atrás. Os dados são de um levantamento da organização MapBiomas com base em imagens de satélites e em inteligência artificial publicado nesta segunda-feira (30).

Em resumo, o estudo do MapBiomas também revela que:

  • A área ocupada pelo garimpo no Brasil já é maior que a ocupada por mineração;
  • Três de cada quatro hectares minerados (mineração Industrial e garimpo) no Brasil estavam na Amazônia em 2020, ou 72,5 % de toda a área minerada;
  • Os estados com as maiores áreas mineradas são Pará (110.209 ha), Minas Gerais (33.432 ha) e Mato Grosso (25.495 ha);
  • Em terras indígenas, a área ocupada pelo garimpo cresceu 495% entre 2010 e 2020;
  • Em unidades de conservação, a área ocupada pelo garimpo cresceu 301% de 2010 a 2020;
  • A Amazônia concentra 93% de todo o garimpo realizado no Brasil

A quase totalidade, ou 93,7%, do garimpo do Brasil está na Amazônia, segundo o MapBiomas. No caso da mineração industrial, o bioma responde por praticamente a metade (49,2%) da área ocupada pela atividade.

Outro alerta do levantamento mostra que enquanto a expansão da mineração industrial se deu em um ritmo constante, de 2,2 mil hectares por ano e sem grandes variações entre 1985 e 2020, o garimpo deu um salto na década passada: se de 1985 a 2009 o ritmo de crescimento da garimpagem pelo país era baixo, em torno de 1,5 mil hectares por ano, a partir de 2010 a taxa de expansão quadruplicou para 6,5 mil hectares por ano.

Com isso, em 2020, as imagens de satélite mostram que a área ocupada pelo garimpo (107,8 mil hectares) já é maior que a da mineração (98,3 mil hectares) no território nacional.

Um levantamento do G1 com base em dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que o desmatamento por mineração na Amazônia entre janeiro e 13 de agosto de 2021 é o maior já registrado no período e área já supera o registrado nos 12 meses de 2020.

Vale a pena destacar que o garimpo é a extração de minérios predatória e ilegal, geralmente relacionada ao ouro e não à indústria. Já a mineração está relacionada à atividade industrial e a produção de ferro e alumínio, podendo ser legal (quando tem autorização da Agencia Nacional de Mineração) ou ilegal.

"Os produtos da Mineração são fundamentais para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono. Esperamos que estes dados contribuam para a definição de estratégias para acabar com as atividades ilegais e estabelecer uma mineração em bases sustentáveis respeitando as áreas protegidas e o direito dos povos indígenas e atendendo os mais elevados padrões de cuidado com a biodiversidade, solo e a água" afirma Tasso Azevedo, Coordenador Geral do MapBiomas.

Toneladas de mercúrio entram clandestinamente no país para abastecer garimpo de ouro
Toneladas de mercúrio entram clandestinamente no país para abastecer garimpo de ouro

Avanço do garimpo

O levantamento alerta que o crescimento do garimpo se dá, principalmente, em áreas protegidas e de conservação ambiental: em 2020, metade da área nacional do garimpo estava em unidades de conservação (40,7%) ou terras indígenas (9,3%).

As terras indígenas Kayapó (7.602 ha) e Munduruku (1.592 ha), no Pará, e Yanomami (414 ha), no Amazonas e Roraima, são os três territórios indígenas mais afetados pelo garimpo, segundo o MapBiomas.

O Pará também concentra 8 das dez unidades de conservação com maior atividade garimpeira do país, sendo as três maiores: a Área de Proteção Ambiental do Tapajós (34.740 ha), a Flona do Amaná (4.150 ha) e o Parna do Rio Novo (1.752 ha).

Quando as imagens são analisadas por municípios, os dados revelam que o garimpo no Brasil se concentra principalmente entre o sul do Pará e o norte do Mato Grosso, nas cidades de Itaituba, Jacareacanga e Peixoto de Azevedo.

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