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terça-feira, 16 de setembro de 2025

Dólar cai pelo 5º dia e fecha a R$ 5,29, de olho na Superquarta; Ibovespa supera os 144 mil pontos

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A moeda norte-americana recuou 0,43%, cotada em R$ 5,2980. Já o principal índice da bolsa avançou 0,36%, aos 144.062 pontos.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 16 de Setembro de 2.025 às 10h00m
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Ibovespa bate novo recorde e fecha dia aos 143 mil pontos
Ibovespa bate novo recorde e fecha dia aos 143 mil pontos

O dólar fechou em queda de 0,43% nesta terça-feira (16), cotado a R$ 5,2980 — menor valor desde 6 de junho do ano passado, quando encerrou em R$ 5,2498. Com o resultado, a moeda americana chegou à quinta sessão consecutiva de baixa.

Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, subiu 0,36%, alcançando um novo recorde de 144.062 pontos, acima dos 143.547 registrados ontem.

O otimismo dos mercados reflete a expectativa de corte de juros nos Estados Unidos e manutenção da Selic no Brasil nesta Superquarta (17). O contraste torna o país mais competitivo para investidores, gerando entrada de recursos que fortalecem a bolsa e pressionam o dólar para baixo.

▶️ Tanto no Brasil quanto nos EUA, esta terça-feira marcou o início das reuniões dos bancos centrais para decidir os rumos da economia. Por aqui, o mercado espera que a taxa básica de juros continue em 15% ao ano. Já nos EUA, a previsão é de um pequeno corte de 0,25 ponto percentual, o que deve levar a taxa para um intervalo entre 4% e 4,25%. As decisões serão anunciadas amanhã.

▶️ Na agenda local, o IBGE divulgou hoje a taxa de desemprego do país, que caiu para 5,6% no trimestre encerrado em julho. Foi a menor taxa da série histórica, que teve início em 2012.

▶️ Nos EUA, o dia foi marcado pela divulgação de novos dados econômicos, que vieram acima do esperado: as vendas no varejo cresceram 0,6%, superando a expectativa de 0,2%, e a produção industrial teve alta de 0,2%, contrariando a previsão de retração.

▶️ Enquanto isso, o cenário político também tem influenciado os bastidores da decisão sobre os juros nos EUA. A indicação de Stephen Miran, conselheiro econômico ligado a Donald Trump, foi aprovada pelo Senado a tempo de participar da reunião que começou hoje.

▶️ Já a tentativa do governo de afastar Lisa Cook foi barrada pela Justiça, e ela também continua no comitê. A Casa Branca prometeu recorrer.

Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

💲Dólar

  • Acumulado da semana: -1,04%;
  • Acumulado do mês: -2,29%;
  • Acumulado do ano: -14,27%.
📈Ibovespa

  • Acumulado da semana: +1,31%;
  • Acumulado do mês: +1,91%;
  • Acumulado do ano: +19,82%.
Desemprego no Brasil

A taxa de desemprego brasileira desacelerou e atingiu 5,6% no trimestre encerrado em julho. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

  • Foi a menor taxa da série histórica deste indicador, que teve início em 2012, e representa uma queda em relação ao trimestre anterior terminado em abril, quando o desemprego atingiu 6,6%.

Ao todo, 6,118 milhões de pessoas estavam sem emprego no país. Segundo o IBGE, essa foi a menor taxa desde o fim de 2013, quando 6,100 milhões estavam desempregados.

Os dados também representam um recuou de 14,2% (ou menos 1,0 milhão de pessoas) no trimestre e caiu 16,0% (menos 1,2 milhão de pessoas) no ano.

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 5,6%
  • População desocupada: 6,118 milhões de pessoas
  • População ocupada: 102,4 milhões
  • População fora da força de trabalho: 65,6 milhões
  • População desalentada: 2,7 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 39,1 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,5 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,8 milhões

Na visão de Leonardo Costa, economista do ASA, mesmo com o desemprego no menor nível da série histórica, há sinais de que o mercado de trabalho pode estar se estabilizando.

“Já que a população ocupada vem mostrando sinais de acomodação no curto prazo. De todo modo, o mercado de trabalho segue como destaque positivo.”

Já Igor Cadilhac, economista do PicPay, acredita que o ritmo atual do mercado de trabalho deve continuar firme pelo menos até o fim do terceiro trimestre. “Quando deve se iniciar um processo gradual de desaceleração. Para 2025, projetamos taxa média de desemprego de 6%, encerrando o ano em 5,6%.”

Dados dos EUA

Nesta terça-feira, novos dados dos EUA foram divulgados e mostram que a economia norte-americana apresentou um desempenho acima do esperado em agosto — tanto nas vendas do varejo quanto na produção industrial.

Os números indicam que, apesar das incertezas políticas e comerciais, o consumo segue firme e a atividade nas fábricas mostra sinais de recuperação.

As vendas no varejo cresceram 0,6% no mês, repetindo o avanço de julho, que foi revisado para cima. A expectativa era de uma alta mais modesta, de 0,2%.

Parte desse crescimento pode estar ligada ao aumento de preços causado por tarifas, e não necessariamente por maior volume de compras.

Já a produção industrial teve alta de 0,2% em agosto, após uma queda de 0,1% no mês anterior. A expectativa era de nova retração, mas alguns setores mostraram recuperação.

Fed na mira de Trump

Na segunda-feira (15), o Senado norte-americano aprovou o nome de Stephen Miran, aliado de Donald Trump, para a diretoria Federal Reserve (Fed), o banco central americano. O aval dos parlamentares, após votação apertada (48 a 47), amplia a influência de Trump sobre a instituição.

A decisão encerrou um processo rápido, iniciado em agosto, quando Adriana Kugler renunciou ao cargo no Fed.

A senadora republicana Lisa Murkowski, do Alasca, foi a única a votar contra Miran entre os membros de seu partido. Normalmente, a confirmação de um indicado ao Fed pelo Senado leva meses, mas, no caso do conselheiro econômico de Trump, o processo durou menos de seis semanas.

Após a conclusão da papelada e da posse, Miran ficou apto a participar da reunião de dois dias de política monetária do banco central, que começou já nesta terça-feira (16).

Por outro lado, também na segunda-feira, o Tribunal de Apelações dos EUA para o Circuito do Distrito de Columbia negou o pedido de Donald Trump para afastar Lisa Cook, diretora do Fed.

Este é o mais recente capítulo de uma batalha judicial que ameaça independência do Fed: pela primeira vez desde a criação da instituição, em 1913, um presidente tenta remover um diretor do cargo.

Na prática, a decisão do tribunal permitiu que Cook participasse normalmente da reunião de política monetária do Fed, assim como Miran.

Bolsas globais

Em Wall Street, os mercados começaram o dia em alta, com os investidores animados pela expectativa de que o banco central americano possa cortar os juros em breve.

No entanto, esse otimismo perdeu força ao longo da manhã, depois que saíram dados de vendas no varejo mais fortes do que o esperado, o que pode indicar que a economia ainda está aquecida e dificultar uma redução nos juros.

Os principais índices de ações fecharam em leve queda. O Dow Jones recuou 0,27%, o S&P 500 caiu 0,13% e o Nasdaq teve perdas de 0,07%.

Na Europa, os mercados fecharam em grande parte com queda. A expectativa pela decisão sobre os juros nos EUA deixou os investidores mais conservadores, especialmente em setores como bancos e seguradoras, que costumam ser mais sensíveis a mudanças nas taxas de juros.

O índice geral europeu, o STOXX 600, caiu 1,14%. Em Londres, o FTSE recuou 0,88%; em Frankfurt, o DAX retraiu 1,77%; em Paris, o CAC 40 perdeu 1,00%; em Milão, o FTSE/Mib teve baixa de 1,28%; e em Madri, o Ibex-35 perdeu 1,51%.

Na Ásia, os mercados tiveram um dia de negociações instáveis, especialmente na China e em Hong Kong. Apesar disso, o clima geral foi de leve movimentação, sem grandes mudanças.

No fechamento, Xangai subiu 0,04%, enquanto o CSI300 caiu 0,21% e o Hang Seng recuou 0,03%. Em Tóquio, o Nikkei avançou 0,3%; em Seul, o Kospi subiu 1,24%; Taiwan teve alta de 1,07%; Sydney cresceu 0,28%; e Cingapura teve leve queda de 0,09%.

* Com informações da agência de notícias Reuters

Notas de dólar. — Foto: Reuters
Notas de dólar. — Foto: Reuters

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Desemprego recua para 5,6% no trimestre terminado em julho, menor nível da série histórica do IBGE

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Dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo instituto nesta terça-feira (16)
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Por Micaela Santos, g1 — São Paulo

Postado em 16 de Setembro de 2.025 às 09h35m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
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A taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,6% no trimestre encerrado em julho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse foi o menor nível da série histórica, iniciada em 2012, e representa queda em relação ao trimestre anterior, encerrado em abril, quando a taxa estava em 6,6%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o desemprego era de 6,9%, a queda foi de 1,2 p.p.

O total de desempregados chegou a 6,118 milhões de pessoas, o menor número desde o fim de 2013, quando 6,100 milhões estavam sem trabalho. Em relação ao período anterior, a queda no número de desempregados foi de 14,2% (menos 1 milhão de pessoas) e 16,0% no ano (menos 1,2 milhão).

A população ocupada — trabalhadores na população em idade ativa — chegou ao recorde de 102,4 milhões de pessoas entre maio e julho (58,8%). Desse total, o número de empregados com carteira assinada também foi o mais alto já registrado, somando 39,1 milhões.

Segundo o IBGE, esse aumento no número de trabalhadores com carteira puxou o recuo da desocupação no país. Desse contingente, os setores quem mais contrataram foram:

  1. Administração pública, saúde, educação e serviços sociais (+522 mil);
  2. Serviços ligados a informação, comunicação, finanças e administração (+260 mil);
  3. Agropecuária e atividades relacionadas (+206 mil pessoas).
Na comparação com o mesmo período de 2024, cinco setores se destacaram:

  1. Administração pública, saúde, educação e serviços sociais (+677 mil).
  2. Indústria (+580 mil);
  3. Serviços de informação, comunicação, finanças e administração (+480 mil);
  4. Comércio (+398 mil);
  5. Transporte e correio (+360 mil);

Para William Kratochwill, analista do IBGE, esses números sustentam o bom momento do mercado de trabalho, com crescimento da ocupação e redução da subutilização da mão de obra, ou seja, um mercado de trabalho mais ativo.

A força de trabalho, que inclui ocupados e desocupados, atingiu 108,6 milhões de pessoas entre maio e julho — novo recorde da série, de acordo com o IBGE. O número permaneceu estável frente ao trimestre anterior, mas avançou 1,1% (mais 1,2 milhão) em relação ao mesmo período de 2024.

A população fora da força de trabalho somou 65,6 milhões, mantendo estabilidade nas duas comparações.

🔎A população ocupada inclui todas as pessoas que estão trabalhando, formal ou informalmente. Já a força de trabalho reúne os ocupados e os desocupados, ou seja, quem está empregado e quem busca emprego. Quem não trabalha nem procura trabalho integra a população fora da força de trabalho.

A população desalentada (pessoas na força de trabalho que estão desempregadas), que chegou a 2,7 milhões de pessoas, caiu 11% no trimestre (menos 332 mil) e 15% no ano (menos 475 mil). A taxa de desalento recuou 0,3 ponto percentual no período e 0,4 ponto percentual no ano, chegando a 2,4%.

O contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado também atingiu patamar recorde na série histórica (39,1 milhões), segundo o IBGE, representando uma estabilidade em relação ao trimestre anterior e de 3,5% frente ao mesmo período de 2024.

Já a taxa composta de subutilização, que representa a força de trabalho "desperdiçada" no país, ficou em 14,1%. Segundo o IBGE, essa também foi a mais baixa da série, representando também uma queda de 1,3 p.p. em relação ao trimestre anterior (15,4%) e de 2,1 p.p. na comparação anual.

"Os dados mostram que quem saiu da desocupação não está abandonando a força de trabalho nem entrando no desalento, mas sim se inserindo de fato no mercado, o que é confirmado pelo recorde de ocupação, afirma Kratochwill.

Veja os destaques da pesquisa
  • Taxa de desocupação: 5,6%
  • População desocupada: 6,118 milhões de pessoas
  • População ocupada: 102,4 milhões
  • População fora da força de trabalho: 65,6 milhões
  • População desalentada: 2,7 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 39,1 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,5 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,8 milhões

Informalidade cai para 37,8%, mas total de trabalhadores informais aumenta
De maio a julho, a taxa de informalidade foi de 37,8%, abaixo do trimestre anterior (38%) e do mesmo período de 2024 (38,7%).

Mesmo assim, o número de trabalhadores sem carteira ou vínculo formal chegou a 38,8 milhões, levemente acima do período anterior de três meses (38,5 milhões) e de um ano antes (38,7 milhões).

Segundo William, o avanço da informalidade foi pequeno e sem relevância estatística, mas a formalização continuou a crescer, o que reduziu o indicador.

O trabalho por conta própria também atingiu o maior nível da série, com 25,9 milhões, alta de 1,9% no trimestre (mais 492 mil) e de 4,2% no ano (mais 1 milhão). Já o total de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,5 milhões) ficou estável nas duas comparações.

Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) — Foto: Divulgação/Agência Brasil
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) — Foto: Divulgação/Agência Brasil

Entenda como o desemprego é calculado no Brasil
Entenda como o desemprego é calculado no Brasil

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