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domingo, 23 de março de 2025

As guerras de Trump: INFOGRÁFICO mostra movimentos e alvos do presidente dos EUA no tabuleiro global

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Presidente americano move peças e avança contra outros países para atender aos interesses dos EUA. Analistas falam em 'isolacionismo neoimperialista'.
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Por Wesley Bischoff, Bruna Azevedo, g1 — São Paulo

Postado em 23 de Março de 2.025 às 08h00m

#.* Post. - Nº.\  11.560*.#


Foto: Thalita Ferraz/g1

Desde que assumiu o governo dos Estados Unidos, Donald Trump abriu várias frentes de batalha contra rivais e até aliados. Em menos de 60 dias, impôs tarifas, fez ameaças comerciais e sugeriu uma política expansionista. Na área militar, deflagrou uma operação contra os Houthis, aliados do Irã.

♟️ Como em um tabuleiro, Trump move suas peças para atender aos interesses dos EUA. Muitas vezes, usa declarações exageradas para forçar negociações. Veja nos infográficos abaixo as principais jogadas dele.

🎯 Os ataques de Trump não se limitam ao cenário internacional. O presidente lançou uma grande operação de deportação de imigrantes ilegais, defendeu a prisão de estudantes pró-Palestina e extinguiu políticas de diversidade nos órgãos federais.

📉 Internamente, a popularidade de Trump caiu, segundo a média de pesquisas calculada pelo estatístico Nate Silver. Embora tenha apoio no combate à imigração ilegal, há temor de que as tarifas elevem a inflação e o custo de vida. Enquanto isso, líderes de países "rivais" viram a aprovação subir.

🔎 Para Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da FGV, o governo reflete a diversidade de visões dentro dos EUA. Segundo ele, há dois grupos principais:

  • o que defende um isolacionismo rígido, com menor envolvimento nos assuntos globais;
  • e o que é extremamente intervencionista, propondo a anexação de territórios e buscando influenciar eleições em outros países.

"Diante dessa tensão, analistas criaram conceitos inusitados, como isolacionismo neoimperalista, o que é uma aparente contradição, já que um país não pode simultaneamente se isolar e expandir sua influência global", afirma. 
Clique no menu a seguir ou navegue pela reportagem para ver as ações de Trump por região:
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Foto: Bruna Azevedo/g1

Na Europa, Trump tem atuado em duas frentes: nas tarifas contra a União Europeia e no conflito entre Ucrânia e Rússia.

👀 O que quer Trump: Embora as tarifas e a guerra na Ucrânia não tenham uma relação direta, as medidas adotadas pelo presidente em ambos os casos têm um objetivo comum: o financeiro.

  • No caso das tarifas, Trump busca estimular a indústria americana. Ele argumenta que encarecer produtos importados tornaria os itens fabricados nos Estados Unidos mais competitivos.
  • Ao mesmo tempo, o presidente utiliza as tarifas como um instrumento de pressão para reduzir taxas aplicadas a produtos americanos dentro da União Europeia.
  • Já em relação à guerra, Trump está de olho na exploração dos minérios ucranianos. Ele afirma que isso permitirá aos EUA recuperar parte do dinheiro enviado à Ucrânia durante o conflito.

📌 Implicações: A União Europeia já declarou que vai retaliar qualquer tentativa de Trump de impor novas tarifas ao bloco. Além disso, líderes europeus discutem formas de reduzir a dependência dos Estados Unidos, especialmente em questões de segurança.

  • Um ponto de preocupação para a Europa é a recente aproximação entre EUA e Rússia. A avaliação é que, no pós-guerra, o governo russo pode sair fortalecido e planejar novas invasões no futuro.

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Foto: Bruna Azevedo/g1

Na América do Norte, Trump tem atuado em duas frentes. Além das tarifas, o presidente adotou um discurso expansionista ao sugerir a anexação do Canadá e da Groenlândia.

👀 O que quer Trump: Por meio das tarifas, o presidente busca pressionar Canadá e México a adotar políticas mais rígidas para conter a entrada de imigrantes ilegais e drogas nos Estados Unidos. Já a Groenlândia é vista como um território estratégico.

  • Trump afirma que os países vizinhos precisam investir mais na segurança de suas próprias fronteiras. No caso do Canadá, ele argumenta que o país teria mais vantagens como um estado americano, alegando que os EUA gastam muito "protegendo" os canadenses.
  • As tarifas também têm o objetivo de incentivar empresas a deixarem México e Canadá e se estabelecerem nos Estados Unidos, valorizando a produção nacional.
  • Em relação à Groenlândia, Trump defende que a ilha poderia abrigar infraestrutura militar capaz de monitorar ou impedir possíveis ataques vindos da Rússia ou da Europa. O território também é rico em recursos naturais.

📌 Implicações: Canadá, México e Groenlândia reafirmaram sua soberania e reagiram às medidas de Trump, fortalecendo um movimento de valorização nacional.

  • Canadá e México anunciaram tarifas retaliatórias sobre produtos americanos. Como resultado, as lideranças dos dois países viram pesqiuisas indicar aumento da popularidade do governo em meio às ameaças.
  • No Canadá, especificamente, mercados passaram a destacar produtos nacionais, e o hino americano chegou a ser vaiado em eventos esportivos.
  • Já na Groenlândia, autoridades locais reforçaram que o território não está à venda. Embora ainda dependa da Dinamarca, a ilha já recebeu autorização para realizar um referendo sobre a própria independência.
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Foto: Bruna Azevedo/g1

Nas Américas do Sul e Central, Trump está focado em três questões: imigração, influência da China e tarifas sobre produtos exportados para os Estados Unidos.

👀 O que quer Trump: O presidente americano afirmou que poderia tomar o Canal do Panamá. A estrutura foi construída pelos EUA, mas é administrada pelo governo panamenho há décadas. Ele também declarou que pretende taxar países como o Brasil e condena o regime venezuelano.

  • Sobre o Panamá, Trump acusa a China de controlar a passagem de navios pelo canal e critica o governo panamenho por supostamente aplicar tarifas altas às embarcações comerciais.
  • Em relação ao Brasil, Trump já afirmou diversas vezes que o país deve ser taxado por impor tarifas altas a produtos americanos.
  • No caso da Venezuela, ele quer impedir a entrada ilegal de venezuelanos nos EUA e cobra de Nicolás Maduro medidas para receber de volta imigrantes deportados.

📌 Implicações: As ações de Trump levaram ao fim de um acordo entre Panamá e China envolvendo o Canal do Panamá. Enquanto isso, a Venezuela acusa os EUA de imperialismo, e o Brasil aguarda medidas concretas para definir uma resposta.

  • No caso brasileiro, o blog da jornalista Daniela Lima revelou que o Palácio do Planalto acredita que as declarações de Trump têm desgastado a direita, tradicionalmente simpática ao presidente americano.
  • Nos últimos dias, o presidente Lula tem elevado o tom contra Trump. Em 11 de março, o petista afirmou que o líder americano precisa falar "manso" com ele, pois quer ser "respeitado".
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Foto: Bruna Azevedo/g1

Na Ásia, Trump intensificou a guerra comercial contra a China.

👀 O que quer Trump: Atualmente, a China exporta mais para os Estados Unidos do que importa do país. Para reverter esse desequilíbrio, o presidente americano impôs tarifas sobre produtos chineses, buscando valorizar a indústria norte-americana.

📌 Implicações: A China reagiu às tarifas impostas por Trump com medidas retaliatórias contra produtos americanos e criticou a postura de Washington.

  • O ministro do Comércio da China, Wang Wentao, declarou que o país vai "lutar até o fim" contra as restrições dos EUA.
  • Já o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, afirmou que grandes nações não deveriam "colocar interesses egoístas" acima de princípios nem usar seu poder para "intimidar os mais fracos".
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Foto: Bruna Azevedo/g1

No Oriente Médio, as ações de Trump envolvem pressões contra o Irã e seus aliados, além do fortalecimento da proteção a Israel.

👀 O que quer Trump: O presidente americano busca impedir que o Irã desenvolva armas nucleares e quer conter o avanço de grupos aliados a Teerã. Na Faixa de Gaza, Trump chegou a sugerir que os EUA administrassem o território e o transformassem em uma atração turística.

  • Trump ordenou uma operação militar no Iêmen contra os rebeldes Houthis, que são apoiados pelo governo iraniano. Ele afirmou que os ataques visavam proteger navios comerciais aliados, que estavam sendo atacados no Mar Vermelho, além de combater o terrorismo.
  • Na Faixa de Gaza, Trump sugeriu que os palestinos deveriam deixar o território de forma definitiva, permitindo que os EUA construíssem resorts de luxo na região. Esse movimento enfraqueceria a possível criação de um Estado Palestino e fortaleceria o domínio de Israel.
  • A Casa Branca também defende uma postura mais firme de Israel contra o Hamas para garantir a libertação de todos os reféns mantidos pelos terroristas na Faixa de Gaza.

📌 Implicações: O Irã ameaçou responder militarmente a qualquer ofensiva dos EUA e nega ter intenções de desenvolver armas nucleares. Sobre Gaza, as declarações de Trump foram criticadas pela ONU e interpretadas como uma tentativa de promover limpeza étnica na região.

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Foto: Bruna Azevedo/g1

Na África, Trump tem acusado a África do Sul de discriminar brancos e violar direitos humanos.

👀 O que quer Trump: O presidente americano busca pressionar a África do Sul a interromper uma reforma agrária em andamento no país. As dele ações têm o apoio do bilionário Elon Musk, que é sul-africano.

  • A reforma agrária pretende reduzir o desequilíbrio na distribuição de terras na África do Sul.
  • Atualmente, dados indicam que brancos possuem três quartos das terras agrícolas de propriedade plena, enquanto negros — que representam 80% da população — controlam apenas 4% dessas áreas.
  • Trump afirmou que considera reassentar fazendeiros sul-africanos e suas famílias nos EUA como refugiados.

📌 Implicações: A pressão de Trump gerou fortes críticas do governo sul-africano.

  • O embaixador do país em Washington acusou Trump de liderar um movimento supremacista branco, o que levou os EUA a determinarem a expulsão do diplomata.
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LISTA: veja os carros elétricos e híbridos mais vendidos do Brasil em 2025

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Foram mais de 32,7 mil veículos vendidos no primeiro bimestre de 2025, alta de 45% no ano, segundo a ABVE. Os campeões de vendas são os totalmente elétricos e os modelos do tipo híbrido plug-in, com mais de 60% do mercado.
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Por André Fogaça, g1

Postado em 23 de Março de 2.025 às 07h00m

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Dois BYD e dois Fiat ocupam a lista dos carros eletrificados mais vendidos de 2025 — Foto: g1
Dois BYD e dois Fiat ocupam a lista dos carros eletrificados mais vendidos de 2025 — Foto: g1

Dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) apontam que 32.739 veículos eletrificados foram vendidos no primeiro bimestre deste ano, contra 22.477 unidades nos dois primeiros meses de 2024. O salto foi de 45,66% no período.

O crescimento constante dos veículos eletrificados segue sendo impulsionado pela maior conscientização dos consumidores sobre os benefícios ambientais e financeiros da eletrificação, disse Ricardo Bastos, presidente da ABVE.

Veja quais foram os 10 carros elétricos e híbridos mais vendidos de 2025.

  1. BYD Song Pro GS: com 3.882 unidades;
  2. BYD Dolphin Mini GS (com 5 lugares): com 3.502 unidades;
  3. Fiat Fastback Audace: com 1.697 unidades;
  4. Fiat Pulse Audace: com 1.650 unidades;
  5. BYD Song Plus GS: com 1.498 unidades;
  6. BYD King GS: com 1.383 unidades;
  7. GWM Haval H6 PHEV 19: com 1.301 unidades;
  8. GWM Haval H6 HEV: com 1.055 unidades;
  9. Toyota Corolla Cross XRX: com 1.021 unidades;
  10. Fiat Fastback Impetus: com 996 unidades;
  11. Toyota Corolla Altis: com 936 unidades.

Detalhes sobre o motor híbrido leve da Fiat

A lista mostra algumas alterações notáveis. A primeira é a ausência do BYD Dolphin no ranking dos 10 carros mais vendidos no primeiro bimestre de 2025.

O compacto da BYD foi o quarto veículo eletrificado zero km mais vendido de 2024 e figurou em 34º na lista de todos os carros mais vendidos do Brasil naquele ano.

Em 2024, o Dolphin superou nomes de peso como o Honda City em versão hatchback (35º colocado) e o Citroën C3 (37º colocado).

A segunda mudança notável no ranking dos 10 eletrificados mais vendidos do primeiro bimestre de 2025 é a queda do Corolla Cross. O SUV da Toyota fechou o ano passado como o terceiro da lista e agora ocupa a nona colocação.

Carro eletrificado inclui tanto o totalmente elétrico quanto o híbrido. Mas os híbridos são separados em diferentes tecnologias que ajudam a reduzir o consumo de combustível — ou mesmo para eliminá-lo em alguns momentos.

No mercado, temos os seguintes modelos híbridos:

  • PHEV: veículos movidos pela junção de bateria com motor a combustão, e precisam de recarga em tomada ou eletropostos, mas podem também utilizar o sistema tradicional de motores como gerador para recarga da energia elétrica. Nesses casos, o consumo de combustível pode variar entre 20 e 40 quilômetros por litro. Em praticamente todos os automóveis dessa categoria é possível dirigir alguns quilômetros sem consumir uma gota de gasolina.
  • HEV: veículos movidos pela junção de bateria com motor a combustão, mas com recarga da energia ocorrendo por meio do funcionamento do próprio carro — sem uso de tomada ou eletroposto. Neste caso, podem não conseguir andar apenas com tração elétrica, e a autonomia geral (bateria + combustível) é menor que os PHEV.
  • HEV Flex: funciona exatamente como um HEV, com opção de utilizar etanol como alternativa à gasolina.
  • MHEV: veículos movidos exclusivamente por motor a combustão, com sistema elétrico adicionando pouca potência em alguns momentos ou reduzindo consumo de combustível.

Segundo a ABVE, as vendas de elétricos e híbridos ficaram divididas desta forma:

  1. Híbrido plug-in (PHEV): 12.585 unidades;
  2. Totalmente elétrico (BEV): 8.192 unidades;
  3. Híbrido leve ou micro-híbrido (MHEV): 7.195 unidades;
  4. Híbrido pleno (HEV): 2.693 unidades;
  5. Híbrido pleno flex (HEV): 2.074 unidades.

Os modelos mais baratos são os híbridos leves, mas ainda assim eles não são os mais vendidos de 2025. O campeão de emplacamentos é o híbrido plug-in, com 38%.

Junto com os totalmente elétricos, que representam 25% das vendas, o grupo representou 63% de todos os carros zero km eletrificados vendidos no Brasil.

Nos dois primeiros meses de 2025, foram 20.777 carros híbridos plug-in e totalmente elétricos vendidos, contra 15.501 veículos no mesmo bimestre do ano passado. O crescimento é de 34% em um ano.

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