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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Confiança do comércio tem em outubro maior nível em 5 meses, aponta CNC

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Para entidade, indicadores de atividade econômica estão melhorando, e isso se reflete na percepção mais otimista dos empresários.
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 Por Valor Online  

 Postado em 09 de outubro de 2019 às 16h00m  
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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), da Confederação Nacional do Comércio (CNC), subiu 0,1% entre setembro e outubro, para 121,4 pontos, com aumento de 12,7% na comparação com outubro do ano passado. De acordo com a entidade, é o maior patamar de confiança do empresariado desde maio de 2019 (122,4 pontos).

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os resultados evidenciam que as condições atuais do setor estão melhores em comparação com o ano passado.
Os indicadores que medem a atividade econômica, principalmente dos setores ligados ao consumo, estão melhorando, e isso se reflete na percepção mais otimista dos empresários do comércio, que se mostraram também mais dispostos a contratar e investir, informou Tadros em comunicado.
Comércio espera terceiro ano seguido de alta nas vendas do Dia das Crianças
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Segundo a CNC, houve melhora nas condições atuais e nas intenções de investimento. De setembro para outubro, houve aumento de 0,3% no primeiro tópico, para 96,4 pontos, com alta de 23,2% ante outubro do ano passado. No segundo tópico, houve elevação de 0,5% ante setembro, para 106,4 pontos, com expansão de 10,2% em relação a outubro de 2018.

Somente as expectativas apresentaram sinal negativo na comparação com setembro, com queda de 0,4%, para 161,4 pontos. Mas, ainda assim, esse tópico apresenta-se 8,8% superior a outubro do ano passado.

Entre os componentes do tópico sobre investimento, a intenção de contratação de funcionários alcançou 131 pontos em outubro, alta de 0,2% ante setembro e aumento de 11,4% ante outubro de 2018, já descontada sazonalidade de contratações de fim de ano.

Foi o melhor resultado desde janeiro de 2019 e o maior patamar para um mês de outubro desde 2013, detalhou a entidade. Cerca de 75% dos empresários do comércio pretendem aumentar o quadro de funcionários em outubro deste ano, ante 64,4% do ano anterior, acrescentou a entidade.

Confederação Nacional do Comércio

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Nobel de Química 2019 vai para trio que desenvolveu baterias usadas em celulares e carros elétricos

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John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino desenvolveram as baterias de íons de lítio. Aos 97 anos, John B. Goodenough passa a ser a pessoa mais velha a ganhar o Nobel.
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 Por Lara Pinheiro, G1  

 Postado em 09 de outubro de 2019 às 10h00m  

Gipope-MarketingNobel de Química vai para trio que desenvolveu baterias de íons de lítio
Nobel de Química vai para trio que desenvolveu baterias de íons de lítio
John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino ganhadores do Prêmio Nobel de Química de 2019 pelo desenvolvimento de baterias de íon de lítio  — Foto: Naina Helen Jama / TT News Agency / Reuters
John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino ganhadores do Prêmio Nobel de Química de 2019 pelo desenvolvimento de baterias de íon de lítio — Foto: Naina Helen Jama / TT News Agency / Reuters

O americano John B. Goodenough, o britânico-americano M. Stanley Whittingham e o japonês Akira Yoshino são os vencedores do Prêmio Nobel 2019 de Química pelo desenvolvimento de baterias de íons de lítio, hoje usadas em celulares, notebooks e carros elétricos. A descoberta foi feita no começo da década de 70.
"Os laureados lançaram as bases de uma sociedade sem fio e livre de combustíveis fósseis", avaliou o comitê do Nobel ao anunciar o prêmio no Twitter.
"Ganhamos acesso a uma revolução técnica", afirmou Sara Snogerup Linse, membro do comitê e professora de fisicoquímica na Universidade de Lund, na Suécia.

A Academia sueca anunciou nesta quarta-feira (9) que os cientistas, que trabalharam separadamente, vão dividir de forma igualitária o prêmio de 9 milhões de coroas suecas, equivalente a cerca de R$ 3,72 milhões.

Aos 97 anos, o americano John B. Goodenough passa a ser a pessoa mais velha a ganhar o Nobel. Ele nasceu em 1922 em Jena, na Alemanha, e ocupa a Cadeira Cockrell em Engenharia na Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos.
O cientista John Goodenough, um dos vencedores do Nobel de Química de 2019. — Foto: Peter Nicholls/Reuters
O cientista John Goodenough, um dos vencedores do Nobel de Química de 2019. — Foto: Peter Nicholls/Reuters

O britânico-americano M. Stanley Whittingham, de 77 anos, é professor na Universidade Binghamton, parte da Universidade Estadual de Nova York, também nos Estados Unidos.

Horas após o anúncio do prêmio, quando falou com o comitê do Nobel, Whittingham disse que, muito apropriadamente", estava em uma reunião sobre baterias. "O campo começou pequeno, é ótimo ver como impactou a vida de todos", disse.

O japonês Akira Yoshino, de 71 anos, é professor na Universidade Meijo, em Nagoya, no Japão, e Membro Honorário da corporação Asahi Kasei, em Tóquio.
"A curiosidade foi a principal força motivadora para mim", disse o cientista durante ligação feita pelo comitê do Nobel logo após o anúncio do prêmio. Ele criou a primeira bateria de íons de lítio comercialmente viável, em 1985.
O cientista japonês Akira Yoshino segura uma maquete de uma bateria de íon de lítio e um buquê de flores durante uma coletiva de imprensa em Tóquio logo após o anúncio de que ele havia ganhado o prêmio Nobel de Química nesta quarta-feira (9). — Foto: Issei Kato/Reuters
O cientista japonês Akira Yoshino segura uma maquete de uma bateria de íon de lítio e um buquê de flores durante uma coletiva de imprensa em Tóquio logo após o anúncio de que ele havia ganhado o prêmio Nobel de Química nesta quarta-feira (9). — Foto: Issei Kato/Reuters

Entenda a pesquisa
Em uma bateria ou pilha do tipo AA, por exemplo, existem dois polos, chamados de eletrodos: o ânodo (o polo negativo) e o cátodo (polo positivo). Esses eletrodos são separados, tipicamente, por meios líquidos ou pastosos que contêm eletrólitos e podem acomodar cargas - os íons.

Os eletrodos são separados por uma barreira que impede que eles encostem um no outro - se isso acontecesse, haveria um curto-circuito.
Imagem que reproduz, de forma simplificada, o funcionamento de uma bateria de íons de lítio AA — Foto: Reprodução/YouTube prêmio NobelImagem que reproduz, de forma simplificada, o funcionamento de uma bateria de íons de lítio AA — Foto: Reprodução/YouTube prêmio Nobel

"Existem reações químicas acontecendo dentro de cada eletrodo", explicou Olof Ramström, membro do comitê do Nobel e professor de Química na Universidade de Massachusetts em Lowell, nos Estados Unidos. "Isso gera elétrons que passam dentro do circuito elétrico e abastecem o dispositivo em questão".
"Quando se olha para o desenho, pode parecer relativamente fácil fazer uma bateria, mas esse definitivamente não é o caso. É muito, muito difícil projetar e desenvolver baterias funcionais e eficientes, afirmou Ramström.
Antes que o modelo de íons de lítio fosse desenvolvido, Stanley Whittingham criou, no início da década de 70, uma bateria com um cátodo (polo positivo) feito de dissulfeto de titânio. No modelo, o ânodo (polo negativo) era feito de lítio metálico - só que o material era muito reativo, o que tornava perigoso recarregar a bateria e levava a explosões.

"Mas a reatividade também estava ligada ao que precisávamos", explicou Ramström. "Precisávamos dos elétrons do lítio - e isso está ligado à reatividade." Tornou-se necessário, então, estabilizar esse material. Levou tempo. "Houve muitos desafios para serem cumpridos no caminho, mas eles conseguiram."
Imagem de arquivo mostra John Goodenough ao lado do ex-presidente dos EUA, Barack Obama, na cerimônia em que recebeu a medalha Nacional de Ciência em 1º de fevereiro de 2013  — Foto: Brendan Hoffman / Getty Images América do Norte / AFPImagem de arquivo mostra John Goodenough ao lado do ex-presidente dos EUA, Barack Obama, na cerimônia em que recebeu a medalha Nacional de Ciência em 1º de fevereiro de 2013 — Foto: Brendan Hoffman / Getty Images América do Norte / AFP

O americano John Goodenough previu que o cátodo poderia ter ainda mais potencial se fosse feito usando um óxido de metal em vez de um sulfeto. Depois de muitas buscas, ele demonstrou, em 1980, que o óxido de cobalto, intercalado com íons de lítio, poderia produzir até quatro volts de potencial. Isso foi um achado importante que levou a baterias bem mais poderosas.

Usando o cátodo de Goodenough como base, o japonês Akira Yoshino criou a primeira bateria de íons de lítio comercialmente viável em 1985. Em vez de usar o lítio reativo no ânodo, ele usou um material feito de carbono, o coque de petróleo, que também conseguia armazenar os íons de lítio.
Na foto, de setembro de 2017, o japonês Akira Yoshino posa com baterias de lítio em Nagoya, no Japão. — Foto: Yoshiaki Sakamoto/Kyodo News via APNa foto, de setembro de 2017, o japonês Akira Yoshino posa com baterias de lítio em Nagoya, no Japão. — Foto: Yoshiaki Sakamoto/Kyodo News via AP

O resultado foi uma bateria leve e resistente que podia ser carregada centenas de vezes antes que seu rendimento começasse a se deteriorar. A vantagem das baterias de íons de lítio é que elas não são baseadas em reações químicas que destroem os eletrodos - mas no fato de os íons de lítio irem e voltarem entre o ânodo e o cátodo.

"Essa transferência de elétrons de um lado para o outro deu mais durabilidade às baterias", explicou o professor Norberto Peporine Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Química e professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. A bateria também se tornou mais segura, porque não havia mais traços do lítio metálico.
"O que é muito importante é que ela consegue fazer o processo contrário - se você conectar a um carregador, ou uma fonte de energia, consegue recarregar a bateria", disse Ramström.
Mas o surgimento da bateria de íons de lítio não significa que os modelos anteriores - de chumbo-ácido e de níquel, por exemplo - deixaram de existir.
O cientista britânico-americano Stanley Whittingham, um dos vencedores do prêmio Nobel de Química de 2019. — Foto: Sebastian Gollnow/dpa via AP O cientista britânico-americano Stanley Whittingham, um dos vencedores do prêmio Nobel de Química de 2019. — Foto: Sebastian Gollnow/dpa via AP

"As tecnologias se superpõem. O cádmio é terrível para o meio ambiente, então não é mais usado, mas o níquel ainda se usa em um monte de baterias. Algumas seguem sendo de chumbo-ácido, como as de caixas eletrônicos - que precisam funcionar mesmo que haja uma queda de energia", explica o professor Roberto Torresi, do Instituto de Química da USP.

O chumbo-ácido, por exemplo, não poderia ser usado em materiais como celulares e notebooks, porque é muito pesada e grande, explica Torresi. Em compensação, é mais barato, então acaba sendo uma boa opção quando o tamanho não é problema.

A partir dos íons de lítio foi possível, ainda, desenvolver materiais em nanoestrutura para aumentar a corrente das baterias. "Isso fez com que a bateria de lítio servisse não só para os eletrônicos, mas também para carros elétricos", acrescentou o professor. Essas baterias também são capazes de armazenar energia gerada de forma sustentável, como a eólica ou solar.

Próximas premiações
Na quinta-feira (10), a Academia irá anunciar o prêmio de Literatura - inclusive o referente a 2018. Na sexta-feira (11), serão divulgados os vencedores do Nobel da Paz e, na segunda (14), os de Economia.

Na segunda-feira (7), foram divulgados os vencedores do prêmio em Medicina e, na terça (8), em Física.

NOBEL 2019

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