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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Criação de empregos formais recua 20% em agosto, para 101 mil vagas

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Resultado é na comparação com o mesmo mês em 2013.
No acumulado do ano, criação de vagas caiu 31%, para 751 mil.

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Alexandro Martello Do G1, em Brasília
11/09/2014 14h54 - Atualizado em 11/09/2014 15h58
Postado às 16h30m



A economia brasileira gerou 101.425 empregos com carteira assinada no mês de agosto, informou o Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (11), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).


Isso representa uma queda de 20,5% frente ao mesmo período de 2013, quando foram abertas 127.648 vagas formais.
Também foi o pior resultado para meses de agosto desde 2012, quando foram abertas 100.938 vagas com carteira assinada, de acordo com o Ministério do Trabalho, que começou a divulgar dados do tipo em 1992.

Considerando apenas este ano, este foi o melhor resultado mensal desde fevereiro, quando 129 mil vagas foram abertas.

Divulgação antecipada
Os dados do Caged, que geralmente são divulgadosna segunda quinzena do mês seguinte, foram antecipados em setembro. Questionado por jornalistas, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, negou que essa antecipação tenha relação com a campanha eleitoral.


"Os números do emprego formal contrariam visões pessimistas de recessão. A economia brasileira não está em recessão. Está em recuperação. Essa campanha de que o Brasil está em recessão, quebrado, causa certa preocupação em setores da população, que querem ver como se desenvolve isso aí. Apesar disso tudo, o Brasil ainda gera 100 mil novos empregos [em agosto]", declarou o ministro.

Acumulado do ano
De janeiro a agosto deste ano, foram criados 751 mil empregos formais, com queda de 31,6% frente ao mesmo período do ano passado, que registrou 1,09 milhão de vagas.

Este é o pior resultado para os oito primeiros meses do ano desde 2002, quando começa a série histórica ajustada disponibilizada pelo Ministério do Trabalho.

Os números de criação de empregos formais do acumulado de 2014, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo (até o mês de julho). Os dados de agosto ainda são considerados sem ajuste.
O Ministério do Trabalho informou que sua expectativa para a criação de empregos com carteira assinada neste ano foi mantida em 1 milhão de vagas.

Setores da economia
Segundo o Ministério do Trabalho, o setor de serviços liderou a criação de empregos formais nos oito primeiros meses deste ano, com 491.910 postos abertos, contra 472.457 no mesmo período do ano passado. O setor inclui trabalhadores como médicos, vendedores de lojas, manicures, corretores de imóveis, garçons e motoristas.


A indústria de transformação, como as refinarias de petróleo, foi responsável pela contratação de 28.159 trabalhadores com carteira assinada no mesmo período. De janeiro a agosto do ano passado, ela abriu 216.023 vagas. O resultado até agosto deste ano foi o pior desde 2009 (demissão de 52,7 mil trabalhadores pelo setor).

Segundo o ministro do Trabalho, o resultado da criação de empregos na indústria está "ótimo", apesar de ser apenas 13% do registrado no mesmo período do ano passado, porque, segundo ele, está havendo "recuperação", ou seja, abertura de vagas.
De problema tá cheio, mas não podemos resolver em 12 anos o que se deixou de fazer em 500 anos".

Manoel Dias, ministro do Trabalho
Manoel Dias informou que está sendo criado um grupo de trabalho no governo para tratar do emprego industrial. Questionado sobre por que este grupo não foi criado antes, ele declarou que "muita coisa" poderia ter sido feita há 20 ou 30 anos atrás.

"Fazer, por exemplo, políticas públicas para os trabalhadores. De problema tá cheio, mas não podemos resolver em 12 anos o que se deixou de fazer em 500 anos. A crise mundial foi gerada não por nós. Apesar da crise, somos um país com geração de empregos", afirmou.

A construção civil, por sua vez, registrou a abertura 86.767 trabalhadores com carteira assinada de janeiro a agosto deste ano, contra 168.754 vagas no mesmo período de 2013. Já o setor agrícola gerou 115.692 empregos nos oito primeiros meses deste ano, contra a abertura de 134.169 vagas no mesmo período de 2013.

O comércio fechou 6.405 vagas formais de janeiro a agosto deste ano, contra 61.917 vagas abertas nos oito primeiros meses de 2013.

Regiões do país
Segundo números oficiais, o emprego formal cresceu em todas as regiões do país nos oito primeiros meses deste ano. No período, a Região Sudeste abriu 377.808 empregos com carteira assinada e a Região Sul, 184.949.


A Região Centro-Oeste foi responsável pela abertura de 112.172 postos formais de emprego de janeiro a agosto deste ano, enquanto que a Região Norte teve a abertura de 40.619 postos de trabalho com carteira assinada. A Região Nordeste, por sua vez, registrou a abertura de 35.908 empregos com carteira nos oito primeiros meses deste ano.

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Datafolha por região, idade, escolaridade, porte da cidade e renda


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por Rosanne D'Agostino
Postado às 09h45m





Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (10) mostra Dilma Rousseff (PT) com 36% das intenções de voto, Marina Silva (PSB) com 33% e Aécio Neves (PSDB) com 15%. Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge (PV) têm 1%. Os demais não alcançaram 1%.

Região
Segundo a pesquisa, Dilma passou de 38% para 48% na região Norte do país, enquanto Marina cresceu no Centro-Oeste, de 30% para 35%, e Aécio no Sul, de 16% para 20%, e no Nordeste, de 5% para 8%.
datafolha regiao
Faixa etária
Entre os eleitores de 16 a 24 anos, Marina tem 38% das intenções de voto. Dilma passou de 29% para 32%. Aécio tem 15%. Entre os de 25 a 34 anos, a petista foi de 35% para 33%, e Marina passou de 37% para 39%. Aécio manteve 13%arte idade datafolha
Escolaridade
Entre os eleitores com ensino superior, Aécio passou de 19% para 22%. Dilma lidera entre os que possuem ensino fundamental, com 45%. E Marina entre os com ensino médio, com 36%.
arte escolaridade datafolha
Porte do município
Marina está à frente em cidades de Região Metropolitana, com 34% das intenções de voto, onde Aécio passou de 13% para 15%. Dilma lidera em municípios do interior, com 39%.datafolha município
Renda
Entre os eleitores com mais de dez salários mínimos de renda familiar, Dilma passou de 22% para 26%, e Marina, de 41% para 32%. Aécio foi de 25% para 31% nesta faixa.
arte renda datafolha
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e jornal "Folha de S.Paulo". Foram ouvidos 10.568 eleitores em 373 municípios entre 8 e 9 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. o nível de confiança é de 95%. 

Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-00584/2014.

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Postado às 09h45m












Veja pesquisas Datafolha para presidente em SP, MG, RJ, PE e DF




DatafolhaPesquisas Datafolha realizadas em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco e Distrito Federal mostram como está a corrida à Presidência da República nos estados. O nível de confiança de todas as pesquisas, realizadas de 8 a 9 de setembro, é de 95%. 

Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro prevista. As margens de erro variam de pesquisa para pesquisa. Todas foram encomendadas pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”. No TSE, a pesquisa está registrada sob o número 00584/2014.

Em São Paulo, a diferença entre Marina e Dilma diminuiu, mas a candidata do PSB ainda está em vantagem. No Distrito Federal, Marina subiu dez pontos percentuais. Confira os números:


Média nacional

Dilma Rousseff (PT) - 36%
Marina Silva (PSB) - 33%
Aécio Neves (PSDB) - 15%
Pastor Everaldo (PSC) - 1%
Eduardo Jorge (PV) - 1%
Luciana Genro (PSOL) - 1%
Branco/nulo/nenhum - 6%
Não sabe - 7%

Os outros candidatos não atingem 1%
Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou menos

O Datafolha ouviu 10.568 eleitores em 373 municípios do país. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-00584/2014. Leia mais

SP
São Paulo – 22,4% do eleitorado brasileiro

Marina Silva (PSB) - 40%
Dilma Rousseff (PT) - 26%
Aécio Neves (PSDB) - 16%
Pastor Everaldo (PSC) - 2%
Eduardo Jorge (PV) - 1%
Luciana Genro (PSOL) - 1%
Levy Fidelix (PRTB) – 1%
Branco/nulo/nenhum - 8%
Não sabe - 6%

Os outros candidatos não atingem 1%
Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos

O Datafolha ouviu 2.046 eleitores em 56 municípios de SP. A pesquisa está registrada no TRE-SP sob o número 00029/2014.
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MG
Minas Gerais – 10,7% do eleitorado brasileiro

Dilma Rousseff (PT) - 33%
Aécio Neves (PSDB) - 26%
Marina Silva (PSB) - 25%
Pastor Everaldo (PSC) - 1%
Branco/nulo/nenhum - 5%
Não sabe/não respondeu - 9%

Os outros candidatos não atingem 1%
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos

O Datafolha ouviu 1.295 eleitores em 54 municípios de MG. A pesquisa está registrada no TRE-MG sob o número 00080/2014.


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RJ
Rio de Janeiro – 8,5% do eleitorado brasileiro

Marina Silva (PSB) - 36%
Dilma Rousseff (PT) - 30%
Aécio Neves (PSDB) - 12%
Pastor Everaldo (PSC) - 1%
Luciana Genro (PSOL) - 1%
Eduardo Jorge (PV) - 1%
Zé Maria (PSTU) - 1%
Branco/nulo/nenhum - 9%
Não sabe - 7%

Os outros candidatos não atingem 1%
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
O Datafolha ouviu 1.348 eleitores em 32 municípios do RJ. A pesquisa está registrada no TRE-RJ sob o número 00034/2014.
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PE
Pernambuco – 4,5% do eleitorado brasileiro

Marina Silva (PSB) - 45%
Dilma Rousseff (PT) - 38%
Aécio Neves (PSDB) - 2%
Pastor Everaldo (PSC) - 1%
Eduardo Jorge (PV) - 1%
Branco/nulo/nenhum - 6%
Não sabe - 7%

Os outros candidatos não atingem 1%
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos 

O Datafolha ouviu 1.211 eleitores em 43 municípios de PE. A pesquisa está registrada no TRE-PE sob o número 00023/2014.

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DF
Distrito Federal – 1,3% do eleitorado brasileiro

Marina Silva (PSB) - 43%
Dilma Rousseff (PT) - 22%
Aécio Neves (PSDB) - 17%
Pastor Everaldo (PSC) - 1%
Zé Maria (PSTU) - 1%
Luciana Genro (PSOL) - 1%
Branco/nulo/nenhum - 6%
Não sabe - 9%

Os outros candidatos não atingem 1%
Margem de erro: 4 pontos percentuais para mais ou para menos

O Datafolha ouviu 765 eleitores. A pesquisa está registrada no TRE-DF sob o número 00040/2014.

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