Total de visualizações de página

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Relíquias da exploração espacial, fitas com cópias originais de gravações da Voyager são leiloadas

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Casa de leilões ainda não divulgou o valor pelo qual as fitas foram arrematadas, mas o lance mínimo para participar do leilão estava estimado em 1,5 milhão de reais.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Roberto Peixoto, g1

Postado em 28 de julho de 2023 às 13h00m

 #.*Post. - N.\ 10.890*.#

Recriação gráfica mostra a Voyager 1, da NASA — Foto: Nasa
Recriação gráfica mostra a Voyager 1, da NASA — Foto: Nasa

Uma verdadeira relíquia da história da exploração espacial foi leiloada nos Estados Unidos nesta quinta-feira (27): as cópias originais do famoso disco dourado anexado às sondas Voyager da Nasa, o 1º objeto feito pelo ser humano a deixar o Sistema Solar.

As fitas, que foram usadas para criar as icônicas cápsulas de tempo audiovisuais enviadas em 1977 a bordo das Voyager 1 e Voyager 2, foram leiloadas pela Sotheby's.

Embora a casa de leilões ainda não tenha divulgado o valor exato pelo qual as fitas foram arrematadas, o lance mínimo para participar do leilão era de US$ 300.000 (1,5 milhão de reais), mas a Sotheby's previa que o valor poderia chegar a até US$ 600.000 (quase 3 milhões de reais, na cotação atual).

Essa cópia mestra do "Voyager Golden Record" pertencia ao astrônomo Carl Sagan e sua esposa Ann Druyan, e são consideradas uma mensagem histórica enviada pela humanidade para possíveis civilizações extraterrestres, caso de fato existam.

As fitas leiloadas nesta quinta-feira (27). — Foto: Sotheby's
As fitas leiloadas nesta quinta-feira (27). — Foto: Sotheby's

A gravação foi desenvolvida pela Nasa, a agência espacial americana, para transmitir a diversidade da vida e cultura na Terra. Os discos de ouro incluíam saudações em 59 idiomas, 115 imagens da vida na Terra, 27 peças musicais de diversas tradições culturais ao redor do mundo entre outros sons característicos do nosso planeta.

Fora isso, as Voyager 1 e 2 também foram projetadas para conduzir estudos detalhados de Júpiter e Saturno. Equipadas com instrumentos avançados, cada sonda carrega dez experimentos científicos diferentes, incluindo câmeras de televisão, sensores infravermelhos e ultravioletas.

Operantes há mais de 4 décadas

Uma das principais características das sondas Voyager é o uso de geradores termoelétricos de radioisótopos (RTGs) como fonte de energia. Como as Voyager viajam muito longe do Sol para usar painéis solares, os RTGs são essenciais para fornecer energia suficiente para manter os instrumentos, computadores, rádios e outros sistemas funcionando.

John Casani, gerente de projeto da Voyager, segura uma bandeira dos EUA que foi acoplada na Voyager 2. As duas sondas também levam discos fonográficos com imagens que retratam a vida na Terra. — Foto: Nasa
John Casani, gerente de projeto da Voyager, segura uma bandeira dos EUA que foi acoplada na Voyager 2. As duas sondas também levam discos fonográficos com imagens que retratam a vida na Terra. — Foto: Nasa

Esses dispositivos convertem o calor gerado pelo decaimento radioativo natural do plutônio em eletricidade, tornando as sondas independentes de fontes externas de energia.

Desde o seu lançamento, as sondas também percorreram um caminho incrível, cruzando os confins do Universo. Elas ultrapassaram a chamada heliopausa, a fronteira entre o nosso Sistema Solar e o resto da galáxia. E mesmo após mais de quatro décadas desde seu lançamento, com uma fração do poder de computação dos smartphones atuais, elas continuam respondendo a comandos e mantendo comunicações regulares com a Terra.

Segundo a Nasa, os registros que estão no espaço foram projetados para durar entre 1 bilhão e 5 bilhões de anos.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

Desemprego cai a 8% no segundo trimestre de 2023, diz IBGE

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Desocupação ainda afeta 8,6 milhões de brasileiros, mas o número absoluto de desocupados teve baixa de 8,3% contra o trimestre anterior. Empregos informais puxaram o aumento na ocupação.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Raphael Martins, g1

Postado em 28 de julho de 2023 às  09h20m

 #.*Post. - N.\ 10.889*.#

 — Foto: José Fernando Ogura/AEN
— Foto: José Fernando Ogura/AEN

A taxa de desemprego no Brasil foi de 8% no trimestre móvel terminado em junho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É o melhor resultado para a taxa de desemprego neste trimestre desde 2014 (6,9%). Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre janeiro e março, o período traz redução de 0,8 ponto percentual (8,8%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 9,3%.

Com isso, o número absoluto de desocupados teve baixa de 8,3% contra o trimestre anterior, chegando a 8,6 milhões de pessoas. São 785 mil pessoas a menos no contingente de desocupados, comparado o último trimestre do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2022, o recuo é de 14,2%, ou 1,4 milhão de trabalhadores.

Já o total de pessoas ocupadas cresceu 1,1% contra o trimestre anterior, passando para 98,9 milhões de brasileiros. Na comparação anual, houve crescimento de 0,7%, somando 641 mil pessoas ao grupo.

A pesquisa mostra que o contingente de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada subiu 2,4% na comparação trimestral, chegando a 13,1 milhões de pessoas. Houve estabilidade na comparação anual.

  • "O tipo de vínculo que se destaca como responsável pelo crescimento da ocupação vem de um dos segmentos da informalidade, que é o emprego sem carteira assinada."
— Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.

Beringuy explica que todos os subgrupos de trabalhadores sem carteira tiveram aumento no trimestre, com demanda maior no setor privado, de trabalhadores domésticos e de prestadores de serviços para famílias como destaques.

Já o grupo de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou estável no trimestre. São 36,8 milhões de pessoas, com aumento de 2,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 8%
  • População desocupada: 8,6 milhões de pessoas
  • População ocupada: 98,9 milhões
  • População fora da força de trabalho: 67,1 milhões
  • População desalentada: 3,7 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 36,8 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,1 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,7 milhões
  • Taxa de informalidade: 39,2%

O aquecimento do mercado de trabalho trouxe ânimo para parte dos trabalhadores que estavam fora da força de trabalho. Os desalentados, por exemplo, trabalhadores que desistiram de procurar emprego caíram para o menor nível desde o terceiro trimestre de 2016.

Hoje, são 3,7 milhões de pessoas nessa situação, contra um pico de mais de 5,6 milhões no terceiro trimestre de 2020 — momento de pleno choque da pandemia de Covid.

De acordo com Beringuy, do IBGE, há muitos fluxos para a saída de pessoas do desalento. Elas deixam a estatística a partir do momento que retomam a busca por emprego, retornam ao trabalho ou desistem de vez de procurar uma vaga.

A taxa de subutilização também registra queda, que faz a relação entre desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem não quer trabalhar com toda a força de trabalho. São 20,4 milhões de pessoas subutilizadas no país, o que gera uma taxa de 17,8% de subutilização.

Esse é o menor número desde 2015, com queda nas duas comparações: 1,0 p.p. no trimestre e 3,4 p.p. no ano.

Rendimento segue estável

O rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior em R$ 2.921. No ano, o crescimento foi de 6,2%.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 284,1 bilhões. O resultado também ficou estável frente ao trimestre anterior, mas cresceu 7,2% na comparação anual.

Na comparação trimestral, o crescimento da população ocupada não foi suficiente para, diante da estabilidade do rendimento, provocar aumento da massa. Já no ano temos um panorama em que tanto a população ocupada como o rendimento sobem, ou seja, mais pessoas trabalhando e com maiores remunerações, diz Adriana Beringuy, do IBGE.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----