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terça-feira, 24 de julho de 2018

Após 20 anos, revelado mistério de 'Bigfoot', a maior pata de dinossauro já encontrada

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Fóssil encontrado nos EUA, com 1 metro de largura, pertenceu a um dos maiores herbívoros a vagar pela Terra, que comia cerca de 2 toneladas de plantas por dia.
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BBC
Por BBC 

 * Série Carros Antigos - N. 012 























Estátua de braquiossauro no zoo de SP: dinossauro foi um dos maiores a pisar na Terra (Foto: Paulo Toledo Piza/G1) 

Turistas que visitam a região do Monte Rushmore, em Keystone, no Estado de Dakota do Sul, nos Estados Unidos, encantam-se com a gigantesca escultura das faces dos antigos presidentes norte-americanos George Washington (1732-1799), Thomas Jefferson (1743-1826), Theodore Roosevelt (1858-1919) e Abraham Lincoln (1809-1865).

O que poucos podem imaginar, entretanto, é que 150 milhões de anos atrás, essa mesma região era o habitat de criaturas vivas tão grandes quanto as cabeças dos ex-presidentes americanos - por um capricho do destino, coincidência das coincidências, da mesma variação de tamanhos, entre 15 metros e 21 metros de altura.

Uma descoberta de 1998, finalmente analisada e comprovada, concluiu que o imenso fóssil de pata animal encontrado ali e apelidado de "Bigfoot" - o maior já encontrado do tipo na história, com cerca de 1 metro de comprimento por 1 m de largura - era mesmo de um dinossauro. Dos maiores que já pisaram a Terra: de um braquiossauro, saurópode que viveu no fim do período Jurássico, tinha cerca de 20 metros de altura, 25 metros de comprimento e pesava em torno de 50 toneladas.

O achado
Vinte anos atrás, o paleontólogo Anthony Maltese e sua equipe, da Universidade de Kansas, escavavam na região em busca de restos de camarasaurus, um dinossauro menor, de cerca de metade do tamanho do braquiossauro. "Quando descobrimos esses ossos, ficou imediatamente óbvio que eram muito grandes para qualquer dinossauro então reconhecido como daquele local. Então deveriam pertencer a uma espécie diferente", recorda-se o pesquisador, em entrevista à BBC News Brasil.
A coincidência das coincidências: em Monte Rushmore, esculturas das cabeças dos ex-presidentes americanos têm variação de tamanhos igual à dos braquiossauros (Foto: Roger Minick/Divulgação)

O material foi para análise. Tudo passou por escâneres 3D e um crivo de diversos softwares de computador, com o objetivo de comparar as características do "Bigfoot" com as de outros exemplares de dinossauros já conhecidos. E, conforme artigo publicado nesta terça-feira no periódico PeerJ - The Journal of Life and Environmental Sciences, não há mais dúvida: trata-se de uma pata de braquiossauro.

"Os sedimentos da região são derivados de terra, eliminando, portanto, a hipótese de quaisquer criaturas marinhas gigantes", comenta o cientista. "Ao analisar as formas dos ossos, fomos capazes de determinar que se trata de um braquiossauro."

Maltese, que hoje integra o Rocky Mountain Dinosaur Resource Center em Woodland Park, Colorado, acredita que os afloramentos rochosos onde foi encontrada a pata contêm muitos outros "fantásticos esqueletos de dinossauros". Ele espera fazer mais estudos na região.

Características
Originalmente, os braquiossauros foram descobertos nos Estados Unidos em 1901, na região do Colorado. "Mas nenhum exemplar, até então, havia sido encontrado tão ao norte. 
Este, a 500 quilômetros de distância do fóssil de braquiossauro mais próximo", explica Maltese. "Tal descoberta aumenta muito nossa compreensão sobre onde esses fósseis podem ser encontrados."

Até o momento, há registros de restos de braquiossauros na América do Norte, na Europa e na África. Mas, como enfatiza o pesquisador Maltese, sua ocorrência é "bastante rara" quando comparada com outros dinossauros saurópodes de pescoço longo. Ao lado dos brontossauros e dos diplodocus, esses herbívoros estão entre os maiores animais terrestres que já habitaram o planeta.

Durante muito tempo acreditou-se que esse gigantesco herbívoro tivesse sido o maior dinossauro que já pisou a Terra. Hoje em dia, entretanto, sabe-se que outros saurópodes - como o supersaurus, o ultrassaurus e o argentinossauro - eram maiores.

O braquiossauro passava a maior parte do dia comendo folhas, principalmente de coníferas. A partir de modelos reconstituídos a partir de ossos - com musculaturas estimadas -, calcula-se que o bicho conseguisse correr 20 quilômetros por hora. Acredita-se que ele ingeria cerca de 2 toneladas de plantas por dia.

Na cultura pop, o braquiossauro ficou famoso por sua aparição no filme Jurassic Park - o Parque dos Dinossauros, de 1993. De acordo com os cientistas, entretanto, a cena em que o gigantesco animal fica apoiado apenas sobre as patas traseiras - com as dianteiras levantadas - seria altamente improvável, já que suas patas de trás eram mais curtas que as outras. 
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Toneladas de lixo são retiradas de praias na República Dominicana

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ONG classificou situação como emergencial e diz que 30 toneladas de plástico já foram retiradas.
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Por G1 
Postado em 24 de julho de 2018 às 22h20m 
 * Série Carros Antigos - N. 011 
Toneladas de lixo estão sendo retiradas das praias de Santo Domingo, na República Dominicana desde o início de julho. O acúmulo acontece depois que a tempestade subtropical Beryl passou pela região levando o lixo para a costa das praias locais, como a de Montesino.

A ONG Parley, que trabalha com preservação dos oceanos, filmou as "ondas de lixo" no local e classificou a situação como emergencial. Em comunicado, declarou já ter retirado um total de 30 toneladas de plástico em Santo Domingo. Segundo a ONG, garrafas plásticas e caixas de isopor foram encontradas em meio ao lixo.
"A Parley está atualmente no local trabalhando com a marinha, o exército, os funcionários públicos e o governo municipal. Mais de 500 trabalhadores públicos foram mobilizados para a operação e, após três dias de trabalho, as equipes coletaram 30 toneladas de plástico", diz o comunicado.
O comunicado diz ainda que, até agora, seis toneladas de plástico foram recuperadas para serem transformadas em um material usado para criar novos produtos.

As "ondas de lixo plástico" na praia de Montesinos vêm do rio Ozama, que deságua no Caribe, disse um dos responsáveis ​​pela limpeza, o general Rafael Antonio Carrasco, à Reuters.
Segundo o jornal "The New York Times", as imagens chocantes não são uma surpresa para as pessoas que moram na República Dominicana.

"Acontece praticamente o tempo todo se houver uma chuva forte ou uma tempestade", disse Cyrill Gutsch, fundador da Parley for the Oceans, em uma entrevista por telefone.
O fenômeno não se limita à República Dominicana, disse ele, e pode ser visto em muitos países em desenvolvimento com litoral.
"Todo mundo usa os rios e as praias como locais de despejo"- Cyrill Gutsch, fundador da Parley for the Oceans
Até o último dia 12 de julho, todo esse lixo estava pressionando contra a ponte flutuante sobre o rio Ozama, que percorre 148 quilômetros da ilha antes de se esvaziar no Atlântico.

A enorme massa de lixo se acumulou nesse ponto por causa das fortes chuvas da tempestade Beryl, que afetou o território dominicano.
As autoridades que controlam a ponte decidiram abri-la e o lixo acabou nas praias de Fuerte San Gil, Montesinos e Guibia, na costa sul de Santo Domingo.

Segundo a BBC, Domingo Contreras, diretor geral de Programas Especiais da Presidência da República (Digepep) declarou que as autoridades abriram a ponte para evitar que ela fosse danificada.

"Não é apenas sobre plásticos, é sobre troncos e material que o rio arrasta no meio de uma tempestade, a ponte tem uma capacidade de carga, se essa capacidade for ultrapassada, perdemos a ponte", disse Contreras.

Em entrevista a BBC, a representante da Parley, declarou que o problema está na falta de acesso das comunidades à condições melhores de despejo de lixo e higiene.

"Todos os bairros que vivem rio acima são pessoas muito pobres, muito vulneráveis, que jogam seu lixo atrás de casa, isto é, o rio ", explicou Carmen Chamorro à BBC Mundo.