Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Vem crescendo o número de estudos sobre o seu impacto na saúde física e mental dos pacientes ==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
Espécie invasora coloca em risco o equilíbrio da biodiversidade do santuário. Pesquisadores e monitores retiram os corais com martelos. ==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
Por Mariane Rossi, G1 Santos
Paula Romano
Equipes saem de Santos e São Vicente, de barco, em direção ao Parque Estadual, para conter a disseminação dos corais. Nesta semana, o oceanógrafo Marcelo Kitahara, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e colaborador do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP), um dos mais importantes estudiosos da espécie no Brasil, comandou e o orientou a equipe. Ele realiza a capacitação de mergulhadores e monitores ambientais para remover os corais.
O trabalho de retirada é totalmente manual. Pesquisadores, monitores e voluntários mergulham no mar e, com talhadeira e martelo, retiram o coral do costão. “Conseguimos tirar mais de 100 quilos e ainda ficou muito lá, uma parede cheia. Estamos primeiro limpando o Calhau, tem muitos corais lá. Vamos nos capacitar e fazer campanhas para levar alguns voluntários e tentar combater isso”, finaliza Romano.
Coral-sol é removido do Parque Estadual Marinho da Laje de Santos (PEMLS) (Foto: Virgilio Kbeça)
Maleabilidade, praticidade e higiene fizeram desse material um queridinho dos humanos por mais de um século - até seu uso começar a sair do controle. ==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
Por BBC
Homem trabalha separando garrafas de plástico num galpão em Jalandhar, na Índia (Foto: Shammi Mehra/AFP)
O plástico é hoje um conhecido vilão do meio ambiente. Ele demora a se decompor e vem poluindo cada vez mais os oceanos, sendo uma ameaça à vida marinha - a ponto de diversas cidades, como Rio de Janeiro, "declararem guerra" aos canudos ou a outros itens plásticos de uso único.
E como será que esse material se tornou tão presente no nosso cotidiano?
O cientista de materiais e apresentador Mark Miodownik analisa a complicada relação humana com o plástico e sua importância na vida moderna:
A versatilidade do plástico o tornou amplamente usado (Foto: Reprodução/Pequenas Empresas & Grandes Negócios)
1. Os primeiros plásticos substituíram o marfim
Surpreendentemente, o primeiro plástico comercial foi feito de algodão.
Em 1863, o marfim de elefantes, então amplamente usado para produtos cotidianos, como candelabros, guarda-chuvas, bolas de sinuca e teclas de piano, estava se tornando escasso. Para enfrentar a carência do material, um fabricante americano de bolas de sinuca ofereceu US$ 10 mil a qualquer inventor capaz de encontrar uma alternativa.
O inventor amador John Wesley Hyatt aceitou o desafio e começou a experimentar materiais feitos de lã de algodão e ácido nítrico.
Acabou inventando o nitrocelulose, que chamou de "celuloide", um material amarelado maleável capaz de tomar formas distintas.
No entanto, as bolas feitas de celuloide eram levemente explosivas e produziam um barulho alto quando se chocavam entre si.
De qualquer modo, a invenção de Hyatt acabou tendo milhares de usos distintos - tanto que a celuloide comercial acabou permitindo o desenvolvimento do filme cinematográfico. O que nos leva para o item 2...
Plástico descartável é conveniente, mas cobra seu preço do meio ambiente (Foto: José Marcelo/ G1 PI)
2. O plástico pavimentou o caminho do cinema
O primeiro carretel de filme para cinema era, na verdade, feito de papel.
A maleabilidade e a força da celuloide faziam dela o material perfeito para aumentar a praticidade da produção cinematográfica.
Esse plástico inflamável se destacava porque poderia ser confeccionado em longas tiras e pintado com químicos que mudavam conforme a presença da luz.
Por isso, a celuloide acabou permitindo a ampla produção e distribuição de filmes da indústria de Hollywood.
3. Baquelite: Um material de mil usos
Em 1907, entrou em cena o baquelite, uma resina sintética que era subproduto da queima de carvão.
Era um material quebradiço e de coloração marrom-escura, mas com benefícios: podia ser moldado em formatos distintos e era muito duradouro.
Além disso, sua propriedade como isolante elétrico o tornava perfeito para instalações, tomadas e soquetes de luz.
O baquelite abriu caminho para o desenvolvimento de outros plásticos sintéticos que viriam nos 50 anos seguintes.
4. O plástico influenciou a Segunda Guerra Mundial
Nos anos 1930 e 1940, cientistas petroquímicos criaram diversos plásticos novos, inclusive o polietileno, que teve um papel vital na Segunda Guerra Mundial: era usado para isolar as longas linhas elétricas usadas pelos radares aéreos das forças aliadas (formadas primordialmente por Reino Unido, Estados Unidos, União Soviética e China), ajudando-os, por exemplo, a proteger a frota naval britânica no oceano Atlântico.
"(O plástico) deu aos nossos (militares) uma vantagem, e há quem diga que ele contribuiu para o desfecho da guerra", diz Susan Lambert, curadora do Museu do Design em Plástico na Universidade de Artes de Bournemouth, na Inglaterra.
O material teve incontáveis usos militares: o nylon serviu para substituir a seda na fabricação de paraquedas; o acrílico foi usado nas janelas de compartimentos de tiro dos tanques e capacetes de plástico tomaram o lugar dos de metal, que eram mais pesados.
A invenção de novas utilidades também coincidiu com um crescimento exponencial da indústria plástica.
5. A música pôde ser gravada
Até meados do século 19, só era possível escutar música que fosse tocada diretamente dos instrumentos musicais.
Isso mudou com o clindro fonográfico, inventado por Thomas Edison em 1877.
Feitos de cera, os primeiros cilindros permitiram a gravação e a reprodução do som, mas a mudança para o plástico aumentou drasticamente a vida útil das gravações, permitindo que elas fossem tocadas por anos e anos.
Vieram depois os discos de vinil, as gravações em cassete e os CDs, tornando a música acessível ao público em grande escala - tudo graças ao plástico.
O plástico permitiu que a música fosse gravada e reproduzida (Foto: Reprodução/TV Globo)
6. Hospitais se tornaram mais higiênicos
Ao adicionar químicos extras ao plástico, inventores descobriram que conseguiam deixá-lo mais elástico e maleável.
Essas propriedades o tornaram perfeito para equipamentos hospitalares e, assim, garrafas de vidro e tubos de borracha - difíceis de serem esterilizados e suscetíveis a rachaduras - foram substituídos por bolsas de sangue e tubos plásticos.
Além disso, seringas descartáveis facilitaram a higiene em hospitais e ajudaram a salvar vidas.
7. Descarte conveniente
Depois da Segunda Guerra Mundial, a indústria petroquímica viveu grande expansão, desenvolvendo dezenas de novos materiais plásticos. Foi a chamada "revolução do plástico".
Economias de escala tornaram o material muito barato quando fabricado em grandes quantidades.
Por volta dos anos 1960, surgiu o plástico de uso único - canudos, copinhos, colheres e etc -, que conquistou consumidores por ser completamente descartável e livrá-los da tarefa de ter que lavar louças após a festa de aniversário.
Nasceu aí a cultura do descartável, que cobraria um alto preço do meio ambiente.
8. Plástico reduz o desperdício de comida
Segundo a FAO, braço da ONU para alimentação e agricultura, a América Latina e o Caribe perdem ou desperdiçam anualmente 15% dos seus alimentos disponíveis.
E um aliado contra o desperdício é a embalagem plástica.
"Uma das grandes vantagens dessas embalagens é a quantidade de tempo adicional que elas dão às pessoas para levar o alimento (produzido) no campo até a gôndola do supermercado", diz o cientista de materiais Phil Purnell. "Isso nos permite proteger alimentos no transporte."
Embalagens plásticas foram cruciais no transporte e armazenamento de alimentos (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
O que deu errado?
Hoje, porém, nossa dependência de produtos plásticos baratos, rapidamente descartáveis e extremamente duradouros gerou um problema ambiental grave, sobretudo nos oceanos, onde vai parar grande parte dos produtos descartados - e onde eles permanecem por décadas ou séculos.
Os oceanos recebem, a cada minuto, o equivalente a um caminhão cheio de plástico. É crucial, portanto, mudar a forma como usamos e valorizamos esse material.
O mantra que tem guiado isso é reduzir o consumo, reutilizar o que já existe e reciclar o que precisar ser descartado.