Total de visualizações de página

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Voo de 'helicóptero' da Nasa em Marte é adiado após falha em teste; entenda

===+===.=.=.= =---____---------   ---------____------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____-------------______---------   ----------____---.=.=.=.= +====


Agência identificou falha no software do helicóptero na sexta-feira (9). Ainda não há uma nova data para o voo.
===+===.=.=.= =---____---------   ---------____------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____-------------______---------   ----------____---.=.=.=.= +====
Por Bruna de Alencar, G1

Postado 14 de abril de 2021 às 12h30m


|       .      Post.- N.\ 9.767       .      |
|||.__-_____    _____ ____    ______    ____- _||

Animação mostra o helicóptero Ingenuity, da Nasa, fazendo um teste de rotação lenta de suas hélices no dia 8 de abril. A imagem foi feita pelo robô Perseverance, também da Nasa. — Foto: Nasa

A Nasa ainda não conseguiu concretizar seu objetivo de conduzir o primeiro voo do helicóptero Ingenuity em Marte. Planejado para ocorrer na sexta-feira (9), o voo foi adiado após a equipe da agência espacial dos Estados Unidos identificar problemas no software de controle de voo.

A falha foi constatada durante um teste de funcionamento em alta velocidade dos dois rotores do helicóptero. O objetivo da checagem era verificar se eles conseguiriam alcançar a velocidade necessária para o voo, que é de 2400 rotações por minuto. O Ingenuity já havia sido aprovado em testes anteriores.

Durante o fim de semana, a agência se dedicou a solucionar o problema. De acordo com os especialistas, será necessário atualizar o software, mas o equipamento não tem avarias em outros pontos de estrutura e gerenciamento.

"Ingenuity continua saudável na superfície de Marte. Funções críticas como energia, comunicações e controle térmico estão estáveis", informou a Nasa.

Foto mostra o helicóptero Ingenuity, da Nasa, destravando as pás do rotor, permitindo que girassem livremente, em 7 de abril. — Foto: Nasa
Foto mostra o helicóptero Ingenuity, da Nasa, destravando as pás do rotor, permitindo que girassem livremente, em 7 de abril. — Foto: Nasa

Segundo a agência, as modificações no software de voo serão revisadas até esta quarta (14). Um cronograma detalhado ainda está sendo elaborado e a equipe planeja definir uma nova data para a navegação na próxima semana.

Nossa melhor estimativa de uma data de voo planejada é fluida agora, mas estamos trabalhando para atingir esses marcos e definiremos uma data de voo na próxima semana, disse a agência.

De acordo com a Nasa, a realização do voo em Marte abriria caminho para novas formas de exploração no planeta.

Missão em Marte

Nasa divulga vídeo de pouso do robô Perseverance em Marte
Nasa divulga vídeo de pouso do robô Perseverance em Marte

Em 18 de fevereiro, o robô Perseverance e o helicóptero Ingenuity aterrissaram juntos em Marte, sete meses depois de a missão ter partido dos Estados Unidos. No dia 3 de abril, o helicóptero, que é movido a energia solar, começou a ser abastecido pelo sol do planeta vermelho pela primeira vez.

Desde que começou as suas rotinas de preparação em Marte, o Ingenuity passou por uma série de testes pré-voo e foi aprovado em todos, com exceção do que ocorreu na sexta (9).

O Ingenuity possui uma série de restrições de voo: o helicóptero gasta muito bateria e precisa se aquecer ao sol para recarregar, voar à noite não é uma opção – porque a escuridão dificulta a navegação – e o helicóptero depende da câmera para observar o solo. Por isso, os melhores horários para o voo são ao meio-dia ou durante a tarde.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=================---------------------------------------------------------------------------------====-++------

Em 2019, Brasil tinha quase 40 milhões de pessoas sem acesso à internet, diz IBGE

===+===.=.=.= =---____---------   ---------____------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____-------------______---------   ----------____---.=.=.=.= +====


Número representa 21,7% da população com idade acima de 10 anos. Dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C).
===+===.=.=.= =---____---------   ---------____------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____-------------______---------   ----------____---.=.=.=.= +====
Por G1

Postado em 14 de abril de 2021 às 11h00m


|       .      Post.- N.\ 9.766       .      |
|||.__-_____    _____ ____    ______    ____- _||

O celular é o aparelho número um para acessar a internet no Brasil. Em 2019, o aparelho era usado por 98,6% dos internautas. — Foto: Altieres Rohr/G1
O celular é o aparelho número um para acessar a internet no Brasil. Em 2019, o aparelho era usado por 98,6% dos internautas. — Foto: Altieres Rohr/G1

O Brasil tinha 39,8 milhões pessoas sem conexão com a internet no final de 2019. O número representa 21,7% da população com idade acima de 10 anos.

Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C), com levantamento feito no 4º trimestre de 2019, divulgada nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Um ano antes, o número de brasileiros que não tinham acesso à rede mundial de computadores era de 45,9 milhões, o que correspondia a 25,3% da população com 10 anos ou mais.

Em um ano, o número de internautas no Brasil aumentou em 6,1 milhões de pessoas. Havia no país, ao final de 2019, 143,5 milhões pessoas conectadas à internet (78,3%).

Os dados do suplemento de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) da Pnad dão um panorama sobre quantas pessoas estão conectadas à internet e aparelhos mais usados para acessar a rede.

Veja abaixo os principais dados da pesquisa.

Uso da internet no Brasil em 2019 — Foto: Anderson Cattai/G1
Uso da internet no Brasil em 2019 — Foto: Anderson Cattai/G1

Acesso à internet

O número de pessoas que se conectam à internet no Brasil vem crescendo, segundo o IBGE. Em 2019, 78,3% das pessoas de 10 anos ou mais (143,5 milhões) se conectaram à rede.

Em 2016, esse número era de 64,7% da população, enquanto em 2017 era de 69,8% e em 2018 era de 74,7%.

Dentre os que não acessavam a internet, a maioria alegou não saber utilizá-la (43,8%) ou não ter interesse (31,6%). Essas pessoas também disseram que a internet era cara (11,9%), assim como os equipamentos (6,1%).

As regiões mais conectadas são:

  • Centro-oeste: 84,6%
  • Sudeste: 83,8%
  • Sul: 81,8%
  • Norte: 69,2%
  • Nordeste: 68,6%

Em 2019, a proporção de mulheres conectadas foi maior que a de homens: 78,3% delas tinham acesso, enquanto, o índice para eles era de 77,1%.

A faixa etária que mais se conecta tem entre 20 e 24 anos: 92,7% dessa faixa acessou a internet. Os brasileiros com 60 anos ou mais apresentaram o menor índice, de 45% – um salto a partir dos 38,7% em 2018.

Diferença de renda

O rendimento real médio per capita nos domicílios em que havia utilização da internet era de R$ 1.527, quase o dobro do rendimento dos que não utilizavam a rede, que foi de R$ 728.

A grande diferença entre esses dois rendimentos foi observada em todas as grandes regiões, afirmou o IBGE.

Celular como principal dispositivo

O celular é o aparelho número um para acessar a internet no Brasil. Em 2019, o aparelho era usado por 98,6% dos internautas. Veja a comparação com outros dispositivos:

  • celular: 98,6%;
  • computador: 46,2%;
  • televisão: 31,9%;
  • tablet: 10,9%.

O total de domicílios que tinha um computador diminuiu. Eram 41,7% em 2018, e 40,6% em 2019.

Em 2019, 148,4 milhões de pessoas com 10 anos ou mais tinham um celular para uso pessoal (81,0% da população desta faixa etária). O percentual é um pouco maior do que o estimado em 2018 (79,3%).

No entanto, o número é muito diferente entre pessoas que vivem em áreas urbanas e em áreas rurais: 84,4% contra 59,3%, respectivamente.

Entre as pessoas que não tinham um celular, 27,7% alegaram que o aparelho era caro; 22,6%, falta de interesse em ter um; 21,9% que não sabiam usar; e 16,4% que costumavam usar o aparelho de outra pessoa.

Troca de mensagens é o uso favorito

A maioria das pessoas apontou que trocar mensagens é a principal finalidade para o uso da internet. A comunicação por ligações de voz ou vídeo ficou em segundo lugar:

  • enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagem por aplicativos: 95,7%;
  • conversar por chamada de voz ou vídeo: 91,2%;
  • assistir vídeos, filmes e séries: 88,4%;
  • enviar ou receber e-mails: 61,5%.
Conexão em casa

O uso de internet discada no Brasil é quase inexistente, segundo o IBGE. Somente 0,2% das pessoas se conectam à rede dessa forma.

A maioria dos lares usa banda larga fixa e banda larga móvel (3G e 4G). De 2018 para 2019, nos domicílios em que havia utilização da internet, o percentual de domicílios em que havia tanto a conexão por banda larga fixa quanto a móvel subiu de 56,3% para 59,2%.

Os domicílios que utilizaram somente a conexão por banda larga móvel passou de 23,3% para 21,4% de um ano para o outro. Naqueles em que havia somente o uso de conexão por banda larga fixa, a variação foi de 19,0% para 18,1%.

No total, 77,9% dos domicílios possuíam banda larga fixa e 81,2% banda larga móvel. Veja os números por região:

  • Norte: fixa 55% / móvel 88,6%;
  • Nordeste: fixa 80,4% / móvel 63,8%;
  • Centro-oeste: fixa 77,3% / móvel 87,1%;
  • Sudeste: fixa 79% / móvel 87,5%;
  • Sul: fixa 81% / móvel 82,4%.
  • Estudantes
4,1 milhões de alunos de escola pública estavam sem acesso à internet, pouco antes da pandemia
4,1 milhões de alunos de escola pública estavam sem acesso à internet, pouco antes da pandemia

Os estudantes usam mais a internet: 88,1% deles se conectaram à internet em 2019. O número entre não estudantes que acessaram a rede foi de 75,8%.

Apesar disso, o acesso se torna diferente de acordo com a rede de ensino:

  • 98,4% dos estudantes da rede privada utilizaram a internet;
  • 83,7% dos estudantes da rede pública se conectaram à rede.

Essas diferenças se acentuam de acordo com a região do país. Considerados apenas os estudantes da rede privada, o percentual de uso da internet ficou acima de 95,0% em todas as grandes regiões. Veja abaixo os números para a rede pública:

  • Norte: 68,4%;
  • Nordeste: 77%;
  • Centro-oeste: 88,6%;
  • Sul: 90,5%;
  • Sudeste: 91,3%.

Entre os estudantes que não tinham um celular, 91% deles eram da rede pública de ensino. O principal motivo apontado pela ausência do aparelho foi o custo (41,2%), seguido pela alegação de que costumavam utilizar o telefone móvel celular de outra pessoa (28,7%).

Na rede privada, os motivos eram inversos: o uso de aparelho de outra pessoa teve peso maior (40,3%) do que a questão do aparelho ser caro (20,0%).

------++-====-----------------------------------------------------------------------=================---------------------------------------------------------------------------------====-++------