Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Tubarão-baleia de quase 8 metros de comprimento foi visto (Foto: João Paulo Scola/Operadora Pé de Pato )
Um tubarão-baleia raríssimo de quase oito metros de comprimento foi avistado por um grupo de mergulhadores, neste domingo (3), no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, que fica a 42 km da costa, no litoral de São Paulo. Segundo os mergulhadores, aparição é muito rara. Apenas duas outras vezes um animal desta espécie foi visto na região. Um grupo mergulhadores avistou o tubarão-baleia quando realizava o segundo mergulho, próximo ao 'Calhaus', a cerca de 1,5 km da Laje de Santos e a 10 metros de profundidade. Segundo o instrutor João Paulo Scola, o animal era uma fêmea e tinha entre 7 e 8 metros de comprimento.
Mergulhadores posaram para fotos com o Tubarão-Baleia (Foto: Alexandre Ogusuku / Divulgação)
“Quando eu vi, eu já sabia que era um tubarão-baleia. É um animal bem fácil de identificar, muito grande, preto com pintas brancas. O tubarão-baleia é super calmo. Quando ele surgiu tinham cerca de nove mergulhadores. O pessoal fez várias fotos, depois o tubarão virou sentido Laje e foi para o fundo do mar. Pedimos para ninguém acompanhar porque já estava no final do mergulho” conta o instrutor de mergulho. De acordo com o mergulhador, o tubarão estava acompanhado cardume de peixes da espécie cara pau e bijuripá. O tubarão-baleia é o maior peixe dos oceanos e pode chegar a 20 metros de comprimento. O animal tem, como descrito pelo instrutor, pintas e listras pelo corpo.
Ainda segundo Scola, que trabalha há 20 anos com mergulho, essa é a terceira vez que um tubarão-baleia é flagrado próximo da Laje de Santos. Em 2012, uma equipe do projeto Mantas do Brasil se deparou com uma fêmea de 12 metros passeando pelo local.
“Tivemos um em 2005, outro em 2012 e agora neste domingo. Eu fico muito feliz. Você está mergulhando, esperando ver uma raia manta, algum animal diferente, mas não um tubarão-baleia”, finalizou.
Tubarão estava acompanhado cardume de peixes (Foto: João Paulo Scola/Operadora Pé de Pato)
Os economistas do mercado financeiro reduziram, pela quarta semana seguida, a estimativa de inflação para este ano, mas também pioraram, novamente, a previsão para o "encolhimento" do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016. As expectativas foram colhidas na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (4) pelo Banco Central, por meio do relatório de mercado, conhecido como Focus. O levantamento foi feito com mais de 100 instituições financeiras.
Previsões para o IPCA 2016
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Fonte: BC
Para 2016, a expectativa do mercado para o IPCA, a inflação oficial do país, caiu de 7,31% para 7,28%. Foi a quarta queda seguido do indicador. Apesar da queda, ainda permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para este ano. A melhora na previsão de inflação do mercado financeiro para este ano começou após a divulgação da inflação de fevereiro, que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somou 0,9% - contra 1,27% no mês anterior. Com isso, o índice perdeu força no mês passado. Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação permaneceu estável em 6% – exatamente no teto do regime de metas para o período, e também longe da meta central de 4,5% estabelecida para o próximo ano pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A autoridade monetária tem informado que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para até 6,5%) e, também, fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017. O mercado financeiro, porém, ainda não acredita que isso acontecerá. Produto Interno Bruto Para o PIB de 2016, o mercado financeiro passou a prever uma contração de 3,73% na semana passada, contra uma retração de 3,66% estimada na semana anterior. Foi a décima primeira piora seguida do indicador.
Previsões para o PIB 2016
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Fonte: BC
Em 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro teve um tombo de 3,8% - o maior em 25 anos. Se a previsão de um novo "encolhimento" se confirmar em 2016, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948. Para o comportamento do PIB em 2017, os economistas das instituições financeiras baixaram a previsão de alta de 0,35% para 0,30%. Foi a terceira queda seguida do indicador. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Taxa de juros O mercado financeiro baixou, na semana passada, sua estimativa para o patamar da taxa Selic no fim deste ano. A previsão passou de 14,25% ao ano (atual nível dos juros básicos da economia) para 13,75% ao ano. Isso quer dizer que os analistas passaram a projetar, oficialmente, corte dos juros no decorrer de 2016. Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros permaneceu inalterada em 12,50% ao ano - o que pressupõe continuidade do recuo dos juros no ano que vem. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Câmbio, balança e investimentos Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2016 caiu de R$ 4,15 para R$ 4. Para o fechamento de 2017, a previsão dos economistas para o dólar recuou de R$ 4,20 para R$ 4,10.
A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2016 subiu de US$ 43,5 bilhões para US$ 44,8 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a previsão de superávit avançou de US$ 47,5 bilhões para US$ 50 bilhões. Para 2016, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil ficou inalterada em US$ 55 bilhões e, para 2017, a estimativa dos analistas caiu de US$ 55,25 bilhões para US$ 54 bilhões.