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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Geleira do norte da Itália corre o risco de desmoronar

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Derretimento acelerado devido ao calor acima da média neste ano ameaça vilarejo alpino de Courmayeur, na Itália. 
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 Por France Presse  

 Postado em 25 de setembro de 2019 às 22h00m  

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A geleira Planpincieux, no vale de Aosta, Itália, está derretendo a um ritmo mais acelerado. — Foto: HO / COURMAYER Press Office / AFPA geleira Planpincieux, no vale de Aosta, Itália, está derretendo a um ritmo mais acelerado. — Foto: HO / COURMAYER Press Office / AFP

A geleira Planpincieux, no vale de Aosta, o lado italiano do Mont Blanc, está derretendo a uma velocidade acelerada e corre risco de desmoronar perto da famosa cidade alpina de Courmayeur, atualmente quase desabitada, informaram autoridades da Itália nesta quarta-feira (25).

"Com o calor anômalo do verão registrado em agosto e na primeira quinzena de setembro, a geleira derreteu em média 35 cm por dia, com picos de 50 a 60 cm em alguns dias", disse à AFP Moreno Vignolini, da assessoria de imprensa da prefeitura de Courmayeur.
Segundo ele, uma porção que representa "um quinto ou um sexto" da geleira, o que corresponde a cerca de 250 mil metros cúbicos de gelo, ou seja, 100 piscinas olímpicas, pode derramar em todo vale.

O prefeito de Courmayeur, Stefano Miserocchi, ordenou o fechamento total durante a noite da estrada de acesso a Val Ferret.

A decisão foi tomada depois que especialistas da Fundação Montagna Sicura, encarregada de monitorar a geleira desde 2013, alertaram a prefeitura sobre a situação.
Ameaça a chalés alpinos
O secretário da fundação, Jean-Pierre Fosson, explicou ao jornal italiano Il Messaggero que "essa geleira é atípica, porque é considerada 'temperada', ou seja, é afetada pela temperatura da água que flui abaixo, o que a expõe particularmente ao aquecimento global".

O especialista ressaltou que, "desde o ano passado", foram registradas perdas anormais de volume, incluindo "um destacamento em bloco a uma velocidade de movimento de 60 cm", o que os levou a notificar as autoridades locais.
Segundo Fosson, a geleira "pode se soltar em bloco, desmoronar ou não cair", reconheceu.
Camada de gelo está desaparecendo das montanhas do Mont Blanc, na região da geleira Planpincieux, na Itália. — Foto: HO / COURMAYER Press Office / AFPCamada de gelo está desaparecendo das montanhas do Mont Blanc, na região da geleira Planpincieux, na Itália. — Foto: HO / COURMAYER Press Office / AFP

O porta-voz da prefeitura criticou "o cenário apocalíptico" descrito por alguns meios de comunicação que alertaram sobre a possibilidade de uma geleira do Mont Blanc destruir a famosa estação de esqui de Courmayeur.

"É verdade que é uma zona turística", mas neste momento a ameaça é sobre uma zona em que "existem uns poucos chalés desocupados", disse ele.

O acesso ao vale foi autorizado pelo prefeito por três faixas horárias de uma hora e meia (manhã, meio-dia e tarde). Uma estrada alternativa será aberta a partir de sexta-feira.

De acordo com Fosson, cuja fundação monitora 180 geleiras no vale de Aosta, esses fenômenos são inevitáveis.

"Todos os anos vemos dois quilômetros quadrados de gelo desaparecerem, um fenômeno que está piorando devido aos verões e outonos cada vez mais quentes", explicou ele.
Cidade de Courmayeur, aos pés do Mont-Blanc, está ameaçada por derretimento de geleira. — Foto: UnsplashCidade de Courmayeur, aos pés do Mont-Blanc, está ameaçada por derretimento de geleira. — Foto: Unsplash

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Aquecimento global vai elevar o nível do mar em até 1 metro em 8 décadas, aponta relatório do IPCC

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Documento é uma análise de estudos científicos que avaliam como as mudanças climáticas podem afetar o ecossistema marítimo e criosfera – toda a água congelada do planeta. As publicações mais recentes são de maio de 2019.
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 Por G1  

 Postado em 25 de setembro de 2019 às 14h00m  
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Embarcação navega entre pedaços de degelo no mar do ártico — Foto: Christian Aslund/Greenpeace/DivulgaçãoEmbarcação navega entre pedaços de degelo no mar do ártico — Foto: Christian Aslund/Greenpeace/Divulgação

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão ligado à ONU, divulgou nesta quarta-feira (25) um novo relatório que analisa e compila as descobertas científicas mais recentes sobre a mudança climática, o oceano e a criosfera – água em estado sólido, como geleiras.
O documento do IPCC foi organizado para apresentar cenários sobre como o aquecimento global pode afetar o oceano, as calotas polares e as áreas congeladas em montanhas. O relatório contou com a coordenação de mais de 100 especialistas de 30 países, sendo a maioria de países em desenvolvimento.
O texto trata de quatro temas principais ligados ao aquecimento global e o degelo: aumento no nível do mar, mudança dos ecossistemas marítimos, redução do permafrost – o solo que passa todo o ano congelado, na Rússia, Canadá e Alasca – e ondas de calor no mar.

O documento analisa uma série de estudos científicos publicados até maio de 2019, que comprovam que os níveis do mar estão subindo.
Destaques do relatório do IPCC:
  • Até o ano 2100, se nada for feito, o aumento do nível do mar pode alcançar até um metro de altura; isso pode acarretar a retirada de milhões de moradores de áreas costeiras e ilhas.
  • Com o aquecimento da água, oceanos se tornarão mais ácidos, alterando a vida marinha; ainda que se limite o aquecimento a 1,5°C, os recifes de coral já estão quase todos condenados.
  • O degelo do permafrost vai liberar mais de 1,5 mil gigatoneladas de gases de efeito estufa – isso é quase o dobro do carbono que atualmente está na atmosfera.
  • Até o final deste século, a frequência de ondas de calor marinhas pode aumentar em 50 vezes, chegando a uma variação de 3℃ ou 4℃.
Foto de arquivo mostra uma vista aérea de grandes icebergs flutuando enquanto o sol nasce perto de Kulusuk, na Groenlândia. A Groenlândia está derretendo mais rapidamente na última década e, neste verão, viu dois dos maiores derretimentos já registrados desde 2012.  — Foto: Felipe Dana/APFoto de arquivo mostra uma vista aérea de grandes icebergs flutuando enquanto o sol nasce perto de Kulusuk, na Groenlândia. A Groenlândia está derretendo mais rapidamente na última década e, neste verão, viu dois dos maiores derretimentos já registrados desde 2012. — Foto: Felipe Dana/AP

Aumento do nível do mar
O nível do mar deve aumentar em até um metro nos próximos 80 anos, caso nada seja feito, alerta o IPCC. De acordo com esses especialistas, há uma tendência de elevação do nível do mar que não era observada em séculos passados. Atualmente, diz o relatório, há variação nos níveis em uma taxa anual.
Esse aumento poderá causar estragos, segundo o painel, em áreas mais expostas, como as regiões costeiras e as ilhas. Isso por conta do derretimento da calota polar ártica. Há também a previsão de aumento nas incidências de ciclones e tempestades em zonas tropicais.
Os cientistas também projetam uma mudança nas marés que podem ampliar os efeitos dessa mudança nos níveis do mar. Há mais risco para os moradores de áreas costeiras já a partir de 2050, caso não haja atitude de governos para conter o aquecimento global.
De acordo com Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), dos EUA, o nível do mar está hoje 8 centímetros acima da média observada em 1993. Segundo essa agência, desde 2011 se observou um aumento consecutivo nos níveis registrados.

Impactos nos ecossistemas
A mudança na criosfera impacta a vida de espécies que dependem da água doce, diz o relatório. O derretimento de coberturas de gelo alterou a dinâmica e o funcionamento de ecossistemas em algumas regiões do mundo.
Área em que houve derretimento da camada de permafrost, na península de Yamal, Rússia — Foto: Steve Morgan/Greenpeace/DivulgaçãoÁrea em que houve derretimento da camada de permafrost, na península de Yamal, Rússia — Foto: Steve Morgan/Greenpeace/Divulgação

Os cientistas apontaram para um aumento nas taxas de queimadas em zonas que antes eram ocupadas pelo permafrost, assim como notaram uma transformação na vida do ártico, com momentos mais quentes. Tudo isso altera a dinâmica natural da vegetação.
O aquecimento global também mudou os ecossistemas costeiros, alerta o estudo. Com a variação climática, há maior acidificação da água (diminuição do pH), há menos oxigênio disponível e aumento da salinidade das águas.
Os impactos já podem ser observados nos habitats marinhos, como é o caso dos recifes de coral. Segundo o estudo, ainda que se mantenha controlado o aquecimento global para baixo de 1,5°C, 90% das espécies já estão condenadas.

Por que cuidar da criosfera?
O relatório destaca a importância do oceano e da criosfera para a vida na Terra. Juntas, elas cobrem quase 80% da superfície do planeta. De acordo com os especialistas, elas exercem funções fundamentais para o controle das emissões na atmosfera. Mas, por conta dos efeitos do aquecimento global, chegarão a limites sem volta.

Nas últimas décadas, o aquecimento global reduziu a criosfera e, com a diminuição da cobertura congelada do solo, houve um aumento da temperatura do solo. Isso impede a renovação dessa cobertura.

De acordo com imagens de satélite estudadas pelos cientistas do painel, a cobertura de gelo no ártico atingiu níveis históricos de redução, chegando a cobrir 2,1 milhões de km². 

Próximo relatório e reuniões
Esse é o segundo relatório do IPCC neste ano. Em agosto, o painel publicou uma análise sobre como o aquecimento global pode reduzir safras e lançou um alerta para a conservação de florestas tropicais.

Em novembro, acontece no Chile a 25ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas. O Brasil havia sido cotado para sediar o evento, mas o governo brasileiro desistiu.

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