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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Especialistas se preocupam com ritmo de contágio após reabertura de atividades no Brasil

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Isolamento social evita contaminações e salva vidas, mas o esforço não foi suficiente para neutralizar a pandemia no estado de São Paulo e nem no país como um todo. 
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g1.globo.com/jornal-naciona
15/06/2020 21h02  Atualizado há 2 horas
Postado em 15 de junho de 2020 às 23h10m  

      Post.N.\9.342  
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Especialistas se preocupam com ritmo de contágio após reabertura de atividades no Brasil
Especialistas se preocupam com ritmo de contágio após reabertura de atividades no Brasil

Seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde, governos estaduais e prefeituras no Brasil adotaram a quarenta para diminuir a expansão da Covid-19. Agora, diante da retomada das atividades em várias regiões, a preocupação dos especialistas é sobre como vai se comportar o ritmo de contágio.

Marcas no chão para lembrar do distanciamento, álcool gel à disposição, promessas de seguir os protocolos. Assim como outras cidades do país, vários municípios da Região Metropolitana de São Paulo e a Baixada Santista começaram a reabrir serviços e comércios com horário reduzido. Nesse momento, a gente tem que respeitar as coisas que eles estão fazendo agora para reabrir, disse Antônia Duarte, aposentada.

Para promover esse relaxamento, o governo do estado passou a olhar menos para índices como o de isolamento social, que está abaixo de 50% em São Paulo, e mais para a estrutura para tratar pacientes. São Paulo tem hoje 7.610 leitos de UTI, com 70% de ocupação, segundo a Secretaria da Saúde.

Esse tempo foi o suficiente para que o estado adquirisse equipamentos de proteção individual, respiradores, aumentasse o número de leitos de UTI. Euma coisa importante: os óbitos que ocorreram em São Paulo não foram por falta e assistência, destaca João Gabbardo, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19.

São Paulo registra hoje a triste marca de 10.767 óbitos por Covid-19. Poderiam ser 65 mil se não fosse o isolamento. É o que mostram os gráficos e estimativas do Centro de Contingência para o novo coronavírus. São pouco mais de 181 mil casos da doença. A estimativa é de que, sem o fechamento de tudo o que não era essencial, poderiam ser 950 mil.

O Plano São Paulo é um plano de gestão e convivência com a pandemia. Ele tem gatilhos para melhorar as medidas restritivas e para endurecer. A gente precisa da colaboração da sociedade como um todo. As pessoas precisam entender que não é porque o shopping está aberto, que a gente tem que sair de casa o tempo todo. E se os números voltarem a subir, vamos ter que voltar a endurecer, explica Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico.

Que o isolamento social evita contaminações e salva vidas os especialistas não têm dúvidas, mas o esforço ainda não foi suficiente para neutralizar a pandemia no estado de São Paulo e nem no Brasil como um todo.

O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) cita exemplos da dinâmica cruel da infecção pelo novo coronavírus no país. Tinham duas regiões no Brasil que o número de casos era relativamente pequeno e nós estávamos com a epidemia sob controle: Sul e Centro-Oeste. E o que nós observamos nos últimos 15 dias é que houve um aumento tão intenso da epidemia da Covid em algumas dessas cidades, principalmente as mais populosas, como Curitiba, Porto Alegre, BH e Goiânia, que algumas medidas tiveram que ser feitas para diminuir aglomeração humana, explica Clovis Arns da Cunha, presidente da SBI.

Nesta segunda (15), os ônibus em Guarulhos, na Grande São Paulo, ficaram lotados. As aglomerações vistas em cidades que relaxaram as medidas de isolamento preocupam. Algumas já foram orientadas a voltar atrás como Ribeirão Preto, Barretos e Presidente Prudente, em São Paulo.

Em alguns países, o aumento de casos depois de uma grande queda é chamado de segunda onda da doença. Para o médico e matemático Eduardo Massad, professor da FGV, não é isso que se observa atualmente no Brasil.

Não é que estou falando que vai ter uma segunda onda, o que eu estou falando é que nós abrimos antes da primeira onde acabar, então nós só vamos engordar essa primeira onda, avalia.

Por isso mais do que nunca a responsabilidade com os cuidados é fundamental. O uso da máscara, a higienização das mãos e o distanciamento físico de pelo menos de 1 a 1,5 metro. Então, na hora que as pessoas circulam em ambientes sem essa proteção, a pessoa infelizmente vai se infectar, porque esse vírus é muito contagioso, destaca Clovis Arns da Cunha.

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Mercado financeiro passa a estimar retração de 6,51% para o PIB em 2020

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É a décima oitava semana seguida em que a previsão do PIB tem queda. Economistas também elevaram de 1,53% para 1,60% a estimativa de inflação para este ano. 
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Por Alexandro Martello, G1 — Brasília    
5/06/2020 08h30  Atualizado há 2 horas  
Postado em 15 de junho de 2020 às 10h35m  


      Post.N.\9.341  
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Os economistas do mercado financeiro revisaram a previsão para o tombo Produto Interno Bruto (PIB) neste ano de 6,48% para 6,51% e baixaram a expectativa de inflação para 2020.

As projeções fazem parte do boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

Essa foi a décima oitava redução seguida da expectativa para o nível de atividade deste ano. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

A nova redução da expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão.

PREVISÕES DO MERCADO PARA O PIB DE 2020
(EM %)
Fonte: BANCO CENTRAL

Em 13 de maio, o governo brasileiro estimou uma queda de 4,7% para o PIB de 2020, tendo como base a perspectiva de que as medidas de distanciamento social terminarão no fim de maio.

Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos. Nos três primeiros meses de 2020, foi registrada uma retração de 1,5% na economia brasileira.
Para o próximo ano, a previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) permaneceu estável em 3,50%.

Inflação abaixo de 2%
Segundo o relatório divulgado pelo BC, os analistas do mercado financeiro elevaram, de 1,53% para 1,60%, a estimativa de inflação para 2020.

Se a previsão for confirmada, será o menor patamar da inflação desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1995. O menor nível já registrado foi em 1998 (1,65%).

A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% neste ano.

Pela regra vigente, o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2021, o mercado financeiro baixou de 3,10% para 3% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Taxa básica de juros
O mercado segue prevendo corte na taxa básica de juros da economia brasileira neste ano. Atualmente, a taxa Selic está em 3% ao ano. A previsão dos analistas para a taxa Selic, no fim de 2020, ficou estável em 2,25% ao ano.

Para o fim de 2021, a expectativa do mercado recuou de 3,50% para 3% ao ano. Isso quer dizer que os analistas seguem estimando alta dos juros no ano que vem, mas em menor intensidade.

Outras estimativas
  • Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 recuou de R$ 5,40 para R$ 5,20. Para o fechamento de 2021, caiu de R$ 5,08 para R$ 5 por dólar.
  • Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 subiu de US$ 47,75 bilhões para US$ 52,50 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado avançou de US$ 47,35 bilhões para US$ 55 bilhões de superávit.
  • Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2020, ficou estável em US$ 60 bilhões. Para 2021, a estimativa dos analistas permaneceu em US$ 75 bilhões.
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