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sábado, 27 de julho de 2024

Cientistas descobrem misterioso 'oxigênio negro' produzido nas profundezas do oceano Pacífico

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Descoberta coloca em debate a teoria sobre as origens da vida na Terra e pode influenciar regulamentação da exploração mineral em águas profundas.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 27 de julho de 2024 às 14h35m

#.* Post. - Nº.\  11.280 *.#

Relicanthus sp., uma espécie recém-descoberta de cnidário na zona de fratura de Clarion-Clipperton, no centro do Pacífico, em frente à costa oeste do México. — Foto: Noaa/ABYSSLINE via Craig Smith e Diva Amon
Relicanthus sp., uma espécie recém-descoberta de cnidário na zona de fratura de Clarion-Clipperton, no centro do Pacífico, em frente à costa oeste do México. — Foto: Noaa/ABYSSLINE via Craig Smith e Diva Amon

Nas profundezas do oceano Pacífico, ao largo da costa do México, os cientistas descobriram que o oxigênio não vem de organismos vivos, mas sim de nódulos polimetálicos, uma espécie de pequenas pedras. A descoberta coloca em debate a teoria sobre as origens da vida na Terra, de acordo com um estudo.

Este peculiar "oxigênio negro" é produzido por um processo diferente da fotossíntese, a mais de 4.000 metros de profundidade, na planície abissal da zona de fratura de Clarion-Clipperton, no centro do Pacífico, em frente à costa oeste do México.

Os nódulos polimetálicos são agregados minerais ricos em metais (manganês, cobre, cobalto...) muito procurados pela indústria para fabricação de baterias, aerogeradores ou painéis fotovoltaicos.

Um navio da Associação Escocesa para Ciências Marinhas (SAMS) estava realizando amostragens na área para avaliar o impacto dessa prospecção de metais em um ecossistema que abriga espécies animais únicas, que sobrevivem sem luz.

"Estávamos tentando medir o consumo de oxigênio no fundo do oceano usando câmaras bentônicas", disse à agência AFP Andrew Sweetman, autor principal do estudo publicado na revista "Nature Geoscience".

O processo envolve instalar essas câmaras no sedimento marinho e observar como a concentração de oxigênio na água diminui dentro delas, à medida que é absorvido pela respiração dos organismos vivos.

No entanto, algo inesperado ocorreu: "o oxigênio aumentava na água sobre os sedimentos, em completa escuridão e sem fotossíntese", explicou Sweetman, líder do grupo de pesquisa em ecologia e biogeoquímica de fundos marinhos da SAMS.

Nódulos polimetálicos coletados do oceano. — Foto: FRANZ GEIGER/NORTHWESTERN UNIVERSITY
Nódulos polimetálicos coletados do oceano. — Foto: FRANZ GEIGER/NORTHWESTERN UNIVERSITY

Supresa dos cientistas

A surpresa foi tão grande que os cientistas chegaram a pensar que seus sensores submarinos estavam fornecendo dados incorretos.

Os especialistas repetiram o experimento a bordo do navio para verificar se o fenômeno se repetia. Mais uma vez, observaram que o oxigênio aumentava nas amostras de sedimento, em completa escuridão.

"Detectamos uma tensão elétrica na superfície dos nódulos quase tão alta quanto em uma pilha AA", descreveu Sweetman, comparando os nódulos a "baterias dentro de rochas".

Essas propriedades surpreendentes podem ser resultado de um processo de eletrólise da água, que separa suas moléculas em hidrogênio e oxigênio usando corrente elétrica.

"O descobrimento da produção de oxigênio por um processo diferente da fotossíntese nos leva a repensar como a vida surgiu na Terra", comentou Nicholas Owens, diretor da SAMS.

A visão convencional é que o oxigênio começou a ser produzido há cerca de 3 bilhões de anos por cianobactérias, levando ao desenvolvimento de organismos mais complexos.

"A vida poderia ter começado em lugares diferentes da superfície terrestre e perto da superfície do oceano. Dado que este processo existe em nosso planeta, poderia criar habitats oxigenados em outros 'mundos oceânicos' como Encélado ou Europa (luas de Saturno e Júpiter) e assim criar condições para a vida extraterrestre", sugeriu Sweetman.

Ele acredita que este estudo possibilitará uma melhor regulamentação da exploração mineral em águas profundas, com base em informações ambientais mais precisas.

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Contas do governo registram rombo de R$ 38,8 bilhões em junho

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Déficit ocorre quando arrecadação de tributos e impostos fica abaixo do gasto do período. Resultado foi negativo mesmo com arrecadação recorde para o mês de junho.
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PoLais Carregosa, g1 — Brasília

Postado em 27 de julho de 2024 às 11h30m

#.* Post. - Nº.\  11.279 *.#

As contas do governo registraram déficit de R$ 38,8 bilhões em junho, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta sexta-feira (26).

O resultado de junho de 2024 é o quarto pior para o mês desde o início da série histórica do Tesouro, que começa em 1997. É também o pior primeiro semestre desde junho de 2020.

O déficit primário ocorre quando as receitas com tributos e impostos ficam abaixo das despesas do governo. Se as receitas superam as despesas, o resultado é de superávit primário.

Segundo o Tesouro, a receita líquida em junho foi de R$ 160,5 bilhões, enquanto a despesa alcançou R$ 199,3 bilhões.

No acumulado em 12 meses, o déficit até junho é de R$ 260,7 bilhões – o equivalente a 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB).

O resultado foi registrado apesar do recorde na arrecadação em junho. Na quinta-feira (25), o governo divulgou receitas de R$ 208,8 bilhões no mês – veja no vídeo:

Arrecadação do governo bate recorde em junho e alcança R$ 208,8 bilhõesArrecadação do governo bate recorde em junho e alcança R$ 208,8 bilhões

"No ano passado, nós adotamos um conjunto de medidas pelo lado da receita para atingir esse objetivo e, como vocês estão vendo, a despeito do descrédito que elas tiveram no ano passado, elas estão mostrando sim resultados consistentes. Mas, de fato, nós temos aqui desafios agora que precisam ser endereçados pelo lado da despesa", disse o secretário do Tesouro, Rogério Ceron. 
Alta do déficit

De acordo com o secretário, o resultado das contas públicas "deve convergir" ao longo do ano para um déficit dentro da meta fiscal – embora, na fotografia atual, o cenário seja mais grave.

Ceron afirma que parte da alta nas despesas tem relação com o adiantamento de alguns gastos do governo, que não será sentido no restante do ano.

"Quando você olha a perspectiva de 12 meses, o acumulado no ano, tem alguns fatores que geraram ali um resultado um pouco maior. Agora, a gente começa um processo de recuperação. E volto a dizer, considero crível, possível, ficar dentro do intervalo da banda do primário nesse exercício", afirmou. 
BPC e Previdência

A alta dos gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e com a Previdência é um dos fatores que têm pressionado as contas do governo.

O BPC é um benefício, no valor de um salário mínimo, pago a idosos com mais de 65 anos ou a pessoas de qualquer idade com deficiência. Para receber o auxílio, a família do beneficiário deve ter renda de até R$ 353 por pessoa –ou seja, 25% do salário mínimo vigente, que hoje é de R$ 1.412.

Segundo dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), houve uma alta de 29% na concessão de novos benefícios no primeiro semestre de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023.

O relatório do Tesouro aponta um custo de R$ 54,2 bilhões de janeiro a junho --alta de 17% em relação ao mesmo período de 2023.

A Previdência, por sua vez, teve aumento de 8,7% no semestre, chegando a R$ 501,9 bilhões.

De acordo com Ceron, o aumento dos custos com os benefícios previdenciários pode ser explicado pela regularização da folha do INSS.

"O BPC, o diagnóstico [é que] está crescendo na casa de dois dígitos, um crescimento que chama a atenção. Não há uma motivação evidente do que poderia estar acontecendo para ter essa dinâmica", disse Ceron.

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Parcial do ano

O déficit acumulado no ano, no período de janeiro a junho, é de aproximadamente R$ 68,7 bilhões.

O valor está acima da previsão de R$ 61,4 bilhões de déficit no fechamento de 2024, divulgada pelo governo no início da semana.

Para fins de cumprimento da meta fiscal, são excluídos do montante R$ 28,8 bilhões em créditos extraordinários. Esse montante foi reservado para enfrentamento das enchentes no Rio Grande do Sul, Poder Judiciário e o Conselho Nacional do Ministério Público.

O governo também anunciou o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões para o cumprimento da meta fiscal em 2024, restando R$ 28,8 bilhões de déficit no ano – no limite da meta fiscal.

A meta para 2024 é zerar o déficit fiscal. Isso significa que o governo pretende equilibrar receitas e despesas.

No entanto, há um intervalo de 0,25 ponto percentual para cima ou para baixo, em que a meta pode ser considerada formalmente cumprida.

Um déficit de 0,25% do PIB equivale a R$ 28,8 bilhões, portanto as projeções do governo estão no limite da meta.

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    Drone desenvolvido no interior de SP é o 1º a receber autorização para voos noturnos e usado no combate ao garimpo ilegal

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    Ministério da Defesa usa equipamento que pode localizar um objeto voando a mais de 120 metros de altura para ações na terra Yanomami, em Roraima.
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    Por EPTV Central

    Postado em 27 de julho de 2024 às 10h00m

    #.* Post. - Nº.\  11.278 *.#


    Drone desenvolvido em São Carlos é usado em operações do Ministério da Defesa

    Um drone desenvolvido por uma empresa de São Carlos (SP), no interior de São Paulo, é o primeiro a receber certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para realizar voo noturno.

    Usado principalmente para operações de vigilância e reconhecimento, o Nauru, produzido pela XMobots, consegue de visualizar um objeto de uma altura de 400 pés (121,92 metros) e está sendo usado pelo Ministério da Defesa para ações contra o garimpo ilegal na terra yanomami.

    O equipamento tem uma autonomia de voo de 60 quilômetros a partir do seu ponto de controle e pode ficar no ar por até 4 horas em sua versão híbrida (combustível + bateria) e 2 horas em sua versão 100% elétrica.

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    Primeiro drone liberado pela Anac para voo noturno no Brasil pode monitorar objetos de uma altura de mais de 120 metros — Foto: XMbots/Divulgação
    Primeiro drone liberado pela Anac para voo noturno no Brasil pode monitorar objetos de uma altura de mais de 120 metros — Foto: XMbots/Divulgação

    Hoje os drones que são usados na segurança pública são todos pequenos e você tem que manter o contato visual, o que coloca o policial em risco. Com este tipo de tecnologia você elimina esse risco e consegue monitorar o crime organizado, por exemplo, afirmou o fundador da empresa, Giovani Amianti.

    O drone é equipado com câmeras termais e zoom, funcionalidades que podem ser usadas também para monitoramento de incêndios, fiscalização de fronteiras ou para encontrar pessoas desaparecidas em desastres ou fugitivas.

    Para aprovação dos voos noturnos, o drone passou por diversos testes que simularam condições reais de operação e foi equipado com um sistema de luzes de navegação que transmite informações importantes para outras aeronaves do mesmo espaço aéreo.

    Nauru é o primeiro drone a obter autorização para voo noturno no Brasil — Foto: XMobots/Divulgação
    Nauru é o primeiro drone a obter autorização para voo noturno no Brasil — Foto: XMobots/Divulgação

    Ações de defesa

    Desde junho, o equipamento está sendo utilizado pelo Ministério da Defesa em operações contra o garimpo ilegal no rio Mucajaí em terras indígenas de Roraima.

    O emprego do Nauru na área yanomami já apresentou resultados interessantes, permitindo flexibilidade para coordenação da operação, economia – já que ele pode ser empregado em substituição a uma aeronave de reconhecimento que tem um custo de hora-voo muito maior. Além disso, as informações obtidas por ele têm sido fundamentais para as ações de repressão dessa atividade ilegal, afirmou o coordenador geral de inteligência do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Raimundo Camargos.

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