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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Brasil está entre os países que têm maior crescimento de letalidade por coronavírus, diz análise de cientistas

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Relatório comparou números das mortes no Brasil com 31 países que representam 92% dos óbitos no mundo e país ficou em 8º lugar.  
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 Por Carolina Dantas, G1    
 06/05/2020 16h49  Atualizado há 3 horas  
 Postado em 06 de maio de 2020 às 19h55m  
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Letalidade por país — Foto: G1
Letalidade por país — Foto: G1

A taxa de crescimento de casos confirmados e de óbitos no Brasil está incluída no grupo que representa 25% dos países em pior situação para a epidemia do coronavírus. A análise é do Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (NOIS) e foi publicada nesta quarta-feira (6).

Os cientistas compararam a evolução da doença em 40 países com 81% dos casos confirmados. Já no caso dos óbitos, foram 31 países com mais de 50 mortes, representando 92% das vítimas da doença pelo mundo.

Nas duas situações, o Brasil está na fatia de 25% dos países em pior situação, de acordo com o relatório. O país está em 8º lugar ao se referir às taxas de letalidade e em 3º no crescimento de casos.
"O país apresentou taxas de crescimento de casos confirmados e de letalidade superiores à 75% dos outros países. O crescimento diário de número de mortes do Brasil também é um dos piores entre os países analisados, posicionando-o entre os países onde a epidemia cresce mais rápido", dizem os pesquisadores.
Crescimento de casos por país — Foto: G1Crescimento de casos por país — Foto: G1

A evolução diária da doença está mais grave do que a média dos países. Com o passar do tempo, há uma expectativa de que as curvas de novos casos sejam suavizadas e, com isso, haja uma diminuição da taxa. No dia 33 após o 50º caso, a média dos países mostrava um acréscimo de 4,3% de novos casos, em comparação com o dia anterior. Ao chegar no 53° dia, o valor caiu para 1,6%. No Brasil, nos mesmos marcos, as taxas eram de 7,8% e 6,7%, respectivamente.

Os dados utilizados pelo NOIS são da base de dados da John Hopkins University e contemplou as datas entre 14 de abril e 04 de maio.

Na América Latina
O Brasil é o que tem a maior taxa de letalidade da região e também é o segundo em crescimento de casos da América do Sul. Os países na comparação são: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru (1º lugar em crescimento de casos), Uruguai e Venezuela.

"Destaca-se que o Peru apresentou baixas taxas de letalidade, apesar de ser o país com a maior taxa de crescimento mediana. Uma hipótese para este resultado é o alto índice de testagem no país, com taxa de subnotificação mais baixa que outros países, como o Brasil. 

Adicionalmente, observa-se a alta variabilidade das taxas de letalidade no Equador e da Venezuela, entre 3% e 5%, e uma menor dispersão do Chile, que também mostrou a menor taxa de letalidade", disseram os autores.
Entenda algumas das expressões mais usadas na pandemia do covid-19
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Coronavírus: qual a letalidade?
Coronavírus: qual a letalidade?

CORONAVÍRUS


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    Pesquisa da Unicamp descobre como coronavírus pode infectar neurônios humanos

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    Testes em laboratório mostram que o Sars-CoV-2 acessa a proteína ACE-2, que é assimilada pelas células neurológicas. Estudo segue para apontar de que forma o vírus modifica o neurônio.
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     Por G1 Campinas e Região  
     06/05/2020 13h44  Atualizado há 25 minutos  
     Postado em 06 de maio de 2020 às 14h50m  
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    Pesquisa da Unicamp ajuda a compreender de que forma a Covid-19 influencia no corpo humano
    Pesquisa da Unicamp ajuda a compreender de que forma a Covid-19 influencia no corpo humano

    Uma pesquisa da Unicamp descobriu, por meio de testes em laboratório, como o novo coronavírus (Sars-CoV-2) pode acessar as células neurológicas humanas. Com a descoberta, o estudo busca, agora, entender quais as mudanças biológicas causadas pelo vírus nos neurônios.

    O estudo teve como ponto de partida a constatação clínica de que pacientes com a Covid-19, doença causada pelo vírus, apresentaram dificuldade de fala, de organizar os pensamentos e até convulsões.

    Os sintomas levaram os pesquisadores da Unicamp a cultivar em laboratório as células neurológicas e contaminá-las com o novo coronavírus para identificar como elas podem ser atingidas.

    Segundo o coordenador da pesquisa, Daniel Martins-de-Souza, que é professor do Instituto de Biologia da Unicamp, a proteína usada pelo novo coronavírus para se conectar ao corpo humano, a ACE-2 (sigla em inglês para enzima conversora de angiotensina 2) também está presente nos neurônios.
    Pesquisadores da Unicamp identificam como Covid-19 pode atingir sistema neurológico — Foto: Reprodução/EPTVPesquisadores da Unicamp identificam como Covid-19 pode atingir sistema neurológico — Foto: Reprodução/EPTV

    "Nós temos em laboratório estes neurônios cultivados, sabemos que os neurônios têm a porta de entrada do vírus, que é a proteína ACE-2. A gente sabe que os vírus conseguem invadir essas células e estamos investigando agora o que é o que vírus muda biologicamente dentro do neurônio".

    A "porta de entrada" descrita pelo pesquisador, a ACE-2, é a sigla em inglês para a enzima conversora de angiotensina 2, uma das proteínas envolvidas no controle da pressão arterial. A enzima está presente na membrana de várias células humanas espalhadas pelo corpo.

    Imagina que essa proteína é uma porta na qual o vírus tem a chave para entrar. Então ele usa dessa proteína para invadir as células humanas e muitas têm, explica o pesquisador.

    Hipóteses para o ‘caminho’ até o cérebro
    O pesquisador explicar que são duas as principais hipóteses, ainda não comprovadas, da forma que o novo coronavírus chega os neurônios.

    Uma delas é por meio do próprio sangue. Para isso, o vírus precisaria passar pela barreira hematoencefálica, que é uma proteção responsável pela triagem das substâncias presentes na corrente sanguínea que podem ou não chegar no cérebro.

    É para proteger o cérebro de patógenos. Em principio, vírus e outros micro-organismos não deveriam ser passiveis de passar pela barreira hematoencefálica, mas alguns passam. Essa é uma hipótese, porque ainda não se sabe se o coronavírus pode passar por essa barreira, afirma Souza.

    Outra possibilidade é a entrada pelo nervo olfatório, considerando que um dos sintomas dos pacientes é a perda do olfato. Esse nervo tem uma terminação nervosa no nariz, então eventualmente poderia ser que o vírus se instalasse e chegasse por lá.

    Próxima fase
    Para a segunda fase da pesquisa, a equipe vai comparar as substâncias que compõem as células antes e depois da contaminação para localizar as diferenças existentes. Tudo isso a partir das células produzidas em laboratório.
    "[Vamos]Compreender melhor como ele funciona dentro de neurônios, mesmo que in vitro, ainda pode nos ajudar a melhor compreender o curso da doença", afirma o professor.
    A pesquisa ocorre por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

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    Telescópio encontra buraco negro mais próximo da Terra até agora

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    Instrumento fica no Observatório La Silla, no pé do deserto do Atacama, no Chile. Astrônomos dizem que esta pode ser apenas 'a ponta de um iceberg' de descobertas. 
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     Por Carolina Dantas, G1  
     06/05/2020 09h00  Atualizado há 2 horas  
     Postado em 06 de maio de 2020 às 11h00m  
    GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
        Post.N.\9.257  
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    Representação artística mostra as órbitas do sistema de duas estrela no buraco negro descoberto pelos astrônomos. — Foto: ESO/L. CalçadaRepresentação artística mostra as órbitas do sistema de duas estrela no buraco negro descoberto pelos astrônomos. — Foto: ESO/L. Calçada

    Um telescópio de 2,2 metros localizado no Observatório La Silla, no Chile, detectou o buraco negro mais próximo da Terra até o momento. O estudo com a descoberta foi publicado nesta quarta-feira (6) na revista Astronomy & Astrophysics.

    O Observatório La Silla fica localizado no pé do deserto do Atacama e os instrumentos estão a uma altitude de 2,5 mil metros. 

    Administrado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), o La Silla é o primeiro fundado pela instituição e existe desde 1960. São cerca de 300 artigos científicos publicados por ano, com pesquisas sobre planetas fora do Sistema Solar e revelação de supernovas.
    Timelapse mostra o céu do Observatório La Silla, no Chile
    Timelapse mostra o céu do Observatório La Silla, no Chile

    Os astrônomos do ESO Chile fizeram a descoberta em parceria com a equipe da Alemanha e também com o Observatório Monte Wilson, nos Estados Unidos. Estes são alguns dos detalhes encontrados sobre o buraco negro "vizinho" da Terra:
    • O buraco negro detectado está localizado a 1.000 anos-luz da Terra, sendo que 1 ano-luz equivale a 9.461.000.000.000 quilômetros;
    • Ele faz parte de um sistema triplo, com duas estrelas companheiras, localizado em uma constelação chamada Telescopium;
    • Uma das estrelas orbita o buraco negro em um período que dura 40 dias;
    • É um dos primeiros buracos negros estelares, que se forma a partir do colapso gravitacional de uma estrela massiva, e não interage de forma violenta com seu entorno;
    • Ele tem pelo menos 4 vezes a massa do Sol.
    De acordo com os cientistas, além de ser o buraco negro localizado mais perto do Sistema Solar até o momento, suas estrelas também podem ser vistas a olho nu no Hemisfério Sul em noites escuras e limpas, sem a ajuda de telescópios. Os astrônomos estavam inicialmente rastreando a dupla de estrelas, mas encontraram o objeto invisível. Eles acreditam que esta pode ser apenas a "ponta de um iceberg" de descobertas nessa região do universo.

    "Nos surpreendemos muito quando nos demos conta de que tratava do primeiro sistema estelar com um buraco negro que pode ser visto a olho nu", disse Petr Hadrava, pesquisador da Academia de Ciências da República Tcheca, em Praga, e coautor do estudo. O sistema é chamado HR 6819.
    Localização do sistema HR 6819 onde está o buraco negro na constelação Telescopium — Foto: ESO, IAU and Sky & TelescopeLocalização do sistema HR 6819 onde está o buraco negro na constelação Telescopium — Foto: ESO, IAU and Sky & Telescope

    Como é um dos primeiros buracos negros estelares que não interagem de forma agressiva com o entorno, ele parece realmente negro. Até o momento, os astrônomos conseguiram detectar dezenas de buracos negros na Via Láctea, e quase todos se relacionam com o entorno.

    "As observações necessárias para determinar o período de 40 dias tiveram que se estender por vários meses. Isso foi possível graças ao esquema pioneiro de observação do ESO, em que a equipe faz observações em nome de outros cientistas que precisam deles", disse Dietrich Baade, astrônomo do ESO na Alemanha que também assina o estudo.
    Localização do Observatório La Silla, no Chile — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1 
    Localização do Observatório La Silla, no Chile — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

    Mas, afinal, o que é um buraco negro?
    Stephen Hawking, físico e cosmólogo britânico, explica em alguns de seus livros como é o mecanismo de um buraco negro. Segundo o cientista, o primeiro a falar sobre o assunto foi John Michell, de Cambridge, em 1783.

    Hawking usa o seguinte exemplo para explicar o fenômeno: "Se dispararmos uma partícula - pense em uma bala de canhão - verticalmente para cima, ela vai ser desacelerada pela gravidade. No fim, a partícula vai parar o movimento para cima e vai cair. Entretanto, se a velocidade inicial para o alto for superior a determinado valor crítico - chamado de velocidade de escape - a gravidade não terá força suficiente para deter a partícula e ela irá embora".

    Para entender os buracos negros, o físico explica que a velocidade de escape da Terra é de aproximadamente 12 quilômetros por segundo; no Sol, 100 quilômetros por segundo - muito mais elevadas do que a velocidade de uma bala de canhão. E continua a explicação:
    "Mas [essas velocidades] são pequenas se comparadas à velocidade da luz, que é de 300 mil quilômetros por segundo. Assim, a luz pode escapar da Terra ou do Sol sem grande dificuldade. Entretanto, Michell argumentou que devia haver estrelas muito mais massivas que o Sol, com velocidades de escape maiores do que a velocidade da luz. Não conseguiríamos vê-las porque toda luz emitida seria puxada de volta pela gravidade. Dessa forma, elas seriam o que Michell denominou de estrelas negras e que hoje chamamos de buracos negros".

    Esse trecho foi retirado do livro "Breves respostas para grandes questões", última obra lançada pelo cientista, que morreu em março 2018.
    Astrônomos observaram pela primeira vez o 'café da manhã' de um buraco negro
    Astrônomos observaram pela primeira vez o 'café da manhã' de um buraco negro

    Astrônomos apresentam a primeira imagem de um buraco negro já registrada
    Astrônomos apresentam a primeira imagem de um buraco negro já registrada
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