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sexta-feira, 21 de março de 2025

Quais modelos de TV boxes foram alvo do esquema de fraudes BadBox 2.0

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Ataque foi direcionado principalmente a caixinhas de TV irregulares, isto é, que não são certificadas. Os golpistas lucraram com anúncios e com o 'aluguel' desses aparelhos para terceiros.
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Por Victor Hugo Silva, g1

Postado em 21 de Março de 2.025 às 06h00m

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TV boxes apreendidas em outubro de 2020, em operação conjunta de Polícia Civil, Polícia Federal e Receita Federal — Foto: Divulgação
TV boxes apreendidas em outubro de 2020, em operação conjunta de Polícia Civil, Polícia Federal e Receita Federal — Foto: Divulgação

Um esquema revelado no início de março criou a maior rede já identificada de TV boxes invadidas para aplicar fraudes. Os cibercriminosos infectaram esses aparelhos para lucrar com anúncios e ataques a outros dispositivos.

Batizado de BadBox 2.0, o ataque afetou mais de 1 milhão de dispositivos, sendo mais de 370 mil no Brasil. Eles não têm certificação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que proíbe a venda de caixinhas irregulares.

A informação é da consultoria em cibersegurança Human Security, que presta serviço para empresas se protegerem de ataques de robôs e fraudes digitais. Em seu relatório, ela também listou modelos de tablets e projetores atacados. Ao menos 56 modelos foram afetados pelo BadBox 2.0, segundo a investigação.

Como funcionam esses aparelhos? Quais eram as fraudes? E quais modelos foram afetados pelo BadBox 2.0? Saiba mais abaixo.

O que é TV box?

Uma TV box é um aparelho com conexão à internet e a função principal de permitir acesso a serviços de streaming, além de navegadores e redes sociais. Ela também é conhecida como "caixinha de TV" por ter esse formato, mas pode ser mais compacta e incluir apenas um conector na televisão.

Esse tipo de produto só pode ser vendido no Brasil se for autorizado pela Anatel, que avalia se ele usa as faixas de frequência adequadas e oferece segurança aos usuários.

Para quem já tem uma TV box, a Anatel orienta a verificar se o aparelho apresenta o código de homologação, que pode ser confirmado por meio deste link.

Para quem pretende comprar, a agência diz que promessas de que o produto permite acesso livre e gratuito a vários canais e jogos ao vivo podem ser um indício de que o equipamento é irregular.

"Esse é um grande indicativo de que o aparelho é um TV Box não homologado (pirata), mesmo que ele contenha algum selo ou código de homologação", diz a Anatel.

Mais de 500 TV boxes irregulares foram apreendidos em operação na cidade de São Paulo, em novembro de 2024 — Foto: Reprodução/TV Globo
Mais de 500 TV boxes irregulares foram apreendidos em operação na cidade de São Paulo, em novembro de 2024 — Foto: Reprodução/TV Globo

Quais eram as fraudes?

Segundo a Human Security, os golpistas aproveitaram brechas em aparelhos sem certificação para criar uma rede de robôs (mais conhecida como "botnet") capaz de executar seus comandos.

Golpistas rodaram anúncios escondidos em segundo plano e forçaram cliques em anúncios. A ideia era fingir que o conteúdo realmente atraiu interesse de usuários e ganhar dinheiro dos anunciantes.

Outra tática era "alugar" os aparelhos para intermediar acesso de terceiros à internet. Esse serviço é cobrado e permite que um usuário disfarce sua atividade para fazer ataques a outras máquinas.

A invasão do aparelho é difícil de ser identificada, mas os aparelhos poderiam apresentar lentidão enquanto estavam sob comando dos cibercriminosos.
Quais modelos foram invadidos?

A Human Security listou os nomes técnicos dos modelos e, a partir deles, foi possível confirmar que a maioria se refere às caixinhas de TV. A empresa informou que nem todos os dispositivos de um determinado modelo estão infectados, mas vários deles foram atacados.

O g1 identificou três marcas responsáveis por 20 dos 56 modelos citados. Elas foram procuradas, mas não houve retorno até a publicação desta reportagem.

Veja abaixo os modelos afetados pelo BadBox 2.0.

  • Mecool: KM1, KM6, KM7, KM9PRO, M8SPROW
  • Orbsmart: Orbsmart_TR43
  • X96: X96_S400, X96MATE_PLUS, X96Max_Plus2, X96mini, X96Mini_5G, X96mini_Plus1, X96mini_RP, X96Q, X96Q_Max_P, X96Q_PR01, X96Q_PRO, X96Q2, X96QPRO-TM, X98K
  • Sem marca identificada: A15, ADT-3, AV-M9, Fujicom-SmartTV, GameBox, H6, HY-001, I96, isinbox, LongTV_GN7501E, Mbox, MX10PRO, MXQ9PRO, NETBOX_B68, OCBN, Projector_T6P, Q9 Stick, Q96L2, Q96MAX, R11, S168, Smart, SMART_TV, SP7731E, sp7731e_1h10_native, Transpeed, TV007, TV008, TV98, TVBOX, TX3mini, TXCZ, ums512_1h10_Natv, X88, Xtv77, Z6

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Derretimento de geleiras causa impactos em cadeia e é o 2º fator de elevação do nível do mar, alerta OMM

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Derretimento de geleiras causa impactos em cadeia e é o 2º fator de elevação do nível do mar, alerta OMM Novo relatório da organização aponta que ritmo acelerado do degelo pode levar a uma reação em cadeia de impactos ao ecossistema e também a comunidades de todo o mundo.
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Por Júlia Carvalho, g1

Postado em 21 de Março de 2.025 às 05h00m

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Geleira Mendenhall, no Alasca, em 21 de abril de 2024. — Foto: Becky Bohrer/AP Photo
Geleira Mendenhall, no Alasca, em 21 de abril de 2024. — Foto: Becky Bohrer/AP Photo

O derretimento das geleiras pode desencadear uma série de impactos em cadeia, alerta uma nova publicação da Organização Meteorológica Mundial (OMM), divulgada nesta sexta-feira (21).

➡️Segundo a organização, o degelo acelerado pode gerar consequências não apenas para regiões montanhosas, mas para todo o mundo. E os impactos vão desde as mudanças nos ecossistemas até prejuízos econômicos.

Entre as principais consequências com o esgotamento das geleiras estão:

  • Risco de desabastecimento
  • Aumento de riscos naturais, como inundações
  • Elevação do nível do mar (veja mais abaixo)

"A preservação das geleiras não é apenas uma necessidade ambiental, econômica e social. É uma questão de sobrevivência", alerta a Secretária-Geral da OMM, Celeste Saulo.

Como forma de alerta, a organização celebra nesta sexta o primeiro Dia Mundial das Geleiras, estruturas responsáveis por armazenar cerca de 70% dos recursos de água doce do planeta.

O ritmo de derretimento acelerado das geleiras já preocupa os especialistas. Em muitas regiões, o que antes era considerado "gelo eterno" não deve sobreviver até o fim do século XXI, segundo previsões mais recentes.

🏔️De acordo com o relatório "Estado do Clima Global 2024", da OMM, entre 2022 e 2024 foi registrado o maior degelo já observado em um período de três anos.

Um compilado de observações globais realizado pelo Serviço Mundial de Monitoramento de Geleiras (WGMS, na sigla em inglês) estima que as geleiras – excluindo as calotas de gelo da Groenlândia e da Antártida – perderam mais de nove trilhões de toneladas de gelo desde o início dos registros, em 1975.

Isso equivale a um imenso bloco de gelo do tamanho da Alemanha, com uma espessura de 25 metros, afirma Michael Zemp, diretor do WGMS.

Outro marco preocupante é que o ano de 2024 foi o tercei consecutivo em que todas as 19 regiões glaciares sofreram perda líquida de massa. A perda total de massa glacial no ano passado foi de 450 bilhões de tonelada, o quarto pior ano já registrado.

Umas das princiapais consquências do degelo – e que já vem sendo observada a cada ano – é a elevação do nível do mar.

Dados de um estudo publicado na revista científica "Nature" no início de 2025 mostram que, entre 2000 e 2023, as geleiras perderam cerca de 5% do volume total de gelo, o que contribuiu para um aumento de 18 milímetros no nível do mar.

Isso pode não parecer muito, mas tem um impacto enorme: cada milímetro de elevação do nível do mar expõe entre 200.000 e 300.000 pessoas a inundações anuais, alerta Zemp.

Recentemente, um relatório da Nasa, a agência espacial norte-americana, também revelou uma elevação do mar superior à esperada em 2024.

Atualmente, o deterretimento das geleiras é o segundo principal fator que leva ao aumento do nível do mar, ficando atrás apenas do aquecimento dos oceanos, consequência direta do aquecimento global.

Em dois anos, Suíça perdeu 10% do volume total de geleiras; entenda efeito no país

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