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domingo, 7 de junho de 2020

Designer usa quarentena para colorir fotos históricas: 'Higiene mental'

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Bruno Arena, morador de Santos, no litoral paulista, colore as imagens para aliviar a tensão em meio à pandemia de Covid-19. 
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Por Vanessa Ortiz, G1 Santos  
07/06/2020 06h46  Atualizado há 5 horas  
Postado em 07 de junho de 2020 às 12h00m  


      Post.N.\9.326  
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Porto de Santos: Embarque de café no Cais do Valongo em 1889, antes e depois da colorização — Foto: Divulgação/Marc Ferrez
Porto de Santos: Embarque de café no Cais do Valongo em 1889, antes e depois da colorização — Foto: Divulgação/Marc Ferrez

O designer gráfico Bruno Arena, de 30 anos, descobriu um novo hobby na quarentena: colorir fotos históricas de Santos, no litoral de São Paulo. Na tela do computador, o santista dá vida às imagens do passado e tenta trazer os registros para a atualidade por meio das cores. As fotografias, algumas com mais de 100 anos, retratam a Ponta da Praia, o José Menino, o Porto de Santos, entre outros locais.

Ao G1, Arena explicou que já gostava de restaurar fotos, mas havia parado há muitos anos, quando saiu do ramo de edição de imagens e foi trabalhar como gerente de mídias digitais. Com o trabalho em regime home office e o isolamento social, Bruno se viu tendo que refazer algumas publicações de páginas que gerencia na web. A partir daí, o designer teve a ideia de usar cores para dar uma nova 'cara' para as imagens.

Trabalho em uma produtora e um dos nossos clientes é um clube famoso na cidade. Estava procurando umas imagens para fazer uns posts. Por causa do coronavírus, ficamos meio sem conteúdo. Pensamos em fazer algo diferente. 
Comecei a pesquisar sobre o bairro José Menino e caí em uma imagem de lá. Botei na programação, escrevi o texto e comecei a olhar a foto, pensando que poderia botar uma cor, para ficar mais bacana, afirma.
Bairro José Menino, em Santos, na década de 30, depois da colorização — Foto: Divulgação/Memória Santista/Bruno Arena
Bairro José Menino, em Santos, na década de 30, depois da colorização — Foto: Divulgação/Memória Santista/Bruno Arena

A maioria das fotos que Bruno trata é do acervo do site Memória Santista, no qual os conteúdo são disponibilizados em alta resolução. As imagens mais complexas, conforme relata, são as mais difíceis e demoradas. Editei uma da Ponta da Praia e demorou cerca de 14 horas para ficar pronta, isso ao longo dos dias, explica. O hobby é sempre feito depois do trabalho e conciliado com a rotina da família.

Depois do expediente, como já estou no computador, pego a foto e continuo de onde parei no dia anterior. Por dia, eu mexo em torno de umas 4 horas, afirma. Bruno compara o novo passatempo à montagem de um quebra-cabeça: no jogo, é comum que as pessoas separem as peças por cores, para ficar fácil de montar. Nas fotografias, o designer separa os elementos que combinam e vai colorindo um a um.

Quando você vê o resultado, fica encantado. O trabalho dele foi divulgado nas redes sociais e impressionou muita gente, que compartilhou e comentou nas publicações. 

Algumas pessoas disseram: 'os antigos diziam que isso aqui era tudo mato, mas eu nunca tinha visto que era tudo mato'. É incrível isso. Quando vemos uma foto em preto e branco, identificamos que é antiga, mas quando se dá profundidade para a foto, vemos algo mais atual, afirma.

Bruno encara a atividade como uma higiene mental, na qual pode se distrair em meio à tensão causada pela pandemia do coronavírus. Acho que olhar essas imagens faz bem. 
Permite que a gente consiga aliviar essa tensão toda. Se por um momento, por um átimo, o meu trabalho fizer as pessoas saírem um pouco desse marasmo, dessa tristeza, e lembrar de algo feliz, para mim, já cumpriu a função, finaliza.
Bairro José Menino, em Santos, na década de 30, antes da colorização — Foto: Divulgação/Memória Santista
Bairro José Menino, em Santos, na década de 30, antes da colorização — Foto: Divulgação/Memória Santista


Aquário Municipal de Santos, na década de 40, época da inauguração. Imagem original — Foto: Divulgação/Memória Santista
Aquário Municipal de Santos, na década de 40, época da inauguração. Imagem original — Foto: Divulgação/Memória Santista


Aquário Municipal de Santos, década de 40, na época da inauguração. Imagem colorizada — Foto: Divulgação/Memória Santista/Bruno Arena
Aquário Municipal de Santos, década de 40, na época da inauguração. Imagem colorizada — Foto: Divulgação/Memória Santista/Bruno Arena


Imagem aérea da Ponta da Praia, em Santos (SP), na década de 60. Bairro ainda tinha poucos prédios e muita área verde. Imagem original — Foto: Divulgação/Memória Santista
Imagem aérea da Ponta da Praia, em Santos (SP), na década de 60. Bairro ainda tinha poucos prédios e muita área verde. Imagem original — Foto: Divulgação/Memória Santista


Imagem aérea da Ponta de Praia, em Santos (SP), na década de 60. Bairro ainda tinha poucos prédios e muita área verde. Imagem colorizada — Foto: Divulgação/Memória Santista/Bruno Arena
Imagem aérea da Ponta de Praia, em Santos (SP), na década de 60. Bairro ainda tinha poucos prédios e muita área verde. Imagem colorizada — Foto: Divulgação/Memória Santista/Bruno Arena


Quarto edifício da Santa Casa da Misericórdia de Santos ainda em construção, na década de 40. Imagem original — Foto: Divulgação/Memória Santista
Quarto edifício da Santa Casa da Misericórdia de Santos ainda em construção, na década de 40. Imagem original — Foto: Divulgação/Memória Santista


Quarto edifício da Santa Casa da Misericórdia de Santos ainda em construção, na década de 40. Imagem colorizada — Foto: Divulgação/Memória Santista/Bruno Arena
Quarto edifício da Santa Casa da Misericórdia de Santos ainda em construção, na década de 40. Imagem colorizada — Foto: Divulgação/Memória Santista/Bruno Arena
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Número de mortos do coronavírus passa de 400 mil no mundo

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Levantamento da universidade americana Johns Hopkins atingiu marca neste domingo (7). Estados Unidos lideram número de casos confirmados e de óbitos. 
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Por G1    
07/06/2020 06h54  Atualizado a 03 horas  
Postado em 07 de junho de 2020 às 10h00m  

      Post.N.\9.325  
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Enterro de vítima da Covid-19 na Cidade do México, em 3 de junho de 2020 — Foto: Carlos Jasso/Reuters
Enterro de vítima da Covid-19 na Cidade do México, em 3 de junho de 2020 — Foto: Carlos Jasso/Reuters

Mais de 400 mil pessoas morreram de Covid-19, a doença causada pelo coronavírus, até este domingo (7) em todo o mundo, segundo balanço a universidade americana Johns Hopkins. A marca foi atingida nesta madrugada. Ainda de acordo com o levantamento, são 6.913.608 de infectados em 188 países e territórios.
Os números de mortes em alguns países europeus, como Itália e Espanha, baixaram, mas a situação não é igual no resto do mundo: a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, no começo deste mês, que a América do Sul e a América Central ainda não atingiram o pico da pandemia.
Portal do governo com dados do coronavírus só tem dados das últimas 24 horas
Portal do governo com dados do coronavírus só tem dados das últimas 24 horas

O chefe de emergências da OMS, Mike Ryan, afirmou na ocasião que é difícil prever se o pior está por vir no Brasil, e ressaltou que o país está entre os que têm registrado os maiores aumentos diários de casos, ao lado de Colômbia, Chile, Peru e México, por exemplo.
Gráfico mostra evolução de mortes causadas pela Covid-19 — Foto: Guilherme Pinheiro/G1
Gráfico mostra evolução de mortes causadas pela Covid-19 — Foto: Guilherme Pinheiro/G1

A situação em alguns países da América do Sul está, claramente, longe da estabilidade, de acordo com ele. No fim de maio, ele já havia afirmado que a América do Sul se tornou o novo epicentro da pandemia de Covid-19.

"A maioria dos casos é da região de São Paulo, mas também Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas, Pernambuco estão sendo afetados", disse Ryan naquela ocasião. "Mas em termos de taxas de ataque, as mais altas estão, na verdade, no Amazonas: cerca de 490 pessoas infectadas para cada 100 mil habitantes, que é uma taxa de ataque bem alta", afirmou.

O número de mortos nos Estados Unidos, país mais afetado pela doença, se aproxima de 110 mil. O Brasil é o terceiro no planeta com mais óbitos e o segundo com mais casos confirmados.

Veja quais são os países com mais vítimas da pandemia:
  • Estados Unidos: 109.802 mortes
  • Reino Unido: 40.548 mortes
  • Brasil: 35.930 mortes
  • Itália : 33.846 mortes
  • França: 29.145 mortes
A China continental (sem contar Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, tem um total de 83.030 pessoas infectadas, das quais 4.634 morreram, e 78.329 se curaram. Nas últimas 24 horas, houve três novos casos e zero óbito.

Até este sábado, a Europa totalizava 182.708 mortes (2.248.511 casos de contágio); Estados Unidos e Canadá, 116.894 (1.992.165); América Latina e Caribe, 62.458 (1.245.077); Ásia, 18.636 (652.812); Oriente Médio, 10.248 (458.222); África, 4.902 (177.477); e Oceania, 131 (8.632).
Entenda algumas das expressões mais usadas na pandemia do covid-19
Entenda algumas das expressões mais usadas na pandemia do covid-19

CORONAVÍRUS

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