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sábado, 2 de abril de 2022

Cientistas publicam o primeiro genoma humano completo

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Pesquisa foi publicada na revista Science.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 02 de abril de 2022 às 11h55m

Post.- N.\ 10.276

Cientistas publicam o primeiro genoma humano completo. — Foto: Science Photo Library
Cientistas publicam o primeiro genoma humano completo. — Foto: Science Photo Library

Cientistas publicaram nesta quinta-feira o primeiro genoma humano completo, preenchendo lacunas remanescentes de esforços anteriores e oferecendo uma nova promessa na busca de pistas sobre mutações causadoras de doenças e variação genética entre os 7,9 bilhões de pessoas do mundo.

Em 2003, pesquisadores revelaram o que foi então anunciado como a sequência completa do genoma humano. Mas cerca de 8% dele não havia sido totalmente decifrado, principalmente porque consistia em pedaços de DNA altamente repetitivos que eram difíceis de combinar com o resto.

Um consórcio de cientistas resolveu isso em pesquisa publicada na revista Science. O trabalho foi inicialmente tornado público no ano passado, antes de seu processo formal de revisão por pares.

"Gerar uma sequência do genoma humano verdadeiramente completa representa uma conquista científica incrível, fornecendo a primeira visão abrangente do nosso modelo de DNA", disse Eric Green, diretor do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano (NHGRI), parte do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, em comunicado.

"Esta informação fundamental fortalecerá os muitos esforços em andamento para entender todas as nuances funcionais do genoma humano, o que, por sua vez, capacitará os estudos genéticos de doenças humanas", acrescentou Green.

A versão completa do consórcio é composta por 3,055 bilhões de pares de bases, as unidades a partir das quais os cromossomos e nossos genes são construídos, e 19.969 genes que codificam proteínas. Desses genes, os pesquisadores identificaram cerca de 2.000 novos.

(VÍDEO: Nobel de Química, entenda o uso prático da técnica de edição do genoma.)

Nobel de Química: entenda o uso prático da técnica de edição do genomaNobel de Química: entenda o uso prático da técnica de edição do genoma

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Proporção de desempregados há mais de 2 anos é a maior em uma década

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Dos 3,6 milhões de desempregados há mais de dois anos sem conseguir emprego, 65,8% são mulheres, 66,5% são pretos ou pardos e 82% não têm nível superior de escolaridade.
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Por Marta Cavallini, g1

Postado em 02 de abril de 2022 às 08h15m

Post.- N.\ 10.275

Pelo menos 30% dos desempregados estão há 2 anos fora do mercado de trabalho
Pelo menos 30% dos desempregados estão há 2 anos fora do mercado de trabalho

Levantamento da LCA Consultores mostra que 30,3% do total de desempregados do país estavam há mais de dois anos sem conseguir voltar ao mercado de trabalho em dezembro do ano passado. Trata-se da maior proporção registrada desde o início da série histórica da Pnad Contínua do IBGE, que fornece indicadores relativos ao mercado e rendimento.

De acordo com o economista Bruno Imaizumi, dos 3,637 milhões de desempregados há mais de dois anos sem conseguir emprego, 2,393 milhões são mulheres (65,8%) e 2,422 milhões são pretos ou pardos (66,5%).

O levantamento foi feito com base nos dados da Pnad Contínua trimestral desde março de 2012 até dezembro de 2021. A proporção registrada em setembro de 2021 era a mais alta até então: 28,9%, que acabou sendo superada pela de dezembro.

Já a proporção entre os que estão desempregados entre um mês e menos de 1 ano foi a menor desde o início da série histórica: 39,4%.

Desemprego entre os jovens

O levantamento de Bruno Imaizumi aponta ainda que os trabalhadores mais jovens são os que mais estão tendo dificuldades de voltar ou entrar no mercado de trabalho.

As faixas etárias de 19 a 27 anos registraram o maior contingente de desempregados há mais de 2 anos, com números acima do patamar de 100 mil pessoas, somando 1.395.041, ou 38,3% do total de 3.637.069. A faixa etária de 21 anos teve o maior número: 195.594, seguida pela de 20 anos (182.076).

O levantamento aponta ainda que os menos escolarizados são os que mais sofrem para voltar ao mercado de trabalho. A proporção é maior entre os trabalhadores com nível fundamental e médio, e 82% dos que não conseguem emprego há mais de dois anos não têm nível superior.

Pandemia ampliou desigualdade, diz economista

De acordo com Imaizumi, o levantamento mostra que quem mais sofre com o desemprego são mulheres negras e pardas e pouco escolarizadas.

O economista credita o recorde do percentual de desempregados há mais de dois anos à pandemia, que dificultou ainda mais a recolocação no mercado de trabalho e levou ao recorde da informalidade.

Há ainda o fato de que quanto mais tempo tempo as pessoas ficam sem conseguir emprego, mais difícil fica a recolocação no mercado de trabalho, e isso atinge principalmente os trabalhadores menos escolarizados e qualificados, aponta.

"Essas pessoas vão sobrando no mercado de trabalho, e todo mundo que está um pouco mais bem qualificado ou que está há menos tempo sem conseguir emprego tem mais facilidade para voltar a trabalhar. Então esse pessoal vai saindo da fila de desempregados e fica um grupo maior de pessoas procurando emprego há mais tempo. Esse é um dos efeitos duradouros da pandemia", explica.

De acordo com Imaizumi, a desigualdade racial e de gênero no mercado de trabalho, que sempre foi preponderante, foi agravada pela pandemia.

"Existe uma correlação forte entre renda e raça. Os negros estão atrelados à questão da escolaridade e renda mais baixas, são problemas estruturais do país, e a pandemia intensificou essas desigualdades socioeconômicas no mercado de trabalho. Infelizmente o fato de eles serem a maioria e os mais prejudicados não surpreende", diz.

Já o fato de os jovens terem mais dificuldade de reinserção no mercado de trabalho envolve a questão da primeira experiência e a dificuldade de conseguir o primeiro emprego. Por isso, eles são o grupo com maior número de desempregados há mais de dois anos, justifica o economista.

Imaizumi afirma que os números podem aumentar nos próximos meses, por causa da inflação e juros altos e o crescimento menor da economia.

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