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domingo, 19 de junho de 2016

América Latina deve ter 'lideranças mais fracas e ciclos políticos mais curtos', diz analista argentino

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Escândalos de corrupção envolvendo a esquerda e percepção de que Estado não melhora o cotidiano do cidadão contribuem para desprestígio da política em toda a região, afirma cientista político Marcelo Cavarozzi.

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Marcia Carmo-BBC Brasil, Buenos Aires
19/06/2016 08h35 - Atualizado em 19/06/2016 08h35
Postado às 14h50m
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Analista coloca em questão a força de PKK, no Peru, Temer, no Brasil, e Macri, na Argentina, para fazer mudanças  (Foto: AFP, AFP e Reuters)Analista coloca em questão a força de PKK, no Peru, Temer, no Brasil, e Macri, na Argentina, para fazer mudanças (Foto: AFP, AFP e Reuters)

Os escândalos de corrupção envolvendo políticos de esquerda e a percepção da população de que o Estado não melhora o cotidiano de suas vidas estão contribuindo para desprestigiar ainda mais a política em toda a América Latina, na visão do cientista político argentino Marcelo Cavarozzi, diretor do mestrado em Políticas Públicas e Governo da Universidade San Martin (UNSAM), de Buenos Aires.

Esse "desencanto" com a política - refletido pela crise política no Brasil e pelas eleições presidenciais de Argentina e Peru - pode indicar o surgimento de uma nova etapa na América Latina, com "lideranças mais fracas", sem as figuras populares do início deste século, e "ciclos políticos mais rápidos", opina Cavarozzi, doutorado pela Universidade de Berkeley (EUA), em entrevista à BBC Brasil.

Veja os principais trechos da entrevista:

BBC Brasil: As ultimas eleições presidenciais de Brasil, Argentina e Peru foram bem disputadas. No Peru, a diferença foi ainda mais dramática (Pedro Pablo Kuczynski venceu por menos de 1%). O que está acontecendo?
Marcelo Cavarozzi: Acho que existem pontos em comum no caso de Brasil e Argentina. Mas o Peru é diferente: nesta eleição, como na anterior, as forças políticas queriam impedir que (a candidata) Keiko Fujimori chegasse à Presidência. Muitos votaram em Pedro Pablo Kuczynski (conhecido como PPK) para que Keiko não ganhasse - e ele, como seus antecessores ao longo da história peruana, será um presidente fraco, sem capacidade de mudar nada.


BBC Brasil: Por quê? Pelo resultado eleitoral?
Cavarozzi: Ele foi eleito sem apoio de força partidária, com um Congresso opositor (a maioria do Parlamento é ligada a Keiko), e curiosamente, apesar de ser um liberal apoiado pelo eleitorado de direita, recebeu apoio da esquerda. O Peru tem uma história diferente de Brasil e da Argentina, que têm trajetórias de Estados mais consolidados.

Marcelo Cavarozzi avalia que América latina passa por um período de transição na política (Foto: Daniel Amaya)Marcelo Cavarozzi avalia que América latina passa por um período de transição na política (Foto: Daniel Amaya)

BBC Brasil: Mas apesar de perfis diferentes, nos três casos - Brasil, Argentina e Peru - os resultados foram mais apertados nas últimas eleições. Foi o eleitor que mudou? Por que um líder já não reúne mais a maioria dos votos como ocorreu até recentemente?
Cavarozzi: No Peru não havia nenhum líder que aglutinasse nada, nenhuma figura forte. Mas o problema, e nisso os três países se parecem, é que apesar de a pobreza ter caído, a desigualdade se manteve. E quando o pobre é menos pobre e o rico é mais rico, essa percepção da desigualdade persistente gera indignação e rejeição política.


BBC Brasil: Decepção do eleitor com a política?
Cavarozzi: Mais que decepção, existe um desencanto com a política. E por mais que nestes anos tenham ocorrido melhoras para os setores populares, essa profunda desigualdade social contribui para a seguinte percepção: 'estou melhor graças ao meu esforço'.


BBC Brasil: Qual é sua percepção hoje sobre a América Latina?
Cavarozzi: Sou pessimista. No início do século, parecia haver alternativas. (O ex-presidente colombiano Alvaro) Uribe era uma alternativa. De direita, mas uma alternativa. Mais claramente o PT, no Brasil, os Kirchner, na Argentina, o chavismo (na Venezuela). Evo (Morales), na Bolívia, apesar de Evo estar indo muito melhor que o restante. Eles simbolizavam a mensagem de que a política pode fazer algo. O fracasso destas experiências leva à pergunta: 'e agora, o quê'? Acho que estamos num período de longa transição, para onde não sabemos.


BBC Brasil: Qual é sua opinião sobre o Brasil de hoje, com Michel Temer na Presidência e Dilma Rousseff afastada?
Cavarozzi: Me parece complicado que Temer termine o mandato de dois anos. Evidentemente, antes, ele tem que conseguir o impeachment (de Dilma). Mas em pouco tempo, ele já perdeu três ministros, incluindo o de Transparência.

O presidente em exercício Michel Temer durante discurso no Palácio do Planalto, em Brasília, sobre a citação de seu nome na delação premiada de Sérgio Machado. Temer teria pedido doações para o ex-deputado Gabriel Chalita em 2012 (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
O presidente em exercício Michel Temer durante discurso no Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

BBC Brasil: Vamos para um caminho mais democrático?
Cavarozzi: Acho que o risco que temos na América Latina, e por isso sou pessimista, é que a gente tenha mudanças rápidas, que nenhuma etapa política seja consolidada. Que é o que ocorre no Peru. Lideranças fracas e a dificuldade ou impossibilidade de um líder fazer sucessor. Ciclos políticos curtos.


BBC Brasil: Uma fragilidade da política?
Cavarozzi: Exatamente. Nenhum projeto político que consiga ser consolidado.


BBC Brasil: Na sua visão, a política se enfraquece e a democracia também?
Cavarozzi: Claro. (São) democracias frágeis, que não conseguem se consolidar, mas sem ameaças do passado, como as militares.


BBC Brasil: Como são as democracias frágeis?
Cavarozzi: Não é que vai haver ruptura democrática macro, mas sim rupturas micro da democracia, como no México, onde por exemplo muitos territórios são governados por "máfias", quadrilhas, que fazem o que querem e o Estado não demonstra capacidade política para recuperá-los.


O risco que temos hoje em muitos países da América Latina é mantermos uma crosta de legalidade democrática, mas que no fundo inclui estas máfias, estes governos paralelos e que têm a ver com a vida cotidiana das pessoas.

BBC Brasil: Um desgoverno?
Cavarozzi: Governos paralelos. E com Estados tão fracos, com políticos encurralados que dependem sempre de ganhar a próxima eleição para continuar com apoio para governar.


BBC Brasil: O senhor acha que esses fatores estão vinculados - fragilidade da política, 'governos' paralelos e o desencanto eleitoral com a política?
Cavarozzi: Claramente. O eleitor percebe que a política não é capaz de melhorar a sua vida cotidiana, não é capaz de resolver questões fundamentais, como a segurança pública e sua vida econômica.


BBC Brasil: O eleitor destes países ficou mais exigente? Mais informado?
Cavarozzi: Na minha opinião, não existe um eleitor comum, mas sim diferentes setores que votam por diferentes motivos. Eu acho que, no geral, o nível de informação sobre a política, se você olhar as pesquisas regionais, mostram que em todos os países é maior o desinteresse pela política. Isto é claro em toda a América Latina.

Kuczinsky após o anúncio do resultado do segundo turno no Peru (Foto: Silvia Izquierdo/AP)Kuczinsky após o anúncio do resultado do segundo turno no Peru (Foto: Silvia Izquierdo/AP)

Existe um desencanto com a política em todo o continente. Não importa se o governo foi ou é de esquerda ou de direita. Existe uma crise generalizada da política que ocorre também no Chile, onde o índice de abstenção nas eleições é altíssimo e isso também está ligado ao desencanto com a política.

BBC Brasil: Quais seriam as razões para este desencanto?
Cavarozzi: Muitos setores da população constatam que a ação do Estado não muda sua vida cotidiana. "O que faz o Estado?", perguntam. E se soma a isso a questão de que praticamente todos os governos são corruptos, sejam de direita ou esquerda, e acho que neste sentido a corrupção prejudica mais os governos que se dizem progressistas.


BBC Brasil: O que o senhor chama de governo progressista?
Cavarozzi: Quando (Hugo) Chávez, Lula, os Kirchner, Evo e (Rafael) Correa (do Equador) chegaram ao poder, muitos analistas, principalmente americanos, disseram que havia uma "guinada à esquerda da América Latina". Isso foi, pra mim, uma invenção. Tanto no Brasil como na Argentina houve algum movimento na política social, mas não se tocou (no sistema). Quando foram feitas as negociações estranhas envolvendo a Petrobras? Na década de 1990 e antes. Mas o PT não mudou (o esquema).

O presidente eleito da Argentina, Maurício Macri, em foto de 7 de abril (Foto: AP Foto/Natacha Pisarenko)
O presidente eleito da Argentina, Maurício Macri, em foto de 7 de abril (Foto: AP Foto/Natacha Pisarenko)

Há uma percepção generalizada de que todos os políticos são corruptos, o que não é verdade. Certamente existem alguns que não são corruptos. É muito difícil hoje que um político se livre desta acusação. "Você está na política porque fará algo de corrupção".

BBC Brasil: Se o eleitor está decepcionado com o Estado, que não melhora sua vida, e com os políticos porque os associam à corrupção, para onde caminhamos?
Cavarozzi: O panorama na América Latina é tétrico. Porque qualquer caminho político adotado não consegue convencer a maioria do eleitorado de que a política serve.


Acho que, no caso do Brasil e da Argentina, os resultados também foram influenciados por erros na escolha dos candidatos. De parte tanto do PT, no Brasil, quanto de Cristina Kirchner aqui na Argentina. Todos sabíamos que Dilma era uma candidata fraca, inclusive como resultado de sua primeira Presidência e pelo fato de ela ter sido eleita na primeira vez porque contava com o então prestígio de Lula.

Mas quando a situação ficou mais critica, ficou mais evidente que Dilma é uma pessoa pouco carismática, incapaz das negociações políticas, as quais Lula administrava bem, como no caso da relação com o PMDB e de outros. No caso de Cristina, do peronismo, e do chavismo existe outra dificuldade, a de encontrar sucessor.
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666: Desvendando o verdadeiro significado do 'número da besta' e outros mitos do Apocalipse

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Livro bíblico que narra o fim dos tempos tem influência até hoje na arte, mas poucos sabem que mitos se originam de disputa com romanos.

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Da BBC
19/06/2016 11h10 - Atualizado em 19/06/2016 11h10
Postado às 13h50m
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 Na Antiguidade, era costume disfarçar nomes substituindo-o por números  (Foto: BBC)
Na Antiguidade, era costume disfarçar nomes substituindo-o por números (Foto: BBC)

Dragões, cavalos com cabeça de leão e cordeiros com sete olhos. Essas são algumas das visões do Apocalipse - uma palavra que vem do grego antigo "revelação" e é descrita no último, mais estranho e mais controverso livro da Bíblia cristã.

O "livro da revelação" consiste em uma série de visões que seriam uma profecia do fim dos tempos. Foi usado ao longo da história para explicar desastres que vão da peste ao aquecimento global, passando pelo acidente nuclear de Chernobyl.

Algumas figuras e palavras conhecidas, como por exemplo Armagedom, também vêm do Apocalipse, embora nem todos saibam disso. E o livro tem diversas influências em livros, cinema e música até hoje.
Mas, quando João escreveu o livro, no século 1, ele não estava apenas querendo explicar acontecimentos futuros.

Alguns acadêmicos acreditam que ele usava códigos e símbolos para alertar os cristãos da época sobre a adoração ao imperador de Roma e lançar um ataque ao poderoso regime.

O "número da besta" - 666 - é, talvez, a referência mais famosa do Apocalipse. O trecho que o cita diz: "Quem tiver discernimento, calcule o número da besta, pois é número de homem, e seu número é 666".
Até hoje, 666 é usado para falar sobre a imagem do mal. Mas qual seria o significado por trás dele?
 Em números, nome do imperador Nero Cesar vira 666  (Foto: BBC) 
Em números, nome do imperador Nero Cesar vira 666 (Foto: BBC)

Era comum, na Antiguidade, usar números para disfarçar um nome. Nos alfabetos grego e hebraico, toda letra tem um número correspondente. Então, se você somasse todas as letras do seu nome, você tinha um código numérico.

O professor Ian Boxall, da CUA (Catholic University of America), dá um exemplo com Anna.
"A" vale 1 e "N" vale 50. Anna, então, seria 102.
Se você escrever o nome do imperador Nero Cesar no alfabeto hebraico, a equação fica: 200+60+100+50+6+200+50=666.
Historiadores acreditam que a perseguição de Nero a cristãos em Roma fez com que ele fosse uma figura odiada pelos primeiros cristãos.

Outros mitos
Diversos outros mitos conhecidos vêm do Apocalipse - e têm relação com a situação de Roma na época.

Nem todo mundo sabe, por exemplo, que Armagedon vem da Batalha do Armagedon, descrita no livro. O nome Armagedon é baseado no nome do Megido, um monte que hoje fica em Israel.

Segundo estudiosos, "ar" (ou "har") significa monte em hebraico, e "magedom" (ou "magedo") equivale a Megido. Na época de João, o Megido era um sangrento campo de batalha e abrigava uma das legiões mais cruéis de Roma.
A batalha do Armagedom é uma luta entre o bem o mal - Deus e Satã - durante os últimos dias do mundo.

Já os cavaleiros do Apocalipse são quatro homens, em cavalos nas cores branca, vermelha, preta e verde. Eles soltariam no mundo a morte, guerra, fome e conquista, representando a violência resultante de escolher não seguir a palavra de Deus - a Roma imperial.

Outra imagem famosa do livro é a da besta do apocalipse e suas sete cabeças, que emerge do oceano e exige ser adorada. O nome de uma blasfêmia está escrito em cada uma das suas cabeças.

A besta seria Roma, e suas cabeças representariam os sete imperadores que a Roma antiga havia tido naquele tempo. Os nomes de blasfêmias representam a tendência dos imperadores romanos de se chamarem de deuses.

Influências
Até hoje, o Apocalipse tem influência na cultura a aparece em várias referências modernas.


Entre os filmes que fazem referência a ele estão O Sétimo Selo (1957), Fim dos Dias (1999), Filhos da Esperança (2006) e É o Fim (2013) - todos usam a imagem do fim do mundo.
Na literatura, estão entre os exemplos best sellers como a série Deixados para Trás (1995), O Nome da Rosa, de Umberto Eco (1980) e Revelação, de CJ Sansom.

Muitos músicos, de compositores clássicos a bandas de heavy metal, foram influenciados por temas da revelação.
O Iron Maiden batizou seu disco de 1982 de The Number of the Beast (O número da besta), enquanto o álbum do Muse de 2006, Black Holes and Revelations, traz os Cavaleiros do Apocalipse na capa.
 Post.N.\7.110 
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Marca da Coca-Cola desde 2001, Guaraná Jesus vira aposta 'premium'

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Bebida cor-de-rosa folclórica deixa de ser restrita à região do Maranhão.
Com 'preço de importado', bebida chega a outros estados e mira classe A.

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Darlan Alvarenga-Do G1, em São Paulo
19/06/2016 08h00 - Atualizado em 19/06/2016 08h20
Postado às 12h45m
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Ícone do Maranhão, Guaraná Jesus faz parte do portfólio da Coca-Cola desde 2001 (Foto: Divulgação)Ícone do Maranhão, Guaraná Jesus faz parte do portfólio da Coca-Cola desde 2001 (Foto: Divulgação)

Ícone do Maranhão e com uma legião de fãs na internet, o Guaraná Jesus ensaia uma ampliação do seu alcance para outras regiões do país com um apelo premium – como são chamados produtos mais sofisticados ou diferentes do usual e que, por serem mais caros, costumam ser mais consumidos pelo público de classe A.

Comprada pela Coca-Cola em 2001, a marca do refrigerante cor-de-rosa de nome instigante sempre foi tratada como marca regional pela gigante mundial de bebidas, com comunicação discreta e sem qualquer divulgação nacional.

Criado em 1927, só neste ano refrigerante começou a ser distribuído oficialmente fora do Nordeste.

Na página da Coca-Cola Brasil na internet, por exemplo, o Guaraná Jesus sequer aparece listada entre as marcas da empresa sob a justificativa que não se trata de um produto com distribuição nacional.

Passados 15 anos da aquisição da marca, a Coca-Cola decidiu, porém, que o Guaraná Jesus "não é mais restrito ao estado do Maranhão".

Produto deixa de ser restrito ao Maranhão
Por iniciativa de fabricantes franquiados do sistema Coca-Cola, o Guaraná Jesus começou este ano a ser distribuído oficialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e no Distrito Federal.


A Brasal Refrigerantes, começou a fabricar o Guaraná Jesus em abril, distribuindo a bebida apenas dentro da sua área de atuação, no Distrito Federal. Até então, o produto era produzido exclusivamente em São Luís pela Solar e encontrado apenas em municípios do Maranhão, Piauí e parte do Tocantins.

Em maio, a Coca-Cola FEMSA, a maior fabricante de refrigerantes do país, anunciou o início da distribuição do Guaraná Jesus em pontos de venda selecionados em cidades de Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

Questionada pelo G1 sobre a estratégia da companhia para o Guaraná Jesus e possibilidade do refrigerante vir a ganhar distribuição nacional, a Coca-Cola informou que decidiu iniciar um plano de expansão da marca.

"O Guaraná Jesus é um produto diferenciado e de forte tradição, que merece ser conhecido em todo o país. Por isso, não é mais restrito ao estado do Maranhão. O plano de expansão contempla praças onde há potencial de consumo, o que nos levou, neste momento, a iniciar a distribuição em São Paulo, Minas e Paraná. No entanto, a médio prazo, novos mercados podem ser incluídos, a partir de decisão tomada em conjunto pela Coca-Cola Brasil e pelo fabricante", disse a companhia.
No YouTube, fãs do Guaraná Jesus e "sommeliers de refrigerante” ajudam a estimular a curiosidade sobre o refrigerante (Foto: Reprodução/YouTube)
No YouTube, fãs do Guaraná Jesus e "sommeliers de refrigerante” ajudam a estimular a curiosidade sobre o refrigerante (Foto: Reprodução/YouTube)

'Importado' de São Luís
Na área de atuação da Coca-Cola FEMSA não haverá produção própria neste primeiro momento. O refrigerante está sendo 'importado' do Maranhão. Por enquanto, estamos apenas distribuindo. Mas foi uma demanda nossa puxar esse produto. 


Tendo uma boa saída, aí sim a gente começaria a produzir. E, pela escala que temos obviamente pode estourar também em outras franquias [do sistema Coca-Cola], afirma o gerente de marketing da Coca-Cola FEMSA Brasil, George Silva Leite.

Segundo o executivo, o que motivou trazer o refrigerante para a região Sudeste foi o próprio interesse manifestado por consumidores nas redes sociais. Nos últimos anos, o nome curioso e a cor peculiar têm despertado curiosidade e simpatia Brasil afora. No YouTube, fãs entusiasmados e "sommeliers de refrigerante publicam vídeos com brincadeiras e primeiras impressões sobre a bebida que traz como slogan "O sabor de viver o Maranhão".

Dobro do preço
Com a distribuição do Guaraná Jesus, a Coca-Cola FEMSA busca ampliar a oferta dos chamados produtos premium e diferenciados na região Sudeste.



Estamos trazendo o produto como um produto de nicho, para aqueles que gostam de experimentar novas marcas e sabores"
George Leite, gerente da Coca-Cola FEMSA
O mix de inovação no mercado está crescendo muito. Da mesma forma que aconteceu no mercado de cerveja e café, essa tendência está vindo também para o mercado de refrigerantes, diz Leite. 

Estamos trazendo o produto como uma inovação, como um produto de nicho, para aqueles consumidores que gostam de experimentar novas marcas e sabores, completa.

Com o mercado de refrigerantes em baixa – em 2015, as vendas no país caíram 5,9% na comparação com o ano anterior – e sob a mira das campanhas contra a obesidade, o setor tem apostado na diversificação do portfólio para garantir a manutenção das receitas.

O Guaraná Jesus está sendo distribuído em SP, MG e PR apenas na versão em lata de 350ml, com preço sugerido de R$ 4,65 – praticamente o dobro do que custa os refrigerantes tradicionais da empresa – e será posicionado ao lado de refrigerantes importados como Coca-Cola Cherry e Coca-Cola Vanilla.

No Maranhão, o refrigerante costuma ser vendido pelo mesmo preço dos tradicionais. "Na região do Maranhão, o Guaraná Jesus tem um mix de volume próximo ao da venda de Coca-Cola, por isso o preço é menor", justifica o gerente da Coca-Cola FEMSA.
Verso da lata informa que produto é uma marca da Coca-Cola; bebida tem aroma de cravo e canela, mas fórmula exata também é misteriosa (Foto: G1)Verso da lata informa que produto é uma marca da Coca-Cola; bebida tem aroma de cravo e canela, mas fórmula exata também é misteriosa (Foto: G1)

Criador do Guaraná era ateu
O folclórico refrigerante foi criado em 1927 num laboratório de fundo de quintal em São Luís, pelo farmacêutico Jesus Norberto Gomes. A logomarca foi inspirada na assinatura do seu inventor.

A história difundida pela família ao longo dos anos diz que o objetivo inicial do farmacêutico era produzir uma espécie de magnésia fluída, um remédio que estava na moda na época. O negócio acabou não dando certo, mas evoluiu para um xarope que agradou muito aos netos. Nascia o Guaraná Jesus.



Criador do refrigerante era ateu, tinha fama de comunista e foi excomungado pela Igreja
A bebida cor-de-rosa, muito mas muito doce e com traços de cravo e canela teria 17 ingredientes básicos, mas a fórmula exata também é tratada com áura de mistério. Por décadas, o slogan estampado nos rótulos foi "Guaraná Jesus, o sonho cor-de-rosa".

O criador do refrigerante, quem diria, era ateu, tinha fama de comunista e foi excomungado pela Igreja Católica depois de uma briga com um padre. A família conta que, depois de ser exorcizado, Jesus mandou trazer da Alemanha uma série de caras de Fausto (personagem de Goethe que vende a alma ao demônio) e as colocou nas entradas da farmácia, somente para alimentar a lenda. Jesus Norberto Gomes morreu em 1963, sem retornar à Igreja.

O negócio saiu das mãos da família de Jesus em 1980, quando a marca foi vendida à antiga Companhia Maranhense de Refrigerante, na época franqueada da Coca-Cola no estado. Em 2001, o Guaraná Jesus virou notícia nacional ao ser adquirido pela Coca-Cola Brasil, passando a fazer parte do portfólio de marcas da multinacional.

Em 2008, o refrigerante realizou a primeira grande renovação da sua identidade visual, cujo desenho foi escolhido por votação popular. A embalagem atual é inspirada nos azulejos coloniais portugueses de São Luís e ganhou medalha de ouro de melhor estratégia de marketing no Prêmio Internacional de Excelência em Design (IDEA).

No Maranhão, é comercializada desde 2011 também uma versão Zero Caloria do Guaraná Jesus, e o refrigerante é vendido também em garrafas de vidro e em garrafas PET de até 3 litros.

Com publicidade apenas regional, divulgação do Guaraná Jesus Brasil afora é feito no boca a boca (Foto: Divulgação)
Com publicidade apenas regional, divulgação do Guaraná Jesus Brasil afora é feito no boca a boca (Foto: Divulgação/Coca-Cola)
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