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sexta-feira, 5 de junho de 2020

Pesquisadores avaliam os riscos para a abertura precoce do comércio em meio à pandemia

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Estudos mostram que a curva de contágio no Brasil ainda avança - e de forma acelerada - e que nós somos o único país que, a partir do 50º dia de epidemia, manteve a curva de aceleração da Covid-19. 
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g1.globo.com/jornal-nacional/noticia  
04/06/2020 21h26  Atualizado há uma hora  
Postado em 05 de junho de 2020 às 11h35m  


      Post.N.\9.320  
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Pesquisadores avaliam os riscos para a abertura precoce do comércio em meio à pandemia
Pesquisadores avaliam os riscos para a abertura precoce do comércio em meio à pandemia


Os números falam por si. Dia a dia, os novos casos de Covid vão aumentando num ritmo crescente e é nesse cenário que muitas cidades estão reabrindo lojas, locais públicos, diferentemente do que aconteceu em outros países.

Por trás dos gráficos que mostram a evolução da Covid-19, também estão histórias de brasileiros vencidos pela doença. E essas linhas são importantes para saber como estamos sendo afetados pelo novo coronavírus.

E o que elas revelam é preocupante. Um grupo de estudo da PUC-Rio e da FGV comparou a situação do Brasil com a de outros países. A linha que representa o Brasil continua subindo, indicando que a doença ainda avança por aqui em ritmo acelerado, com contágio crescente de brasileiros. Nos outros países, vai caindo. Nos Estados Unidos, avança, mas em um ritmo menor.

Nos últimos sete dias, os americanos registram 151.587 casos. No mesmo período, foram 172.195 no Brasil.

O ponto é como a curva se comporta, a tendência da curva, né? E a gente vê um crescimento. Não está vendo um arrefecimento nesse crescimento do Brasil em comparação aos demais países, avalia Marcelo Fernandes, professor de Economia FGV-SP.

A aceleração da curva no Brasil é muito maior hoje do que é na Rússia e nos Estados Unidos. Então, o número de casos está aumentando aqui de forma muito mais acentuada, analisa Marcelo Medeiros, professor de Economia da PUC-Rio.

Nesta quinta (4), faz 100 dias do registro do primeiro caso de Covid-19 no Brasil. Mas o alerta do crescimento da doença por aqui já aparecia bem antes disso.

Uma outra pesquisa, da USP de Ribeirão Preto, mostrou que o Brasil foi o único país que, a partir do 50º dia de epidemia, manteve a curva de aceleração da Covid-19. Nos outros países , houve desaceleração.

"A partir do 50º dia da epidemia, comparada com o 50º dia de epidemia de todos esses países, o Brasil está colocando o pé no acelerador de casos, enquanto esses países já estavam colocando o pé no freio dos casos, explica Domingos Alves, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP).

Os pesquisadores também compararam a situação do Brasil com a de outros países no momento em que decidiram afrouxar as medidas de isolamento social e reabrir gradualmente a economia. O estudo mostra que muitos estavam numa situação melhor do que a que enfrentamos agora.

Um dos critérios levados em conta para o relaxamento é a capacidade do sistema de saúde de atender novos casos e a velocidade de reprodução do vírus, que é o número de pessoas que são infectadas, em média, por alguém doente.

Os pesquisadores dizem que, entre os dez países com mais casos no mundo, com exceção da Rússia, todos estavam com o índice de transmissão abaixo de 1, o que significa que a epidemia está mais controlada. O Brasil até conseguiu uma redução com as medidas de isolamento, mas ainda tem índice de transmissão acima de 1: 1,4.

O Brasil hoje ele é o epicentro, é onde tem as maiores taxas de reprodução, de transmissibilidade. A gente ainda está numa parte inicial da curva, bem longe ainda de chegar a um pico, como os demais países que já começaram a flexibilização", destaca Marcelo Fernandes.

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Produção de veículos tem pior maio desde 1992, e montadoras projetam tombo de 40% nas vendas no ano

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Fábricas começaram a retomar atividade no mês passado, mas nível ficou 84% abaixo do mesmo período de 2019. 
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Por Guilherme Fontana, G1  
05/06/2020 09h14  Atualizado há uma hora  
Postado em 05 de junho de 2020 às 10h25m  

      Post.N.\9.321  
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Fábricas reabriram em maio com medidas para prevenir contágio do coronavírus; Renault instalou divisórias de acrílico no refeitório em São José dos Pinhais — Foto: Divulgação
Fábricas reabriram em maio com medidas para prevenir contágio do coronavírus; Renault instalou divisórias de acrílico no refeitório em São José dos Pinhais — Foto: Divulgação

A produção de veículos no Brasil no mês passado sofreu um tombo de 84,4% em relação a maio de 2019. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (5) pela associação das fabricantes, a Anfavea.
"É o pior maio desde 1992", disse Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.
Com a retomada gradual de atividades em algumas montadoras, houve alta de 2.232% na produção em relação a abril. Mas, na prática, o número impactante reflete apenas o retorno das atividades de algumas fábricas. Em abril, praticamente todas ainda estavam paralisadas como medida de distanciamento social pela pandemia do coronavírus.
Embora junho sinalize algum retorno mais efetivo às atividades, teremos sem dúvida o pior trimestre da história do setor automotivo. Resta esperar por uma reação no segundo semestre capaz de evitar maiores danos à cadeia automotiva, disse Moraes.

Tombo de 40% é esperado
No acumulado do ano, a baixa é de 49,2% sobre janeiro a maio de 2019, com 631 mil veículos produzidos contra 1,24 milhão no mesmo período do ano passado.

Para Moraes, painda não é possível refazer projeções para o ano na produção e em exportações, já que cada país enfrenta a pandemia de forma diferente.

Mas a associação apresentou uma perspectiva para as vendas, que devem voltar ao mesmo patamar de 2004. A previsão é de que 2020 termine com 1,675 milhão de veículos emplacados, um recuo de 40% em relação a 2019.
No início do ano, antes da chegada da pandemia, Anfavea projetava crescimento de 9,4% nas vendas em 2020, voltando ao patamar de 3 milhões de unidades que não é visto desde 2014.

Por segmento
Em maio, foram produzidos 43.080 automóveis, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus, contra 1.847 do mês anterior. No mesmo período de 2019, a produção foi de 275.747 unidades.

No balanço de maio, os melhores e os piores números ficaram para os veículos leves (automóveis e comerciais leves), com crescimento de 3.507% em relação a abril e queda de 85,6% a maio do ano passado. Entre os caminhões, houve subida de 906% e caída de 63,9%, respectivamente.

Os ônibus, com menores números absolutos, têm recuperação e quedas menores, de 208% e 56,1%.

Exportações não sobem
Apesar da retomada das atividades e da aparente recuperação da indústria, as exportações permanecem com resultados negativos em todas as comparações. A Argentina, principal importadora de veículos do Brasil, ainda segue rígidas regras de isolamento social pela Covid-19.

Em relação a maio do ano passado, os números despencaram 90,8% (de 42.126 para 3.870). Comparando com abril, que registrou 7.212 veículos exportados, a queda foi de 46,3%. No acumulado, a variação negativa foi de 44,9%.
Entretanto, os segmentos de caminhões e ônibus tiveram mais unidades enviadas para fora do país. Os caminhões viram os números subirem 193% e, os ônibus, 280%.

Vendas
Os números de emplacamentos apresentados pela Anfavea são semelhantes aos divulgados na última terça (2) pela Fenabrave, a federação dos concessionários.

Houve uma queda de 74,7% na comparação com maio de 2019, mas crescimento de 11,6% em relação a abril de 2020. No acumulado, a queda é de 37,7%.

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