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quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Ações europeias saltam diante de expectativas com vacinas e vitória democrata no Senado dos EUA

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O índice pan-europeu STOXX 600 subiu 1,4%, para o seu nível mais alto desde o fim de fevereiro de 2020, enquanto o FTSE 100 do Reino Unido teve alta de 3,5% e o DAX da Alemanha ganhou 1,8%. 
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TOPO
Por Reuters  
06/01/2021 15h14 Atualizado há 4 horas
Postado em 06 de janeiro de 2021 às 19h20m


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As ações europeias avançaram nesta quarta-feira — Foto: Reuters
As ações europeias avançaram nesta quarta-feira — Foto: Reuters

As ações europeias avançaram nesta quarta-feira (6) depois que uma segunda vacina contra a Covid-19 obteve aprovação do órgão regulatório local, enquanto as apostas aumentaram por um maior estímulo fiscal dos Estados Unidos à medida que os democratas se aproximavam da vitória no Senado.

O índice pan-europeu STOXX 600 subiu 1,4%, para o seu nível mais alto desde o fim de fevereiro de 2020, enquanto o FTSE 100 do Reino Unido teve alta de 3,5% e o DAX da Alemanha ganhou 1,8%.

A vacina da Moderna Inc, que obteve aprovação da Autoridade Europeia de Medicamentos e mais tarde da Comissão Europeia, é vista como um grande impulso para as esperanças europeias de conter o coronavírus.

"As ações da zona do euro já estavam em modo de recuperação nesta manhã e, em seguida, a Agência Europeia de Medicamentos aprovou a vacina contra o coronavírus da Moderna para uso na UE, o que melhorou o sentimento otimista", disse David Madden, analista de mercado da CMC Markets em Londres.

Os bancos, economicamente sensíveis, tiveram alta de 5,5%, registrando seu melhor pregão em dois meses, com os papéis do britânico HSBC, do espanhol Santander e o francês BNP Paribas fornecendo os maiores ganhos.

As principais petrolíferas, como BP, Royal Dutch Shell e Total, tiveram alta de quase 6,5%, já que os preços do petróleo atingiram seus maiores níveis desde fevereiro de 2020 após a promessa da Arábia Saudita de cortar a produção em uma reunião com produtores aliados.

Em LONDRES, o índice Financial Times teve alta de 3,47%, a 6.841 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX ganhou 1,76%, a 13.891 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 valorizou-se 1,19%, a 5.630 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve alta de 2,4%, a 22.734 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 3,2%, a 8.350 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 ganhou 3,19%, a 5.168 pontos.

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Mais de 14 milhões de famílias vivem na extrema pobreza, maior número desde 2014

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País tinha mais de 14 milhões de famílias em situação de extrema pobreza inscritas no Cadastro Único em outubro de 2020, com renda per capita de até R$ 89.  
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Por Marta Cavallini, G1  
06/01/2021 12h55 Atualizado há 4 horas
Postado em 06 de janeiro de 2021 às 16h55m


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Aumentou o número de famílias em extrema pobreza no Brasil — Foto: Sergio Amaral/Ministério da Cidadania
Aumentou o número de famílias em extrema pobreza no Brasil — Foto: Sergio Amaral/Ministério da Cidadania

O país tinha mais de 14 milhões de famílias em situação de extrema pobreza inscritas no Cadastro Único em outubro de 2020, segundo último balanço divulgado pelo Ministério da Cidadania. Esse total de famílias equivale a 39,99 milhões de pessoas com renda per capita de até R$ 89 que vivem na miséria no Brasil.

O número de famílias em extrema pobreza no Brasil em outubro de 2020 - 14.058.673 - é o maior desde dezembro de 2014, quando eram 14.095.333. Além disso, houve um salto de 1.308.005 de famílias em condição de miséria desde o início do governo Jair Bolsonaro, entre janeiro de 2019 e outubro de 2020 – veja no gráfico abaixo:

Famílias em situação de extrema pobreza cadastradas no CadÚnico — Foto: Economia G1
Famílias em situação de extrema pobreza cadastradas no CadÚnico — Foto: Economia G1

Já o número de famílias em situação de pobreza, com renda per capita de R$ 89,01 a R$ 178, ficou em 2.877.099 em outubro - maior número registrado desde agosto de 2019 (3.005.580) - veja no gráfico abaixo:

Famílias em situação de pobreza cadastradas no CadÚnico — Foto: Economia G1
Famílias em situação de pobreza cadastradas no CadÚnico — Foto: Economia G1

Naquele mês, 29.734.614 de famílias estavam inscritas no Cadastro Único. Desse total, 47% estavam em situação de extrema pobreza. Veja abaixo:

  • Renda per capita de R$ 0,00 até R$ 89,00: 14.058.673 (47%)
  • Renda per capita de R$ 89,01 até R$ 178,00: 2.877.099 (10%)
  • Renda per capita de R$ 178,01 até 1/2 salário mínimo (R$ 522,50): 6.265.934 (21%)
  • Renda per capita acima de 1/2 salário mínimo (R$ 522,50): 6.532.908 (22%)

Quando são analisados os números referentes às pessoas inscritas no Cadastro Único, do total de 77.463.767 em outubro, 52% estavam em situação de extrema pobreza. Veja abaixo:

  • Renda per capita de R$ 0,00 até R$ 89,00: 39.990.357 (52%)
  • Renda per capita de R$ 89,01 até R$ 178,00: 8.848.751 (11%)
  • Renda per capita de R$ 178,01 até 1/2 salário mínimo (R$ 522,50): 17.793.063 (23%)
  • Renda per capita acima de 1/2 salário mínimo (R$ 522,50): 10.831.596 (14%)

O Cadastro Único é um conjunto de informações sobre os brasileiros em situação de pobreza e extrema pobreza e abrange as famílias de baixa renda que ganham até meio salário mínimo por pessoa ou até 3 salários mínimos de renda mensal total.

Essas informações são utilizadas pelo governo federal, Estados e municípios para implementação de políticas públicas. Além disso, diversos programas e benefícios sociais do governo utilizam o Cadastro Único como base para seleção das famílias, em especial o Bolsa Família.

Fim do Auxílio Emergencial

De acordo com o Ministério da Cidadania, 95% das famílias do Bolsa Família migraram para o Auxílio Emergencial, pelo fato de o valor ser mais vantajoso para os beneficiários. De acordo com dados de novembro de 2020, 12,4 milhões de famílias, do total de 14,2 milhões cadastradas no Bolsa, estavam recebendo o Auxílio.

Os beneficiários do Bolsa Família receberam a última parcela do Auxílio Emergencial em 23 de dezembro. A partir de janeiro, esse público voltou a receber o Bolsa.

Essas famílias receberam no ano passado cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil e quatro de R$ 300 ou R$ 600. O valor médio pago pelo Bolsa Família gira em torno de R$ 190. Ou seja, milhares de beneficiários receberam por nove meses em 2020 valores acima do que pagaria o Bolsa Família. Com isso, a tendência é que aumente ainda mais o número de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza no país.

Segundo balanço da Caixa até o dia 28 de dezembro, o Auxílio Emergencial pagou R$ 291,8 bilhões a 67,9 milhões de beneficiários, incluindo os inscritos no CadÚnico e Bolsa Família e trabalhadores autônomos e desempregados.

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Juliano Moreira: o psiquiatra negro que revolucionou o tratamento de transtornos mentais no Brasil

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Cientista e professor baiano humanizou o tratamento de pacientes psiquiátricos no século 20 e lutou contra teses racistas que relacionavam miscigenação a doenças mentais no Brasil. 
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TOPO
Por BBC  
06/01/2021 12h14 Atualizado há 2 horas
Postado em 06 de janeiro de 2021 às 14h20m


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Homenagem feita pelo Google a Juliano Moreira no dia em que ele completaria 149 anos — Foto: Google via BBC
Homenagem feita pelo Google a Juliano Moreira no dia em que ele completaria 149 anos — Foto: Google via BBC

No início do século 20, ele "revolucionou o tratamento de pessoas com transtornos mentais no Brasil e lutou incansavelmente para combater o racismo científico e a falsa ligação de doença mental à cor da pele".

É assim que o Google apresenta o trabalho do psiquiatra brasileiro Juliano Moreira, ao homenagear o trabalho do cientista e professor baiano neste dia 6 de janeiro, quando o nascimento dele completa 149 anos.

Moreira nasceu em Salvador, em 1872, filho de uma mulher negra que trabalhava em uma casa de aristocratas na Bahia — algumas biografias apontam que ela mesma era escrava e outros relatos mencionam que ela era descendente de escravos. Só em 1888 o Brasil aprovaria a Lei Áurea, que determinava o fim da escravidão.

Os relatos sobre a vida de Moreira destacam a condição de pobreza na origem dele e o fato de que teve que vencer fortes obstáculos para entrar na Faculdade de Medicina da Bahia aos 13 anos. Com apenas 18 anos, ele estava formado e era um dos primeiros médicos negros do país, segundo a Academia Brasileira de Ciências.

Ali começava a carreira de Moreira, que viria a ser considerado o fundador da disciplina psiquiátrica no Brasil, como aponta artigo do Brazilian Journal of Psychiatry.

Moreira é um dos grandes nomes de estudiosos negros relevantes na história do Brasil e que muitas vezes são apagados de currículos escolares, em um exemplo de como a educação brasileira acentua desigualdade racial e dá menos atenção a heróis negros em diversas áreas.

Moreira entrou na faculdade de Medicina aos 13 anos e, aos 18 anos, já era médico — Foto: Domínio público via BBC
Moreira entrou na faculdade de Medicina aos 13 anos e, aos 18 anos, já era médico — Foto: Domínio público via BBC

Tratamento humanizado

Cinco anos depois de formado, Moreira se tornou professor de psiquiatria na Faculdade de Medicina da Bahia, da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Além da luta contra teses racistas que relacionavam a miscigenação a doenças mentais no Brasil, Moreira também é reconhecido por humanizar o tratamento de pacientes psiquiátricos.

Em 1903, assumiu a direção do Hospício Nacional de Alienados, no Rio de Janeiro. Lá, ele aboliu o uso de camisas de força, retirou grades de todas as janelas e separou pacientes adultos de crianças.

Moreira aboliu o uso de camisas de força, retirou grades de todas as janelas e separou adultos de crianças no Hospício Nacional de Alienados — Foto: Domínio público via BBC
Moreira aboliu o uso de camisas de força, retirou grades de todas as janelas e separou adultos de crianças no Hospício Nacional de Alienados — Foto: Domínio público via BBC

A Academia Brasileira de Ciências aponta que, graças aos esforços de Moreira, foi aprovada uma lei federal para garantir assistência médica e legal a doentes psiquiátricos. Ele também foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Psiquiatria, Neurologia e Medicina legal e da Academia Brasileira de Ciências, da qual foi presidente.

Quando era vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências, Moreira recebeu Albert Einstein em sua primeira visita ao Brasil.

Durante sua carreira, também participou de muitos congressos médicos e representou o Brasil no exterior, na Europa e no Japão.

Ele morreu em 1933, em Petrópolis, depois de ser internado para tratamento de tuberculose. Após o falecimento dele, um hospital psiquiátrico na Bahia foi batizado como Hospital Juliano Moreira.

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