Fim da caçada
O GloboAgências internacionais
*%+%* BELGRADO, Sérvia - Ratko Mladic, o criminoso de guerra mais procurado da Europa, foi preso nesta quarta-feira na Sérvia. O presidente sérvio, Boris Tadic, confirmou a identidade do preso, que usava documentos com o nome de Milorad Komadic. Ele foi submetido a testes de DNA.
- Em nome da República da Sérvia posso anunciar a prisão de Ratko Mladic. O processo de extradição já foi iniciado - disse Tadic.
- Isso tira um fardo pesado de Sérvia e fecha uma página infeliz da nossa história - completou.
O ex-comandante servo-bósnio é procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) da ONU desde 1995, quando foi condenado pelo genocídio de cerca de 8 mil bósnios muçulmanos na Srebrenica, o maior massacre da Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Ele também foi condenado por outros crimes cometidos por suas tropas durante a guerra da Bósnia entre 1992 e 1995.
Mladic manteve-se discreto depois da guerra da Bósnia e depois desapareceu do convívio público no início de 2000. Ele foi visto pela última vez em Belgrado em 2006. Ainda assim, o fugitivo continuou a ser uma sombra sobre a Sérvia, já que a União Europeia fez da prisão do ex-comandante uma condição para a entrada de Belgrado no bloco.
A chefe de política externa da UE, Catherine Ashton, comemorou a prisão e disse que Mladic deve ser mandado para o tribunal de crimes de guerra sem demora.
- Esse é um passo importante para a Sérvia e para a justiça internacional. Esperamos que Mladic seja transferido para o TPI sem demora. A cooperação total comxom o TPI é essencial na busca da Sérvia para ser membro da UE - disse Catherine.
O ex-militar, visto por muitos sérvios como um herói por seu serviço leal e destemido à causa sérvia, deve ser rapidamente transferido para o tribunal de Haia para enfrentar julgamento.
Em Bruxelas, o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse que a "prisão finalmente oferece uma chance para a Justiça ser feita".
Dezenas de milhares de tropas da Otan foram deslocadas para a Bósnia em 1995 para salvaguardar um acordo de paz liderado pelos EUA entre facções de guerra.
O GloboAgências internacionais
*%+%* BELGRADO, Sérvia - Ratko Mladic, o criminoso de guerra mais procurado da Europa, foi preso nesta quarta-feira na Sérvia. O presidente sérvio, Boris Tadic, confirmou a identidade do preso, que usava documentos com o nome de Milorad Komadic. Ele foi submetido a testes de DNA.
- Em nome da República da Sérvia posso anunciar a prisão de Ratko Mladic. O processo de extradição já foi iniciado - disse Tadic.
- Isso tira um fardo pesado de Sérvia e fecha uma página infeliz da nossa história - completou.
O ex-comandante servo-bósnio é procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) da ONU desde 1995, quando foi condenado pelo genocídio de cerca de 8 mil bósnios muçulmanos na Srebrenica, o maior massacre da Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Ele também foi condenado por outros crimes cometidos por suas tropas durante a guerra da Bósnia entre 1992 e 1995.
Mladic manteve-se discreto depois da guerra da Bósnia e depois desapareceu do convívio público no início de 2000. Ele foi visto pela última vez em Belgrado em 2006. Ainda assim, o fugitivo continuou a ser uma sombra sobre a Sérvia, já que a União Europeia fez da prisão do ex-comandante uma condição para a entrada de Belgrado no bloco.
A chefe de política externa da UE, Catherine Ashton, comemorou a prisão e disse que Mladic deve ser mandado para o tribunal de crimes de guerra sem demora.
- Esse é um passo importante para a Sérvia e para a justiça internacional. Esperamos que Mladic seja transferido para o TPI sem demora. A cooperação total comxom o TPI é essencial na busca da Sérvia para ser membro da UE - disse Catherine.
O ex-militar, visto por muitos sérvios como um herói por seu serviço leal e destemido à causa sérvia, deve ser rapidamente transferido para o tribunal de Haia para enfrentar julgamento.
Em Bruxelas, o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse que a "prisão finalmente oferece uma chance para a Justiça ser feita".
Dezenas de milhares de tropas da Otan foram deslocadas para a Bósnia em 1995 para salvaguardar um acordo de paz liderado pelos EUA entre facções de guerra.
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