||=>*>=|| Descoberta é extremamente incomum, pois tecidos moles se decompõem.
Achado ocorreu na região do rio Amazonas, fronteira com o Equador.
-_**_- Um grupo de cientistas encontrou no norte do Peru, em bom estado de conservação, o cérebro fossilizado de um mamífero que viveu há 20 milhões de anos, disse um dos descobridores nesta quarta-feira (25).
O achado ocorreu na bacia do rio Santiago, região do Amazonas, na fronteira com o Equador. "Ele está totalmente petrificado e fossilizado, isso é o estanho. Não há dúvidas de que seja o cérebro de um mamífero do período Neogeno", disse à AFP o paleontólogo Klaus Honninger.
Honninger, diretor do Museu Paleontológico Meyer-Honninger, explicou que a descoberta é extremamente incomum, porque tecidos moles, como o cérebro, se decompõem e não se fossilizam. "Esse animal deve ter morrido em uma concentração de sedimentos que o envolveu e conservou", disse Honninger, da cidade de Chiclayo, litoral norte do Peru.
A descoberta consiste na massa cerebral fossilizada completa de um animal, mostrando os dois lóbulos intactos, com medidas de 12 centímetros de largura, 11 centímetros de comprimento e 9 centímetros de altura. "O estranho de tudo isso é não termos encontrado outras coisas (como restos ósseos), com exceção do cérebro", observou o pesquisador.
Honninger afirmou, ainda, que a descoberta confirma a hipótese de que, no período Neogeno, o Amazonas já tinha um clima úmido tropical e uma fauna muito variada, que incluía mamíferos de grande porte. O Neogeno é um período do final do Terciário que começou há 24 milhões de anos e terminou há 2,5 milhões de anos.
Em abril, perto desse local, foram encontrados insetos fossilizados presos em uma jazida de âmbar, com 20 milhões de anos. Em janeiro, os mesmos pesquisadores anunciaram a descoberta dos restos de uma lula fossilizada do período Cretáceo na bacia do rio Marañón, região do Amazonas, a 3.700 metros de altitude.
O museu Paleontológico Meyer-Honninger detém várias coleções de fósseis animais e vegetais, que serão expostas em um parque temático na cidade de Chiclayo.
O achado ocorreu na bacia do rio Santiago, região do Amazonas, na fronteira com o Equador. "Ele está totalmente petrificado e fossilizado, isso é o estanho. Não há dúvidas de que seja o cérebro de um mamífero do período Neogeno", disse à AFP o paleontólogo Klaus Honninger.
Honninger, diretor do Museu Paleontológico Meyer-Honninger, explicou que a descoberta é extremamente incomum, porque tecidos moles, como o cérebro, se decompõem e não se fossilizam. "Esse animal deve ter morrido em uma concentração de sedimentos que o envolveu e conservou", disse Honninger, da cidade de Chiclayo, litoral norte do Peru.
A descoberta consiste na massa cerebral fossilizada completa de um animal, mostrando os dois lóbulos intactos, com medidas de 12 centímetros de largura, 11 centímetros de comprimento e 9 centímetros de altura. "O estranho de tudo isso é não termos encontrado outras coisas (como restos ósseos), com exceção do cérebro", observou o pesquisador.
Cérebro fossilizado de mamífero foi encontrado no norte do Peru (Foto: AFP/Museu Meyer-Honninger)
Em abril, perto desse local, foram encontrados insetos fossilizados presos em uma jazida de âmbar, com 20 milhões de anos. Em janeiro, os mesmos pesquisadores anunciaram a descoberta dos restos de uma lula fossilizada do período Cretáceo na bacia do rio Marañón, região do Amazonas, a 3.700 metros de altitude.
O museu Paleontológico Meyer-Honninger detém várias coleções de fósseis animais e vegetais, que serão expostas em um parque temático na cidade de Chiclayo.
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