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Órgão americano alerta de que sinais de GPS podem ser interrompidos.
O curto intervalo atípico entre os eventos levou à preocupação.
Imagem captada pelo Obervatório de Dinâmica Solar da Nasa nesta quarta-feira (10) mostra explosões solares (Foto: Reuters/Nasa/SDO)
O primeiro CME, que explodiu a partir de uma região magneticamente conturbada do Sol na segunda-feira à noite, deve chegar à Terra na noite de quinta, disse o diretor do centro Thomas Berger a jornalistas em uma teleconferência.
O mesmo pedaço da superfície solar produziu uma segunda tempestade mais poderosa perto de 17h45 (horário GMT) na quarta-feira. "Nós não esperamos quaisquer impactos incontroláveis à infraestrutura nacional por conta dos eventos solares, neste momento, mas estamos acompanhando de perto esses eventos", disse Berger.
O sol está atualmente no pico de seu ciclo de 11 anos, embora o nível global de atividade esteja muito menor do que o típico para um pico solar.
Tempestades tão poderosas como as de agora, que estão fazendo o seu caminho para a Terra, normalmente ocorrem entre 100 e 200 vezes durante um ciclo solar, disse Berger.
"O fato único sobre este evento é que nós tivemos dois em rápida sucessão e as CMEs poderiam estar interagindo em seu caminho para a Terra, na órbita da Terra ou além.
Nós simplesmente não sabemos ainda", disse ele.
As partículas solares altamente energéticas e magneticamente carregadas podem atingir o campo magnético da Terra e interromper algumas comunicações de rádio e degradar os sinais de GPS, disse o NOAA.
As tempestades também têm o potencial de afetar as redes de energia do campo elétrico nas latitudes norte, que são mais suscetíveis a perturbações geomagnéticas.
Operadores de rede elétrica e da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA) foram notificados "apenas por precaução", Berger acrescentou.
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